Questões de Concurso Sobre português para fcc

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Q2118782 Português
Leia o trecho da crônica “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão. 

Captura_de tela 2023-04-15 000101.png (800×730)

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. A bolsa e a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
Em relação à oração centrada no verbo em negrito, exerce a função sintática de sujeito a expressão sublinhada em: 
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Q2118777 Português
Leia o trecho da crônica “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão. 

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(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. A bolsa e a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
Em terei de fechar o registro para evitar que desperdice água (12º parágrafo), o termo sublinhado introduz uma oração que expressa ideia de 
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Q2118776 Português
Leia o trecho da crônica “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão. 

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(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. A bolsa e a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
Retoma um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada em: 
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Q2118774 Português
Leia o trecho da crônica “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão. 

Captura_de tela 2023-04-15 000101.png (800×730)

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. A bolsa e a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
O cronista manifesta-se explicitamente no próprio texto no seguinte trecho:
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Q2118773 Português
Leia o trecho da crônica “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão. 

Captura_de tela 2023-04-15 000101.png (800×730)

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. A bolsa e a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
A voz de um personagem mescla-se à voz do cronista, configurando o chamado discurso indireto livre, no seguinte trecho: 
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Q2114247 Português
Leia o texto a seguir.
A partir de 1996, o Povo Xakriabá realizou o que chamamos de “amansamento da escola”. A comunidade deixou de se adequar à escola e um movimento inverso foi iniciado: a escola passou a interagir com as experiências vivenciadas pela comunidade, pois não foi a escola que chegou primeiro na comunidade, a comunidade já existia antes da escola. A escola passou a respeitar a cultura local, estabelecendo interlocução com os modos de viver e fazer do Povo Xakriabá.
(Adaptado de: CORREA XAKRIABÁ, Célia Nunes. O barro, o genipapo e o giz no fazer epistemológico de Autoria Xakriabá: reativação da memória por uma educação territorializada. 2018. 218 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Sustentabilidade Junto a Povos e Terras Tradicionais) − Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2018)

Conforme o texto, o ‘amansamento da escola’ ocorreu quando esta  
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Q2114246 Português
Leia o texto a seguir.
Nessas últimas décadas, tem surgido grande interesse por parte desses povos de tentar retomar as suas línguas através de pesquisa em documentos e através dos mais velhos, e se descobre que não estão assim tão “perdidas” como muitos imaginam, e tentam reaprendê-las novamente, como é o caso do povo Xakriabá (MG), povo Tupinambá (BA), Kiriri (BA), Pataxó hã hã hãe e Pataxó (BA e MG), através de suas iniciativas em pesquisar suas próprias línguas.
(BOMFIM, Anari Braz. Patxohã, “Língua de guerreiro”: um estudo sobre o processo de retomada da língua pataxó. Salvador, Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos. Mestrado Universidade Federal da Bahia – UFBA, 2012)
Com base no trecho, na retomada de línguas, por meio dos mais velhos, descobriu-se que eles 
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Q2114245 Português
Leia o texto a seguir.
É sabido que em grande parte da região nordeste, os povos indígenas estão em retomadas de suas línguas. “Há pouco tempo atrás, nós educadores e lideranças Pataxó preocupados em manter o nosso jeito de ser Pataxó e afirmar nossos costumes, nos convencemos de nosso papel de organizadores de nossa sociedade e passamos, de forma independente, a fazer estudos mais detalhados de nossa língua. Depois de muito estudo, apesar de não sermos conhecedores de linguística, porém levados por grande desejo de descoberta e aprender tudo sobre a nossa língua, passamos a chamar nossa linguagem de patxôhã, para marcar nosso trabalho. Que quer dizer: pat são as iniciais da palavra pataxó; atxohã é língua; xôhã é guerreiro. Ou seja, linguagem de guerreiro.
(BOMFIM, Anari Braz. Patxohã. “Lingua de guerreiro”: um estudo sobre o processo de retomada da língua pataxó. Salvador, Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos. Mestrado Universidade Federal da Bahia – UFBA, 2012)
Com base no trecho, a língua Patxôhã é uma língua retomada 
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Q2114244 Português
Leia o texto a seguir.
Assim, observamos a dimensão política da língua, haja vista a língua eleita ser um definidor de organização, não só para a comunicação, mas também para a vida de um povo, que, com ela, atualiza o passado, articula o futuro, pela memória esclarecida e fixada no presente. Portanto, o tempo está ligado a situações específicas, em que a preocupação se concentra não só no que é imediato da sobrevivência, mas no que pode ser lançado para frente com esperança de dias melhores, idealizada coletivamente, quando um povo se torna protagonista de sua própria história pela sua língua.
(RUBIM, Altaci Corrêa. O reordenamento político e cultural do povo Kokama: a reconquista da língua e do território além das fronteiras entre o Brasil e o Peru. Tese de doutorado. Orientadora Enilde Leite de Jesus Faulstich. Brasília, 2016, 324 p)
A autora argumenta sobre a importância da língua indígena para 
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Q2114243 Português
Leia o depoimento da professora Maria José Lima, do povo Xukuru.
As dificuldades que vivemos para construir esta escola diferenciada é que não temos livros diferentes. Os que temos são iguais aos da cidade e não falam de nossos povos indígenas. Este problema pode ser superado através da produção de livros nossos.
(BRASIL. Referenciais para a formação de professores indígenas. Brasília: SECAD/MEC, 2005, p. 59)
De acordo com o texto, os livros didáticos próprios são importantes porque 
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Q2114242 Português
A nova geração Guarani e Kaiowá defende que aprender a ler, escrever bem em língua indígena e na língua portuguesa (bilíngue), dominar bem a informática e internet são passos fundamentais no contexto contemporâneo. Visto que a formação bilíngue e o domínio de informática já passaram a dar algum prestígio relevante tanto nas aldeias indígenas quanto em contexto urbano. [...] Os jovens indígenas tomaram também o aprendizado de leitura, escrita e informática como um desafio, pois muitos não índios duvidavam e duvidam que indígenas pudessem ler, escrever, dominar a nova tecnologia e internet, dizendo que ler, escrever bem, dominar a informática e internet não eram coisa de “índio”. Diante disso, os jovens Guarani e Kaiowá decidiram lutar contra o preconceito e o estigma, e aceitaram o desafio. [...] Desse modo, os jovens indígenas entendem que as novas tecnologias como a internet e as redes sociais, em parte, foram e são capazes de divulgar as situações atuais e as demandas reais das comunidades Guarani e Kaiowá contemporâneas.
(BENITES, Tonico. “A educação dos jovens Guarani e Kaiowá e sua utilização das redes sociais na luta por direitos”. Desidades. n. 2, 2014. p. 16)
De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que o domínio das novas tecnologias é 
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Q2114241 Português
Leia o texto a seguir.
Não tem sido fácil assegurar aos povos indígenas a devida proteção aos seus direitos, principalmente os territoriais. Tenho observado que os conflitos aparecem à medida que surgem os reconhecimentos de direitos. Como venho acompanhando a história da Terra Indígena Raposa Serra do Sol desde Roraima, estou convicta de que o processo de reconhecimento da terra é um passo muito importante, diria o principal, mas não acaba com um simples decreto de homologação. É preciso continuar a insistir na aplicação dos direitos dos povos indígenas – prioritários, fundamentais e inegociáveis.
(CARVALHO, Joênia Batista de. Terras indígenas: a casa é um asilo inviolável. In: ANAYA, S. James; ARAÚJO, Ana Valéria Sabião de; CARVALHO, Joênia Batista de; GUARANY, Vilmar Martins Moura; JÓFEJ, Lúcia Fernanda; OLIVEIRA, Paulo Celso de. Povos Indígenas e a lei dos “Brancos”: o direito à diferença. Brasília: MEC/SECAD/Unesco, 2006)

Com base no texto, 
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Q2114240 Português
O Português Tapuia é a expressão do sentimento de pertencimento ao ser indígena e ao ser Tapuia no Carretão. Para além de fonemas, morfemas, monemas, sememas, sintagmas, frases e orações, as línguas têm palavras que constroem sentidos, que contam histórias armazenadas, mantidas em silêncio e em segredo, em nome da sobrevivência do povo. A língua de um povo é muito mais que gramática e léxico, é sentimento, é vínculo com o passado, com a realidade e com a irrealidade. Ao reconhecer o Português Tapuia como sua língua indígena, os Tapuias se reconhecem e se assumem, ao mesmo tempo, indígenas e Tapuias.
(RODRIGUES, E. M. da R. “Português Tapuia: um signo de resistência indígena”. “Revista Porto das Letras”, v. 04, no 01. 2018. Sociolinguística: os Olhares do Sul na Desestabilização dos Modelos Herdados, p. 133-154 Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br. Acessado em: 10 fev 22.)
A pesquisadora indígena Eunice Rodrigues, do povo Tapuia, aborda o português falado pelo seu povo. O argumento central do texto é  
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Q2114212 Português
Vivo pensando que todas as crises da sociedade ocidental moderna, com suas grandes ideias de desenvolvimento e tecnologias, são frutos da ideia do ser humano (não indígena) como centro do mundo e do esquecimento da importância do planeta que está em conexão múltipla, permitindo a emergência da diversidade dos seres. Nós, povos indígenas, somos os guardiões das florestas, dos rios, da terra e de toda a ecologia que permite a existência da diversidade da vida e, por isso, não devolver a nossa terra é como aprisionar e envenenar a nossa mãe. Todas as ações/políticas e formação visam a nossa resistência, luta e a possibilidade de reaver o nosso grande território tradicional para que a memória e os guardiões voltem a conduzir a existência do nosso povo Guarani e Kaiowá.
(BENITES, Eliel. A educação Indígena como ferramenta de resistência, 1 de setembro de 2022. Disponível em: https://www.dw.com)
O professor indígena Eliel Benites, do povo Guarani Kaiowá, faz uma reflexão sobre educação escolar indígena como instrumento de resistência. Para o autor, a formação indígena contribui para 
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Q2114210 Português
Os povos indígenas amazônicos sofreram durante séculos o constante impacto da colonização e dos aculturadores, que pensam que, para serem reconhecidos como cidadãos, os indígenas devem adotar modelos da cultura ocidental. No entanto, nos últimos anos os modelos de vida nativos têm ganhado reconhecimento, visto que oferecem contribuições muito interessantes para o desenvolvimento sustentável, considerando os milênios vividos em constante adaptação à heterogênea e complexa situação ecológica da Amazônia. Somos conscientes de que a cultura é um elemento de identidade viva, dinâmica e que tende a criar sincretismos com outras culturas próximas. Consequentemente, é lógico pensar que os traços culturais de cada grupo indígena foram e seguem variando de tal forma que comunidades de um mesmo grupo étnico podem mostrar diferenças significativas entre si. Essa é uma das riquezas de manter um mosaico de diversidade cultural: nada permanece, tudo se transforma.
(RENGIFO (YAHUA), Roberto Suarez. A interpretação dos desenhos Kene Shipibo Conibo. In: Rezende, Justino Sarmento (org.) Paneiro de saberes: transbordando reflexividades indígenas, Brasília, DF: Mil Folhas, 2021, p. 39)

O pesquisador indígena Roberto Yahua reflete sobre cultura ocidental e cultura indígena. No trecho, o autor afirma que 
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Q2112349 Português
O trecho de um texto pertencente ao gênero “prescritivo”, ou seja, aquele que, dentre outras características, instrui o leitor acerca de um procedimento e apresenta caráter coercitivo, encontra-se em:
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Q2112320 Português
...I... pecados elegantes e outros que aspiram ...II... sê-lo.

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. O avesso das coisas: aforismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I e II devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por: 
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Q2112319 Português

     Os que se empenham em examinar as ações humanas jamais ficam tão atrapalhados como para juntá-las e apresentá-las sob a mesma luz, pois comumente elas se contradizem de modo tão estranho que parece impossível que venham da mesma matriz. O jovem Mário ora parece filho de Marte, ora filho de Vênus. Dizem que o papa Bonifácio VIII assumiu seu cargo como uma raposa, portou-se como um leão e morreu como um cão. E quem diria que foi Nero, essa verdadeira imagem da crueldade, quem respondeu, quando lhe apresentaram para assinar, seguindo a praxe, a sentença de um criminoso condenado: “Prouvera a Deus que eu jamais tivesse aprendido a escrever”, de tal forma lhe apertava o coração condenar à morte um homem? Tudo está tão cheio de exemplos assim, e até mesmo qualquer um de nós pode encontrar tantos outros por si mesmo, que estranho ver gente de bom senso ter às vezes trabalho para juntar essas peças, visto que a irresolução me parece o vício mais comum e aparente de nossa natureza.


(MONTAIGNE, Michel de. Os ensaios: uma seleção. São Paulo: Companhia das Letras, 2010)

Em estranho ver gente de bom senso ter às vezes trabalho para juntar essas peças, visto que a irresolução me parece o vício mais comum e aparente de nossa natureza, o trecho sublinhado introduz, no contexto, uma 
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Q2112318 Português

     Os que se empenham em examinar as ações humanas jamais ficam tão atrapalhados como para juntá-las e apresentá-las sob a mesma luz, pois comumente elas se contradizem de modo tão estranho que parece impossível que venham da mesma matriz. O jovem Mário ora parece filho de Marte, ora filho de Vênus. Dizem que o papa Bonifácio VIII assumiu seu cargo como uma raposa, portou-se como um leão e morreu como um cão. E quem diria que foi Nero, essa verdadeira imagem da crueldade, quem respondeu, quando lhe apresentaram para assinar, seguindo a praxe, a sentença de um criminoso condenado: “Prouvera a Deus que eu jamais tivesse aprendido a escrever”, de tal forma lhe apertava o coração condenar à morte um homem? Tudo está tão cheio de exemplos assim, e até mesmo qualquer um de nós pode encontrar tantos outros por si mesmo, que estranho ver gente de bom senso ter às vezes trabalho para juntar essas peças, visto que a irresolução me parece o vício mais comum e aparente de nossa natureza.


(MONTAIGNE, Michel de. Os ensaios: uma seleção. São Paulo: Companhia das Letras, 2010)

quando lhe apresentaram para assinar de tal forma lhe apertava o coração
 Os pronomes sublinhados acima referem-se, respectivamente, a
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Q2112317 Português

     Os que se empenham em examinar as ações humanas jamais ficam tão atrapalhados como para juntá-las e apresentá-las sob a mesma luz, pois comumente elas se contradizem de modo tão estranho que parece impossível que venham da mesma matriz. O jovem Mário ora parece filho de Marte, ora filho de Vênus. Dizem que o papa Bonifácio VIII assumiu seu cargo como uma raposa, portou-se como um leão e morreu como um cão. E quem diria que foi Nero, essa verdadeira imagem da crueldade, quem respondeu, quando lhe apresentaram para assinar, seguindo a praxe, a sentença de um criminoso condenado: “Prouvera a Deus que eu jamais tivesse aprendido a escrever”, de tal forma lhe apertava o coração condenar à morte um homem? Tudo está tão cheio de exemplos assim, e até mesmo qualquer um de nós pode encontrar tantos outros por si mesmo, que estranho ver gente de bom senso ter às vezes trabalho para juntar essas peças, visto que a irresolução me parece o vício mais comum e aparente de nossa natureza.


(MONTAIGNE, Michel de. Os ensaios: uma seleção. São Paulo: Companhia das Letras, 2010)

Ao citar a frase de Nero, o autor busca 
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Respostas
641: E
642: B
643: A
644: E
645: B
646: A
647: C
648: A
649: B
650: E
651: C
652: D
653: B
654: C
655: C
656: C
657: B
658: C
659: E
660: B