Questões de Português - Pronomes relativos para Concurso

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Ano: 2023 Banca: Instituto Darwin Órgão: Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE Provas: Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar Administrativo | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Motorista Socorrista - SAMU | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Agente Comunitário de Saúde | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Agente de Trânsito | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar de Biblioteca | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar de Farmácia | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar de Laboratório | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar de Saúde Bucal | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Fiscal de Tributos e Obras | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Guarda Municipal | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Professor de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Orientador Social | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Recepcionista | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Agente de Controle Interno | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Instrumentador Cirúrgico | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Instrutor de Informática | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Instrutor de Arte | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Instrutor de Música | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico em Agricultura | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico em Contabilidade | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico em Informática | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico de Laboratório | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico de Vigilância Sanitária | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico em Radiologia |
Q2376041 Português
TEXTO 2


Rotina Fail.


                Todo dia as mesmas coisas diferentes acontecem.

             – Hoje é terça. Terça, terça… o que é mesmo que eu tenho que fazer na terça?

            Fosse eu um egípcio antigo, levantaria, tomaria meu chá de hibiscos da deusa Ísis, caminharia para o trabalho onde carregaria pedras para construir uma pirâmide (não, não foram os deuses). Se fosse uma samambaia, acordaria ao nascer do sol, tomaria uma aguinha fresca seguida de uma fotossíntese básica e voltaria à vida imóvel das plantas felizes (que não precisam passar 1h e 48 minutos na Agamenon para chegar ao trabalho). [...]

Ah, a rotina desses seres maravilhosos.

Abre, fecha, levanta, lava, enxuga, paga, deve, compra, deita e não sonha.

A rotina levou ponto de corte e foi eliminada na primeira fase da vida: logo depois que pedi demissão das aulinhas de inglês.

Dançar ragatanga na cara da rotina é, inclusive, meu esporte favorito.

Porque, se “todo dia ela faz tudo sempre igual, me levanta às 6 horas da manhã, me sorri um sorriso pontual”, ela, definitivamente, não mora aqui em casa.

Sou movida por ventos, não por despertadores.

Por vontades, não costumes. Por escolhas, não hábito.

Por mim, enfim!



(BARBOSA, Teta. Batida Salve Todos. Disponível em:
<http://tetabarbosa.com.br/2014/02/rotinafail/#.XySFZBNKii6>. Acesso em: 16 out. 2023.
(Fragmento).)
Em:

“(que não precisam passar 1h e 48 minutos na Agamenon para chegar ao trabalho).”

Qual a classificação do termo sublinhado?
Alternativas
Q2373514 Português
TEXTO 2


Os certinhos e os seres do abismo

Luís Fernando Veríssimo


           Era assim no meu tempo de frequentador de aulas ("estudante" seria um exagero), mas não deve ter mudado muito. A não ser quando a professora ou o professor designasse o lugar de cada um segundo alguma ordem, como a alfabética – e nesse caso eu era condenado pelo sobrenome a sentar no fundo da sala, junto com os Us, os Zs e os outros Vs –, os alunos se distribuíam pelas carteiras de acordo com uma geografia social espontânea, nem sempre bem definida, mas reincidente.

            Na frente sentava a Turma do Apagador, assim chamada porque era a eles que a professora recorria para ajudar a limpar o quadro-negro e os próprios apagadores. Nunca entendi bem por que se sujar com pó de giz era considerado um privilégio, mas a Turma do Apagador era uma elite, vista pelo resto da aula como favoritos do poder e invejada e destratada com a mesma intensidade. Quando passavam para os graus superiores, os apagadores podiam perder sua função e deixar de ser os queridinhos da tia, mas mantinham seus lugares e sua pose, esperando o dia da reabilitação, como todas as aristocracias tornadas irrelevantes.

          Não se deve confundir a Turma do Apagador com os Certinhos e os Bundas de Aço. Os certinhos ocupavam as primeiras fileiras para não se misturarem com a Massa que sentava atrás, os bundas de aço para estarem mais perto do quadro-negro e não perderem nada. Todos os apagadores eram certinhos, mas nem todos os certinhos eram apagadores, e os bundas de aço não eram necessariamente certinhos. Muitos bundas de aço, por exemplo, eram excêntricos, introvertidos, ansiosos – enfim, esquisitos. Já os certinhos autênticos se definiam pelo que não eram. Não eram nem puxa-sacos como os apagadores, nem estranhos como os bundas de aço, nem medíocres como a Massa, nem bagunceiros como os Seres do Abismo, que sentavam no fundo, e sua principal característica eram os livros encapados com perfeição.

             Atrás dos apagadores, dos certinhos e dos bundas de aço ficava a Massa, dividida em núcleos, como o Núcleo do Nem Aí, formado por três ou quatro meninas que ignoravam as aulas, davam mais atenção aos próprios cabelos e, já que tinham esse interesse em comum, sentavam juntas; o Clube de Debates, algumas celebridades (a garota mais bonita da aula, o cara que desenhava quadrinho de sacanagem) e seus respectivos círculos de admiradores, e nós do Centrão Desconsolado, que só tínhamos em comum a vontade de estar em outro lugar.

            E no fundo sentavam os Seres do Abismo, cuja única comunicação com a frente da sala eram os ocasionais mísseis que disparavam lá de trás e incluíam desde o gordo que arrotava em vários tons até uma proto-dark, provavelmente a primeira da história, com tatuagem na coxa.

              Mas isso, claro, foi na Idade Média.


Disponível em:<http://veja.abril.com.br/especiais/jovens> . Acesso em: 10 abr. 2023. 
Sobre os pronomes relativos empregados no penúltimo parágrafo, é correto afirmar:
Alternativas
Q2373498 Português
TEXTO 1

Mais uma distorção: comunicar é o que importa

Marcos Bagno


        Existe na nossa cultura escolar, no que diz respeito ao ensino de língua, uma ideia muito entranhada e que precisa ser veementemente exposta e combatida. É a noção de que “o que importa é comunicar”, de que “se a mensagem foi transmitida, tudo bem”, e coisas assim. É fundamental deixar bem claro aqui que não, não e não — essa é uma visão muito pobre e mesquinha do que é a língua e dos mecanismos sociais que a envolvem. Repetir essa ideia é algo extremamente prejudicial para uma boa educação linguística.

             Essa ideia é uma deturpação violenta de teorias linguísticas sofisticadas que, lidas pela metade ou só na superfície (quando são lidas), se transformam em conceitos tomados como “verdades científicas” pelos que não se empenham em estudar mais a fundo. E, para piorar, serve de acusação contra os linguistas por parte de pessoas que pretendem, com isso, desqualificar o trabalho dos pesquisadores e tentar preservar a ferro e fogo uma concepção de “língua culta” obtusa, obscura e irreal.

            Essas pessoas alegam que, para os linguistas, “vale tudo”, que “o importante é comunicar”, que “não é preciso corrigir os alunos”, entre outras acusações injustas que não correspondem a nada que linguistas sérios já escreveram ou disseram em público. Para se opor, então, ao que os linguistas jamais disseram, os defensores de uma concepção de língua (e de sociedade) arcaica e pré-científica apregoam o “ensino da gramática” e a inculcação de uma escorregadia “norma culta”.

              A língua é muito mais do que um simples instrumento de comunicação. Ela é palco de conflitos sociais, de disputas políticas, de propaganda ideológica, de manipulação de consciências, entre muitas outras coisas. A manipulação social da língua nos leva a votar nessa ou naquela pessoa, a comprar tal ou qual produto, a admitir que determinado evento ocorreu de determinada maneira e não de outra, a aderir a uma ideia, a acreditar nessa ou naquela religião, e por aí vai, e vai longe...

             No mercado financeiro, por exemplo, tudo se faz por meio das palavras. Os títulos negociados na Bolsa de Valores não têm existência concreta, são mera abstração, dependem exclusivamente do que se diz ou do que se deixa de dizer: basta lançar um boato sobre uma empresa dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca. O que alguns chamam de “invasão” (de terras, por exemplo) outros chamam de “ocupação” (de áreas improdutivas). Onde alguns falam de “terrorismo” outros preferem falar de “revolução”. Para os fiéis de uma determinada religião, certos atos são “pecados”, enquanto para os de outra são perfeitamente justificados e bem-vindos. O que o governo americano chamou de “Guerra do Iraque” muitos analistas classificam simplesmente de “invasão”, já que os iraquianos não fizeram nada contra os Estados Unidos.

          A língua é a nossa faculdade mais poderosa, é o nosso principal modo de apreensão da realidade e de intervenção nessa mesma realidade. Vivemos mergulhados na linguagem, não conseguimos nos imaginar fora dela — estamos mais imersos na língua do que os peixes na água.

              Além disso, a língua é um fator importantíssimo na construção da identidade de cada indivíduo e de cada coletividade. Ela tem um valor simbólico inegável, é moeda de troca, é arame farpado capaz de incluir alguns e excluir muitos outros. É pretexto para exploração, espoliação, discriminação e até mesmo massacres e genocídios, como já vem expresso num conhecido episódio bíblico.

        Numa guerra entre duas tribos de Israel, os galaaditas e os efraimitas, os primeiros se apoderaram dos vaus do Jordão, trechos rasos que podiam ser atravessados a pé. Quando alguém atravessava o rio, os galaaditas mandavam que pronunciasse a palavra shibboleth (“espiga”): na variedade linguística dos efraimitas, a palavra era pronunciada sibboleth, sem o “chiado” inicial. Quando ouviam essa pronúncia, os galaaditas “então os matavam nos vaus do Jordão. Caíram naquele tempo quarenta e dois mil homens de Efraim” (Juízes 12,4-6). Por isso o termo shibboleth é usado para designar qualquer elemento social empregado para discriminar ou mesmo exterminar uma pessoa ou grupo de pessoas.

              Portanto, não se pode admitir essa falácia de que “o importante é comunicar”. Abrir a boca para falar é se expor, inevitavelmente, aos julgamentos sociais, positivos e negativos, que configuram nossa cultura. Falar é comunicar, sim, mas não “transmitir uma mensagem” como ingenuamente se pensa: é comunicar quem somos, de onde viemos, a que comunidade pertencemos, o quanto estamos (ou não) inseridos nos modos de ver, pensar e agir do nosso interlocutor.

             Assim, numa sociedade como a brasileira, tradicionalmente excludente e discriminadora, é fundamental que a escola possibilite a seus aprendizes o acesso ao espectro mais amplo possível de modos de expressão, a começar pelo domínio da escrita e da leitura, direito inalienável de qualquer pessoa que viva num país republicano e democrático. A leitura e a escrita, o letramento, enfim, abre as portas de incontáveis mundos discursivos, aos quais os aprendizes só vão ter acesso por meio da escolarização institucionalizada.


(BAGNO, Marcos. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2011)

Leia o período reproduzido a seguir.


A leitura e a escrita, o letramento, enfim, abre as portas de incontáveis mundos discursivos, aos quais os aprendizes só vão ter acesso por meio da escolarização institucionalizada. 




O pronome relativo, nesse período, é antecedido por

Alternativas
Q2372518 Português
          Meu caro,

        Não pense que me esqueci das minhas obrigações, muito me aflige estar em dívida com você. Fiquei de lhe entregar os originais até o fim de 2015, e lá se vão três anos. Como deve ser do seu conhecimento, passei ultimamente por diversas atribulações: separação, mudança, seguro-fiança para o novo apartamento, despesas com advogados, prostatite aguda, o diabo. Não bastassem os perrengues pessoais, ficou difícil me dedicar a devaneios literários sem ser afetado pelos acontecimentos recentes no nosso país. Já gastei o adiantado que você generosamente me concedeu, e ainda me falta paz de espírito para alinhavar os escritos em que tenho trabalhado sem trégua. Sei que é impróprio incomodá-lo num momento em que a crise econômica parece não ter arrefecido conforme se esperava. Estou ciente das severas condições do mercado editorial, mas se o amigo puder me adiantar mais uma parcela dos meus royalties, tratarei de me isolar por uns meses nas montanhas, a fim de o regalar com um romance que haverá de lhe dar grandes alegrias.

     Um forte abraço.



(Adaptado de: BUARQUE, Chico. Essa gente. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, edição digital)
ainda me falta paz de espírito para alinhavar os escritos em que tenho trabalhado sem trégua.
Mantendo a correção gramatical e as relações de sentido, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por:  
Alternativas
Q2369380 Português
Texto II


Nível do oceano mudou drasticamente na costa sul dos EUA, mostram pesquisas


Estudos ressaltam riscos que mudanças climáticas representam para regiões bastante habitadas, como Miami e Houston.

          Cidades costeiras no sul dos Estados Unidos como Miami, Houston e Nova Orleans podem estar ainda mais ameaçadas pelas mudanças climáticas do que o previsto até agora. O nível do mar no Golfo do México e no sudeste americano, segundo estudos recentes, aumentou mais de 12 cm, desde 2010, intensificando fenômenos como ciclones e furacões e a vulnerabilidade de uma região que é lar de milhões de pessoas.

      As consequências já são sentidas, segundo um estudo recém-publicado por Yin Jianjun, cientista climático da Universidade do Arizona, na revista acadêmica Journal of Climate, e noticiado primeiramente pelo Washington Post. Os furacões Michael e Ian, duas das tempestades mais fortes a atingirem os EUA, foram consideravelmente pioradas pelo aumento do nível dos mares. Ambos os desastres foram acentuados pelo aumento do nível dos oceanos, que torna a maré das tempestades – a ressaca – ainda mais volumosa e destrutiva, fazendo com que mais água adentre na terra. Segundo o estudo de Yin, os oceanos subiram mais de 10 milímetros por ano entre 2010 e 2022, acima do dobro da média global de 4,5 milímetros anuais constada por um outro estudo da Universidade de Colorado em Boulder.


(Mundo, Por: O Globo e Agências Internacionais – Washigton. Em: 14/04/2023. Adaptado.)
Ambos os desastres foram acentuados pelo aumento do nível dos oceanos, que torna a maré das tempestades – a ressaca – ainda mais volumosa e destrutiva, fazendo com que mais água adentre na terra.” (2º§) A palavra em destaque possui função preponderante na compreensão e interpretação do trecho. Sobre ela, é correto afirmar que se trata de um(a) 
Alternativas
Respostas
41: A
42: B
43: C
44: D
45: B