Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso

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Q2398626 História

O Quilombo dos Palmares é considerado um dos mais importantes redutos da resistência escrava durante o período colonial, durou cerca de 100 anos e estima-se que tenha abrigado 15 mil habitantes. Seu território e população cresceram de acordo com os movimentos e conflitos da colônia. Um dos fatores que favoreceram o crescimento da população palmarina foi:

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Q2392850 História
“Para os objetivos do sistema, maquiavam-se os escravizados, antes de expô-los nos leilões e casas de comércio. Eles eram, então, limpos e banhados; os homens tinham a barba e o cabelo raspados, e, para esconder doenças, passava-se óleo na pele. Com o mesmo propósito, distribuíam-se alimentos um pouco mais fartamente. Para evitar o aspecto depressivo (banzo), davam aos cativos estimulantes como gengibre e tabaco”.

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.


As medidas apresentadas no excerto acima eram necessárias para os propósitos do sistema escravista devido
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Q2392836 História
Inúmeros quilombos foram construídos no século XIX, principalmente nas décadas finais do período escravista. Seus habitantes eram chamados de quilombolas, mocambeiros ou calhambolas e foram perseguidos pelos senhores de escravos e pelo aparato militar colonial e imperial. Alguns quilombos conseguiram sobreviver durante muitos anos mesmo durante a escravidão.
(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)

De acordo com o entendimento dos autores, a persistência de alguns quilombos decorreu da seguinte realidade:
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Q2392834 História
Leia um fragmento do Alvará de 1785, da rainha de Portugal, D. Maria I.

(...) hei por bem ordenar, que todas as fábricas, manufaturas, ou teares de galões, de tecidos, ou de bordados de ouro, e prata. De veludos, brilhantes, cetins, tafetás (...); excetuando tão somente aqueles dos ditos teares, e manufaturas, em que se tecem, ou manufaturam fazendas grossas de algodão, que servem para o uso, e vestuário dos negros, para enfardar e empacotar (...); todas as mais sejam extintas, e abolidas em qualquer parte onde se acharem nos meus domínios do Brasil.

(Citado em Bittencourt, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p.347)


Esse decreto real trouxe implicações como
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Q2392832 História
Quando se afirma que a escravidão era prática costumeira de povos africanos e, portanto, “os negros” escravizados no Brasil estavam já habituados a esse sistema de trabalho, há aí uma incorreção. O sentido da escravidão entre populações africanas tinha outro caráter e não fazia parte da lógica de acumulação capitalista, a qual induziu o tráfico negreiro europeu no périplo do comércio do Atlântico.

(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História: fundamentos e métodos.)


Uma possível ação de um professor de história com a finalidade de evitar a incorreção apontada no texto é
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Respostas
16: C
17: C
18: C
19: B
20: C