Questões de Vestibular UNIFESP 2010 para Vestibular, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação

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Q215403 Português

A palavra bullying ainda é pouco conhecida do grande público brasileiro. De origem inglesa e ainda sem tradução no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas. Dentre esses comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, todos realizados de maneira recorrente e intencional por parte dos agressores. É fundamental explicitar que as atitudes tomadas por um ou mais agressores contra um ou alguns estudantes, geralmente, não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Isso significa dizer que, de forma quase “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas. E isso,  invariavelmente, produz, alimenta e até perpetua muita dor e sofrimento nos vitimados.


Segundo o texto,
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Q215404 Português

A palavra bullying ainda é pouco conhecida do grande público brasileiro. De origem inglesa e ainda sem tradução no Brasil, é utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar, tanto de meninos quanto de meninas. Dentre esses comportamentos podemos destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, todos realizados de maneira recorrente e intencional por parte dos agressores. É fundamental explicitar que as atitudes tomadas por um ou mais agressores contra um ou alguns estudantes, geralmente, não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Isso significa dizer que, de forma quase “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas. E isso,  invariavelmente, produz, alimenta e até perpetua muita dor e sofrimento nos vitimados.


De acordo com o texto,
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Q215405 Português
Leia o texto.
 
O cyberbullying é um problema crescente justamente porque os jovens usam cada vez mais a tecnologia. Ana, 13 anos, já era perseguida na escola – e passou a ser acuada, prisioneira de seus agressores via internet. Hoje, vive com medo e deixou de adicionar “amigos” em seu perfil no Orkut. Além disso, restringiu o acesso ao MSN. Mesmo assim, o tormento continua. As meninas de sua sala enviam mensagens depreciativas, com apelidos maldosos e recados humilhantes, para amigos comuns. Os qualificativos mais leves são “nojenta, nerd e lésbica”. Outros textos dizem: “Você deveria parar de falar com aquela piranha” e “A emo já mudou a sua cabeça, hein? Vá pro inferno”. Ana, é claro, fica arrasada. “Uso preto, ouço rock e pinto o cabelo. Curto coisas diferentes e falo de outros assuntos. Por isso, não me aceitam.”
(Beatriz Santomauro. Nova Escola, junho/julho 2010. Adaptado.)

Conforme o texto


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Q215406 Português
Leia o texto.

  Dimitria cursava a oitava série no colégio e desapareceu durante as férias de julho de 2008. Segundo a polícia, a garota avisou que iria viajar em companhia do caseiro, mas nunca mais foi vista. (...) De acordo com a polícia, [o caseiro] Silva disse que matou a menina porque era apaixonado
por ela, mas ela não o correspondia.
(Folha de S.Paulo, 16.08.2010.)

No texto, há um erro gramatical. O tipo de erro e a versão que o corrige estão, respectivamente, em

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Q215407 Português
Instrução: Leia o texto para responder às questões de números 05 a 07

       Nos últimos três anos foram assassinadas mais de 140 mil pessoas no Brasil. Uma média de 47 mil pessoas por ano. Uma parcela expressiva destas mortes, que varia de região para região, é atribuída à ação da polícia, que se respalda na impunidade para continuar cometendo seus crimes. São 25 assassinatos ao ano por cada 100 mil pessoas, índice considerado de violência epidêmica, segundo organismos internacionais.

       Se os assassinatos com armas de fogo são uma face da violência vivida na nossa sociedade, ela não é a única. Logo atrás, em termos de letalidade, estão os acidentes fatais de trânsito, com cerca de 33 mil mortos em 2002 e 35 mil mortes por ano em 2004 e 2005. Isto, sem falar nos acidentados não fatais socorridos pelo Sistema Único de Saúde, que multiplicam muitas vezes os números aqui apresentados e representam um custo que o IPEA estima em R$ 5,3 bilhões para o ano de 2002.

       A lista da violência alonga-se incrivelmente. Sobre as mulheres, os negros, os índios, os gays, sobre os mendigos na rua, sobre os movimentos sociais etc. Uma discussão num botequim de periferia pode  terminar em morte. A privação do emprego, do salário digno, da educação, da saúde, do transporte público, da moradia, da segurança alimentar, tudo isso pode ser compreendido, considerando que incide sobre direitos assegurados por nossa Constituição, como tantas outras formas de violência.

  (Silvio Caccia Bava. Le Monde Diplomatique Brasil, agosto 2010. Adaptado.)


Segundo o texto,
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Respostas
1: B
2: A
3: C
4: B
5: D