Questões Militares de Fisioterapia - Fisioterapia Respiratória

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Q2090522 Fisioterapia

“Ao Fisioterapeuta: encaminho o lactente EFM, com 3 meses de idade, para sua avaliação. A mãe relata que seu filho apresenta tosse frequente com secreção, já tomou antibiótico no primeiro mês de vida e se cansa durante a mamada. Conforme evidenciou o ecocardiograma, apresenta uma cardiopatia congênita, com shunt esquerdo-direito. Solicito, portanto, avaliação e acompanhamento para a criança, a fim de tratar, principalmente, os sintomas relacionados à fisiopatologia de sua cardiopatia. Atenciosamente: Dr. AJ – Cardiologia Pediátrica.” Considerando a situação hipotética, analise as afirmativas a seguir.


I. De acordo com os sintomas relatados pelo cardiologista, o fisioterapeuta analisa e conclui que o bebê apresenta uma cardiopatia cianogênica com características de hiperfluxo pulmonar como na coactação da aorta.


II. O aumento da resistência vascular pulmonar está presente nas cardiopatias acianogênicas; a causa está ligada diretamente ao volume sanguíneo aumentado na circulação pulmonar e ao tempo de exposição, podendo até levar alterações estruturais nas arteríolas pulmonares.


III. O enunciado não identifica qual cardiopatia o bebê citado apresenta; mas, pelos sintomas descritos, uma das cardiopatias cursam com hiperfluxo pulmonar. Neste caso, há aumento do débito de sangue nos pulmões, alterações nas vias aéreas e no leito vascular pulmonar.


IV. Sabe-se que cardiopatias congênitas têm impacto para a criança, que vão desde o hipodesenvolvimento ponderoestatural, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor até doenças pulmonares crônicas. Diante do relato descrito no encaminhamento médico, a bebê apresenta sinais de hiperfluxo pulmonar comum em cardiopatias cianóticas, como na Tetralogia de Fallot.


V. Cansaço durante as mamadas e tosse irritativa podem ser sintomas de cardiopatia acianótica como na comunicação interventricular – os sintomas descritos evidenciam espessamento da membrana alvéolo-capilar com extravasamento de plasma.


Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Q2090519 Fisioterapia

As principais aplicabilidades da espirometria consistem em: diagnóstico funcional; papel prognóstico; avaliação pré-operatória de ressecção pulmonar; e, mesmo de cirurgias abdominais, além de classificação da gravidade funcional para diversas doenças respiratórias. Considerando o exposto, analise as afirmativas a seguir.


I. O estreitamento das grandes/pequenas vias aéreas resulta em uma maior redução do VEF1 em relação à CVF, resultando em uma relação VEF1 / CVF reduzida (abaixo do Limite Inferior da Normalidade – LIN) ou redução no VEF1 / CVL – característico de distúrbios ventilatórios mistos.


II. Nos processos de causa extrapulmonar, não há aumento dos fluxos expiratórios intermediários. Entretanto, o contexto clínico associado é extremamente importante para a confirmação diagnóstica em pacientes com Distúrbios Ventilatórios Restritivos (DVR).


III. O PFE é utilizado como ferramenta monitora de asmáticos que, usualmente, mostram variação diurna acima de 15%. O diagnóstico pode ainda ser confirmado ao se observar uma melhora de 60 L/min ou 20% após o uso do broncodilatador.


IV. O Distúrbio Ventilatório Restritivo (DVR) é definido como a redução da capacidade pulmonar total e a manutenção da relação VEF1 / CVF normal ou aumentada. A espirometria pode sugerir DVR, quando ocorre redução significativa da Capacidade Vital (CV) associada à relação VEF1 / CVF normal ou aumentada.


V. O comportamento dos fluxos expiratórios na espirometria forçada pode sugerir a etiologia de um Distúrbio Ventilatório Obstrutivo (DVO). Redução da CV abaixo do limite inferior de normalidade se correlaciona em somente em 50% dos casos com CPT reduzida. Portanto, não se deve taxar um distúrbio como sendo obstrutivo somente pela redução da capacidade vital.


Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Q2090216 Fisioterapia
A resistência e a capacidade aeróbia são a característica de executar um trabalho ou de participar de determinada atividade usando os mecanismos de captação e de liberação de oxigênio, bem como os mecanismos de liberação de energia do corpo. As indicações clínicas para a utilização desse tipo de teste e as medições para essa categoria têm como base os dados obtidos na história e na revisão de sistemas. Essas indicações incluem patologia, fisiopatologia e lesões em sistemas específicos. Sobre a estes sistemas e possíveis interações, analise as afirmativas a seguir.
I. Sistema cardiovascular (taxa cardíaca, ritmo e pressão arterial anormais). II. Sistema metabólico / endócrino (osteoporose). III. Sistema neuromuscular (fraqueza muscular generalizada, perda de resistência). IV. Sistema pulmonar (taxa, ritmo, padrão respiratório anormal).
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090171 Fisioterapia
A fisioterapia em pacientes cirúrgicos tem início já no período pré-operatório, normalmente no ambulatório, ou mesmo no ambiente intra-hospitalar. Continua no pós-operatório (da chegada à UTI) até a alta hospitalar, podendo, por vezes, haver necessidade de acompanhamento ambulatorial nos casos de complicações, como posturas antálgicas, dor, retrações, atelectasias etc. A fisioterapia em cirurgia torácica tanto no pré quanto no pós-operatório de ressecções pulmonares se faz de suma importância. Considerando a reabilitação pós-operatória desses pacientes, analise as afirmativas a seguir.
I. Ventilação mecânica (VM): uma gama de complicações e efeitos adversos está associada à VM. Complicações especificamente respiratórias podem surgir, tais como pneumotórax, fístula broncopleural, pneumonia nosocomial, empiema, dentre outras, quando não há manejo adequado e criterioso da VM e das vias aéreas.
II. Manobras de desobstrução brônquica (mobilização de secreções): pacientes em pós-operatório de cirurgias torácicas podem apresentar maior possibilidade de retenção de secreções pulmonares, o que pode ser causado pelo efeito da anestesia, tempo de ventilação mecânica, doença de base (DPOC, câncer, bronquiectasias etc.), dor, impossibilidade de promover inspirações profundas e tosse efetiva.
III. Exercícios respiratórios e inspirômetros de incentivo: a utilização de exercícios respiratórios no período pós-operatório de cirurgia torácica é bastante difundida, tendo como objetivo o incremento dos volumes e a capacidade residual funcional e total, como, por exemplo, inspiração máxima sustentada e inspiração em tempos. Os mesmos devem ser associados a manobras de expansão torácica, além de posicionamentos que intensifiquem a ventilação na região a ser expandida.
IV. Mobilização precoce: pacientes desde o pós-operatório imediato ainda na UTI devem ser mobilizados precocemente. Diversos estudos decorrem sobre este tema, sendo descrito que a mobilização precoce poderia aumentar a ventilação, impedir secreções e diminuir o risco de complicações circulatórias como TVP.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090170 Fisioterapia
Ventilação mecânica não invasiva (VNI) é a oferta de ventilação mecânica aos pulmões, na qual uma máscara ou um dispositivo semelhante funciona como interface entre o paciente e o ventilador, não havendo necessidade de próteses endotraqueais. Este tipo de ventilação tem como principais objetivos ofertar adequadas trocas gasosas pulmonares e diminuir o trabalho respiratório. Sobre as contraindicações absolutas ao uso de VNI, analise as alternativas a seguir.
I. Instabilidades hemodinâmicas e arritmias. II. Trauma de face. III. Pneumotórax não tratado. IV. Necessidade de intubação para a proteção das vias aéreas.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
31: E
32: E
33: A
34: A
35: A