Questões de Concurso Para fafipa

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Q2261135 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.
A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.
- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?
- O quê??
- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.
Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.
- Olha aqui, meu amigo...
- São nomes de ventos.
Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.
- Como? – perguntou.
- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.
Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:
- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.
A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.
- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?
Ela continuou muda.
- As pessoas enlouquecem.
Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:
- É por isso que eu estou aqui.
"Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas [...]".
Considerando o trecho retirado do texto, analise as assertivas a seguir.
I.O verbo "vir" está conjugado de acordo com o sujeito "alguns ventos", justificando o uso do acento.
II.Em "outros do oceano", há a supressão do substantivo deserto e do verbo "vir", que podem ser subentendidos pelo contexto.
III.O pronome "eles" faz referência tanto aos ventos que vêm do oceano quanto aos ventos que vêm do deserto.

Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2261134 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.
A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.
- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?
- O quê??
- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.
Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.
- Olha aqui, meu amigo...
- São nomes de ventos.
Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.
- Como? – perguntou.
- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.
Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:
- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.
A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.
- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?
Ela continuou muda.
- As pessoas enlouquecem.
Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:
- É por isso que eu estou aqui.

"- Olha aqui, meu amigo..."


As reticências do trecho indicam:

Alternativas
Q2261133 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.
A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.
- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?
- O quê??
- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.
Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.
- Olha aqui, meu amigo...
- São nomes de ventos.
Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.
- Como? – perguntou.
- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.
Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:
- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.
A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.
- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?
Ela continuou muda.
- As pessoas enlouquecem.
Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:
- É por isso que eu estou aqui.
Ao finalmente ouvir a voz do homem ao telefone, na terceira ligação, a mulher: 
Alternativas
Q2261132 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.
A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.
- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?
- O quê??
- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.
Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.
- Olha aqui, meu amigo...
- São nomes de ventos.
Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.
- Como? – perguntou.
- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.
Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:
- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.
A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.
- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?
Ela continuou muda.
- As pessoas enlouquecem.
Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:
- É por isso que eu estou aqui.
Pelas falas do homem ao telefone, infere-se que as ligações efetuadas por ele:
Alternativas
Q2261131 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Os ventos

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um livro de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa naquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.
A princípio, ouviu apenas um chiado, um ruído ondular, como se a ventania tivesse penetrado no aparelho. Depois, um silêncio. Repôs o fone no gancho, dando de ombros, os olhos novamente fixos nas páginas que a chamavam. Mas, assim que recomeçou a ler, o telefone tocou novamente. Atendeu. O ruído, outra vez. Desligou, já irritada. Pensou em tirar o fone do gancho, mas resistiu. Não gostava de fazer isso. Voltou à leitura, já um pouco desconcentrada. Leu e releu o mesmo parágrafo três vezes, na certeza de que o telefone voltaria a tocar. E tocou mesmo. Mas, dessa vez, havia uma voz. De homem.
- Siroco, Zonta, Norte. Você sabe o que é isso?
- O quê??
- Siroco, Zonta, Norte. Você já ouviu falar deles? – insistiu a voz. Falava num sussurro.
Ela franziu a testa, olhando o fone. Só faltava isso. Um maluco passando trote.
- Olha aqui, meu amigo...
- São nomes de ventos.
Ela largou o livro no colo. Estranho. Tinha a impressão de já ter ouvido aquela voz.
- Como? – perguntou.
- Siroco, Zonta, Norte. São nomes de ventos.
Um maluco, só podia ser um maluco. Ia desligar, quando ele recomeçou:
- Alguns ventos vêm do deserto, outros do oceano, mas em sua trajetória eles varrem montanhas, despejando chuvas, e tornam-se muito secos, cheios de eletricidade. Saiu isso outro dia no jornal.
A mulher olhou para a janela. Lá fora, a copa da amendoeira dançava, enlouquecida. E o vento começava a gemer nas frestas, como se quisesse entrar.
- Quando chegam às cidades, esses ventos elétricos provocam alterações no sistema nervoso das pessoas – disse a voz. – E sabe o que acontece?
Ela continuou muda.
- As pessoas enlouquecem.
Instintivamente, a mulher levantou-se e caminhou em direção à janela, que estalava com os primeiros pingos de chuva. Olhando por entre a copa fechada da amendoeira, viu a sombra de alguém na calçada. Um homem, com uma capa escura. E, no mesmo instante, ouviu a voz ao telefone dizer:
- É por isso que eu estou aqui.
O fato da mulher estar sozinha em casa, sábado à noite, lendo um livro, desperta nela um sentimento de:
Alternativas
Respostas
26: D
27: D
28: B
29: C
30: E