Questões de Português - Análise sintática para Concurso

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Q2461818 Português
                Há muitas especulações sobre qual meio de transporte teria sido “inventado” primeiro, desde o início da evolução humana, antes mesmo do surgimento da escrita. Referentemente a esse período, o fato é que muito pouco pode ser comprovado, o que nos deixa com algumas hipóteses e poucas certezas.
             É provável que o ser humano tenha pensado em formas de solucionar problemas como transportar sua caça ou transpor obstáculos, mas afirmar com exatidão que isso se transformou em algum meio de transporte da forma como conhecemos hoje é bem mais complicado.
                 Sabemos que o homem pré-histórico se deslocava em função do clima e da oferta de alimentos. Os pés humanos foram os primeiros responsáveis por esses deslocamentos. A melhor solução para o transporte a partir dessa época surgiu com a domesticação de animais selvagens. O homem pode ter notado a facilidade de lidar com determinadas espécies animais a ponto de utilizar sua força para transportar seus pertences.

Oswaldo Dias dos Santos Junior. Transportes turísticos. Curitiba,
InterSaberes, 2014, p. 20 (com adaptações).

Julgue o item subsequente, em relação aos sentidos e aspectos linguísticos do texto precedente.


Os termos preposicionados “a esse período” (segundo período do primeiro parágrafo) e “de alimentos” (primeiro período do terceiro parágrafo) desempenham a mesma função sintática nas orações em que ocorrem.

Alternativas
Q2461807 Português
            A palavra carreta começou a ser empregada para definir o que até então era chamado de carroça; é possível pensar que fora definido o termo carreteiro para designar quem conduzia as carretas.
         As primeiras carretas foram utilizadas para várias finalidades. Em um primeiro momento, auxiliaram no processo de colonização, mas também ajudaram em situações de guerra, quando estavam carregadas de materiais bélicos e demais apetrechos militares. Serviram de apoio ainda para comerciantes, mascates, conhecidos também como vivandeiros, que transportavam os mais variados tipos de mercadorias, desde produtos alimentícios até produtos mais simples, como pentes e espelhos. Dessa maneira, surgia o carreteiro e, junto a ele, as representações que iriam compor a identidade desses profissionais.

Danilo Leite Moreira. Uma breve abordagem histórica do desenvolvimento
do rodoviarismo e do transporte rodoviário de cargas no Brasil.
In: Faces da História, v. 10, n.º 1, jan.-jun./2023, p. 157 (com adaptações). 

Em relação às ideias e a aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item que se segue. 


No segundo período do segundo parágrafo, identificam-se três orações; a segunda delas exprime ideia de acréscimo, e a terceira, circunstância de tempo.

Alternativas
Q2460834 Português
Grandes transformações na civilização estão intimamente ligadas ao desenvolvimento de materiais. Basta nos lembrarmos, por exemplo, do bronze, do ferro, do plástico e do silício. Cada um deles, a seu modo e em sua época, trouxe bem-estar para as populações e riqueza para as nações. Hoje, o desenvolvimento de novos materiais vive um novo paradigma, baseado na integração da ciência de dados a diversos campos de pesquisa. Qualquer país que queira aproveitar as vantagens econômicas e sociais que advêm dos novos materiais deve estar atento a essa nova forma de fazer ciência.


Trecho disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/oparadigma-que-nasce-da-ciencia-intensiva-de-dados/

Com relação à análise sintática dos termos e orações que compõem o texto, está INCORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2460831 Português
A frase principal usada na Campanha lançada pelo Ministério da Justiça e o UNODC de Combate ao Tráfico Internacional de Seres Humanos 2007 – “Se alguém oferecer casa, comida e roupa lavada no exterior, desconfie.” constitui um período composto, isto é, com mais de uma oração, neste caso duas orações. Analisando a relação sintática que essas orações mantêm entre si, NÃO há, na Gramática Normativa, base para o que se encontra em:


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Alternativas
Q2460783 Português
Furto de flor


Carlos Drummond de Andrade



Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.


Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.


Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. 


Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.


Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me.


– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
A oração “se a contemplarmos bem” foi adequadamente analisada em:
Alternativas
Respostas
36: C
37: C
38: B
39: B
40: C