Questões de Concurso Sobre português para instituto aocp

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Q2117188 Português
ENTÃO, ADEUS!
Lygia Fagundes Telles
 
       Isto aconteceu na Bahia, numa tarde em que eu visitava a mais antiga e arruinada igreja que encontrei por lá, perdida na última rua do último bairro. Aproximou-se de mim um padre velhinho, mas tão velhinho, tão velhinho que mais parecia feito de cinza, de teia, de bruma, de sopro do que de carne e osso. Aproximou-se e tocou o meu ombro:
        — Vejo que aprecia essas imagens antigas — sussurrou-me com sua voz débil. E descerrando os lábios murchos num sorriso amável: – Tenho na sacristia algumas preciosidades. Quer vê-las?
       Solícito e trêmulo foi-me mostrando os pequenos tesouros da sua igreja: um mural de cores remotas e tênues como as de um pobre véu esgarçado na distância; uma Nossa Senhora de mãos carunchadas e grandes olhos cheios de lágrimas; dois anjos tocheiros que teriam sido esculpidos por Aleijadinho, pois dele tinham a inconfundível marca nos traços dos rostos severos e nobres, de narizes já carcomidos… Mostrou-me todas as raridades, tão velhas e tão gastas quanto ele próprio. Em seguida, desvanecido com o interesse que demonstrei por tudo, acompanhou-me cheio de gratidão até a porta.
          — Volte sempre — pediu-me.
       — Impossível — eu disse. — Não moro aqui, mas, em todo o caso, quem sabe um dia… — acrescentei sem nenhuma esperança.
      — E então, até logo! — ele murmurou descerrando os lábios num sorriso que me pareceu melancólico como o destroço de um naufrágio.
        Olhei-o. Sob a luz azulada do crepúsculo, aquela face branca e transparente era de tamanha fragilidade, que cheguei a me comover. Até logo?… “Então, adeus!”, ele deveria ter dito. Eu ia embarcar para o Rio no dia seguinte e não tinha nenhuma ideia de voltar tão cedo à Bahia. E mesmo que voltasse, encontraria ainda de pé aquela igrejinha arruinada que achei por acaso em meio das minhas andanças? E mesmo que desse de novo com ela, encontraria vivo aquele ser tão velhinho que mais parecia um antigo morto esquecido de partir?!…
        Ouça, leitor: tenho poucas certezas nesta incerta vida, tão poucas que poderia enumerá-las nesta breve linha. Porém, uma certeza eu tive naquele instante, a mais absoluta das certezas: “Jamais o verei.” Apertei-lhe a mão, que tinha a mesma frialdade seca da morte.
          — Até logo! – eu disse cheia de enternecimento pelo seu ingênuo otimismo. Afastei-me e de longe ainda o vi, imóvel no topo da escadaria. A brisa agitava-lhe os cabelos ralos e murchos como uma chama prestes a extinguir-se. “Então, adeus!”, pensei comovida ao acenar-lhe pela última vez. “Adeus.”
           Nesta mesma noite houve o clássico jantar de despedida em casa de um casal amigo. E, em meio de um grupo, eu já me encaminhava para a mesa, quando de repente alguém tocou o meu ombro, um toque muito leve, mais parecia o roçar de uma folha seca.
             Voltei-me. Diante de mim, o padre velhinho sorria.
              — Boa noite!
              Fiquei muda. Ali estava aquele de quem horas antes eu me despedira para sempre.
             — Que coincidência… — balbuciei afinal. Foi a única banalidade que me ocorreu dizer.— Eu não esperava vê-lo… tão cedo.
          Ele sorria, sorria sempre. E desta vez achei que aquele sorriso era mais malicioso do que melancólico. Era como se ele tivesse adivinhado meu pensamento quando nos despedimos na igreja e agora então, de um certo modo desafiante, estivesse a divertir-se com a minha surpresa. “Eu não disse até logo?”, os olhinhos enevoados pareciam perguntar com ironia.
           Durante o jantar ruidoso e calorento, lembrei-me de Kipling. “Sim, grande e estranho é o mundo. Mas principalmente estranho…”
                Meu vizinho da esquerda quis saber entre duas garfadas:
                — Então a senhora vai mesmo nos deixar amanhã?
               Olhei para a bolsa que tinha no regaço e dentro da qual já estava minha passagem de volta com a data do dia seguinte. E sorri para o velhinho lá na ponta da mesa.
                 — Ah, não sei… Antes eu sabia, mas agora já não sei.

Disponível em: <http://www.releituras.com.br/lftelles_entaoadeus_imp.asp.> Acesso em: 06 jul. 2020.
No trecho “Sim, grande e estranho é o mundo. Mas principalmente estranho…”, a narradora
Alternativas
Q2117187 Português
ENTÃO, ADEUS!
Lygia Fagundes Telles
 
       Isto aconteceu na Bahia, numa tarde em que eu visitava a mais antiga e arruinada igreja que encontrei por lá, perdida na última rua do último bairro. Aproximou-se de mim um padre velhinho, mas tão velhinho, tão velhinho que mais parecia feito de cinza, de teia, de bruma, de sopro do que de carne e osso. Aproximou-se e tocou o meu ombro:
        — Vejo que aprecia essas imagens antigas — sussurrou-me com sua voz débil. E descerrando os lábios murchos num sorriso amável: – Tenho na sacristia algumas preciosidades. Quer vê-las?
       Solícito e trêmulo foi-me mostrando os pequenos tesouros da sua igreja: um mural de cores remotas e tênues como as de um pobre véu esgarçado na distância; uma Nossa Senhora de mãos carunchadas e grandes olhos cheios de lágrimas; dois anjos tocheiros que teriam sido esculpidos por Aleijadinho, pois dele tinham a inconfundível marca nos traços dos rostos severos e nobres, de narizes já carcomidos… Mostrou-me todas as raridades, tão velhas e tão gastas quanto ele próprio. Em seguida, desvanecido com o interesse que demonstrei por tudo, acompanhou-me cheio de gratidão até a porta.
          — Volte sempre — pediu-me.
       — Impossível — eu disse. — Não moro aqui, mas, em todo o caso, quem sabe um dia… — acrescentei sem nenhuma esperança.
      — E então, até logo! — ele murmurou descerrando os lábios num sorriso que me pareceu melancólico como o destroço de um naufrágio.
        Olhei-o. Sob a luz azulada do crepúsculo, aquela face branca e transparente era de tamanha fragilidade, que cheguei a me comover. Até logo?… “Então, adeus!”, ele deveria ter dito. Eu ia embarcar para o Rio no dia seguinte e não tinha nenhuma ideia de voltar tão cedo à Bahia. E mesmo que voltasse, encontraria ainda de pé aquela igrejinha arruinada que achei por acaso em meio das minhas andanças? E mesmo que desse de novo com ela, encontraria vivo aquele ser tão velhinho que mais parecia um antigo morto esquecido de partir?!…
        Ouça, leitor: tenho poucas certezas nesta incerta vida, tão poucas que poderia enumerá-las nesta breve linha. Porém, uma certeza eu tive naquele instante, a mais absoluta das certezas: “Jamais o verei.” Apertei-lhe a mão, que tinha a mesma frialdade seca da morte.
          — Até logo! – eu disse cheia de enternecimento pelo seu ingênuo otimismo. Afastei-me e de longe ainda o vi, imóvel no topo da escadaria. A brisa agitava-lhe os cabelos ralos e murchos como uma chama prestes a extinguir-se. “Então, adeus!”, pensei comovida ao acenar-lhe pela última vez. “Adeus.”
           Nesta mesma noite houve o clássico jantar de despedida em casa de um casal amigo. E, em meio de um grupo, eu já me encaminhava para a mesa, quando de repente alguém tocou o meu ombro, um toque muito leve, mais parecia o roçar de uma folha seca.
             Voltei-me. Diante de mim, o padre velhinho sorria.
              — Boa noite!
              Fiquei muda. Ali estava aquele de quem horas antes eu me despedira para sempre.
             — Que coincidência… — balbuciei afinal. Foi a única banalidade que me ocorreu dizer.— Eu não esperava vê-lo… tão cedo.
          Ele sorria, sorria sempre. E desta vez achei que aquele sorriso era mais malicioso do que melancólico. Era como se ele tivesse adivinhado meu pensamento quando nos despedimos na igreja e agora então, de um certo modo desafiante, estivesse a divertir-se com a minha surpresa. “Eu não disse até logo?”, os olhinhos enevoados pareciam perguntar com ironia.
           Durante o jantar ruidoso e calorento, lembrei-me de Kipling. “Sim, grande e estranho é o mundo. Mas principalmente estranho…”
                Meu vizinho da esquerda quis saber entre duas garfadas:
                — Então a senhora vai mesmo nos deixar amanhã?
               Olhei para a bolsa que tinha no regaço e dentro da qual já estava minha passagem de volta com a data do dia seguinte. E sorri para o velhinho lá na ponta da mesa.
                 — Ah, não sei… Antes eu sabia, mas agora já não sei.

Disponível em: <http://www.releituras.com.br/lftelles_entaoadeus_imp.asp.> Acesso em: 06 jul. 2020.
Ao descrever os itens vistos na igreja e chamá-los de “pequenos tesouros”, a narradora assume uma postura de 
Alternativas
Q1705823 Português
Leia o seguinte texto e responda à questão.

Agenda para a noite de núpcias

    “Senhora Presidente:
   Na qualidade de futuro Diretor-Gerente das empresas dirigidas por V. S., e também na qualidade de seu futuro genro, submeto à sua apreciação a seguinte:
   Agenda para a Noite de núpcias
  1. Os trabalhos terão início às vinte horas na suíte 1.102 do Hotel Real Navarino. Trata-se de hotel, e de aposento, habitualmente escolhido por nubentes para a noite de núpcias. O apartamento é simpático e acolhedor; há música ambiental, suave e romântica; uma reprodução de Maja Desnuda proporciona, particularmente para quem vem de um ambiente culto e refinado, como é o caso de sua filha, um sutil estímulo erótico. Providenciarei champanhe, e do melhor; entrando, proporei de imediato um brinde. Pretendo que o efeito inebriante da bebida elimine qualquer inibição ainda presente na noiva.
  2. A seguir, usarei a palavra, fazendo um breve, mas emocionado retrospecto de um namoro apaixonado, um noivado ardente; evocarei cenas pitorescas ou ternas, cômicas ou dramáticas; ao concluir, abraçarei a noite, declarando enfaticamente que a amo. 
  3. Beijar-nos-emos. O beijo será muito prolongado, da variedade conhecida como ‘de língua’ na qual, modéstia à parte, sou mestre. Com este beijo tenho despertado poderosas paixões, inclusive nas mais frígidas. Ao final desse beijo, pode V. S. crer, sua filha estará gemendo de prazer.
  4. Seguir-se-á a operação de retirada das roupas. Ajudá-la-ei, transformando este momento numa ocasião para carícias e elogios: aos belos seios, à graciosa cintura, às coxas, que de acordo com Lorca, compararei a peixes movendo-se na semi-obscuridade. Em seguida me despirei. Ela poderá constatar que seu noivo é uma bela figura de macho, alto, forte, bronzeado; e se, ao avistar o membro viril, soltar uma pequena exclamação, será, não de susto, mas sim de excitação.
 5. Folguedos amorosos. Tomarei a iniciativa, começando por pequenos e úmidos beijos no pescoço, na nuca, nas orelhinhas; e nos seios. Demorar-me-ei a explorar a ponta da língua os delicados mamilos, passando depois à sucção o que arrancará a ela, estou seguro, numerosos e repetidos gemidos de prazer. Descendo, prosseguirei, via ventre, nos pequenos lábios, que serão acariciados e sugados. Ela então se renderá completamente e a levarei nos braços até a cama. Com a experiência acumulada de muitos anos (em camas, bancos de automóveis e macegas) decidirei sobre o momento oportuno para a penetração. 
  6. Cópula. Será o momento culminante do programa. Tenho para mim que será uma cópula arrebatadora, uma torrente de paixão rompendo as comportas para, em meio a gemidos de prazer, culminar num cataclísmico orgasmo: triunfo do amor!
  Cópula realizada, direi, ainda que ofegante, breves palavras sobre os belos momentos vividos. Repetirei que a amo, que a amo. E então sono reparador.
  Para a segunda noite, a agenda será ligeiramente alterada, com introdução de novos tipos de folguedo, e assim na terceira e na quarta noites (na quinta não haverá atividades). Ao cabo de meses um padrão acabará por se estabelecer, e tudo cairá na rotina. O noivo, contudo, aguardará ansioso a oportunidade de novas experiências: outra boca a se beijar, outras coxas a acariciar. Boca e coxas que poderão ser as suas Senhora Presidente.” 

Retirado de: SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 
Atentando-se para o narrador e o foco narrativo do conto “Agenda para a noite de núpcias”, é correto afirmar que esse conto possui, respectivamente:
Alternativas
Q1705822 Português
Leia o seguinte texto e responda à questão.

Agenda para a noite de núpcias

    “Senhora Presidente:
   Na qualidade de futuro Diretor-Gerente das empresas dirigidas por V. S., e também na qualidade de seu futuro genro, submeto à sua apreciação a seguinte:
   Agenda para a Noite de núpcias
  1. Os trabalhos terão início às vinte horas na suíte 1.102 do Hotel Real Navarino. Trata-se de hotel, e de aposento, habitualmente escolhido por nubentes para a noite de núpcias. O apartamento é simpático e acolhedor; há música ambiental, suave e romântica; uma reprodução de Maja Desnuda proporciona, particularmente para quem vem de um ambiente culto e refinado, como é o caso de sua filha, um sutil estímulo erótico. Providenciarei champanhe, e do melhor; entrando, proporei de imediato um brinde. Pretendo que o efeito inebriante da bebida elimine qualquer inibição ainda presente na noiva.
  2. A seguir, usarei a palavra, fazendo um breve, mas emocionado retrospecto de um namoro apaixonado, um noivado ardente; evocarei cenas pitorescas ou ternas, cômicas ou dramáticas; ao concluir, abraçarei a noite, declarando enfaticamente que a amo. 
  3. Beijar-nos-emos. O beijo será muito prolongado, da variedade conhecida como ‘de língua’ na qual, modéstia à parte, sou mestre. Com este beijo tenho despertado poderosas paixões, inclusive nas mais frígidas. Ao final desse beijo, pode V. S. crer, sua filha estará gemendo de prazer.
  4. Seguir-se-á a operação de retirada das roupas. Ajudá-la-ei, transformando este momento numa ocasião para carícias e elogios: aos belos seios, à graciosa cintura, às coxas, que de acordo com Lorca, compararei a peixes movendo-se na semi-obscuridade. Em seguida me despirei. Ela poderá constatar que seu noivo é uma bela figura de macho, alto, forte, bronzeado; e se, ao avistar o membro viril, soltar uma pequena exclamação, será, não de susto, mas sim de excitação.
 5. Folguedos amorosos. Tomarei a iniciativa, começando por pequenos e úmidos beijos no pescoço, na nuca, nas orelhinhas; e nos seios. Demorar-me-ei a explorar a ponta da língua os delicados mamilos, passando depois à sucção o que arrancará a ela, estou seguro, numerosos e repetidos gemidos de prazer. Descendo, prosseguirei, via ventre, nos pequenos lábios, que serão acariciados e sugados. Ela então se renderá completamente e a levarei nos braços até a cama. Com a experiência acumulada de muitos anos (em camas, bancos de automóveis e macegas) decidirei sobre o momento oportuno para a penetração. 
  6. Cópula. Será o momento culminante do programa. Tenho para mim que será uma cópula arrebatadora, uma torrente de paixão rompendo as comportas para, em meio a gemidos de prazer, culminar num cataclísmico orgasmo: triunfo do amor!
  Cópula realizada, direi, ainda que ofegante, breves palavras sobre os belos momentos vividos. Repetirei que a amo, que a amo. E então sono reparador.
  Para a segunda noite, a agenda será ligeiramente alterada, com introdução de novos tipos de folguedo, e assim na terceira e na quarta noites (na quinta não haverá atividades). Ao cabo de meses um padrão acabará por se estabelecer, e tudo cairá na rotina. O noivo, contudo, aguardará ansioso a oportunidade de novas experiências: outra boca a se beijar, outras coxas a acariciar. Boca e coxas que poderão ser as suas Senhora Presidente.” 

Retirado de: SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 
O conto “Agenda para a noite de núpcias”, do escritor gaúcho Moacyr Scliar, apresenta uma característica que o alinha ao caráter plástico desse gênero literário em específico. Assinale a alternativa que identifica essa característica.
Alternativas
Q1705813 Português
Leia o poema de Vinícius de Moraes e responda à questão.

Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
[...] 
Assinale a alternativa correta sobre o que se afirma entre parênteses a respeito dos itens ou expressões do poema.
Alternativas
Q1705812 Português
Leia o poema de Vinícius de Moraes e responda à questão.

Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
[...] 
Assinale a alternativa que apresenta a relação de sentido estabelecida no verso em destaque.
Alternativas
Q1705811 Português
Assinale a alternativa em que a atividade apresentada NÃO corresponde às atividades estratégicas para Depois da leitura.
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Q1705810 Português
Os alunos precisam assistir a um processo de leitura que lhes possibilite ver estratégias de compreensão do texto em ação, em uma situação significativa e funcional. O trabalho com a leitura em sala de aula é apresentado por Solé (1998) em três etapas de atividades com o texto: o antes, o durante e o depois da leitura. Segundo essa autora, constitui estratégia de compreensão leitora para Antes da leitura:
Alternativas
Q1705809 Português
No processo de leitura, o sujeito faz uma leitura textual com todo seu ser e sua bagagem sociocultural, o leitor constitui-se, identifica-se e projeta-se no texto, aproximando-se e distanciando-se das ideias que o texto sugere, mesclando às suas ideias as saliências textuais que lhe sobressaem, o que lhe é permitido pela incompletude do texto, pelas lacunas deixadas pelo autor. Para melhor compreender o processo de leitura, considerando as etapas apresentadas por Cabral (1986), é correto afirmar que fazem parte do processo, EXCETO
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Q1705807 Português
Sobre a prática de leitura de textos, para a compreensão de textos considerando os contextos de produção, circulação e recepção, assinale o que NÃO deve ser levado em consideração.
Alternativas
Q1705806 Português

Leia o texto a seguir e a partir de seus conhecimentos sobre gêneros textuais e tipologias textuais, responda à questão.

   A tipologia textual, diferentemente do que acontece com os gêneros textuais, apresenta propriedades linguísticas intrínsecas, como o vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais e outras características que definem os gêneros. Estes, por sua vez, surgem do dinamismo das relações sociocomunicativas e da necessidade dos falantes em um dado contexto cultural, enquanto os tipos já estão definidos, prontos para receberem os diversos gêneros em sua estrutura.

Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/tipos-textuais-estrutura-discurso.htm . Acesso em 04 fev. 2020.


1)


2) Pizza Italiana



3)


Considerando os textos, é correto afirmar que a tipologia textual predominante nos textos 1, 2 e 3 é a
Alternativas
Q1705805 Português

Leia o texto a seguir e a partir de seus conhecimentos sobre gêneros textuais e tipologias textuais, responda à questão.

   A tipologia textual, diferentemente do que acontece com os gêneros textuais, apresenta propriedades linguísticas intrínsecas, como o vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais e outras características que definem os gêneros. Estes, por sua vez, surgem do dinamismo das relações sociocomunicativas e da necessidade dos falantes em um dado contexto cultural, enquanto os tipos já estão definidos, prontos para receberem os diversos gêneros em sua estrutura.

Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/tipos-textuais-estrutura-discurso.htm . Acesso em 04 fev. 2020.


1)


2) Pizza Italiana



3)


Os textos pertencem a um quadro maior de gêneros que são os textos instrucionais. Assinale a alternativa correta sobre o que se afirma a respeito deles.
Alternativas
Q1705804 Português

Leia o texto a seguir e a partir de seus conhecimentos sobre gêneros textuais e tipologias textuais, responda à questão.

   A tipologia textual, diferentemente do que acontece com os gêneros textuais, apresenta propriedades linguísticas intrínsecas, como o vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais e outras características que definem os gêneros. Estes, por sua vez, surgem do dinamismo das relações sociocomunicativas e da necessidade dos falantes em um dado contexto cultural, enquanto os tipos já estão definidos, prontos para receberem os diversos gêneros em sua estrutura.

Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/tipos-textuais-estrutura-discurso.htm . Acesso em 04 fev. 2020.


1)


2) Pizza Italiana



3)


Sobre a teoria dos gêneros do discurso, é correto afirmar que
Alternativas
Q1705803 Português

Na expressão a seguir, a relação de sentido expressa entre as orações indica

Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1705802 Português
Observe a imagem e a expressão verbal a seguir e responda à questão.



Na propaganda de sabão, qual foi o recurso de textualidade utilizado entre a expressão verbal e a imagem na contribuição da coerência?
Alternativas
Q1705801 Português
Observe a imagem e a expressão verbal a seguir e responda à questão.



Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma.
Alternativas
Q1705800 Português

Existem fatores de textualização que funcionam como contextualizadores do evento comunicativo. Eles agem juntos, a fim de manter o entendimento e situar o leitor no espaço em que se dá a comunicação. Diante disso, “os fatores de contextualização desempenham um papel muito importante no estabelecimento da coerência”. (KOCH e TRAVAGLIA, 2015, p.84).


Assinale o que for correto quanto ao que se afirma a respeito desses fatores.

Alternativas
Q1705799 Português
“Texto é uma unidade linguística concreta (perceptível pela visão ou audição), que é tomada pelos usuários da língua (falante, escritor/ouvinte, leitor), em uma situação de interação comunicativa específica, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma função comunicativa reconhecível e reconhecida, independentemente de sua extensão.” (Koch & Travaglia, 1992, p. 08-09). De acordo com essa definição, assinale a alternativa que apresenta incoerência no conteúdo.
Alternativas
Q1705794 Português

A partir dos trechos a seguir e de acordo com os seus conhecimentos sobre variação linguística e ensino de língua, responda à questão.

“Partimos do pensamento de que o fenômeno “variação linguística” esteve presente em todo o momento da formação e estruturação de nossa língua. A linguística atual revela que uma língua não é homogênea e deve ser entendida justamente pelo que caracteriza o homem – a diversidade, a possibilidade de mudanças. É preciso compreender que tais mudanças, como se pensava no início, não se encerram somente no tempo, mas também se manifestam no espaço, nas camadas sociais e nas representações estilísticas.”

Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/variacaolinguistica-uma-realidade-nossa-lingua.htm . Acesso em 03 fev. 2020.

“Não se trata, então, de ensinar a língua materna ao aluno e, sim, de ensinar a ele uma determinada variedade da língua (a variedade padrão ou norma culta). E, além disso, trata-se de ensinar ao aluno a utilização adequada de diferentes registros em conformidade com as diferentes situações comunicativas que ele vivencia, mais formais e mais informais, por exemplo.”

Görski1 e Lehmkuhl Coelho (2009). 

Os fenômenos descritos a seguir diferenciam-se em algum fator. Assinale a alternativa em que esse fator corresponde ao tipo de variação apresentado.
Alternativas
Q1705792 Português
Assinale a alternativa em que há expressão com função fática da linguagem.
Alternativas
Respostas
441: A
442: B
443: C
444: E
445: B
446: B
447: E
448: A
449: D
450: E
451: E
452: C
453: C
454: A
455: C
456: B
457: A
458: D
459: E
460: A