Questões de Concurso Para médico cirurgião geral

Deve-se tratar a maior ameaça à vida primeiro, e esta em geral envolve o estado de consciência e a perda sanguínea do paciente.

Deve-se coletar uma história mais detalhada possível desde o atendimento inicial, pois os detalhes sobre o paciente e sobre o contexto do trauma auxiliam no diagnóstico definitivo e no tratamento correto.

A coluna cervical e lesões medulares são avaliadas juntamente com o sistema nervoso central do paciente.

O débito urinário deve ser mensurado tão logo seja possível em pacientes com perda sanguínea, pois é de extrema valia na mensuração do grau de choque e na avaliação da reposição volêmica.

O exame primário deve ser complementado, sempre que possível, com a ultrassonografia a beira do leito (FAST). No FAST observa-se classicamente 2 regiões em busca de liquido livre: o espaço hepatorrenal (ou de Morrison) e o espaço esplenorrenal.

Pacientes com anemia hemolítica.

Pacientes com vesícula em porcelana.

Pacientes com cálculos maiores que 2,5.

Pacientes submetidos a by-pass gástrico.

Pacientes diabéticos em uso de insulina.

A classificação pode ser determinada com boa acurácia por vários exames de imagem, sendo o enema opaco o exame mais realizado atualmente.

Pacientes com diverticulite Hinchey I ou lI podem ser tratados com conduta conservadora, incluindo jejum e antibioticoterapia, com melhora significativa em até 48h após o início do antibiótico. Punção guiada por USG ou TC é indicada em abscessos maiores que 2cm.

Pacientes com diverticulite Hinchey IlI têm peritonite purulenta difusa e apresentam dor importante, defesa difusa e ar livre intraperitoneal devido a perfuração livre do cólon que geralmente ocorre neste contexto. A ausência de pneumoperitônio exclui o diagnóstico.

Pacientes com Hinchey IlI e IV necessitam de tratamento cirúrgico, devendo ser realizada ressecção do segmento acometido, limpeza da cavidade e anastomose primária do cólon remanescente.

Quando necessária a confecção de colostomia, o trânsito pode ser reconstruído na mesma internação após a resolução do quadro agudo infeccioso, que geralmente ocorre após 14 dias.

1-III / 2-I / 3-IV / 4-II

1-III / 2-IV / 3-II / 4-I

1-II / 2-I / 3-III / 4-IV

1-II / 2-IV / 3-l / 4-III

1-II / 2-IV / 3-III / 4-I

As causas relacionadas são diversas e incluem principalmente os cálculos biliares e o álcool. Causas menos comuns envolvem pancreatite medicamentosa e a auto-imune, que se manifesta mais comumente em crianças e no sexo feminino.

O sintoma cardinal da pancreatite aguda é a epigastralgia com irradiação para o dorso. Até 90% dos pacientes têm náusea e/ou vômito, que normalmente não aliviam a dor.

A tomografia computadorizada com contraste é considerada o exame padrão ouro para avaliação da doença. A fase portal no exame trifásico é a mais útil neste contexto. Em pacientes com insuficiência renal ou alergia a correta. contraste pode ser feito o exame não contrastado, que também é útil.

O quadro clínico compatível associado à elevação de três vezes ou mais da amilase e lipase séricas confirmam o diagnóstico; a lipase é um marcador mais específico de pancreatite aguda.

A base do tratamento da pancreatite aguda é o suporte clínico com reposição hidroeletrolftica, jejum, analgesia e nutrição adequados. Os antibióticos não são necessários nos casos leves, devendo ser indicados com critério em quadros moderados a graves.