Questões de Português - Funções morfossintáticas da palavra SE para Concurso

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Q2412952 Português

Leia o texto 01 para responder às questões de 1 a 7.


Texto 01 – A chave do Coração


Dizem que o primeiro sintoma da velhice é quando chegam as saudades. Se assim é, eu já nasci velho. As doces lembranças de coisas e pessoas que passaram, perto ou longe, sempre me cutucaram a alma. Sensível e místico, tenho a saudade como uma força interior que me dá o sentido mais perfeito da amizade. Amo os momentos, da mesma forma que amo as pessoas que quero amar. E, nem por isso, vou esconder que tenho aversão a alguns instantes e a algumas pessoas que jamais quis amar ou querer.

Mergulhado em um mundo de tantas disparidades, de tantas cores, de tantas caras e corações, não me vejo obrigado a querer bem a tudo que me passa pela frente. Não sou nenhum coletor de lixo a recolher tudo que vai encontrando pelo caminho. Ódio, no seu sentido mais amplo, acho que não o tenho. Aversão, sim, pois já se disse que a porta do coração só pode ser aberta pelo lado de dentro. Então, quem tem a chave sou eu [...].

Não posso mudar o mundo, nem as pessoas. Nem preciso. O meu mundo está feito. Sem ser ostra. Fico, apenas, com os meus sentimentos. E sei como são puros, na medida da pureza que cabe dentro de um ser humano.


MARACAJÁ, Robério. Cerca de Varas. Campina Grande: Latus, 2014, p. 51.

No enunciado “Se assim é, eu já nasci velho”, é CORRETO afirmar que o termo em destaque é:

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Q2405621 Português
Texto


DE VESTIDO DE ONCINHA E PLUMAS


Por Martha Medeiros – Jornal Zero Hora – 27/11/11


        Temos o direito de ficar ressabiados por postarem nossas fotos pré-históricas sem nos consultar?
        Outro dia aconteceu algo que me deixou sem saber direito o que pensar. Um caso corriqueiro, mas novidade pra mim. Quando era publicitária, trabalhei por três meses numa agência. Estamos falando do ano de 1984 – ou seja, 27 anos atrás.
         Pois uma ex-colega da agência postou essa semana, no blog de uma confraria da qual faz parte, uma foto daquela época, onde apareço numa festa à fantasia. Uma homenagem que ela me fez, sem nenhuma intenção difamatória. Nem estou tão medonha na foto, apesar do cabelo estilo Dallas, o vestido de oncinha e a echarpe de plumas negras. Foi a primeira festa à fantasia que fui. E a última.
          Me garantiram que o blog é acessado por pouquíssimas pessoas. As confrades estavam crentes de que eu iria me comover. Mas, nascida com vários defeitos de fabricação, não me comovi. Em vez disso, considerei que a titular do blog poderia ter pedido autorização para publicar uma foto minha de 27 anos atrás. Seria atencioso da parte dela. Mas devo estar variando: quem pede licença antes de postar foto dos outros?
           Lembrei de uma discussão que testemunhei entre duas amigas: uma delas havia ficado chateada por a outra ter postado a foto do seu chá de panela, onde ela aparecia completamente descomposta, mas descomposta de uma maneira que só quem já foi num chá de panela sabe que é possível. Já a outra amiga defendia o seu direito de postar o que quisesse, e de julgar ela mesma o que era descompostura e o que era apenas uma foto engraçada. De fato, era uma foto engraçada. Lembro que pensei: “Quá, quá, quá, que engraçado – ainda bem que não sou eu”.
             Agora sou eu. E se ainda não chegou sua vez, aguarde.
         Tenho plena consciência de que cada vez que tiro foto com um leitor numa sessão de autógrafos, aquela foto estará no Facebook em poucos segundos. Tudo bem. Meu trabalho faz com que me exponha e sei que não há controle sobre a propagação de imagens.
           E mesmo quando não é um evento profissional, tudo bem também: ao viajar com amigos ou ir a um churrasco, sei que serei fotografada junto ao grupo e logo estarei num álbum virtual, para quem quiser espiar. Qualquer pessoa que se deixe fotografar, hoje, sabe que é assim. Se quiser discrição, melhor evaporar na hora do clique.
           Não tive essa prerrogativa em 1984. Naquela época, nem em meus devaneios mais premonitórios poderia supor que o conceito de privacidade em breve estaria condenado à morte e que o “cá entre nós” seria substituído pelo “cá entre todos”.
            Por isso, a dúvida: temos o direito de ficar ressabiados por postarem nossas fotos pré-históricas sem nos consultar ou dá no mesmo se a foto foi tirada 27 anos atrás ou ontem à noite? Suspeito que estou sendo preciosista. Vaidosa. Tá bom: chata. Mas queria compartilhar essa indagação.
           Quanto à ex-colega, sem mágoas. Assimilei. Nenhum problema de eu circular pela internet de oncinha e plumas. Ao menos estou vestida, ufa.


Disponível em https://avaranda.blogspot.com/2011/11/de-vestido-de-oncinha-e-plumas-martha.html.
Nos períodos “Qualquer pessoa que se¹ deixe fotografar, hoje, sabe que é assim. Se² quiser discrição, melhor evaporar na hora do clique.”, extraídos do Texto, assinale a alternativa correta que apresenta as funções sintáticas das partículas “se” em destaque. 
Alternativas
Q2405581 Português
Texto

Crônica de Ano  Novo

Luis Fernando Veríssimo



         Existem muitas superstições sobre a melhor maneira de entrar o Ano-Novo. Na nossa casa, por exemplo, nunca falta um prato de lentilha para ser consumido nos primeiros minutos do ano que começa. Dá sorte. Ouvi dizer que na Espanha, ao soar da meia-noite, deve-se comer uma uva para cada badalada do relógio. Este costume chegou à Bulgária mas, por uma falha na tradução, lá se come um melão para cada batida do relógio, e os hospitais ficam cheios no dia 1º. Na Suíça, comem o relógio.
         Algumas crenças persistem através do tempo, desafiando toda lógica. Se o champanhe aberto à meia-noite não estourar e se tiver alguém na família chamado Edgar, é sinal de que a casa será arrasada por uma manada de elefantes e o champanhe está choco. Na Rússia, depois de brindarem o Ano-Novo com vodca, os convidados devem atirar suas taças contra a parede e depois ficar muito brabos porque não há mais copos na casa e atirar o anfitrião contra a parede. De qualquer maneira, a festa termina cedo.
           Na Índia se a primeira criança que nascer no Ano-Novo tiver bigode, fumar de piteira e pedir para falar urgentemente com o Kofi Anan, é mau sinal. Na Polinésia, em certas tribos primitivas, o guerreiro mais audaz deve levar a virgem mais bonita até a boca do vulcão e atirá-la para a morte, como um sacrifício aos deuses. Mas a encosta do vulcão é comprida, os dois param para descansar um pouco e, quando chegam à boca do vulcão, estabelece-se o paradoxo: se o guerreiro era audaz, a moça não é mais virgem, se a moça ainda é virgem, o guerreiro não era audaz, e o sacrifício sempre fica para o ano que vem. Na Austrália, todos se atiram contra a parede.
       Entrar o Ano-Novo de gravata-borboleta pode comprometer seriamente as relações entre o Oriente e o Ocidente. O primeiro animal que você encontrar na rua no Ano-Novo pode significar uma coisa. Cachorro é sorte. Gato é dinheiro. Rato é saúde. Um bando de hienas é azar, corra. Um cavalo roxo dançando o xaxado na calçada significa que você está bêbado. Vá dormir.
           Em certos lugares, é costume derramar champanhe no decote da mulher ao seu lado, o que lhe trará, a longo prazo, bons negócios, e, a curto prazo, um tapa-olho. Se você estiver num réveillon junto com seu patrão, não esqueça de se colocar estrategicamente para ser o primeiro a abraçá-lo à meia-noite. Dance com a mulher dele. Insista para que ele dance com a sua. Proponha vários brindes. Pule em cima da mesa. Proponha mais brindes. Diga que agora você é quem vai dançar com o patrão e não quer nem saber. Acabe lhe dizendo algumas verdades. Proteste que ninguém precisa segurar você, você está sóbrio, entende? Sóbrio! Só não sabe como uma manada de elefantes roxos invadiu o salão, ou será que a mulher do patrão trouxe a família toda? No dia 1º você não se lembrará de nada. No dia 2, você vai procurar outro emprego. Chato.
         Outro costume é fazer previsões na véspera do Ano-Novo. Pode chover. Alguém, em algum lugar do Brasil, está dizendo: “Boas-entradas nada, eu quero saber onde fica a saída…”. E a previsão mais fácil de todas…
                 – Qual é?
                 – Amanhã eu vou estar de ressaca!
           Enfim, o Ano-Novo já está quase aí e, apesar de muita gente no Brasil telefonar para os parentes no Japão, onde o 2013 chegará mais cedo, querendo saber que tal o ano, como quem pergunta como é que está a água, ninguém sabe como ele será. Farei o possível para entrar nele com o pé direito, mas, quando perceber, ele é que terá entrado em mim, não dará para recuar.
             Só sei uma coisa. Assim que o relógio terminar de bater a meia-noite, comerei meu prato de lentilha para dar sorte. Pedirei outro. E derramarei lentilha no colo, destruindo para sempre A) um bom par de calças e B) minha fé em qualquer tipo de superstição.” 


Disponível em https://arararevista.com/cronica-de-ano-novo-luis-fernando-verissimo/. 
Com relação à função sintática da partícula “se” empregada duas vezes no período “...quando chegam à boca do vulcão, estabelece-se¹ o paradoxo: se² o guerreiro era audaz, a moça não é mais virgem...”, assinale a alternativa que apresenta suas corretas e respectivas classificações.
Alternativas
Q2399285 Português

"... porque no lugar do papel com o número da fila usa-se papel moeda." O "se" pode ser classificado, sintaticamente, de igual maneira em:

Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Darwin Órgão: Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE Provas: Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Analista de Controle Interno | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Clínico Geral Hospitalar | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Endocrinologista | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Gastroenterologista Hospitalar | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Neurologista | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Oftalmologista | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Ortopedista | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Radiologista | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Vascular | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Enfermeiro Hospitalar | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Enfermeiro | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Farmacêutico | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Fisioterapeuta | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Fonoaudiólogo | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Terapeuta Ocupacional | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Educador Físico | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Biomédico | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Reumatologista Hospitalar | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Assistente Social | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Urgência e Emergência Hospitalar | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Cardiologista | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Cirurgião Obstetra Hospitalar | Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Médico Psiquiatra |
Q2398355 Português
Texto

Filme Oppenheimer (2023, Christopher Nolan)


          Christopher Nolan utilizou, como base para o roteiro desta cinebiografia, o livro biográfico de J.R. Oppenheimer. A obra ganhou diversos prêmios, em especial a conquista de um Prêmio Pulitzer, na categoria “Biografia ou Autobiografia”, em 2006. A biografia do físico teórico foi escrita a quatro mãos pelos autores Kai Bird e Martin J. Sherwin, durante um período de vinte e cinco anos.
           Quando lemos ou escutamos o nome bomba atômica, é inevitável pensar, lá no início da segunda metade da década de 1940, no final da Segunda Guerra Mundial, nos ataques nucleares dos Estados Unidos da América às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Do avião bombardeiro B-29, o “Enola Gay”, foi lançada na primeira cidade a bomba de codinome “Little Boy” (bomba de fissão de urânio), no dia 6 de agosto de 1945. Em 9 de agosto do fatídico ano, apenas três dias após o primeiro ataque nuclear da história, outro avião bombardeiro B-29 (apelidado de ‘Bockscar‘, ou ‘Bock’s Car‘) lançou sobre a segunda cidade nipônica a bomba de fissão de plutônio, apelidade de “Fat Man”.
            Essas duas bombas lançadas sobre as cidades japonesas foram as únicas até então a serem utilizadas durante uma guerra. Antes de utilizá-las para valer, os Estados Unidos conduziram o primeiro teste de arma nuclear dentro do “Projeto Manhattan”, no dia 16 de julho de 1945, no Novo México, em que foi posta em prática a experiência “Trinity”, nome da bomba de plutônio de implosão, o mesmo tipo de arma utilizada posteriormente em Nagasaki (Japão).
         Logo após a passagem da onda de choque da Experiência “Trinity”, instaurou-se a “Era Atômica”, designada “Era Nuclear”. Esse período da história – também conhecida como “Idade Atômica” – foi intensificado após a utilização em larga escala da tecnologia nuclear que culminou na destruição em massa das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, e das milhares de pessoas mortas (cálculos conservadores estimam que até o último mês de 1945 haviam cerca de 110 mil pessoas mortas, em ambas as cidades; outros estudos calculam mais de 210 mil vidas ceifadas).
        (...) Os acontecimentos resumidos acima e seus diversos personagens fazem parte do roteiro adaptado de Christopher Nolan e estão – e são – representados na esplendorosa captação de som e imagem assinadas pela grife C. Nolan em parceria com o compositor de cinema sueco Ludwig Göransson, o diretor de fotografia holandês Hoyte van Hoytema e a constelação de superelenco, que tem como estrela mais brilhante o ator irlandês Cillian Murphy.
        A semelhança física de Murphy e seu personagem-título incrementa a sua potência interpretativa, que aliás adentra ao íntimo caótico do biografado; as cenas e imagens, em que somos os intrusos dentro da cabeça do criador da bomba atômica, captam lapsos de tensão e terror imaginados na consciência do homem diante do dilema em torno da potencialidade destrutiva que a sua criação provocará às pessoas, ao mundo e ao próprio criador um fardo do qual Chris Nolan capta profundamente nas cenas do Teste Trinity, momento em que, meio do deserto do Novo México, é detonada a primeira bomba atômica; sequência onde a junção do design de som e imagem conjugam-se concomitante.
       É claro o saber quanto ao clímax do filme, espera-se ver – e principalmente escutar – o detonar e a sequência explosiva da bomba atômica (Trinity), neste momento somos surpreendidos pela inteligência da direção à maneira como nos é transmitida a explosão, no momento derradeiro o sistema de som da sala de cinema é tomada pelo peso do silêncio perturbador, momento em que somos impactados por uma onda de consciência que imagino levar a um pensamento coletivo diante das consequências de que o sucesso do Teste Trinity causaria futuramente, tratando-se de uma arma de guerra impiedosa, de poder destrutivo capaz de aniquilar do tempo e espaço qualquer coisa ou ser. A chegada estrondosa do som oriundo da detonação da bomba atômica Trinity estremece a alma.
        Apesar de achar os longínquos 180 minutos de duração, essas 3 horas de filme transcorrem imperceptíveis no tempo, o banheiro e o bocejo ficam para segundo plano, no transcorrer dos créditos finais, graças à inquestionável qualidade técnica e narrativa já tantas fezes aprovadas em produções anteriores assinadas por Nolan & Cia.
         Albert Einstein é o gênio da física que se faz presente na biografia de J. Robert Oppenheimer, sua participação é pontual e em ação transmite carisma através da interpretação de Tom Conti. Para mim, caso no futuro venha ser produzido cinebiografia do pai da Teoria da Relatividade, o ator deve repetir o seu personagem. Ainda neste bloco, faço questão de trazer à tona outros atores que merecem os elogios devido a excepcional prestação de serviço executada em cena: Florence Pugh como Jean Tatlock, Emily Blunt como Kitty Oppenheimer, Josh Hartnett como Ernest Lawrence, Kenneth Branagh como Niels Bohr, Matt Damon como Leslie Groves e uma das melhores performances dele, Robert Downey Jr. como Lewis Strauss.
       Os envolvidos no departamento de som merecem os aplausos, pois um dos quesitos técnicos de maior destaque cai sobre os ombros dos profissionais responsáveis pelo departamento design de som. As diversas explosões de bombas ouvidas ao longo do filme são sentidas com tamanha perfeição sonora que quem escuta chega até a esboçar uma reação de tapar os ouvidos tamanho é o realismo do som. (...)
       Os diálogos carregados em meio a toda tensão nos entregam interpretações de uma régua de qualidade artística no patamar das mais elevadas; o dilema moral está no centro do filme, raciocínio perturbador que ocupa um espaço significativo dentro da cabeça brilhante de J. Robert Oppenheimer, todo o seu conhecimento teórico de mecânica quântica e física é materializado na bomba atômica. Nos minutos finais do filme, várias questões que incluem jogo político, traição, conspiração, investigação e julgamento ficam claras e totalmente expostas dentro e fora de Los Alamos. (...)
        Dentro do roteiro desta produção, surgem várias frases de efeitos, muitas delas já ouvidas pelo público em geral, que causam impacto quando vistas e ouvidas, muitas são verdadeiros estopins para reflexões filosóficas sobre o futuro do mundo após a invenção bélica, causa de interesse principal de muitas pessoas em assistir a esta produção épica. Dessas frases, destaco a fala de J. Robert Oppenheimer: “Agora eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos”.
        Na cena final, é perceptível o peso do mundo jogado com todas as forças sobre as costas do “pai da bomba atômica”, junto do seu “descarte”, por parte do governo estadunidense, uma vez comprovada o sucesso do nascimento do seu “filho”. É devastador ver através da expressão final de J. Robert Oppenheimer a visão dele quanto ao futuro do mundo. (...) 



 Disponível em https://www.leiaeassista.com.br/resenha-do-filme-oppenheimer-2023-christopher-nolan/.Adaptado
No período “...é detonada a primeira bomba atômica; sequência onde a junção do design de som e imagem conjugam-se concomitante....”, a partícula “se” em destaque exerce função gramatical de 
Alternativas
Respostas
11: D
12: A
13: B
14: B
15: A