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Ano: 2025 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: FCC - 2025 - DPE-SP - Analista de Defensoria |
Q3304047 Português
Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial

A ciência que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial e à engenharia genética


1. "O homem é um deus em ruínas~ escreveu o americano Ralph Waldo Emerson no século 19. Desde que nossos antepassados distantes contemplaram, pela primeira vez, a dimensão divina, vivemos uma divisão profunda entre o nosso lado animal e o nosso lado capaz de Imaginar o eterno.


2. Essa natureza dual entre o animal e o semidivino, o mortal e o Imortal, é nossa característica mais marcante, tema de grandes livros e pensamentos filosóficos. Hoje é, também, tema que Inspira várias pesquisas cientificas, da engenharia genética à inteligência artificial. Será que a ciência vai ser capaz de transformar o ser humano a ponto de redefinir nossa relação com a morte?


3. Duzentos anos atrás, Mary Shelley publicava 'Frankenstein", um romance gótico que continua sendo t/lo relevante hoje quanto foi no início do século 19. A Ideia de que a ciência pode vencer a morte é pelo menos tão antiga quanto os alquimistas. No caso de Shelley, a ciência de ponta da época era o uso de correntes elétricas para estimular o movimento muscular, relação descoberta por Luigi Galvani e Alessandro Volta. 


4. Hoje, a ciência de ponta que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial (IA) com a engenharia genética. Dos vários temas correlatos, discuto aqui a IA e se devemos ou não nos preocupar com esse tipo de tecnologia. Nilo que esteja prestes a desafiar a morte, longe disso. Mas seu Impacto no mundo em que vivemos e no futuro da espécie humana deve ser considerado com cuidado, e quanto antes melhor.


5. O mundo depende fundamentalmente dos computadores. Carros, redes elétricas, aeroportos, trens, o sistema bancário, eleitoral, hospitais, as atividades individuais e profissionais do leitor, nada escapa. Paralelamente a essa dependência crescente, os computadores estilo ficando mais espertos, dominando o mundo um pouco mais a cada dia. Com Isso, passam a controlar tarefas cada vez mais complexas, tomando o lugar dos humanos.


6. Das cirurgias de alta precisão e diagnósticos médicos à automação de fábricas e linhas de produção, da exploração e tratamento de minérios em minas ou águas profundas ou em ambientes altamente radioativos até tomadas de decisão no mercado de capitais, nada parece escapar das máquinas digitais. Em breve, com veículos autônomos, será a vez dos caminhoneiros, dos motoristas de ônibus escolares, dos motoristas de táxi, dos maquinistas, criando um vácuo perigoso no mercado de trabalho, afetando milhões de pessoas, que precisariam ser retreinadas.


7. Por enquanto, ao menos, a tecnologia digital está se apoderando do mundo porque nós assim queremos. A questão, e temor de muitos, é se Isso pode mudar. Se as tecnologias de IA tornarem-se autônomas, capazes de se programar e de ter Intenções próprias, poderiam efetivamente controlar o mundo. Este é o argumento do filósofo Nick Bostrom, em seu livro "Superinteligência", da cruzada anti-IA do bilionário Elon Musk e do medo do físico Stephen Hawklng, dentre outros.


8. Um dos problemas dessa conversa é como definir inteligência. Existe a IA do futuro, aquela que vemos nos filmes e livros de ficção científica, e a do presente, que está muito longe dela. A gente vê o acrônimo IA por toda a parte, algoritmos de aprendizado de máquinas, redes neurais, programas que v/lo aprimorando sua eficiência por si mesmos, computadores que ganham de mestres mundiais de xadrez e de Go.


9. Esse tipo de aplicação presente de IA não ameaça o futuro da espécie humana. Por enquanto, refletem a inteligência de seus programadores que, no fim das contas, servem aos Interesses de suas empresas, tentando ganhar nossa atenção e dinheiro. Níveis atuais de IA (que n/lo chamaria de IA) cumprem funções especificadas por seus programadores. Nilo têm autonomia ou intenção própria.


10. Esta situação pode mudar? É aqui que começa o problema. Nilo sabemos a resposta; não sabemos se uma máquina pode desenvolver autonomia e autoconsciência. As IA de hoje estilo muito, multo longe do famoso Hall, o computador no filme (e livro) "2001: Uma Odisseia no Espaço", que resolveu matar todos os humanos na espaçonave por não julgá-los competentes para contatar alienígenas superinteligentes.


11. Por outro lado, avançar cegamente com a pesquisa em IA "porque podemos• me parece profundamente Irresponsável. Multo antes de construirmos uma máquina de fato Inteligente, se Isso é realmente possível, a IA de menor porte causará sérios problemas sociais, redefinindo o mercado de trabalho e o tipo de habilidades e perícias que ser/lo relevantes no futuro. Isso já está, aliás, acontecendo. Portanto, antes de nos preocuparmos com os primos do Hall dominando o mundo, deveríamos estar criando salvaguardar com a função de garantir que as máquinas que criamos estilo aqui para servir a humanidade, e não para destruí-la aos poucos.


(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. "Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial". Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/>Publicado em: 28 de out. de 2018. Acesso
em: 10 de mar. de 2025)
Observe o uso dos pronomes nos trechos abaixo:
aquela que vemos nos filmes e livros de ficção científica (8º parágrafo)
que está muito longe dela (8º paragrafo)
que serão relevantes no futuro (11º parágrafo)

Os termos destacados referem-se, respectivamente, a:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: FCC - 2025 - DPE-SP - Analista de Defensoria |
Q3304046 Português
Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial

A ciência que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial e à engenharia genética


1. "O homem é um deus em ruínas~ escreveu o americano Ralph Waldo Emerson no século 19. Desde que nossos antepassados distantes contemplaram, pela primeira vez, a dimensão divina, vivemos uma divisão profunda entre o nosso lado animal e o nosso lado capaz de Imaginar o eterno.


2. Essa natureza dual entre o animal e o semidivino, o mortal e o Imortal, é nossa característica mais marcante, tema de grandes livros e pensamentos filosóficos. Hoje é, também, tema que Inspira várias pesquisas cientificas, da engenharia genética à inteligência artificial. Será que a ciência vai ser capaz de transformar o ser humano a ponto de redefinir nossa relação com a morte?


3. Duzentos anos atrás, Mary Shelley publicava 'Frankenstein", um romance gótico que continua sendo t/lo relevante hoje quanto foi no início do século 19. A Ideia de que a ciência pode vencer a morte é pelo menos tão antiga quanto os alquimistas. No caso de Shelley, a ciência de ponta da época era o uso de correntes elétricas para estimular o movimento muscular, relação descoberta por Luigi Galvani e Alessandro Volta. 


4. Hoje, a ciência de ponta que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial (IA) com a engenharia genética. Dos vários temas correlatos, discuto aqui a IA e se devemos ou não nos preocupar com esse tipo de tecnologia. Nilo que esteja prestes a desafiar a morte, longe disso. Mas seu Impacto no mundo em que vivemos e no futuro da espécie humana deve ser considerado com cuidado, e quanto antes melhor.


5. O mundo depende fundamentalmente dos computadores. Carros, redes elétricas, aeroportos, trens, o sistema bancário, eleitoral, hospitais, as atividades individuais e profissionais do leitor, nada escapa. Paralelamente a essa dependência crescente, os computadores estilo ficando mais espertos, dominando o mundo um pouco mais a cada dia. Com Isso, passam a controlar tarefas cada vez mais complexas, tomando o lugar dos humanos.


6. Das cirurgias de alta precisão e diagnósticos médicos à automação de fábricas e linhas de produção, da exploração e tratamento de minérios em minas ou águas profundas ou em ambientes altamente radioativos até tomadas de decisão no mercado de capitais, nada parece escapar das máquinas digitais. Em breve, com veículos autônomos, será a vez dos caminhoneiros, dos motoristas de ônibus escolares, dos motoristas de táxi, dos maquinistas, criando um vácuo perigoso no mercado de trabalho, afetando milhões de pessoas, que precisariam ser retreinadas.


7. Por enquanto, ao menos, a tecnologia digital está se apoderando do mundo porque nós assim queremos. A questão, e temor de muitos, é se Isso pode mudar. Se as tecnologias de IA tornarem-se autônomas, capazes de se programar e de ter Intenções próprias, poderiam efetivamente controlar o mundo. Este é o argumento do filósofo Nick Bostrom, em seu livro "Superinteligência", da cruzada anti-IA do bilionário Elon Musk e do medo do físico Stephen Hawklng, dentre outros.


8. Um dos problemas dessa conversa é como definir inteligência. Existe a IA do futuro, aquela que vemos nos filmes e livros de ficção científica, e a do presente, que está muito longe dela. A gente vê o acrônimo IA por toda a parte, algoritmos de aprendizado de máquinas, redes neurais, programas que v/lo aprimorando sua eficiência por si mesmos, computadores que ganham de mestres mundiais de xadrez e de Go.


9. Esse tipo de aplicação presente de IA não ameaça o futuro da espécie humana. Por enquanto, refletem a inteligência de seus programadores que, no fim das contas, servem aos Interesses de suas empresas, tentando ganhar nossa atenção e dinheiro. Níveis atuais de IA (que n/lo chamaria de IA) cumprem funções especificadas por seus programadores. Nilo têm autonomia ou intenção própria.


10. Esta situação pode mudar? É aqui que começa o problema. Nilo sabemos a resposta; não sabemos se uma máquina pode desenvolver autonomia e autoconsciência. As IA de hoje estilo muito, multo longe do famoso Hall, o computador no filme (e livro) "2001: Uma Odisseia no Espaço", que resolveu matar todos os humanos na espaçonave por não julgá-los competentes para contatar alienígenas superinteligentes.


11. Por outro lado, avançar cegamente com a pesquisa em IA "porque podemos• me parece profundamente Irresponsável. Multo antes de construirmos uma máquina de fato Inteligente, se Isso é realmente possível, a IA de menor porte causará sérios problemas sociais, redefinindo o mercado de trabalho e o tipo de habilidades e perícias que ser/lo relevantes no futuro. Isso já está, aliás, acontecendo. Portanto, antes de nos preocuparmos com os primos do Hall dominando o mundo, deveríamos estar criando salvaguardar com a função de garantir que as máquinas que criamos estilo aqui para servir a humanidade, e não para destruí-la aos poucos.


(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. "Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial". Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/>Publicado em: 28 de out. de 2018. Acesso
em: 10 de mar. de 2025)
Em relação a inteligência artificial, é correto afirmar que o autor
Alternativas
Ano: 2025 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: FCC - 2025 - DPE-SP - Analista de Defensoria |
Q3304045 Português
Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial

A ciência que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial e à engenharia genética


1. "O homem é um deus em ruínas~ escreveu o americano Ralph Waldo Emerson no século 19. Desde que nossos antepassados distantes contemplaram, pela primeira vez, a dimensão divina, vivemos uma divisão profunda entre o nosso lado animal e o nosso lado capaz de Imaginar o eterno.


2. Essa natureza dual entre o animal e o semidivino, o mortal e o Imortal, é nossa característica mais marcante, tema de grandes livros e pensamentos filosóficos. Hoje é, também, tema que Inspira várias pesquisas cientificas, da engenharia genética à inteligência artificial. Será que a ciência vai ser capaz de transformar o ser humano a ponto de redefinir nossa relação com a morte?


3. Duzentos anos atrás, Mary Shelley publicava 'Frankenstein", um romance gótico que continua sendo t/lo relevante hoje quanto foi no início do século 19. A Ideia de que a ciência pode vencer a morte é pelo menos tão antiga quanto os alquimistas. No caso de Shelley, a ciência de ponta da época era o uso de correntes elétricas para estimular o movimento muscular, relação descoberta por Luigi Galvani e Alessandro Volta. 


4. Hoje, a ciência de ponta que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial (IA) com a engenharia genética. Dos vários temas correlatos, discuto aqui a IA e se devemos ou não nos preocupar com esse tipo de tecnologia. Nilo que esteja prestes a desafiar a morte, longe disso. Mas seu Impacto no mundo em que vivemos e no futuro da espécie humana deve ser considerado com cuidado, e quanto antes melhor.


5. O mundo depende fundamentalmente dos computadores. Carros, redes elétricas, aeroportos, trens, o sistema bancário, eleitoral, hospitais, as atividades individuais e profissionais do leitor, nada escapa. Paralelamente a essa dependência crescente, os computadores estilo ficando mais espertos, dominando o mundo um pouco mais a cada dia. Com Isso, passam a controlar tarefas cada vez mais complexas, tomando o lugar dos humanos.


6. Das cirurgias de alta precisão e diagnósticos médicos à automação de fábricas e linhas de produção, da exploração e tratamento de minérios em minas ou águas profundas ou em ambientes altamente radioativos até tomadas de decisão no mercado de capitais, nada parece escapar das máquinas digitais. Em breve, com veículos autônomos, será a vez dos caminhoneiros, dos motoristas de ônibus escolares, dos motoristas de táxi, dos maquinistas, criando um vácuo perigoso no mercado de trabalho, afetando milhões de pessoas, que precisariam ser retreinadas.


7. Por enquanto, ao menos, a tecnologia digital está se apoderando do mundo porque nós assim queremos. A questão, e temor de muitos, é se Isso pode mudar. Se as tecnologias de IA tornarem-se autônomas, capazes de se programar e de ter Intenções próprias, poderiam efetivamente controlar o mundo. Este é o argumento do filósofo Nick Bostrom, em seu livro "Superinteligência", da cruzada anti-IA do bilionário Elon Musk e do medo do físico Stephen Hawklng, dentre outros.


8. Um dos problemas dessa conversa é como definir inteligência. Existe a IA do futuro, aquela que vemos nos filmes e livros de ficção científica, e a do presente, que está muito longe dela. A gente vê o acrônimo IA por toda a parte, algoritmos de aprendizado de máquinas, redes neurais, programas que v/lo aprimorando sua eficiência por si mesmos, computadores que ganham de mestres mundiais de xadrez e de Go.


9. Esse tipo de aplicação presente de IA não ameaça o futuro da espécie humana. Por enquanto, refletem a inteligência de seus programadores que, no fim das contas, servem aos Interesses de suas empresas, tentando ganhar nossa atenção e dinheiro. Níveis atuais de IA (que n/lo chamaria de IA) cumprem funções especificadas por seus programadores. Nilo têm autonomia ou intenção própria.


10. Esta situação pode mudar? É aqui que começa o problema. Nilo sabemos a resposta; não sabemos se uma máquina pode desenvolver autonomia e autoconsciência. As IA de hoje estilo muito, multo longe do famoso Hall, o computador no filme (e livro) "2001: Uma Odisseia no Espaço", que resolveu matar todos os humanos na espaçonave por não julgá-los competentes para contatar alienígenas superinteligentes.


11. Por outro lado, avançar cegamente com a pesquisa em IA "porque podemos• me parece profundamente Irresponsável. Multo antes de construirmos uma máquina de fato Inteligente, se Isso é realmente possível, a IA de menor porte causará sérios problemas sociais, redefinindo o mercado de trabalho e o tipo de habilidades e perícias que ser/lo relevantes no futuro. Isso já está, aliás, acontecendo. Portanto, antes de nos preocuparmos com os primos do Hall dominando o mundo, deveríamos estar criando salvaguardar com a função de garantir que as máquinas que criamos estilo aqui para servir a humanidade, e não para destruí-la aos poucos.


(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. "Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial". Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/>Publicado em: 28 de out. de 2018. Acesso
em: 10 de mar. de 2025)
Sobre o texto de Gleiser, é correto afirmar que o autor
Alternativas
Ano: 2025 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: FCC - 2025 - DPE-SP - Analista de Defensoria |
Q3304044 Português
Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial

A ciência que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial e à engenharia genética


1. "O homem é um deus em ruínas~ escreveu o americano Ralph Waldo Emerson no século 19. Desde que nossos antepassados distantes contemplaram, pela primeira vez, a dimensão divina, vivemos uma divisão profunda entre o nosso lado animal e o nosso lado capaz de Imaginar o eterno.


2. Essa natureza dual entre o animal e o semidivino, o mortal e o Imortal, é nossa característica mais marcante, tema de grandes livros e pensamentos filosóficos. Hoje é, também, tema que Inspira várias pesquisas cientificas, da engenharia genética à inteligência artificial. Será que a ciência vai ser capaz de transformar o ser humano a ponto de redefinir nossa relação com a morte?


3. Duzentos anos atrás, Mary Shelley publicava 'Frankenstein", um romance gótico que continua sendo t/lo relevante hoje quanto foi no início do século 19. A Ideia de que a ciência pode vencer a morte é pelo menos tão antiga quanto os alquimistas. No caso de Shelley, a ciência de ponta da época era o uso de correntes elétricas para estimular o movimento muscular, relação descoberta por Luigi Galvani e Alessandro Volta. 


4. Hoje, a ciência de ponta que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial (IA) com a engenharia genética. Dos vários temas correlatos, discuto aqui a IA e se devemos ou não nos preocupar com esse tipo de tecnologia. Nilo que esteja prestes a desafiar a morte, longe disso. Mas seu Impacto no mundo em que vivemos e no futuro da espécie humana deve ser considerado com cuidado, e quanto antes melhor.


5. O mundo depende fundamentalmente dos computadores. Carros, redes elétricas, aeroportos, trens, o sistema bancário, eleitoral, hospitais, as atividades individuais e profissionais do leitor, nada escapa. Paralelamente a essa dependência crescente, os computadores estilo ficando mais espertos, dominando o mundo um pouco mais a cada dia. Com Isso, passam a controlar tarefas cada vez mais complexas, tomando o lugar dos humanos.


6. Das cirurgias de alta precisão e diagnósticos médicos à automação de fábricas e linhas de produção, da exploração e tratamento de minérios em minas ou águas profundas ou em ambientes altamente radioativos até tomadas de decisão no mercado de capitais, nada parece escapar das máquinas digitais. Em breve, com veículos autônomos, será a vez dos caminhoneiros, dos motoristas de ônibus escolares, dos motoristas de táxi, dos maquinistas, criando um vácuo perigoso no mercado de trabalho, afetando milhões de pessoas, que precisariam ser retreinadas.


7. Por enquanto, ao menos, a tecnologia digital está se apoderando do mundo porque nós assim queremos. A questão, e temor de muitos, é se Isso pode mudar. Se as tecnologias de IA tornarem-se autônomas, capazes de se programar e de ter Intenções próprias, poderiam efetivamente controlar o mundo. Este é o argumento do filósofo Nick Bostrom, em seu livro "Superinteligência", da cruzada anti-IA do bilionário Elon Musk e do medo do físico Stephen Hawklng, dentre outros.


8. Um dos problemas dessa conversa é como definir inteligência. Existe a IA do futuro, aquela que vemos nos filmes e livros de ficção científica, e a do presente, que está muito longe dela. A gente vê o acrônimo IA por toda a parte, algoritmos de aprendizado de máquinas, redes neurais, programas que v/lo aprimorando sua eficiência por si mesmos, computadores que ganham de mestres mundiais de xadrez e de Go.


9. Esse tipo de aplicação presente de IA não ameaça o futuro da espécie humana. Por enquanto, refletem a inteligência de seus programadores que, no fim das contas, servem aos Interesses de suas empresas, tentando ganhar nossa atenção e dinheiro. Níveis atuais de IA (que n/lo chamaria de IA) cumprem funções especificadas por seus programadores. Nilo têm autonomia ou intenção própria.


10. Esta situação pode mudar? É aqui que começa o problema. Nilo sabemos a resposta; não sabemos se uma máquina pode desenvolver autonomia e autoconsciência. As IA de hoje estilo muito, multo longe do famoso Hall, o computador no filme (e livro) "2001: Uma Odisseia no Espaço", que resolveu matar todos os humanos na espaçonave por não julgá-los competentes para contatar alienígenas superinteligentes.


11. Por outro lado, avançar cegamente com a pesquisa em IA "porque podemos• me parece profundamente Irresponsável. Multo antes de construirmos uma máquina de fato Inteligente, se Isso é realmente possível, a IA de menor porte causará sérios problemas sociais, redefinindo o mercado de trabalho e o tipo de habilidades e perícias que ser/lo relevantes no futuro. Isso já está, aliás, acontecendo. Portanto, antes de nos preocuparmos com os primos do Hall dominando o mundo, deveríamos estar criando salvaguardar com a função de garantir que as máquinas que criamos estilo aqui para servir a humanidade, e não para destruí-la aos poucos.


(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. "Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial". Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/>Publicado em: 28 de out. de 2018. Acesso
em: 10 de mar. de 2025)
Depreende-se da leitura do texto que a citação "O homem é um deus em ruínas" é usada por Marcelo Gleiser para mostrar que,
Alternativas
Q3295855 Direito Previdenciário
Sobre o custeio do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), com fulcro na Lei nº 8.212/1991 e suas alterações posteriores: 
Alternativas
Q3295854 Serviço Social
Com base na Lei nº 8. 7 42/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS), com suas alterações posteriores, em relação à organização da assistência social no Brasil: 
Alternativas
Q3295853 Direito Constitucional
Com base nos aspectos constitucionais da Previdência Social, 
Alternativas
Q3295852 Direito Previdenciário
O regime de previdência complementar é organizado em caráter privado, sendo facultativo e baseado em critérios de segurança jurídica e transparência. Considerando as disposições relacionadas ao tema, 
Alternativas
Q3295851 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
De acordo com o Código de Processo Civil, caberá reclamação para 
Alternativas
Q3295850 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
De acordo com o Código de Processo Civil, o seguinte evento não enseja a suspensão do processo:  
Alternativas
Q3295849 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
De acordo com o Código de Processo Civil, a execução por quantia certa realiza-se pela expropriação de bens do executado, consistente em:  
Alternativas
Q3295848 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
De acordo com o Código de Processo Civil, a eleição de foro somente produz efeito quando constar de instrumento
Alternativas
Q3295847 Direito Civil
Marcela nasceu em São Paulo, firmou testamento em Campinas, estabeleceu seu último domicílio em Jundiaí e faleceu em Limeira, deixando aos seus herdeiros apenas um imóvel localizado em Sorocaba. De acordo com o Código Civil, a sucessão de Marcela abre-se em  
Alternativas
Q3295846 Direito Civil
De acordo com o Código Civil, são direitos reais 
Alternativas
Q3295845 Direito Civil
Renato firmou com Laura um contrato de mútuo, mediante o qual emprestou-lhe a importância de R$ 10.000,00, a ser paga no prazo de um ano com o acréscimo de juros de 1% ao mês. Deixando de honrar a dívida no vencimento, por não ter dinheiro suficiente para o adimplemento da prestação que lhe cabia, Laura ofereceu a Renato, em pagamento da dívida, uma motocicleta avaliada em mais do que o dobro do valor devido. Entretanto, Renato não aceitou o bem em pagamento. Nesse caso, de acordo com o Código Civil, a recusa de Renato foi  
Alternativas
Q3295844 Direito Civil
De acordo com o Código Civil, o pacto comissório é 
Alternativas
Q3295843 Direito Processual do Trabalho
Diversas das controvérsias acerca da competência material da Justiça do Trabalho foram definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com adoção de Teses de Repercussão Geral, entre as quais, a que estabelece ser da competência da Justiça
Alternativas
Q3295842 Direito Processual do Trabalho
De acordo com a Instrução Normativa nº 40 do TST, que dispõe sobre o cabimento de recurso das decisões de admissibilidade de recurso de revista proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho,  
Alternativas
Q3295841 Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
A uniformização de jurisprudência objetiva a interpretação do direito no âmbito dos tribunais através da edição, de acordo com as previsões dos respectivos regimentos internos, de enunciados de súmula correspondentes à sua jurisprudência dominante. No âmbito do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Regimento Interno contém preceitos para edição, revisão ou cancelamento de súmula, entre os quais a previsão de que  
Alternativas
Q3295840 Legislação Federal
De acordo com a Lei que dispõe sobre a informatização do processo judicial e regula o uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais, 
Alternativas
Respostas
81: C
82: A
83: B
84: C
85: D
86: C
87: D
88: E
89: A
90: E
91: B
92: A
93: B
94: C
95: E
96: A
97: C
98: C
99: C
100: A