Questões de Concurso
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A teoria da interdependência complexa, desenvolvida por institucionalistas liberais como Robert Keohane e Joseph Nye, é caracterizada pela não hierarquização de temas de política internacional.
O reforço do multilateralismo — como observado a partir da evolução da OMC nas últimas décadas —, os crescentes custos econômicos e políticos do isolamento, a imposição de padrões ambientais, sociais e de segurança, as exigências de competitividade e a busca crescente de maior qualificação profissional, entre outros fatores, limitam consideravelmente as estratégias nacionais de desenvolvimento baseadas em modelos autárquicos ou protecionistas.
Globalização enseja a livre expansão da mobilidade internacional de fatores de produção, do capital financeiro, de investimentos produtivos — tanto de empresas multinacionais quanto de pequenas e médias empresas —, de conhecimento e de mão de obra qualificada e informal.
A globalização está calcada na cristalização da divisão internacional do trabalho: países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do G-7 produzem bens e serviços de alto valor agregado, enquanto os países de renda média e os de menor desenvolvimento relativo especializam-se em produtos de baixa ou de nenhuma intensidade tecnológica. Assim, a dinâmica da globalização torna-se um obstáculo absoluto para que estes últimos se reposicionem competitivamente na divisão internacional do trabalho.
Diferentes economias têm investido em fórmulas regionais de integração produtiva, optando por acordos preferenciais de alcance regional, a partir de maior demanda de países vizinhos para a importação de manufaturas procedentes das respectivas regiões, como é o caso da Ásia-Pacífico e da América do Sul. Nesse modelo, economias menores exportam bens de produção para as maiores (como Brasil e China), as quais, por sua vez, exportam bens finais para as menores.
Como consequência dos diálogos estratégicos de alto nível empreendidos pelos chefes de governo, o intercâmbio comercial entre o Brasil e o Reino Unido mais que triplicou nos últimos dez anos, alçando o Brasil ao grupo dos dez principais parceiros comerciais do Reino Unido.