Questões de Concurso
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O cronista tem como sua principal fonte de inspiração a realidade – as catástrofes e as belezas do dia a dia. A vida como ela se apresenta aos olhos do tempo e do momento.
A vida, assim como o mar, o vento, as montanhas, a música e a luz, vem em ondas. Ondas de alegria e tristeza. E nós vamos surfando entre flores, temores, amores e a solidão, nossa eterna companheira.
Assim funciona o coração do cronista. Garimpar todos esses sentimentos que flutuam no espaço temporal entre uma crônica e outra e traduzi-los em palavras, espetinhos de cutucar o coração e despertar a alma.
O grande temor de um cronista é faltar munição. Explicação: faltar motivação para traduzir a realidade em sentimentos. Alegres, tristes, irônicos, nojentos, vulgares, poéticos, históricos, banais. Vale tudo, menos o silêncio. Por isso, cronistas geralmente detestam ditadores e ditaduras. Detestam o silêncio.
Por outro lado, momentos de chumbo oferecem vasta munição para o olhar crítico e revolucionário do cronista. As armas de um cronista são a caneta e o papel, hoje substituídos pelo computador. A munição é a palavra.
A inspiração vem com a enchente que não passa, o lixo que entope as ruas, a epidemia que castiga, a guerra que se arrasta, a solidariedade que emociona e tropeça na ficha que vai caindo devagar no poço sem fundo do sofrimento.
Compramos tudo a quilo e mais caro. O arroz empapado, o feijão encruado, a carne sem músculos. Sobram hormônios e efeito estufa a nos cozinhar vivos dentro de nossa própria panela de pressão. O voo cego do morcego e a lagartixa imóvel na parede. Tudo é munição para a batalha inóspita e quixotesca de um cronista.
A tecnologia, que nos inebria, transforma sonhos em pesadelos. Eis que surge um hospital na China onde a inteligência artificial (IA) comanda as condutas. Mas como ficam o olhar, o carinho e o acolhimento diante da frieza do silício?! Pergunta de cronista é para engasgar o leitor.
A ciência nos revelou essa semana o que já sabíamos desde que o mundo é mundo: a raiva mata! Resultados de um ensaio clínico randomizado, publicado no Journal da American Heart Association e salientados no JAMA, online May 31, 2024, sugerem que a raiva afeta a dilatação dos vasos sanguíneos, gerando acidente vascular e infarto agudo do miocárdio. Os pesquisadores, apoiados pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), visam examinar como as emoções negativas afetam os vasos sanguíneos. Fácil de entender, difícil de explicar.
Cronistas decantam o mundo e fazem a profilaxia da raiva. Fazem bem ao coração.
ESTORNINHO, Carlos. Ode ao cronista. Estado de Minas,
Bem viver, 04 jun. 2024, p. 28 (adaptado).
O cronista tem como sua principal fonte de inspiração a realidade – as catástrofes e as belezas do dia a dia. A vida como ela se apresenta aos olhos do tempo e do momento.
A vida, assim como o mar, o vento, as montanhas, a música e a luz, vem em ondas. Ondas de alegria e tristeza. E nós vamos surfando entre flores, temores, amores e a solidão, nossa eterna companheira.
Assim funciona o coração do cronista. Garimpar todos esses sentimentos que flutuam no espaço temporal entre uma crônica e outra e traduzi-los em palavras, espetinhos de cutucar o coração e despertar a alma.
O grande temor de um cronista é faltar munição. Explicação: faltar motivação para traduzir a realidade em sentimentos. Alegres, tristes, irônicos, nojentos, vulgares, poéticos, históricos, banais. Vale tudo, menos o silêncio. Por isso, cronistas geralmente detestam ditadores e ditaduras. Detestam o silêncio.
Por outro lado, momentos de chumbo oferecem vasta munição para o olhar crítico e revolucionário do cronista. As armas de um cronista são a caneta e o papel, hoje substituídos pelo computador. A munição é a palavra.
A inspiração vem com a enchente que não passa, o lixo que entope as ruas, a epidemia que castiga, a guerra que se arrasta, a solidariedade que emociona e tropeça na ficha que vai caindo devagar no poço sem fundo do sofrimento.
Compramos tudo a quilo e mais caro. O arroz empapado, o feijão encruado, a carne sem músculos. Sobram hormônios e efeito estufa a nos cozinhar vivos dentro de nossa própria panela de pressão. O voo cego do morcego e a lagartixa imóvel na parede. Tudo é munição para a batalha inóspita e quixotesca de um cronista.
A tecnologia, que nos inebria, transforma sonhos em pesadelos. Eis que surge um hospital na China onde a inteligência artificial (IA) comanda as condutas. Mas como ficam o olhar, o carinho e o acolhimento diante da frieza do silício?! Pergunta de cronista é para engasgar o leitor.
A ciência nos revelou essa semana o que já sabíamos desde que o mundo é mundo: a raiva mata! Resultados de um ensaio clínico randomizado, publicado no Journal da American Heart Association e salientados no JAMA, online May 31, 2024, sugerem que a raiva afeta a dilatação dos vasos sanguíneos, gerando acidente vascular e infarto agudo do miocárdio. Os pesquisadores, apoiados pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), visam examinar como as emoções negativas afetam os vasos sanguíneos. Fácil de entender, difícil de explicar.
Cronistas decantam o mundo e fazem a profilaxia da raiva. Fazem bem ao coração.
ESTORNINHO, Carlos. Ode ao cronista. Estado de Minas,
Bem viver, 04 jun. 2024, p. 28 (adaptado).
Releia essa passagem transcrita do texto e analise as afirmativas a seguir.
“A inspiração vem com a enchente que não passa, o lixo que entope as ruas, a epidemia que castiga, a guerra que se arrasta, a solidariedade que emociona e tropeça na ficha que vai caindo devagar no poço sem fundo do sofrimento”.
I. No trecho, não se identifica nenhuma palavra ou expressão de uso coloquial / informal.
II. Nas frases, o conector “que” introduz orações subordinadas com função de substantivo.
III. Em “se arrasta”, o termo destacado sinaliza uma relação semântica de condicionalidade.
IV. No período “[...] emociona e tropeça [...]”, a conjunção “e” expressa ideia de acrescentamento.
Com relação ao trecho do texto, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
O cronista tem como sua principal fonte de inspiração a realidade – as catástrofes e as belezas do dia a dia. A vida como ela se apresenta aos olhos do tempo e do momento.
A vida, assim como o mar, o vento, as montanhas, a música e a luz, vem em ondas. Ondas de alegria e tristeza. E nós vamos surfando entre flores, temores, amores e a solidão, nossa eterna companheira.
Assim funciona o coração do cronista. Garimpar todos esses sentimentos que flutuam no espaço temporal entre uma crônica e outra e traduzi-los em palavras, espetinhos de cutucar o coração e despertar a alma.
O grande temor de um cronista é faltar munição. Explicação: faltar motivação para traduzir a realidade em sentimentos. Alegres, tristes, irônicos, nojentos, vulgares, poéticos, históricos, banais. Vale tudo, menos o silêncio. Por isso, cronistas geralmente detestam ditadores e ditaduras. Detestam o silêncio.
Por outro lado, momentos de chumbo oferecem vasta munição para o olhar crítico e revolucionário do cronista. As armas de um cronista são a caneta e o papel, hoje substituídos pelo computador. A munição é a palavra.
A inspiração vem com a enchente que não passa, o lixo que entope as ruas, a epidemia que castiga, a guerra que se arrasta, a solidariedade que emociona e tropeça na ficha que vai caindo devagar no poço sem fundo do sofrimento.
Compramos tudo a quilo e mais caro. O arroz empapado, o feijão encruado, a carne sem músculos. Sobram hormônios e efeito estufa a nos cozinhar vivos dentro de nossa própria panela de pressão. O voo cego do morcego e a lagartixa imóvel na parede. Tudo é munição para a batalha inóspita e quixotesca de um cronista.
A tecnologia, que nos inebria, transforma sonhos em pesadelos. Eis que surge um hospital na China onde a inteligência artificial (IA) comanda as condutas. Mas como ficam o olhar, o carinho e o acolhimento diante da frieza do silício?! Pergunta de cronista é para engasgar o leitor.
A ciência nos revelou essa semana o que já sabíamos desde que o mundo é mundo: a raiva mata! Resultados de um ensaio clínico randomizado, publicado no Journal da American Heart Association e salientados no JAMA, online May 31, 2024, sugerem que a raiva afeta a dilatação dos vasos sanguíneos, gerando acidente vascular e infarto agudo do miocárdio. Os pesquisadores, apoiados pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), visam examinar como as emoções negativas afetam os vasos sanguíneos. Fácil de entender, difícil de explicar.
Cronistas decantam o mundo e fazem a profilaxia da raiva. Fazem bem ao coração.
ESTORNINHO, Carlos. Ode ao cronista. Estado de Minas,
Bem viver, 04 jun. 2024, p. 28 (adaptado).
O cronista tem como sua principal fonte de inspiração a realidade – as catástrofes e as belezas do dia a dia. A vida como ela se apresenta aos olhos do tempo e do momento.
A vida, assim como o mar, o vento, as montanhas, a música e a luz, vem em ondas. Ondas de alegria e tristeza. E nós vamos surfando entre flores, temores, amores e a solidão, nossa eterna companheira.
Assim funciona o coração do cronista. Garimpar todos esses sentimentos que flutuam no espaço temporal entre uma crônica e outra e traduzi-los em palavras, espetinhos de cutucar o coração e despertar a alma.
O grande temor de um cronista é faltar munição. Explicação: faltar motivação para traduzir a realidade em sentimentos. Alegres, tristes, irônicos, nojentos, vulgares, poéticos, históricos, banais. Vale tudo, menos o silêncio. Por isso, cronistas geralmente detestam ditadores e ditaduras. Detestam o silêncio.
Por outro lado, momentos de chumbo oferecem vasta munição para o olhar crítico e revolucionário do cronista. As armas de um cronista são a caneta e o papel, hoje substituídos pelo computador. A munição é a palavra.
A inspiração vem com a enchente que não passa, o lixo que entope as ruas, a epidemia que castiga, a guerra que se arrasta, a solidariedade que emociona e tropeça na ficha que vai caindo devagar no poço sem fundo do sofrimento.
Compramos tudo a quilo e mais caro. O arroz empapado, o feijão encruado, a carne sem músculos. Sobram hormônios e efeito estufa a nos cozinhar vivos dentro de nossa própria panela de pressão. O voo cego do morcego e a lagartixa imóvel na parede. Tudo é munição para a batalha inóspita e quixotesca de um cronista.
A tecnologia, que nos inebria, transforma sonhos em pesadelos. Eis que surge um hospital na China onde a inteligência artificial (IA) comanda as condutas. Mas como ficam o olhar, o carinho e o acolhimento diante da frieza do silício?! Pergunta de cronista é para engasgar o leitor.
A ciência nos revelou essa semana o que já sabíamos desde que o mundo é mundo: a raiva mata! Resultados de um ensaio clínico randomizado, publicado no Journal da American Heart Association e salientados no JAMA, online May 31, 2024, sugerem que a raiva afeta a dilatação dos vasos sanguíneos, gerando acidente vascular e infarto agudo do miocárdio. Os pesquisadores, apoiados pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), visam examinar como as emoções negativas afetam os vasos sanguíneos. Fácil de entender, difícil de explicar.
Cronistas decantam o mundo e fazem a profilaxia da raiva. Fazem bem ao coração.
ESTORNINHO, Carlos. Ode ao cronista. Estado de Minas,
Bem viver, 04 jun. 2024, p. 28 (adaptado).
Releia o trecho a seguir.
“Compramos tudo a quilo e mais caro. O arroz empapado, o feijão encruado, a carne sem músculos. Sobram hormônios e efeito estufa a nos cozinhar vivos dentro de nossa própria panela de pressão. O voo cego do morcego e a lagartixa imóvel na parede. Tudo é munição para a batalha inóspita e quixotesca de um cronista.”
Com relação a esse trecho, assinale a alternativa correta.
O cronista tem como sua principal fonte de inspiração a realidade – as catástrofes e as belezas do dia a dia. A vida como ela se apresenta aos olhos do tempo e do momento.
A vida, assim como o mar, o vento, as montanhas, a música e a luz, vem em ondas. Ondas de alegria e tristeza. E nós vamos surfando entre flores, temores, amores e a solidão, nossa eterna companheira.
Assim funciona o coração do cronista. Garimpar todos esses sentimentos que flutuam no espaço temporal entre uma crônica e outra e traduzi-los em palavras, espetinhos de cutucar o coração e despertar a alma.
O grande temor de um cronista é faltar munição. Explicação: faltar motivação para traduzir a realidade em sentimentos. Alegres, tristes, irônicos, nojentos, vulgares, poéticos, históricos, banais. Vale tudo, menos o silêncio. Por isso, cronistas geralmente detestam ditadores e ditaduras. Detestam o silêncio.
Por outro lado, momentos de chumbo oferecem vasta munição para o olhar crítico e revolucionário do cronista. As armas de um cronista são a caneta e o papel, hoje substituídos pelo computador. A munição é a palavra.
A inspiração vem com a enchente que não passa, o lixo que entope as ruas, a epidemia que castiga, a guerra que se arrasta, a solidariedade que emociona e tropeça na ficha que vai caindo devagar no poço sem fundo do sofrimento.
Compramos tudo a quilo e mais caro. O arroz empapado, o feijão encruado, a carne sem músculos. Sobram hormônios e efeito estufa a nos cozinhar vivos dentro de nossa própria panela de pressão. O voo cego do morcego e a lagartixa imóvel na parede. Tudo é munição para a batalha inóspita e quixotesca de um cronista.
A tecnologia, que nos inebria, transforma sonhos em pesadelos. Eis que surge um hospital na China onde a inteligência artificial (IA) comanda as condutas. Mas como ficam o olhar, o carinho e o acolhimento diante da frieza do silício?! Pergunta de cronista é para engasgar o leitor.
A ciência nos revelou essa semana o que já sabíamos desde que o mundo é mundo: a raiva mata! Resultados de um ensaio clínico randomizado, publicado no Journal da American Heart Association e salientados no JAMA, online May 31, 2024, sugerem que a raiva afeta a dilatação dos vasos sanguíneos, gerando acidente vascular e infarto agudo do miocárdio. Os pesquisadores, apoiados pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), visam examinar como as emoções negativas afetam os vasos sanguíneos. Fácil de entender, difícil de explicar.
Cronistas decantam o mundo e fazem a profilaxia da raiva. Fazem bem ao coração.
ESTORNINHO, Carlos. Ode ao cronista. Estado de Minas,
Bem viver, 04 jun. 2024, p. 28 (adaptado).
Leia o trecho do texto e a tirinha a seguir.
“Assim funciona o coração do cronista. Garimpar todos esses sentimentos que flutuam no espaço temporal entre uma crônica e outra e traduzi-los em palavras”.
Disponível em: http://www.arionaurocartuns.com.br/2020/05/tira-garimpo-dinheiro.html.
Os dicionários definem o termo “garimpar” como “ato de exercer o ofício de garimpeiro”. Porém, nos dois textos apresentados, essa mesma palavra apresenta outras significações porque ela está empregada em contextos diferentes.
Esse fato linguístico recebe o nome de
O cronista tem como sua principal fonte de inspiração a realidade – as catástrofes e as belezas do dia a dia. A vida como ela se apresenta aos olhos do tempo e do momento.
A vida, assim como o mar, o vento, as montanhas, a música e a luz, vem em ondas. Ondas de alegria e tristeza. E nós vamos surfando entre flores, temores, amores e a solidão, nossa eterna companheira.
Assim funciona o coração do cronista. Garimpar todos esses sentimentos que flutuam no espaço temporal entre uma crônica e outra e traduzi-los em palavras, espetinhos de cutucar o coração e despertar a alma.
O grande temor de um cronista é faltar munição. Explicação: faltar motivação para traduzir a realidade em sentimentos. Alegres, tristes, irônicos, nojentos, vulgares, poéticos, históricos, banais. Vale tudo, menos o silêncio. Por isso, cronistas geralmente detestam ditadores e ditaduras. Detestam o silêncio.
Por outro lado, momentos de chumbo oferecem vasta munição para o olhar crítico e revolucionário do cronista. As armas de um cronista são a caneta e o papel, hoje substituídos pelo computador. A munição é a palavra.
A inspiração vem com a enchente que não passa, o lixo que entope as ruas, a epidemia que castiga, a guerra que se arrasta, a solidariedade que emociona e tropeça na ficha que vai caindo devagar no poço sem fundo do sofrimento.
Compramos tudo a quilo e mais caro. O arroz empapado, o feijão encruado, a carne sem músculos. Sobram hormônios e efeito estufa a nos cozinhar vivos dentro de nossa própria panela de pressão. O voo cego do morcego e a lagartixa imóvel na parede. Tudo é munição para a batalha inóspita e quixotesca de um cronista.
A tecnologia, que nos inebria, transforma sonhos em pesadelos. Eis que surge um hospital na China onde a inteligência artificial (IA) comanda as condutas. Mas como ficam o olhar, o carinho e o acolhimento diante da frieza do silício?! Pergunta de cronista é para engasgar o leitor.
A ciência nos revelou essa semana o que já sabíamos desde que o mundo é mundo: a raiva mata! Resultados de um ensaio clínico randomizado, publicado no Journal da American Heart Association e salientados no JAMA, online May 31, 2024, sugerem que a raiva afeta a dilatação dos vasos sanguíneos, gerando acidente vascular e infarto agudo do miocárdio. Os pesquisadores, apoiados pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), visam examinar como as emoções negativas afetam os vasos sanguíneos. Fácil de entender, difícil de explicar.
Cronistas decantam o mundo e fazem a profilaxia da raiva. Fazem bem ao coração.
ESTORNINHO, Carlos. Ode ao cronista. Estado de Minas,
Bem viver, 04 jun. 2024, p. 28 (adaptado).
O cronista tem como sua principal fonte de inspiração a realidade – as catástrofes e as belezas do dia a dia. A vida como ela se apresenta aos olhos do tempo e do momento.
A vida, assim como o mar, o vento, as montanhas, a música e a luz, vem em ondas. Ondas de alegria e tristeza. E nós vamos surfando entre flores, temores, amores e a solidão, nossa eterna companheira.
Assim funciona o coração do cronista. Garimpar todos esses sentimentos que flutuam no espaço temporal entre uma crônica e outra e traduzi-los em palavras, espetinhos de cutucar o coração e despertar a alma.
O grande temor de um cronista é faltar munição. Explicação: faltar motivação para traduzir a realidade em sentimentos. Alegres, tristes, irônicos, nojentos, vulgares, poéticos, históricos, banais. Vale tudo, menos o silêncio. Por isso, cronistas geralmente detestam ditadores e ditaduras. Detestam o silêncio.
Por outro lado, momentos de chumbo oferecem vasta munição para o olhar crítico e revolucionário do cronista. As armas de um cronista são a caneta e o papel, hoje substituídos pelo computador. A munição é a palavra.
A inspiração vem com a enchente que não passa, o lixo que entope as ruas, a epidemia que castiga, a guerra que se arrasta, a solidariedade que emociona e tropeça na ficha que vai caindo devagar no poço sem fundo do sofrimento.
Compramos tudo a quilo e mais caro. O arroz empapado, o feijão encruado, a carne sem músculos. Sobram hormônios e efeito estufa a nos cozinhar vivos dentro de nossa própria panela de pressão. O voo cego do morcego e a lagartixa imóvel na parede. Tudo é munição para a batalha inóspita e quixotesca de um cronista.
A tecnologia, que nos inebria, transforma sonhos em pesadelos. Eis que surge um hospital na China onde a inteligência artificial (IA) comanda as condutas. Mas como ficam o olhar, o carinho e o acolhimento diante da frieza do silício?! Pergunta de cronista é para engasgar o leitor.
A ciência nos revelou essa semana o que já sabíamos desde que o mundo é mundo: a raiva mata! Resultados de um ensaio clínico randomizado, publicado no Journal da American Heart Association e salientados no JAMA, online May 31, 2024, sugerem que a raiva afeta a dilatação dos vasos sanguíneos, gerando acidente vascular e infarto agudo do miocárdio. Os pesquisadores, apoiados pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), visam examinar como as emoções negativas afetam os vasos sanguíneos. Fácil de entender, difícil de explicar.
Cronistas decantam o mundo e fazem a profilaxia da raiva. Fazem bem ao coração.
ESTORNINHO, Carlos. Ode ao cronista. Estado de Minas,
Bem viver, 04 jun. 2024, p. 28 (adaptado).
Leia o trecho do texto e a imagem a seguir.
“A tecnologia, que nos inebria, transforma sonhos em pesadelos”.
Disponível em: https://www.migalhas.com.br/literarias/
frase/machado-de-assis-volume-ii/a-cronica-nao-se
contenta-da-boa-vontade-nao-se-contenta.
Em relação aos pronomes nos (trecho do texto) e se (imagem), analise as afirmativas a seguir.
I. Na imagem, palavras de sentido negativo determinam a obrigatoriedade do uso da próclise.
II. Tanto no trecho do texto quanto na imagem, a próclise é obrigatória devido à presença de palavras atrativas antes dos verbos.
III. No trecho do texto, é facultativo o emprego do pronome átono, ou seja, anteposto ou posposto ao verbo.
IV. Tanto no trecho do texto quanto na imagem, ocorrem erros de colocação, pois a ênclise é obrigatória, segundo a norma-padrão.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Sinais vitais são medidas que fornecem dados fisiológicos e evidenciam o funcionamento e as alterações das funções vitais, indicando as condições de saúde do indivíduo. Sobre os sinais vitais, analisar os itens.
I. A verificação dos sinais vitais é indispensável na admissão, na transferência e na alta do paciente no serviço de saúde.
II. A temperatura corporal é proveniente do calor produzido pelo metabolismo.
III. Quando a temperatura axilar está acima de 36°C, considera-se que essa pessoa apresenta febre.
Está CORRETO o que se afirma:
A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. Com relação às normas gerais de higiene que estão diretamente relacionadas à biossegurança e seus conceitos, analisar os itens.
I. O risco biológico refere-se ao risco relacionado à exposição a microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e parasitos que podem causar diversas enfermidades em contato com o ser humano.
II. A biossegurança deve ser aplicada em diversos campos, incluindo laboratórios de análises clínicas e hospitais.
III. Os agentes biológicos são classificados em diferentes níveis de biossegurança, de acordo com o risco que representam.
Está CORRETO o que se afirma:
Em relação ao atendimento prioritário à pessoa com deficiência, de acordo com a Lei nº 13.146/2015, analisar os itens.
I. Os direitos de atendimento prioritário não são extensivos ao acompanhante ou atendente pessoal.
II. Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida na lei não é condicionada aos protocolos de atendimento médico.
III. A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário com a finalidade de recebimento de restituição de imposto de renda.
Está CORRETO o que se afirma:
A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Segundo a Lei nº 8.080/1990 – Lei Orgânica da Saúde, analisar os itens.
I. O dever do Estado de garantir a saúde consiste exclusivamente na formulação e execução de políticas econômicas.
II. O dever do Estado de garantir a saúde consiste no estabelecimento de condições que assegurem o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços.
III. O dever do Estado de garantir a saúde isenta o dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
Está CORRETO o que se afirma:
endo em vista a Constituição Federal, o Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, composto por:
I. Câmara dos Deputados.
II. Presidência da República.
III. Senado Federal.
Está CORRETO o que se afirma: