Questões de Concurso Público IPSJBV - SP 2018 para Procurador
Foram encontradas 30 questões
Q1285209
Atualidades
" 'Eu diria que nós temos indícios de que existe uma,
digamos assim, uma aliança, um acordo entre os
caminhoneiros autônomos e as distribuidoras e
transportadoras. Isso é grave porque isso apresenta
indícios de [uma prática] que é ilegal e não é permitido
pela lei (sic)', afirmou o ministro Jungmann. Essa prática
é o que acontece quando os patrões de um determinado
setor se recusam a ceder aos trabalhadores os
instrumentos para que eles desenvolvam seu trabalho,
impedindo-os de exercer a atividade. Ou seja, agindo em
razão dos próprios interesses, e não das reivindicações
dos trabalhadores. A legislação impede a prática. O
artigo 17 da lei 7.783 diz: 'Fica vedada a paralisação das
atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo
de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de
reivindicações dos respectivos empregados'. Segundo o
ministro, no caso do movimento dos caminhoneiros, do
qual participam autônomos (sem vínculo empregatício
com transportadoras), é preciso apurar o interesse direto
das empresas de forçar a redução do preço do diesel. O
advogado João Tancredo, professor de Direito do
Trabalho da pós-graduação na Universidade Cândido
Mendes, diz que essa prática ocorre 'com base em
princípios das empresas, interesses meramente
econômicos e delas, e não no que se refere aos
trabalhadores'."
Fonte: G1 em 25/05/2018. Disponível em <http://goo.gl/9ZPzrN>
Indique qual é a prática mencionada no excerto pelo ministro:
Fonte: G1 em 25/05/2018. Disponível em <http://goo.gl/9ZPzrN>
Indique qual é a prática mencionada no excerto pelo ministro:
Q1285210
Atualidades
" 'Ele [o ex-presidente da Petrobrás] foi causador do
segundo apagão energético do nosso País, que
prejudicou imensamente a população brasileira, e agora
sua política entreguista, de só olhar o mercado
financeiro, causou uma crise de desabastecimento, além
do desmonte de uma empresa que é patrimônio do povo
brasileiro', afirmou José Maria Rangel, presidente da
Federação Única dos Petroleiros em vídeo publicado nas
redes sociais. Os petroleiros realizaram uma greve
contra Parente e a política de preços da Petrobras na
quarta-feira 30/05. (...). Em seu site oficial, a Central Única
dos Trabalhadores afirmou que a demissão de Parente é
'uma vitória da categoria que denunciou à sociedade
brasileira a absurda política de reajustes nos preços dos
combustíveis e gás de cozinha alinhados ao mercado
internacional'. A Força Sindical afirmou: 'ele vinha
desenvolvendo uma política na empresa que prejudicava
a classe trabalhadora. O ministro do 'apagão', como ficou
conhecido no governo de FHC, dava clara demonstração
de se curvar aos especuladores', diz a nota."
Fonte: Adaptado de Carta Capital em 01/06/2018. Disponível em <http://goo.g/gl/w6Rn5J>
Qual o nome do ex-presidente da Petrobrás responsável pela mudança na política de preços e que, dias após o acordo entre o governo e os caminhoneiros, pediu demissão do cargo?
Fonte: Adaptado de Carta Capital em 01/06/2018. Disponível em <http://goo.g/gl/w6Rn5J>
Qual o nome do ex-presidente da Petrobrás responsável pela mudança na política de preços e que, dias após o acordo entre o governo e os caminhoneiros, pediu demissão do cargo?
Q1285211
Português
Texto associado
Texto para a questão.
“Master Gourmetização.” Desde que o picolé virou
“paleta”, muita água passou pelo moinho da
ressignificação. O cafezinho é hoje servido em
estabelecimentos com tecnologia da Nasa, por “baristas”
pós-graduados na Esalq e PhDs em “Mindfulness”, uma
conversa sobre cervejas deixa um simpósio de enólogos
parecendo papo de boteco e um mero brigadeiro tem
mais pedigree do que o cachorro da rainha da Inglaterra.
Pois neste programa – o Master Chef do marketing
contemporâneo – três grupos compostos por
profissionais de publicidade e comunicação competem
para reformular algo que ainda não tenha sido tocado
pelos ubíquos raios gourmetizadores. Digamos: o
aviãozinho de papel, o sertanejo universitário, o nabo. O
plano de ação deve incluir a descrição das lojas (ou
cooperativas ou coletivos ou comunidades ou...) dos
novos “produtos” e ações de marketing disfarçadas.
Como, por exemplo, plantar numa coluna social fotos do
Rodrigo Hilbert ou da Björk lançando seus aviõezinhos
de papel especialmente projetados por Philippe Starck e
customizados pelo Ai Weiwei. (Já vejo hipsters
radicalizando e dizendo que todo aviãozinho de papel
que tenha que dobrar o papel é uma concessão, que o
aviãozinho de raiz é o A4 intocado, o aviãozinho ideia, o
aviãozinho potência).
“Problematize já!”. Imagens ou frases aparentemente
neutras são mostradas para os telespectadores, que
deverão enviar vídeos de até dois minutos gravados em
seus celulares (na horizontal) provando que aquilo é
absolutamente ofensivo para algum grupo. Por exemplo,
a foto de um pardal comendo uma minhoca: “Escolher,
entre tantos pássaros que se alimentam de frutos ou
sementes justamente aquele que come minhoca é uma
tentativa de normalizar o carnivorismo e assinar embaixo
do agronegócio que...”. A foto de um paralelepípedo:
“Um igual ao outro, do lado do outro! Massificação!
Padronização! Comunismo! Vai pra Cuba!”. A frase “Ivo
viu a uva”: “A sentença ignora completamente toda a
população de deficientes visuais que jamais viu uma uva.
Por que não ‘Ivo tocou a uva’? Ou, para o caso de
pessoas sem mãos, quem sabe, ‘Ivo sentiu a presença da
uva’?” Um nabo: “Pouca vergonha! Isso aqui é um jornal
família, mais respeito com o cidadão de bem!”.
FONTE: “Programas de TV que não existirão”, Antônio Prata, Folha de São Paulo
Na crônica acima o autor
Q1285212
Português
Texto associado
Texto para a questão.
“Master Gourmetização.” Desde que o picolé virou
“paleta”, muita água passou pelo moinho da
ressignificação. O cafezinho é hoje servido em
estabelecimentos com tecnologia da Nasa, por “baristas”
pós-graduados na Esalq e PhDs em “Mindfulness”, uma
conversa sobre cervejas deixa um simpósio de enólogos
parecendo papo de boteco e um mero brigadeiro tem
mais pedigree do que o cachorro da rainha da Inglaterra.
Pois neste programa – o Master Chef do marketing
contemporâneo – três grupos compostos por
profissionais de publicidade e comunicação competem
para reformular algo que ainda não tenha sido tocado
pelos ubíquos raios gourmetizadores. Digamos: o
aviãozinho de papel, o sertanejo universitário, o nabo. O
plano de ação deve incluir a descrição das lojas (ou
cooperativas ou coletivos ou comunidades ou...) dos
novos “produtos” e ações de marketing disfarçadas.
Como, por exemplo, plantar numa coluna social fotos do
Rodrigo Hilbert ou da Björk lançando seus aviõezinhos
de papel especialmente projetados por Philippe Starck e
customizados pelo Ai Weiwei. (Já vejo hipsters
radicalizando e dizendo que todo aviãozinho de papel
que tenha que dobrar o papel é uma concessão, que o
aviãozinho de raiz é o A4 intocado, o aviãozinho ideia, o
aviãozinho potência).
“Problematize já!”. Imagens ou frases aparentemente
neutras são mostradas para os telespectadores, que
deverão enviar vídeos de até dois minutos gravados em
seus celulares (na horizontal) provando que aquilo é
absolutamente ofensivo para algum grupo. Por exemplo,
a foto de um pardal comendo uma minhoca: “Escolher,
entre tantos pássaros que se alimentam de frutos ou
sementes justamente aquele que come minhoca é uma
tentativa de normalizar o carnivorismo e assinar embaixo
do agronegócio que...”. A foto de um paralelepípedo:
“Um igual ao outro, do lado do outro! Massificação!
Padronização! Comunismo! Vai pra Cuba!”. A frase “Ivo
viu a uva”: “A sentença ignora completamente toda a
população de deficientes visuais que jamais viu uma uva.
Por que não ‘Ivo tocou a uva’? Ou, para o caso de
pessoas sem mãos, quem sabe, ‘Ivo sentiu a presença da
uva’?” Um nabo: “Pouca vergonha! Isso aqui é um jornal
família, mais respeito com o cidadão de bem!”.
FONTE: “Programas de TV que não existirão”, Antônio Prata, Folha de São Paulo
Ao referir-se a “’baristas’ pós-graduados na Esalq e PhDs
em ‘Mindfulness’” o autor pretende
Q1285213
Português
Texto associado
Texto para a questão.
“Master Gourmetização.” Desde que o picolé virou
“paleta”, muita água passou pelo moinho da
ressignificação. O cafezinho é hoje servido em
estabelecimentos com tecnologia da Nasa, por “baristas”
pós-graduados na Esalq e PhDs em “Mindfulness”, uma
conversa sobre cervejas deixa um simpósio de enólogos
parecendo papo de boteco e um mero brigadeiro tem
mais pedigree do que o cachorro da rainha da Inglaterra.
Pois neste programa – o Master Chef do marketing
contemporâneo – três grupos compostos por
profissionais de publicidade e comunicação competem
para reformular algo que ainda não tenha sido tocado
pelos ubíquos raios gourmetizadores. Digamos: o
aviãozinho de papel, o sertanejo universitário, o nabo. O
plano de ação deve incluir a descrição das lojas (ou
cooperativas ou coletivos ou comunidades ou...) dos
novos “produtos” e ações de marketing disfarçadas.
Como, por exemplo, plantar numa coluna social fotos do
Rodrigo Hilbert ou da Björk lançando seus aviõezinhos
de papel especialmente projetados por Philippe Starck e
customizados pelo Ai Weiwei. (Já vejo hipsters
radicalizando e dizendo que todo aviãozinho de papel
que tenha que dobrar o papel é uma concessão, que o
aviãozinho de raiz é o A4 intocado, o aviãozinho ideia, o
aviãozinho potência).
“Problematize já!”. Imagens ou frases aparentemente
neutras são mostradas para os telespectadores, que
deverão enviar vídeos de até dois minutos gravados em
seus celulares (na horizontal) provando que aquilo é
absolutamente ofensivo para algum grupo. Por exemplo,
a foto de um pardal comendo uma minhoca: “Escolher,
entre tantos pássaros que se alimentam de frutos ou
sementes justamente aquele que come minhoca é uma
tentativa de normalizar o carnivorismo e assinar embaixo
do agronegócio que...”. A foto de um paralelepípedo:
“Um igual ao outro, do lado do outro! Massificação!
Padronização! Comunismo! Vai pra Cuba!”. A frase “Ivo
viu a uva”: “A sentença ignora completamente toda a
população de deficientes visuais que jamais viu uma uva.
Por que não ‘Ivo tocou a uva’? Ou, para o caso de
pessoas sem mãos, quem sabe, ‘Ivo sentiu a presença da
uva’?” Um nabo: “Pouca vergonha! Isso aqui é um jornal
família, mais respeito com o cidadão de bem!”.
FONTE: “Programas de TV que não existirão”, Antônio Prata, Folha de São Paulo
A palavra ‘justamente’ em “Escolher, entre tantos
pássaros que se alimentam de frutos ou sementes
justamente aquele que come minhoca é uma tentativa de
normalizar o carnivorismo” tem uma função