Questões de Concurso
Sobre português para vunesp
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Leia o texto a seguir para responder à questão.
Na origem de todos os belos êxitos, há sempre quem tenha corrido riscos, aceitando, portanto, a possibilidade do fracasso. Ousar é, em princípio, arriscar-se ao fracasso.
É possível passar a vida inteira sem jamais ousar nada, optando por coisas razoáveis, esperando sempre que as células das tabelas do Excel estejam preenchidas de modo correto. Mas a que preço? Agir assim é renunciar a qualquer sucesso relevante e deixar de se conhecer de verdade. Mesmo quando nossa audácia não é coroada de sucesso, ela ainda constitui a prova de que temos o senso do risco, de que somos capazes de decisões verdadeiras e não simplesmente de escolhas lógicas.
Decisão e escolha: esses dois termos parecem sinônimos, mas não são. É preciso conhecer a diferença entre eles para aproximar-se do segredo da audácia.
Tomemos uma situação em meio à qual hesitamos entre uma opção A e uma opção B. Se ficar evidente, depois de uma análise racional, que a opção B é melhor do que a outra, então a escolhemos. Essa escolha é fundamentada, explicável, portanto, não há o que decidir. Mas se, apesar da análise, continuamos em dúvida, não temos argumento, mas sentimos que é preciso optar por B, então decidimos por isso. A decisão exige um salto além dos argumentos racionais, uma confiança na própria intuição. É exatamente quando o saber não basta que devemos decidir − do latim decisio: ação de separar, discriminar. Uma decisão é sempre audaciosa: por definição, ela implica a possibilidade de fracasso.
A decisão, afirmava Aristóteles, deriva mais de uma arte do que de uma ciência; de uma intuição, mais do que do trabalho de uma razão analítica. Isso não significa que seja irracional: ela pode basear-se em um saber, mas sem se reduzir a este. Aristóteles ilustra isso referindo-se a médicos e capitães de navios. Ambos são competentes, mas quando há urgência, diante do risco de morte de um paciente ou em plena tempestade, eles devem decidir sem perder tempo com um exame completo da situação, encontrar a coragem de tomar a decisão no escuro.
(Charles Pépin. As virtudes do fracasso, 2018. Adaptado)
Leia o texto a seguir para responder à questão.
A inteligência artificial (IA) tem se consolidado como uma ferramenta poderosa para promover mudanças significativas na área da educação. No que diz respeito à acessibilidade e inclusão, a IA surge como um meio promissor para ampliar o acesso ao conhecimento, eliminar barreiras e melhorar a experiência acadêmica de pessoas com deficiência. Tecnologias de reconhecimento de voz, tradução automática, leitores de tela e plataformas de aprendizado adaptativo são alguns exemplos de como a IA pode transformar o ambiente educacional, proporcionando oportunidades mais equitativas para todos os estudantes.
O artigo 3º da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência define acessibilidade como a condição que permite às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida utilizarem, com segurança e autonomia, espaços, serviços, transportes e tecnologias, tanto públicos quanto privados, em áreas urbanas e rurais. No que tange às instituições de ensino, a inclusão implica a adaptação dos processos educacionais para atender às necessidades de todos os estudantes, respeitando suas singularidades.
A perspectiva de inclusão das pessoas com necessidades especiais é relativamente recente, tendo se consolidado a partir da década de 1990. Essa abordagem é baseada na ideia de que o convívio social é um direito de todos e que a aprendizagem ocorre por meio da interação entre o indivíduo e a sociedade. Além disso, representa um caminho para construir uma sociedade mais justa e acolhedora, em parceria com aqueles que historicamente foram oprimidos e excluídos.
Entretanto, o uso da IA no ensino também levanta importantes questões éticas, que devem ser cuidadosamente examinadas para garantir que essa ferramenta seja desenvolvida e aplicada de maneira justa e inclusiva. Dentre as questões que merecem atenção, destacam-se a necessidade de transparência nos algoritmos, a proteção dos dados pessoais dos usuários e a garantia de que essas tecnologias não reforcem preconceitos e desigualdades preexistentes.
(Emerson Eduardo da Silva. Disponível em: https://jornal.usp.br/ artigos. inteligencia-artificial-responsavel-para-acessibilidadee-inclusao-no-ensino-superior. Acesso em 10.12.2024. Adaptado)
Considere as passagens do texto:
• ... define acessibilidade como a condição que permite às pessoas com deficiência... (2º parágrafo)
• ... levanta importantes questões éticas, que devem ser cuidadosamente examinadas... (4º parágrafo)
Os vocábulos destacados podem ser, correta e respectivamente, substituídos por:
Os ganhos comerciais tampouco _____________. Mas em certa medida o acordo tem um valor institucional e simbólico ainda ____________. Vale ressaltar que não se _________ apenas de pactos comerciais, mas de uma associação estratégica. Ela “cria o quadro institucional necessário para facilitar a cooperação numa vasta gama de áreas de interesse mútuo, desde a proteção dos direitos humanos e do desenvolvimento ______________ até a regulação da economia digital e a luta contra o crime organizado”, apontou o representante da UE para Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
(https://www.estadao.com.br/opiniao, 07.12.2024. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Leia o texto para responder à questão.
Finalmente, Mercosul e UE apertam as mãos
Chegou ao fim a novela do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia. Ou quase. O que se encerrou ontem, na Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, foi uma longa etapa de 25 anos de negociações. Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos, com espaço para muito drama. O maior foco de resistência vem de países europeus liderados pela França. Com base na experiência de acordos anteriores, estima-se que esse processo possa levar cerca de quatro anos.
De todo modo, o anúncio da conclusão do acordo é um marco. É o primeiro acordo do mundo que une dois blocos regionais, o primeiro acordo abrangente do Mercosul e o maior da União Europeia (UE). Será a maior parceria de comércio e investimento do mundo, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões.
Isso se for ratificado. Nesta semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a classificar o acordo como “loucura”. A França tentará barrá-lo na Comissão Europeia arregimentando uma minoria qualificada, ou seja, pelo menos quatro países do bloco que representem mais de 35% de sua população. Ao menos caiu a máscara piedosa da proteção ambiental, e agora nem sequer se disfarçam as reais motivações da recusa: protecionismo puro e simples, no caso para produtores agrícolas.
É uma batalha a ser travada no campo da diplomacia e, sobretudo, no campo da comunicação. O protecionismo, como sempre, serve para privilegiar setores pouco produtivos à custa da totalidade dos consumidores. Pelas contas de ambos os blocos, no geral o acordo trará grandes benefícios mútuos para seus mercados.
O Brasil e o Mercosul orientam-se na direção certa. Melhor será, contudo, se encararem o acordo menos como uma linha de chegada e mais como um primeiro passo num longo caminho. É preciso recuperar muito tempo perdido em termos de abertura comercial, cooperação institucional e modernização produtiva.
(https://www.estadao.com.br/opiniao, 07.12.2024. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Finalmente, Mercosul e UE apertam as mãos
Chegou ao fim a novela do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia. Ou quase. O que se encerrou ontem, na Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, foi uma longa etapa de 25 anos de negociações. Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos, com espaço para muito drama. O maior foco de resistência vem de países europeus liderados pela França. Com base na experiência de acordos anteriores, estima-se que esse processo possa levar cerca de quatro anos.
De todo modo, o anúncio da conclusão do acordo é um marco. É o primeiro acordo do mundo que une dois blocos regionais, o primeiro acordo abrangente do Mercosul e o maior da União Europeia (UE). Será a maior parceria de comércio e investimento do mundo, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões.
Isso se for ratificado. Nesta semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a classificar o acordo como “loucura”. A França tentará barrá-lo na Comissão Europeia arregimentando uma minoria qualificada, ou seja, pelo menos quatro países do bloco que representem mais de 35% de sua população. Ao menos caiu a máscara piedosa da proteção ambiental, e agora nem sequer se disfarçam as reais motivações da recusa: protecionismo puro e simples, no caso para produtores agrícolas.
É uma batalha a ser travada no campo da diplomacia e, sobretudo, no campo da comunicação. O protecionismo, como sempre, serve para privilegiar setores pouco produtivos à custa da totalidade dos consumidores. Pelas contas de ambos os blocos, no geral o acordo trará grandes benefícios mútuos para seus mercados.
O Brasil e o Mercosul orientam-se na direção certa. Melhor será, contudo, se encararem o acordo menos como uma linha de chegada e mais como um primeiro passo num longo caminho. É preciso recuperar muito tempo perdido em termos de abertura comercial, cooperação institucional e modernização produtiva.
(https://www.estadao.com.br/opiniao, 07.12.2024. Adaptado)
Considere as passagens:
• Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos, com espaço para muito drama. (1º parágrafo)
• É uma batalha a ser travada no campo da diplomacia e, sobretudo, no campo da comunicação. (4º parágrafo)
• Melhor será, contudo, se encararem o acordo menos como uma linha de chegada...
(5º parágrafo)
Considerando-se os usos contextualizados, os termos destacados podem ser substituídos, correta e respectivamente, por:
Leia o texto para responder à questão.
Finalmente, Mercosul e UE apertam as mãos
Chegou ao fim a novela do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia. Ou quase. O que se encerrou ontem, na Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, foi uma longa etapa de 25 anos de negociações. Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos, com espaço para muito drama. O maior foco de resistência vem de países europeus liderados pela França. Com base na experiência de acordos anteriores, estima-se que esse processo possa levar cerca de quatro anos.
De todo modo, o anúncio da conclusão do acordo é um marco. É o primeiro acordo do mundo que une dois blocos regionais, o primeiro acordo abrangente do Mercosul e o maior da União Europeia (UE). Será a maior parceria de comércio e investimento do mundo, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões.
Isso se for ratificado. Nesta semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a classificar o acordo como “loucura”. A França tentará barrá-lo na Comissão Europeia arregimentando uma minoria qualificada, ou seja, pelo menos quatro países do bloco que representem mais de 35% de sua população. Ao menos caiu a máscara piedosa da proteção ambiental, e agora nem sequer se disfarçam as reais motivações da recusa: protecionismo puro e simples, no caso para produtores agrícolas.
É uma batalha a ser travada no campo da diplomacia e, sobretudo, no campo da comunicação. O protecionismo, como sempre, serve para privilegiar setores pouco produtivos à custa da totalidade dos consumidores. Pelas contas de ambos os blocos, no geral o acordo trará grandes benefícios mútuos para seus mercados.
O Brasil e o Mercosul orientam-se na direção certa. Melhor será, contudo, se encararem o acordo menos como uma linha de chegada e mais como um primeiro passo num longo caminho. É preciso recuperar muito tempo perdido em termos de abertura comercial, cooperação institucional e modernização produtiva.
(https://www.estadao.com.br/opiniao, 07.12.2024. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Finalmente, Mercosul e UE apertam as mãos
Chegou ao fim a novela do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia. Ou quase. O que se encerrou ontem, na Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, foi uma longa etapa de 25 anos de negociações. Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos, com espaço para muito drama. O maior foco de resistência vem de países europeus liderados pela França. Com base na experiência de acordos anteriores, estima-se que esse processo possa levar cerca de quatro anos.
De todo modo, o anúncio da conclusão do acordo é um marco. É o primeiro acordo do mundo que une dois blocos regionais, o primeiro acordo abrangente do Mercosul e o maior da União Europeia (UE). Será a maior parceria de comércio e investimento do mundo, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões.
Isso se for ratificado. Nesta semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a classificar o acordo como “loucura”. A França tentará barrá-lo na Comissão Europeia arregimentando uma minoria qualificada, ou seja, pelo menos quatro países do bloco que representem mais de 35% de sua população. Ao menos caiu a máscara piedosa da proteção ambiental, e agora nem sequer se disfarçam as reais motivações da recusa: protecionismo puro e simples, no caso para produtores agrícolas.
É uma batalha a ser travada no campo da diplomacia e, sobretudo, no campo da comunicação. O protecionismo, como sempre, serve para privilegiar setores pouco produtivos à custa da totalidade dos consumidores. Pelas contas de ambos os blocos, no geral o acordo trará grandes benefícios mútuos para seus mercados.
O Brasil e o Mercosul orientam-se na direção certa. Melhor será, contudo, se encararem o acordo menos como uma linha de chegada e mais como um primeiro passo num longo caminho. É preciso recuperar muito tempo perdido em termos de abertura comercial, cooperação institucional e modernização produtiva.
(https://www.estadao.com.br/opiniao, 07.12.2024. Adaptado)
Considere as passagens:
• Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos... (1º parágrafo)
• De todo modo, o anúncio da conclusão do acordo é um marco. (2º parágrafo)
• A França tentará barrá-lo na Comissão Europeia arregimentando uma minoria qualificada... (3º parágrafo)
No contexto em que estão empregados, os termos destacados significam, correta e respectivamente:
Leia o texto para responder à questão.
Finalmente, Mercosul e UE apertam as mãos
Chegou ao fim a novela do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia. Ou quase. O que se encerrou ontem, na Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, foi uma longa etapa de 25 anos de negociações. Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos, com espaço para muito drama. O maior foco de resistência vem de países europeus liderados pela França. Com base na experiência de acordos anteriores, estima-se que esse processo possa levar cerca de quatro anos.
De todo modo, o anúncio da conclusão do acordo é um marco. É o primeiro acordo do mundo que une dois blocos regionais, o primeiro acordo abrangente do Mercosul e o maior da União Europeia (UE). Será a maior parceria de comércio e investimento do mundo, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões.
Isso se for ratificado. Nesta semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a classificar o acordo como “loucura”. A França tentará barrá-lo na Comissão Europeia arregimentando uma minoria qualificada, ou seja, pelo menos quatro países do bloco que representem mais de 35% de sua população. Ao menos caiu a máscara piedosa da proteção ambiental, e agora nem sequer se disfarçam as reais motivações da recusa: protecionismo puro e simples, no caso para produtores agrícolas.
É uma batalha a ser travada no campo da diplomacia e, sobretudo, no campo da comunicação. O protecionismo, como sempre, serve para privilegiar setores pouco produtivos à custa da totalidade dos consumidores. Pelas contas de ambos os blocos, no geral o acordo trará grandes benefícios mútuos para seus mercados.
O Brasil e o Mercosul orientam-se na direção certa. Melhor será, contudo, se encararem o acordo menos como uma linha de chegada e mais como um primeiro passo num longo caminho. É preciso recuperar muito tempo perdido em termos de abertura comercial, cooperação institucional e modernização produtiva.
(https://www.estadao.com.br/opiniao, 07.12.2024. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Finalmente, Mercosul e UE apertam as mãos
Chegou ao fim a novela do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia. Ou quase. O que se encerrou ontem, na Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, foi uma longa etapa de 25 anos de negociações. Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos, com espaço para muito drama. O maior foco de resistência vem de países europeus liderados pela França. Com base na experiência de acordos anteriores, estima-se que esse processo possa levar cerca de quatro anos.
De todo modo, o anúncio da conclusão do acordo é um marco. É o primeiro acordo do mundo que une dois blocos regionais, o primeiro acordo abrangente do Mercosul e o maior da União Europeia (UE). Será a maior parceria de comércio e investimento do mundo, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões.
Isso se for ratificado. Nesta semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a classificar o acordo como “loucura”. A França tentará barrá-lo na Comissão Europeia arregimentando uma minoria qualificada, ou seja, pelo menos quatro países do bloco que representem mais de 35% de sua população. Ao menos caiu a máscara piedosa da proteção ambiental, e agora nem sequer se disfarçam as reais motivações da recusa: protecionismo puro e simples, no caso para produtores agrícolas.
É uma batalha a ser travada no campo da diplomacia e, sobretudo, no campo da comunicação. O protecionismo, como sempre, serve para privilegiar setores pouco produtivos à custa da totalidade dos consumidores. Pelas contas de ambos os blocos, no geral o acordo trará grandes benefícios mútuos para seus mercados.
O Brasil e o Mercosul orientam-se na direção certa. Melhor será, contudo, se encararem o acordo menos como uma linha de chegada e mais como um primeiro passo num longo caminho. É preciso recuperar muito tempo perdido em termos de abertura comercial, cooperação institucional e modernização produtiva.
(https://www.estadao.com.br/opiniao, 07.12.2024. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Finalmente, Mercosul e UE apertam as mãos
Chegou ao fim a novela do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia. Ou quase. O que se encerrou ontem, na Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, foi uma longa etapa de 25 anos de negociações. Abre-se agora o capítulo final da ratificação pelos países-membros dos dois blocos, com espaço para muito drama. O maior foco de resistência vem de países europeus liderados pela França. Com base na experiência de acordos anteriores, estima-se que esse processo possa levar cerca de quatro anos.
De todo modo, o anúncio da conclusão do acordo é um marco. É o primeiro acordo do mundo que une dois blocos regionais, o primeiro acordo abrangente do Mercosul e o maior da União Europeia (UE). Será a maior parceria de comércio e investimento do mundo, abrangendo cerca de 700 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões.
Isso se for ratificado. Nesta semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a classificar o acordo como “loucura”. A França tentará barrá-lo na Comissão Europeia arregimentando uma minoria qualificada, ou seja, pelo menos quatro países do bloco que representem mais de 35% de sua população. Ao menos caiu a máscara piedosa da proteção ambiental, e agora nem sequer se disfarçam as reais motivações da recusa: protecionismo puro e simples, no caso para produtores agrícolas.
É uma batalha a ser travada no campo da diplomacia e, sobretudo, no campo da comunicação. O protecionismo, como sempre, serve para privilegiar setores pouco produtivos à custa da totalidade dos consumidores. Pelas contas de ambos os blocos, no geral o acordo trará grandes benefícios mútuos para seus mercados.
O Brasil e o Mercosul orientam-se na direção certa. Melhor será, contudo, se encararem o acordo menos como uma linha de chegada e mais como um primeiro passo num longo caminho. É preciso recuperar muito tempo perdido em termos de abertura comercial, cooperação institucional e modernização produtiva.
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Leia a tira para responder à questão.
(Bill Waterson, O Melhor de Calvin.
https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 14.10.2024)
Leia a tira para responder à questão.
(Bill Waterson, O Melhor de Calvin.
https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 14.10.2024)
Habituar-se _____ lavar sempre as mãos, adaptar-se _____ boa alimentação e disseminar _____ importância do SUS e da universidade pública.