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Q909152 Português

                     DERROTADOS PELO MOSQUITO


      Depois da dengue, da chikungunya e da zika, o Brasil vive o ressurgimento da febre amarela. A doença, que tem se espalhado em sua versão silvestre, transmitida por mosquitos Haemagogus e Sabethes, ainda não repete os números do surto registrado no início de 2017, mas já causou dezenas de mortes em todo o país, e a população corre para se vacinar – a alta demanda tem levado alguns estados a fracionar a dose padrão para que mais pessoas possam ser imunizadas. A Organização Mundial de Saúde emitiu recomendação para que estrangeiros que visitem o estado de São Paulo tomem a vacina antes de embarcar.

      Se há algo que pode servir de consolo, pelo menos há uma vacina para a febre amarela, ao contrário das doenças que o Aedes aegypti vem espalhando pelo país há alguns anos. Mas nossa dificuldade de vencer a luta contra os mosquitos é um sintoma grave de outro mal: nosso subdesenvolvimento – obra de séculos, que não se improvisa, na célebre frase de Nelson Rodrigues. O “país do futuro”, uma das dez maiores economias do mundo, com metrópoles que exercem papel de protagonismo na América Latina, convive com taxas inaceitáveis de contaminação por doenças das quais o país já tinha se livrado no passado.

      O Aedes aegypti – transmissor da dengue, da zika, do chikungunya e da versão urbana da febre amarela – foi considerado erradicado no Brasil em 1955, após décadas de campanhas iniciadas pelo sanitarista Oswaldo Cruz, no início do século passado. Mas o mosquito, que na época colonial tinha vindo da África, nos navios negreiros, ressurgiu como passageiro indesejado dos cargueiros asiáticos na década de 70 e, desde então, vem levando a melhor, contando com a ineficiência estatal e o desleixo da população, que também tem sua parte de culpa quando não adota comportamentos que dificultam a proliferação do mosquito, apesar de ter hoje muito mais informação que na época de Oswaldo Cruz.

      E a volta da febre amarela era um desastre anunciado. Desde 2014 o Ministério da Saúde já registrava mortes de macacos contaminados pelo vírus no Centro-Oeste do país e, mais tarde, no Sudeste – um indício de que em breve a doença voltaria a ser mais frequente entre humanos. Como se pode ver desde o surto de 2017, a resposta das autoridades não foi rápida nem intensa o suficiente para proteger a população. [...]

Editorial Gazeta do Povo. Disponível em:<http://www .gazetadopovo. com.br /opiniao/editoriais/derrotados-pelo-mosquito-bpez6m3sj61klaosii89bd9dh>  Acesso em: fev. 2018. (Adaptado). 

No último parágrafo, em Desde 2014 o Ministério da Saúde já registrava mortes de macacos contaminados pelo vírus no Centro-Oeste do país e, mais tarde, no Sudeste – um indício de que em breve a doença voltaria a ser mais frequente entre humanos, a correlação verbal contribui para construir o sentido de que a febre amarela era um desastre anunciado.


A classificação dos tempos e modos verbais de “registrava” e “voltaria”, nessa correlação, é respectivamente:

Alternativas
Q909151 Português

                     DERROTADOS PELO MOSQUITO


      Depois da dengue, da chikungunya e da zika, o Brasil vive o ressurgimento da febre amarela. A doença, que tem se espalhado em sua versão silvestre, transmitida por mosquitos Haemagogus e Sabethes, ainda não repete os números do surto registrado no início de 2017, mas já causou dezenas de mortes em todo o país, e a população corre para se vacinar – a alta demanda tem levado alguns estados a fracionar a dose padrão para que mais pessoas possam ser imunizadas. A Organização Mundial de Saúde emitiu recomendação para que estrangeiros que visitem o estado de São Paulo tomem a vacina antes de embarcar.

      Se há algo que pode servir de consolo, pelo menos há uma vacina para a febre amarela, ao contrário das doenças que o Aedes aegypti vem espalhando pelo país há alguns anos. Mas nossa dificuldade de vencer a luta contra os mosquitos é um sintoma grave de outro mal: nosso subdesenvolvimento – obra de séculos, que não se improvisa, na célebre frase de Nelson Rodrigues. O “país do futuro”, uma das dez maiores economias do mundo, com metrópoles que exercem papel de protagonismo na América Latina, convive com taxas inaceitáveis de contaminação por doenças das quais o país já tinha se livrado no passado.

      O Aedes aegypti – transmissor da dengue, da zika, do chikungunya e da versão urbana da febre amarela – foi considerado erradicado no Brasil em 1955, após décadas de campanhas iniciadas pelo sanitarista Oswaldo Cruz, no início do século passado. Mas o mosquito, que na época colonial tinha vindo da África, nos navios negreiros, ressurgiu como passageiro indesejado dos cargueiros asiáticos na década de 70 e, desde então, vem levando a melhor, contando com a ineficiência estatal e o desleixo da população, que também tem sua parte de culpa quando não adota comportamentos que dificultam a proliferação do mosquito, apesar de ter hoje muito mais informação que na época de Oswaldo Cruz.

      E a volta da febre amarela era um desastre anunciado. Desde 2014 o Ministério da Saúde já registrava mortes de macacos contaminados pelo vírus no Centro-Oeste do país e, mais tarde, no Sudeste – um indício de que em breve a doença voltaria a ser mais frequente entre humanos. Como se pode ver desde o surto de 2017, a resposta das autoridades não foi rápida nem intensa o suficiente para proteger a população. [...]

Editorial Gazeta do Povo. Disponível em:<http://www .gazetadopovo. com.br /opiniao/editoriais/derrotados-pelo-mosquito-bpez6m3sj61klaosii89bd9dh>  Acesso em: fev. 2018. (Adaptado). 

O Editorial da Gazeta do Povo, intitulado “Derrotados pelo mosquito”, sinaliza a posição do jornal em relação à comprovação de casos de febre amarela no Brasil. No trecho “[...] a alta demanda tem levado alguns estados a fracionar a dose padrão para que mais pessoas possam ser imunizadas [...]”, podem-se notar, respectivamente, as ideias de:
Alternativas
Q909150 Enfermagem

Considerando a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem 0450/2013, assinale a opção que dispõe sobre a atuação esperada para a equipe de enfermagem quanto à Sondagem Vesical (SV), conforme o “Parecer Normativo para Atuação da Equipe de Enfermagem em Sondagem Vesical”.


CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução no 0450/2013. Normatiza o procedimento de Sondagem Vesical no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. Disponível em http://www .cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04502013-4_23266.html Acesso em: jan. 2018.

Alternativas
Q909149 Enfermagem

Texto para responder a questão


    Para receber sua alta hospitalar, a paciente A.M.P precisa receber por via endovenosa a última dose de 250 mg de ampicilina e terminar a infusão de Soro Fisiológico (SF) 0,9% que está recebendo. A acompanhante pergunta ao técnico de enfermagem quando a infusão do Soro Fisiológico irá terminar para que possam retornar ao seu domicílio. O técnico de enfermagem percebe que há ainda 300ml da solução e o gotejamento está a 45 gotas/minuto e que, na farmácia, há apenas frascos de 1,0 grama de ampicilina.


CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Uso seguro de medicamentos: guia para preparo, administração e monitoramento. São Paulo: COREN-SP, 2017.

Considerando que a ampicilina será diluída em 10 ml de água destilada, quanto(s) mililitro(s) (mL) deverá(ão) ser administrado(s) para atingir a dose prescrita?
Alternativas
Q909148 Enfermagem

Texto para responder a questão


    Para receber sua alta hospitalar, a paciente A.M.P precisa receber por via endovenosa a última dose de 250 mg de ampicilina e terminar a infusão de Soro Fisiológico (SF) 0,9% que está recebendo. A acompanhante pergunta ao técnico de enfermagem quando a infusão do Soro Fisiológico irá terminar para que possam retornar ao seu domicílio. O técnico de enfermagem percebe que há ainda 300ml da solução e o gotejamento está a 45 gotas/minuto e que, na farmácia, há apenas frascos de 1,0 grama de ampicilina.


CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Uso seguro de medicamentos: guia para preparo, administração e monitoramento. São Paulo: COREN-SP, 2017.

Considerando o exposto, assinale a alternativa que apresenta o tempo correto que a paciente deverá aguardar para que a hidratação com o SF 0,9% termine e ela possa retornar ao seu domicílio.
Alternativas
Respostas
56: E
57: B
58: D
59: B
60: A