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Q3291011 Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
As disposições do Código de Ética dos Servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT15) aplicam-se a todo e qualquer servidor do TRT15, ainda que equiparado. De acordo com esse Código, equiparam-se aos servidores do TRT15, para efeito de sua aplicação, no que lhes couber, os cedidos ao TRT15 por outros órgãos públicos, além daqueles que, por força de lei, contrato, ou qualquer outro ato jurídico, prestem serviço de natureza 
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Q3291010 Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Considere:

I. Decidir os casos de urgência, os quais, pela relevância, prescindem de aceitação posterior por parte da Comissão.
II. Determinar a instauração de processo de apuração de prática contrária ao preceituado no Código de Ética e a execução das respectivas diligências.
III. Delegar competências para tarefas específicas aos demais integrantes da Comissão de Ética.

Nos termos do Código de Ética dos Servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, constitui, dentre outras, atribuição do Presidente da Comissão de Ética o que se afirma em 
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Q3291009 Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Nos termos preconizados pelo Código de Ética dos Servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, quando o assunto a ser analisado pela Comissão de Ética envolver parentes ascendentes, descendentes ou colaterais até o terceiro grau de integrante titular dessa Comissão,
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Q3291008 Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
A Lei nº 7.853/1989, que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência e sua integração social, traz medidas a serem observadas pelos órgãos e entidades da administração direta e indireta de modo a assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos. Assim, de acordo com essa lei, na área da educação, exige-se, dentre outras, 
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Q3291007 Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Nos termos da Lei nº 13.146/2015, hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor. Os estabelecimentos já existentes devem disponibilizar, pelo menos, dez por cento de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, uma unidade acessível. De acordo com essa lei, considerando que o hotel já existente “XYZ Paradise” não pode cumprir o percentual narrado, por impossibilidade técnica decorrente de riscos estruturais da edificação, 
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Q3291006 Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Considere a seguinte situação hipotética: Em janeiro de 2005, o Govemo Federal reformou determinada edificação de uso público já existente para atender aos requisitos de acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com modalidade reduzida, previstos no Decreto nº 5.296/2004. De acordo com esse Decreto, que regulamenta as Leis nº 10.048/2000 e 10.098/2000, especificamente no que diz respeito aos sanitários acessíveis, a mencionada edificação teve que garantir, pelo menos,  
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Q3291005 Matemática
Ana, Bruno e Carta organizaram uma rifa para arrecadar dinheiro para a viagem de formatura. Os três venderam 94 bilhetes ao todo e arrecadaram um total de R$ 2.350,00. Carla vendeu 20 bilhetes a mais do que Bruno, e Bruno vendeu 10 bilhetes a mais do que Ana. O valor que Bruno arrecadou, em reais, foi 
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Q3291004 Matemática
Para preencher um álbum são necessárias 320 figurinhas. Ontem, Camila completou metade do álbum. Hoje, Camila adquiriu 12 pacotes de 6 figurinhas cada um e, depois de colar todas as figurinhas que ainda não tinha, restaram 33 figurinhas repetidas. O número de figurinhas que ainda faltam para completar o álbum é  
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Q3291003 Matemática
Duzentas crianças foram entrevistadas e disseram qual era sua fruta preferida. Os resultados estão apresentados no gráfico de setores. Sabe-se que, dentre as crianças que preferem banana, 40% comem a fruta com aveia e mel e as demais a comem pura. 

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O número de crianças que preferem comer banana com aveia e mel é 
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Q3291002 Matemática
Heitor coleciona apenas moedas inglesas, espanholas e japonesas. O número de moedas japonesas que ele tem é o dobro do número de moedas inglesas. Se comprar 10 moedas inglesas e vender 10 moedas japonesas, ficará com o mesmo número de moedas de cada nacionalidade. O número de moedas espanholas que Heitor tem é 
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Q3291001 Matemática
Em um encontro de 20 amigos havia alguns aniversariantes. Eles encomendaram pizzas no valor total de R$ 425,00 e decidiram que os aniversariantes não pagariam nada. Com isso, a conta foi dividida entre os demais, e cada um deles pagou R$ 25,00. O número de aniversariantesra 
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Q3291000 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos e muitos anos atrás, antes do asfalto, quando a rodovia Fernão Dias ou era um mar de pó ou um mar de lama, as viagens eram aventuras. Eu morava no interior de Minas e o jeito de vir a Campinas para ver a namorada era arranjar carona em algum caminhão. Pois foi numa destas vezes que o motorista, delicadamente, para início de uma conversa que prometia ser muito longa, me perguntou: “E O que é que você faz?” Eu poderia ter dito simplesmente: "Sou professor”. isto ele entenderia perfeitamente, pois já havia frequentado escolas, sabia muitas coisas sobre professores, e passaria então a contar de suas proezas na aritmética e suas dificuldades com a lingua pátria. Mas eu, tolo, e para dar um ar de importância, respondi: “Sou professor de filosofia..." O rosto do motorista se iluminou num largo sorriso. “Até que enfim”, ele disse. “Faz anos que eu quero saber o que é filosofia e até hoje não encontrei ninguém que me explique. Mas hoje tenho a sorte de ter um professor de filosofia como companheiro de viagem. Afinal de contas, o que é filosofia?”  
    Não tenho memória alguma do que lhe disse como inútil explicação. 

(ALVES, Rubens. O retorno e terno. Papirus, Campinas, 2010) 
Até hoje não encontrei ninguém que me explique o que é filosofia.

Transposto para o discurso indireto, o trecho acima assume a seguinte redação:

Ele disse que até aquele dia não  
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Q3290999 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos e muitos anos atrás, antes do asfalto, quando a rodovia Fernão Dias ou era um mar de pó ou um mar de lama, as viagens eram aventuras. Eu morava no interior de Minas e o jeito de vir a Campinas para ver a namorada era arranjar carona em algum caminhão. Pois foi numa destas vezes que o motorista, delicadamente, para início de uma conversa que prometia ser muito longa, me perguntou: “E O que é que você faz?” Eu poderia ter dito simplesmente: "Sou professor”. isto ele entenderia perfeitamente, pois já havia frequentado escolas, sabia muitas coisas sobre professores, e passaria então a contar de suas proezas na aritmética e suas dificuldades com a lingua pátria. Mas eu, tolo, e para dar um ar de importância, respondi: “Sou professor de filosofia..." O rosto do motorista se iluminou num largo sorriso. “Até que enfim”, ele disse. “Faz anos que eu quero saber o que é filosofia e até hoje não encontrei ninguém que me explique. Mas hoje tenho a sorte de ter um professor de filosofia como companheiro de viagem. Afinal de contas, o que é filosofia?”  
    Não tenho memória alguma do que lhe disse como inútil explicação. 

(ALVES, Rubens. O retorno e terno. Papirus, Campinas, 2010) 
A expressão do trecho que realça um segmento da frase sem exercer função sintática está sublinhado em:  
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Q3290998 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos e muitos anos atrás, antes do asfalto, quando a rodovia Fernão Dias ou era um mar de pó ou um mar de lama, as viagens eram aventuras. Eu morava no interior de Minas e o jeito de vir a Campinas para ver a namorada era arranjar carona em algum caminhão. Pois foi numa destas vezes que o motorista, delicadamente, para início de uma conversa que prometia ser muito longa, me perguntou: “E O que é que você faz?” Eu poderia ter dito simplesmente: "Sou professor”. isto ele entenderia perfeitamente, pois já havia frequentado escolas, sabia muitas coisas sobre professores, e passaria então a contar de suas proezas na aritmética e suas dificuldades com a lingua pátria. Mas eu, tolo, e para dar um ar de importância, respondi: “Sou professor de filosofia..." O rosto do motorista se iluminou num largo sorriso. “Até que enfim”, ele disse. “Faz anos que eu quero saber o que é filosofia e até hoje não encontrei ninguém que me explique. Mas hoje tenho a sorte de ter um professor de filosofia como companheiro de viagem. Afinal de contas, o que é filosofia?”  
    Não tenho memória alguma do que lhe disse como inútil explicação. 

(ALVES, Rubens. O retorno e terno. Papirus, Campinas, 2010) 
Considerado o contexto, o trecho em que a forma verbal sublinhada indica uma hipótese está em:
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Q3290997 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos e muitos anos atrás, antes do asfalto, quando a rodovia Fernão Dias ou era um mar de pó ou um mar de lama, as viagens eram aventuras. Eu morava no interior de Minas e o jeito de vir a Campinas para ver a namorada era arranjar carona em algum caminhão. Pois foi numa destas vezes que o motorista, delicadamente, para início de uma conversa que prometia ser muito longa, me perguntou: “E O que é que você faz?” Eu poderia ter dito simplesmente: "Sou professor”. isto ele entenderia perfeitamente, pois já havia frequentado escolas, sabia muitas coisas sobre professores, e passaria então a contar de suas proezas na aritmética e suas dificuldades com a lingua pátria. Mas eu, tolo, e para dar um ar de importância, respondi: “Sou professor de filosofia..." O rosto do motorista se iluminou num largo sorriso. “Até que enfim”, ele disse. “Faz anos que eu quero saber o que é filosofia e até hoje não encontrei ninguém que me explique. Mas hoje tenho a sorte de ter um professor de filosofia como companheiro de viagem. Afinal de contas, o que é filosofia?”  
    Não tenho memória alguma do que lhe disse como inútil explicação. 

(ALVES, Rubens. O retorno e terno. Papirus, Campinas, 2010) 
O verbo empregado em sentido figurado está sublinhado em:  
Alternativas
Q3290996 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos e muitos anos atrás, antes do asfalto, quando a rodovia Fernão Dias ou era um mar de pó ou um mar de lama, as viagens eram aventuras. Eu morava no interior de Minas e o jeito de vir a Campinas para ver a namorada era arranjar carona em algum caminhão. Pois foi numa destas vezes que o motorista, delicadamente, para início de uma conversa que prometia ser muito longa, me perguntou: “E O que é que você faz?” Eu poderia ter dito simplesmente: "Sou professor”. isto ele entenderia perfeitamente, pois já havia frequentado escolas, sabia muitas coisas sobre professores, e passaria então a contar de suas proezas na aritmética e suas dificuldades com a lingua pátria. Mas eu, tolo, e para dar um ar de importância, respondi: “Sou professor de filosofia..." O rosto do motorista se iluminou num largo sorriso. “Até que enfim”, ele disse. “Faz anos que eu quero saber o que é filosofia e até hoje não encontrei ninguém que me explique. Mas hoje tenho a sorte de ter um professor de filosofia como companheiro de viagem. Afinal de contas, o que é filosofia?”  
    Não tenho memória alguma do que lhe disse como inútil explicação. 

(ALVES, Rubens. O retorno e terno. Papirus, Campinas, 2010) 
Infere-se do texto que o cronista, ao conversar com o motorista de caminhão, arrependeu-se de ter agido com certa
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Q3290995 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em O fim da teoria, Chris Anderson afirma que quantidades inimagináveis de dados (o Big Data) tornariam as teorias completamente obsoletas: "Hoje, empresas que cresceram em uma era de dados massivamente abundantes não precisam se contentar com modelos errados. Na verdade, elas não precisam mais se contentar com modelos”. A psicologia ou sociologia orientada por dados torna possível prever e controlar com precisão o comportamento humano. As teorias estão sendo substituídas por dados diretos. 
    O Big Data, na verdade, não explica nada. Apenas revela correlações entre as coisas. Mas as correlações são a forma mais primitiva de conhecimento. Nada é compreendido nas correlações. O Big Data não é capaz de explicar por que as coisas se comportam da maneira como se comportam. Não são estabelecidas conexões causais nem conceituais. 
    A teoria como narração cria uma ordem de coisas, relacionando-as umas com as outras e explicando por que elas se comportam da maneira como se comportam. Em contraste com o Big Data, ela nos oferece a forma mais elevada de conhecimento, qual seja, a compreensão. O Big Data, por outro lado, é totalmente aberto. 
    A teoria na forma de desfecho prende as coisas em uma estrutura conceitual e as toma, com isso, apreensíveis. O fim da teoria significa, em última instância, dizer adeus ao conceito como espírito. A inteligência artificial funciona muito bem sem o conceito. Inteligência não é espirito. Somente o espírito é capaz de uma nova ordem das coisas, de uma nova narração. A inteligência calcula. O espírito, todavia, narra. Em um mundo saturado de dados e informações, a capacidade de narrar se atrofia. Com isso, a construção de teorias se torna algo mais raro, até mesmo arriscado. 
    A inteligência artificial não pode pensar porque não pode se apaixonar, porque não é capaz de uma narração apaixonada. Os diálogos de Platão já deixam claro que a filosofia é uma narração. A filosofia como ciência renega seu caráter narrativo originário. Ela se priva de sua linguagem. Emudece. Assim, a atual crise da narração também está se apoderando da filosofia e lhe pondo um fim. No instante em que a filosofia reivindica ser uma ciência, ser uma ciência exata, seu declínio começa. 

(HAN, Byung-Chul. A crise da narração. Trad. Daniel Guilhermino. Petrópolis: Editora Vozes. edição digital, 2023) 
Está gramaticalmente correta a redação do seguinte comentário a respeito do assunto do texto: 
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Q3290994 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em O fim da teoria, Chris Anderson afirma que quantidades inimagináveis de dados (o Big Data) tornariam as teorias completamente obsoletas: "Hoje, empresas que cresceram em uma era de dados massivamente abundantes não precisam se contentar com modelos errados. Na verdade, elas não precisam mais se contentar com modelos”. A psicologia ou sociologia orientada por dados torna possível prever e controlar com precisão o comportamento humano. As teorias estão sendo substituídas por dados diretos. 
    O Big Data, na verdade, não explica nada. Apenas revela correlações entre as coisas. Mas as correlações são a forma mais primitiva de conhecimento. Nada é compreendido nas correlações. O Big Data não é capaz de explicar por que as coisas se comportam da maneira como se comportam. Não são estabelecidas conexões causais nem conceituais. 
    A teoria como narração cria uma ordem de coisas, relacionando-as umas com as outras e explicando por que elas se comportam da maneira como se comportam. Em contraste com o Big Data, ela nos oferece a forma mais elevada de conhecimento, qual seja, a compreensão. O Big Data, por outro lado, é totalmente aberto. 
    A teoria na forma de desfecho prende as coisas em uma estrutura conceitual e as toma, com isso, apreensíveis. O fim da teoria significa, em última instância, dizer adeus ao conceito como espírito. A inteligência artificial funciona muito bem sem o conceito. Inteligência não é espirito. Somente o espírito é capaz de uma nova ordem das coisas, de uma nova narração. A inteligência calcula. O espírito, todavia, narra. Em um mundo saturado de dados e informações, a capacidade de narrar se atrofia. Com isso, a construção de teorias se torna algo mais raro, até mesmo arriscado. 
    A inteligência artificial não pode pensar porque não pode se apaixonar, porque não é capaz de uma narração apaixonada. Os diálogos de Platão já deixam claro que a filosofia é uma narração. A filosofia como ciência renega seu caráter narrativo originário. Ela se priva de sua linguagem. Emudece. Assim, a atual crise da narração também está se apoderando da filosofia e lhe pondo um fim. No instante em que a filosofia reivindica ser uma ciência, ser uma ciência exata, seu declínio começa. 

(HAN, Byung-Chul. A crise da narração. Trad. Daniel Guilhermino. Petrópolis: Editora Vozes. edição digital, 2023) 
O adjetivo formado a partir de um prefixo de negação está sublinhado em: 
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Q3290993 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em O fim da teoria, Chris Anderson afirma que quantidades inimagináveis de dados (o Big Data) tornariam as teorias completamente obsoletas: "Hoje, empresas que cresceram em uma era de dados massivamente abundantes não precisam se contentar com modelos errados. Na verdade, elas não precisam mais se contentar com modelos”. A psicologia ou sociologia orientada por dados torna possível prever e controlar com precisão o comportamento humano. As teorias estão sendo substituídas por dados diretos. 
    O Big Data, na verdade, não explica nada. Apenas revela correlações entre as coisas. Mas as correlações são a forma mais primitiva de conhecimento. Nada é compreendido nas correlações. O Big Data não é capaz de explicar por que as coisas se comportam da maneira como se comportam. Não são estabelecidas conexões causais nem conceituais. 
    A teoria como narração cria uma ordem de coisas, relacionando-as umas com as outras e explicando por que elas se comportam da maneira como se comportam. Em contraste com o Big Data, ela nos oferece a forma mais elevada de conhecimento, qual seja, a compreensão. O Big Data, por outro lado, é totalmente aberto. 
    A teoria na forma de desfecho prende as coisas em uma estrutura conceitual e as toma, com isso, apreensíveis. O fim da teoria significa, em última instância, dizer adeus ao conceito como espírito. A inteligência artificial funciona muito bem sem o conceito. Inteligência não é espirito. Somente o espírito é capaz de uma nova ordem das coisas, de uma nova narração. A inteligência calcula. O espírito, todavia, narra. Em um mundo saturado de dados e informações, a capacidade de narrar se atrofia. Com isso, a construção de teorias se torna algo mais raro, até mesmo arriscado. 
    A inteligência artificial não pode pensar porque não pode se apaixonar, porque não é capaz de uma narração apaixonada. Os diálogos de Platão já deixam claro que a filosofia é uma narração. A filosofia como ciência renega seu caráter narrativo originário. Ela se priva de sua linguagem. Emudece. Assim, a atual crise da narração também está se apoderando da filosofia e lhe pondo um fim. No instante em que a filosofia reivindica ser uma ciência, ser uma ciência exata, seu declínio começa. 

(HAN, Byung-Chul. A crise da narração. Trad. Daniel Guilhermino. Petrópolis: Editora Vozes. edição digital, 2023) 
Assim, a atual crise da narração também está se apoderando da filosofia e lhe pondo um fim.

O pronome sublinhado refere-se, no contexto, ao ter
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Q3290992 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Em O fim da teoria, Chris Anderson afirma que quantidades inimagináveis de dados (o Big Data) tornariam as teorias completamente obsoletas: "Hoje, empresas que cresceram em uma era de dados massivamente abundantes não precisam se contentar com modelos errados. Na verdade, elas não precisam mais se contentar com modelos”. A psicologia ou sociologia orientada por dados torna possível prever e controlar com precisão o comportamento humano. As teorias estão sendo substituídas por dados diretos. 
    O Big Data, na verdade, não explica nada. Apenas revela correlações entre as coisas. Mas as correlações são a forma mais primitiva de conhecimento. Nada é compreendido nas correlações. O Big Data não é capaz de explicar por que as coisas se comportam da maneira como se comportam. Não são estabelecidas conexões causais nem conceituais. 
    A teoria como narração cria uma ordem de coisas, relacionando-as umas com as outras e explicando por que elas se comportam da maneira como se comportam. Em contraste com o Big Data, ela nos oferece a forma mais elevada de conhecimento, qual seja, a compreensão. O Big Data, por outro lado, é totalmente aberto. 
    A teoria na forma de desfecho prende as coisas em uma estrutura conceitual e as toma, com isso, apreensíveis. O fim da teoria significa, em última instância, dizer adeus ao conceito como espírito. A inteligência artificial funciona muito bem sem o conceito. Inteligência não é espirito. Somente o espírito é capaz de uma nova ordem das coisas, de uma nova narração. A inteligência calcula. O espírito, todavia, narra. Em um mundo saturado de dados e informações, a capacidade de narrar se atrofia. Com isso, a construção de teorias se torna algo mais raro, até mesmo arriscado. 
    A inteligência artificial não pode pensar porque não pode se apaixonar, porque não é capaz de uma narração apaixonada. Os diálogos de Platão já deixam claro que a filosofia é uma narração. A filosofia como ciência renega seu caráter narrativo originário. Ela se priva de sua linguagem. Emudece. Assim, a atual crise da narração também está se apoderando da filosofia e lhe pondo um fim. No instante em que a filosofia reivindica ser uma ciência, ser uma ciência exata, seu declínio começa. 

(HAN, Byung-Chul. A crise da narração. Trad. Daniel Guilhermino. Petrópolis: Editora Vozes. edição digital, 2023) 
A teoria na forma de desfecho prende as coisas em uma estrutura conceitual e as torna, com isso, apreensiveis.

Considerado o contexto, a palavra sublinhada aproxima-se, pelo sentido, de: 
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Respostas
181: A
182: C
183: B
184: D
185: E
186: E
187: A
188: D
189: B
190: E
191: C
192: A
193: C
194: C
195: B
196: D
197: A
198: E
199: B
200: D