Questões de Concurso Comentadas para FCC

Q970376

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970376 Fonoaudiologia

A Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) deve ser realizada preferencialmente nos primeiros 2 dias de vida, ainda na maternidade. Para os neonatos e lactantes com indicador de risco, utiliza-se o teste

A

PEATE-automático ou em modo triagem, pois, nesses casos, há maior prevalência de perdas auditivas retrococleares não identificáveis por meio do exame de EOAE.

B

EOAE, pois é um teste rápido simples, não invasivo, com alta sensibilidade e especificidade, capaz de identificar a maioria das perdas auditivas cocleares

C

IRDA, uma vez que os testes EOAE e PEATE não identificam perdas auditivas retrococleares.

D

PEATE em modo triagem completa, pois é preciso rastrear perdas auditivas, condutivas, cocleares e retrococleares não identificáveis por meio do exame de EOAE.

E

EOAE em modo triagem, para que seja identificada perdas cocleares e/ou retrococleares mais comuns nesses casos de risco.

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Q970375

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970375 Fonoaudiologia

O fonoaudiólogo incorre em infração ética, quando,

A

informa ao Conselho Regional de Fonoaudiologia atos irregulares ou infrações de que tenha conhecimento.

B

denuncia aos órgãos competentes quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe ou preste serviços não oferece condições dignas e seguras para o exercício profissional.

C

na formação acadêmica, em pesquisas e em publicações, dá cunho estritamente impessoal às críticas ou discordâncias de teorias e técnicas de outros profissionais.

D

esclarece sobre as responsabilidades e atribuições nos serviços de Fonoaudiologia, quando solicitado.

E

altera conduta fonoaudiológica determinada por outro fonoaudiólogo, mesmo quando investido de função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível prejuízo para o cliente, comunicando o fato ao profissional responsável, imediatamente.

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Q970374

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970374 Fonoaudiologia

Conforme a classificação do grau de perda auditiva para crianças de até 7 anos de idade, de acordo com Northern e Downs (2002), a perda auditiva em grau moderado pode levar a criança, em um nível normal de conversação, a

A

não ouvir algumas consoantes surdas mas ouvir as vogais normalmente.

B

ouvir alguns sons da fala, geralmente os fonemas sonoros mais fortes.

C

não conseguir ouvir os sons da fala.

D

perder a maior parte dos sons da fala.

E

ouvir as vogais normalmente mas perder algumas consoantes sonoras.

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Q970372

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970372 Fonoaudiologia

Texto associado

Cecília, 48 anos, professora da rede municipal de Macapá, começou a se queixar de incômodo e cansaço vocal desde que passou a dar aulas no contra turno, mas não apresenta episódios de rouquidão. Procurou atendimento otorrinolaringológico, que não constatou alterações em suas pregas vocais e a encaminhou para avaliação e acompanhamento fonoaudiológico. Cecília passou a se hidratar com maior frequência ao longo do dia, além de realizar exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal, conforme orientado por sua fonoaudióloga. Entretanto, no final do mês de julho, retornou para a consulta de acompanhamento fonoaudiológico afônica, com tosse e relatando dificuldade para engolir, informou que já está sem voz há 5 dias.

Sobre o quadro apresentado por Cecília em seu retorno, os sintomas são compatíveis com:

A

disfonia psicogênica, provavelmente em função do estresse causado em função das condições de trabalho precário e da dupla jornada.

B

disfonia funcional, em função do excesso de trabalho com a dupla jornada. Ela precisa fazer, imediatamente, exercícios para maior resistência vocal.

C

faringite aguda, é preciso que ela faça nova avaliação do médico otorrinolaringologista e fique em repouso vocal.

D

faringite aguda, agravada pelo esforço vocal, ela deve iniciar exercícios de firmeza glótica para recuperar a voz e ser encaminhada ao otorrinolaringologista

E

disfonia funcional, bastante comum entre professores. Ela deve iniciar exercícios para firmeza glótica e adquirir maior resistência. Além disso, deve ser encaminhada ao otorrinolaringologista para avaliar a tosse e o incômodo ao engolir.

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Q970371

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970371 Fonoaudiologia

Texto associado

Cecília, 48 anos, professora da rede municipal de Macapá, começou a se queixar de incômodo e cansaço vocal desde que passou a dar aulas no contra turno, mas não apresenta episódios de rouquidão. Procurou atendimento otorrinolaringológico, que não constatou alterações em suas pregas vocais e a encaminhou para avaliação e acompanhamento fonoaudiológico. Cecília passou a se hidratar com maior frequência ao longo do dia, além de realizar exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal, conforme orientado por sua fonoaudióloga. Entretanto, no final do mês de julho, retornou para a consulta de acompanhamento fonoaudiológico afônica, com tosse e relatando dificuldade para engolir, informou que já está sem voz há 5 dias.

É comum que professores, como Cecília, apresentem problemas de voz, porque

A

erram ao fazer jornada dupla, a consequência natural disso é perder a voz.

B

não possuem uma voz adequada para competir com a voz mais forte e aguda das crianças.

C

a rouquidão é natural na atividade docente.

D

costumam falar errado e possuem um trabalho com muita sobrecarga.

E

usam muito a voz e geralmente não possuem uma preparação vocal adequada.

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Q970370

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970370 Fonoaudiologia

Texto associado

João, 56 anos, foi diagnosticado com tumor de laringe, do tipo T4, e precisou ser submetido ao procedimento de ressecção total da laringe. Daniela, fonoaudióloga, iniciou o acompanhamento do caso ainda antes da cirurgia para esclarecer sobre as consequências para a produção vocal de João.

Sobre a alimentação de João, Daniela esclareceu que ele poderá

A

se alimentar por via oral com a realização de manobras específicas, mas não será normalizada, já que o quadro de disfagia é permanente nesses casos.

B

ser alimentado exclusivamente por Sonda Nasoenteral (SNE) para o resto da vida, uma vez que a cirurgia resulta na perda da capacidade de deglutição em função da retirada da laringe.

C

ser normalizada após a retirada de Sonda Nasoenteral (SNE), mas João terá que se alimentar com alimentos de consistência pastosa e não poderá ingerir líquidos diretamente, apenas por via enteral.

D

ser normalizada após a retirada de Sonda Nasoenteral (SNE), o que costuma acontecer em até 1 semana, caso a evolução siga sem complicações.

E

ser normalizada por via oral logo após a cirurgia, uma vez que o bolo alimentar passa pelo esôfago.

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Q970369

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970369 Fonoaudiologia

Texto associado

João, 56 anos, foi diagnosticado com tumor de laringe, do tipo T4, e precisou ser submetido ao procedimento de ressecção total da laringe. Daniela, fonoaudióloga, iniciou o acompanhamento do caso ainda antes da cirurgia para esclarecer sobre as consequências para a produção vocal de João.

Daniela afirmou que a ressecção total da laringe traria a perda irreversível da capacidade de emissão da voz laríngea. E indicou as seguintes vias alternativas para a comunicação oral:

A

fístula traqueoesofágica, prótese traqueoesofágica, voz esofágica, laringe eletrônica.

B

voz faríngea, prótese traqueofaríngea, laringe eletrônica.

C

fístula traqueoesofágica, traqueostomia protética, laringe eletrônica.

D

voz esofágica, Fístula laringofaríngea, faringe eletrônica.

E

voz faríngea, voz traqueofaríngea, laringe eletrônica.

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Q970368

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970368 Fonoaudiologia

Considere as afirmações abaixo:

I. Costuma ser mais observado em sujeitos do gênero masculino.

II. A substituição tende a ser o erro mais comum, podendo estar presente também distorções de alguns sons específicos.

III. O diagnóstico ocorre predominantemente entre 4 e 8 anos.

IV. São raros os casos de omissão ou substituições de vogais.

I, II, III e IV são características de

A

dislexia.

B

transtorno do Déficit de Atenção.

C

distúrbio Fonológico.

D

distúrbio Específico de Linguagem.

E

transtorno do Processamento Auditivo Central.

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Q970367

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970367 Fonoaudiologia

Diversos fatores podem influenciar e alterar a função mastigatória, levando a uma disfunção. Entretanto, há aqueles que não devem ser considerados como alterações, seja por seu caráter temporário, seja devido à execução do ato motor, que é realizado de acordo com cada arcabouço facial. Alguns desses fatores são

A

tipo de dentição (decídua ou mista), tipo facial, aparelhos ortodônticos, obstruções respiratórias esporádicas.

B

próteses e/ou implantes dentários, malformações cranianas, falhas dentárias, paralisia cerebral.

C

acidentes vasculares encefálicos, paralisias faciais e doenças degenerativas.

D

tipo de dentição (decídua ou mista), próteses e/ou implantes, malformações cranianas.

E

aparelhos ortodônticos, hábitos deletérios, próteses e/ou implantes dentários.

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Q970366

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970366 Fonoaudiologia

A sucção é um ato reflexo até, aproximadamente, o 4° mês de vida extrauterina, a partir deste momento torna-se ato voluntário. O músculo que apresenta maior atividade no ato de sucção é o músculo

A

orbicular dos lábios.

B

elevador da mandíbula.

C

temporal.

D

zigomático maior.

E

bucinador.

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Q970365

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970365 Fonoaudiologia

Carolina é fonoaudióloga e atua em uma escola de Educação Infantil pública. Em uma turma de crianças de 5 anos, o professor observou o aparecimento de rouquidão em várias delas e, por esse motivo, solicitou ajuda à Carolina. A ação mais adequada proposta pela fonoaudióloga é:

A

Realização de atendimentos terapêuticos individuais e/ou grupais das crianças com alteração de voz em parceria com a professora.

B

Capacitação em saúde vocal para os professores, com o objetivo de eles próprios realizarem exercícios de intensidade vocal, a fim de diminuir os momentos de rouquidão.

C

Levantamento das atividades e situações que exigiam maior esforço vocal das crianças para supressão destas atividades do contexto educacional.

D

Realização de oficinas com toda a comunidade, inclusive os familiares e responsáveis pelas crianças, a fim de promover hábitos vocais saudáveis no ambiente escolar e residencial.

E

Criação de protocolos com mecanismos inibitórios das situações promotoras de ruído a serem aplicados em toda comunidade escolar.

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Q970364

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970364 Fonoaudiologia

A população idosa vem aumentando no Brasil, fato que pode acarretar quadros de senilidade ou de alterações neurológicas. Dentre as intervenções do fonoaudiólogo com os idosos, no sentido de minimizar agravos, NÃO consta(m):

A

Práticas fonoaudiológicas orientadas por protocolos elaborados previamente e que abordam situações específicas de trabalho com memória, visto este ser o problema central dos idosos.

B

Práticas fonoaudiológicas em grupo que tenham como objetivo principal o trabalho com situações discursivas de linguagem baseadas nos interesses e atividades dos idosos.

C

Organização de ações fonoaudiológicas com os cuidadores dos idosos com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida e a qualidade das interações realizadas com os idosos.

D

Realização de campanhas para avaliar a audição dos idosos e consequente orientação de cuidados a serem realizados em casa. Se necessário, encaminhamento para protetização.

E

Organização de ações fonoaudiológicas com os idosos envolvendo atividades que promovam hábitos vocais saudáveis.

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Q970363

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970363 Fonoaudiologia

Segundo o Manual de Biossegurança elaborado pelo Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia (2007), a antissepsia das mãos nos atendimentos clínico-terapêuticos, deve contemplar a

A

higienização das mãos, e o uso de luvas é facultativo quando o atendimento envolver alterações de motricidade orofacial porque o risco de contaminação é pequeno.

B

higienização das mãos com álcool a 70%, pois nos atendimentos em motricidade orofacial não há exposição direta à matéria orgânica. A utilização de luvas é facultativa.

C

antissepsia realizada por meio de fricção simples das mãos, por no mínimo 20 segundos, e seguida da utilização de luvas estéreis, a fim de evitar o contato com micro-organismos nos atendimentos de casos de linguagem.

D

higienização das mãos antes e após o atendimento do paciente, antes da colocação e da retirada das luvas e entre um procedimento e outro com um mesmo paciente. Após esta higienização simples com água e sabonete líquido, pode-se usar álcool A 70%.

E

obrigatoriedade do uso de luvas grossas, quando se trabalhar com crianças porque estas têm mais riscos de infecções e de possibilidade de contaminação do profissional.

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Q970362

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970362 Fonoaudiologia

Márcio tem experiência em atendimento de casos neurológicos com comunicação alternativa/suplementar. A família de uma jovem hospitalizada pós-traumatismo craniano, sabendo de sua experiência, convoca-o para uma avaliação no leito. Uma vez que há fonoaudiólogo na equipe hospitalar, e considerando o código de ética, Márcio deverá

A

exigir que a equipe de Fonoaudiologia não realize atividades que promovam a linguagem oral com o objetivo de não interferir no trabalho de comunicação alternativa.

B

propor à família iniciar o atendimento imediatamente, porque em casos de traumatismo craniano, a comunicação alternativa é fundamental. Depois informar à equipe de fonoaudiologia sobre esse atendimento.

C

orientar a família sobre os benefícios do uso da Comunicação alternativa e propor a utilização no leito. Solicitar à equipe de Fonoaudiologia que supervisione o procedimento.

D

dar ciência à administração do hospital e iniciar o atendimento.

E

aceitar o pedido da família e iniciar o atendimento da jovem, após dar ciência do fato e ter a autorização da administração do hospital e da equipe de fonoaudiologia.

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Q970361

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970361 Fonoaudiologia

A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), da organização Mundial de Saúde (2011), apresenta uma nova proposta de análise das condições de saúde do indivíduo. No que diz respeito aos problemas de fluência, com base na CIF, deve-se considerar

A

o impacto da gagueira na vida do sujeito que gagueja, tanto em atividades laborais, quanto em outras interações sociais, a partir de sua própria experiência.

B

a descrição da gagueira em todas suas características a partir da análise de, no mínimo, dois profissionais para dar credibilidade aos resultados.

C

a análise prioritária dos momentos de fluência para mostrar que o sujeito que gagueja, na verdade, não é gago, mas possui momentos de disfluência normal de fala.

D

a análise dos familiares do sujeito gago para entender o nível de estresse ao qual o sujeito gago é exposto e elaborar o plano terapêutico a partir desses dados.

E

a descrição e análise quantitativa dos episódios de disfluência em situações de estresse e situações sem estresse para fazer o diagnóstico diferencial entre disfluência normal de fala e disfluência atípica.

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Q970360

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970360 Fonoaudiologia

Texto associado

Berenice é uma senhora de 70 anos, viúva, que passou a se esquivar do convívio familiar por achar que não conseguia acompanhar o ritmo da conversa de seus familiares, além de não ser entendida por eles. Sua saúde é fragilizada e precisa de cuidados de terceiros. Berenice apresenta tremores nas mãos e no queixo. Usa próteses dentárias superior e inferior que machucam muito, impedindo-a de se alimentar normalmente e, por vezes, de falar. Tem marcha cambaleante, alterações de equilíbrio, incontinência urinária, zumbido no ouvido, engasgo e tosse ao se alimentar. Em certos momentos, apresenta rigidez muscular. Sua fala é lenta, pouco articulada e sem modulação.

No planejamento terapêutico de Berenice, o fonoaudiólogo deve incluir orientações quanto

A

ao equilíbrio: zumbido no ouvido, perda de equilíbrio, riscos de queda e tremores são sintomas otoneurológicos associados à doença que devem ser tratados com diminuição da movimentação geral, procurando se manter sentado com a coluna ereta sem movimentos amplos de cabeça. O uso de cadeira giratória para se movimentar lateralmente é o ideal.

B

à alimentação: os engasgos e tosses ao deglutir, no caso de Berenice, podem estar relacionados às próteses mal adaptadas que impedem uma mastigação efetiva. Deve-se prescrever uma dieta líquida até que se resolva o problema dentário.

C

à voz: pessoas com essa patologia podem apresentar baixa intensidade vocal e uma orientação útil é aumentar o volume de voz. Embora o paciente tenha a princípio a sensação de estar gritando, sua intensidade de voz sairá normal. Realizar exercício com instrumentos musicais de sopro também é recomendado.

D

à linguagem: a rigidez muscular de laringe provoca a incapacidade de articular sons e, portanto, usar a linguagem oral. Além disso, o rebaixamento cognitivo impede a adequada compreensão do que é dito. Desta forma, o fonoaudiólogo deve introduzir o quanto antes o uso de pranchas de comunicação alternativa para temas de vida diária.

E

à audição: a presença de zumbido pode ser indicativa de perda auditiva neurossensorial que requer atenção. Deste modo, o fonoaudiólogo deve proceder avaliação audiológica com adaptação de AASI que iniba o ruído.

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Q970359

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970359 Fonoaudiologia

Texto associado

Berenice é uma senhora de 70 anos, viúva, que passou a se esquivar do convívio familiar por achar que não conseguia acompanhar o ritmo da conversa de seus familiares, além de não ser entendida por eles. Sua saúde é fragilizada e precisa de cuidados de terceiros. Berenice apresenta tremores nas mãos e no queixo. Usa próteses dentárias superior e inferior que machucam muito, impedindo-a de se alimentar normalmente e, por vezes, de falar. Tem marcha cambaleante, alterações de equilíbrio, incontinência urinária, zumbido no ouvido, engasgo e tosse ao se alimentar. Em certos momentos, apresenta rigidez muscular. Sua fala é lenta, pouco articulada e sem modulação.

Esses sintomas são indicativos de doença neurológica em evolução denominada

A

Parkinson.

B

Alzheimer.

C

Demência.

D

Afasia.

E

Apraxia.

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Q970358

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970358 Fonoaudiologia

O conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades profissionais dos fonoaudiólogos caracteriza-se por biossegurança em Fonoaudiologia. É obrigatório

A

o uso de luvas em casos de procedimentos invasivos. Deve-se usar luvas térmicas para maior conforto dos pacientes e luvas grossas quando não há condições de higienização das mãos.

B

o uso do gorro nos procedimentos que envolvem a formação de aerossóis e respingos e também nas atividades de fonoaudiologia hospitalar.

C

a adoção dos três processos de desinfecção de superfícies e objetos. Nos trabalhos terapêuticos de linguagem não é necessário nenhum processo de desinfeção além da limpeza comum semanal. Os processos de desinfeção e esterilização são obrigatórios para as clínicas de serviços audiológicos.

D

o uso de óculos de proteção em todos os trabalhos em que possa haver respingos. Esses são usados por quem não tem problemas oftálmicos porque os óculos de correção de visão substituem os de proteção.

E

o uso de máscaras para quem faz trabalho miofuncional com pacientes hospitalizados. Como contém três camadas de proteção não é necessário o descarte a cada troca de paciente.

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Q970357

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970357 Fonoaudiologia

A fala é decorrente de um complexo processo que envolve estruturas neurológicas e musculoesqueléticas. A dificuldade de articular sons da fala que ocorre por uma alteração no controle neurológico da musculatura orofaringolaringeal e seu adequado tratamento fonoaudiológico estão corretamente indicados em

A

Dispraxia – avaliação neurológica que indique a lesão; avaliação da capacidade de produção de articulação de fonemas para tomada de decisão de qual abordagem adotar; conscientização dos pais para a complexidade do problema e para a extensão do tratamento; busca de escola capacitada para a recepção de alunos dispráxicos.

B

Disartria – avaliação neurológica que indique a lesão; conhecimento do paciente para determinação da abordagem a ser adotada; treinamento auditivo em cabine para adequação da percepção auditiva; trabalho com consciência fonológica; trabalho miofuncional para adequação da articulação dos fonemas alterados e treinamento de fala gradual até a fala espontânea, como fase de automatização.

C

Disartria – conhecimento do paciente para o trabalho de conscientização da alteração; abordagem multissensorial para ampliação da autopercepção da alteração; ampliação da percepção auditiva para monitoramento da sua produção de fala; trabalho miofuncional e muito diálogo.

D

Dispraxia – conscientização dos pais para a complexidade do problema e para a extensão do tratamento; adoção de uma abordagem dialógica de trabalho com as dificuldades de articulação do paciente; sustentação da frustração do paciente em relação à sua dificuldade de articulação; ampliação da autoescuta para maior monitoramento de produção de fala.

E

Dislalia – avaliação para saber a natureza do problema; tratamento cirúrgico no caso de haver encurtamento do frênulo; trabalho miofuncional para adequação da musculatura; uso de comunicação alternativa de modo a auxiliar a compreensão dos ouvintes; acompanhamento psicológico para a sustentação da frustração do paciente em não conseguir falar corretamente.

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Q970356

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP - Fonoaudiólogo |

Q970356 Fonoaudiologia

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Jussara nasceu de parto cesáreo, pós-termo, com ingestão de mecônio, sendo necessária lavagem estomacal que resultou na necessidade de ficar na incubadora por dois dias. Logo após o nascimento já era possível observar alterações físicas significativas. Foi recomendado o levantamento genético para a análise da existência de alguma síndrome, mas os pais não levaram o encaminhamento adiante. Com seis anos, Jussara apresentava severa assimetria de face, com implantação mais elevada de orelha, olho e boca no lado direito do rosto. Na avaliação fonoaudiológica, observou-se tônus diminuído de lábios e língua; deglutição com interposição de língua; respiração bucal viciosa; inteligibilidade de fala alterada; vocabulário restrito a jargões ininteligíveis e linguagem apoiada em gestos basicamente indicativos.

O exame genético, realizado tardiamente, quando Jussara tinha 6 anos de idade, apontou a existência da Síndrome de Goldenhar, que traz deformidades craniofaciais associadas a outras deficiências. A literatura aponta deficiência auditiva, alterações de tônus da musculatura facial, atraso na aquisição da linguagem, dificuldades respiratórias devido às malformações e presença de deficiência mental, embora isso não seja consenso entre os estudiosos da síndrome. A partir desta confirmação e dos achados na avaliação fonoaudiológica, o planejamento do trabalho fonoaudiológico deve conter

A

trabalho com a motricidade orofacial com vistas à adequação dos sons da fala, pois essa é a principal demanda; estimulação cognitiva, já que não tem linguagem e a cognição é anterior à emergência de linguagem; avaliação da audição e indicação de adaptação de AASI; indicação de escola especial que tenha equipe multidisciplinar para o desenvolvimento adequado da aprendizagem.

B

trabalho com a motricidade orofacial com vistas à adequação de tônus e das funções de mastigação, deglutição e articulação dos sons da fala; adequação da respiração; estimulação da linguagem por meio do estabelecimento de diálogo e situações lúdicas; avaliação da audição e demais encaminhamentos caso se constate uma deficiência auditiva; estabelecimento de uma rede de cuidados com uma equipe multidisciplinar.

C

avaliação da audição e encaminhamento para o implante coclear já que a orelha afetada apresenta deformidades; encaminhamento para nutricionista para a prescrição de uma dieta pastosa mais fácil de ser ingerida, devido à alteração de tônus muscular; encaminhamento para um cirurgião plástico para a melhoria estética das deformidades faciais antes do trabalho intensivo com as questões funcionais decorrentes dessas deformidades.

D

avaliação das funções de respiração, mastigação e deglutição para o início imediato de adequação da motricidade orofacial; avaliação da audição e adequação de AASI; estabelecimento de parceria com otorrinolaringologista e nutricionista, pois as funções citadas são as primordiais de serem trabalhadas pois são passíveis de risco de vida da criança. Com ganho de peso e adequação da respiração, pode-se começar a pensar nas outras necessidades.

E

trabalho cognitivo intensivo para que se dê a emergência da linguagem, que já se encontra atrasada; avaliação da audição e do processamento auditivo para o adequado encaminhamento de uso de aparelho ou treinamento em cabine; encaminhamento para fisioterapia para a adequação da respiração; encaminhamento para cirurgião plástico para correção das deformidades faciais; acompanhamento da criança no programa de inclusão escolar.

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