Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2457776 Português
O célebre orador Padre Antônio Vieira escreveu em um dos seus fantásticos sermões:

“Os dias, soma-os a vida, diminui-os a morte, multiplica-os a ressurreição”.

Assinale a afirmação inadequada em relação ao significado e à estruturação dessa frase.
Alternativas
Q2457577 Português
Espirradeira: linda e tóxica 

    A espirradeira (Nerium oleander) é uma planta da família Apocynaceae, originária da região da bacia do Mediterrâneo, incluindo Norte da África, até o sul da Ásia. Foi introduzida em regiões do oriente, Austrália, Madagascar e nas Américas, sendo muito cultivada em países tropicais e subtropicais pelo valor ornamental e por não serem plantas muito exigentes quanto às condições de solo e umidade.

    Popularmente a espirradeira é também conhecida como loendro, loandro, aloendro, loandro-da-índia, alandro, loureiro-rosa, adelfa, oleandro, cevadilha ou flor-de-são-josé.   

     Seu porte pode ser arbustivo ou de pequena arvoreta, atingindo entre 2 e 5 metros de altura. Suas folhas são estreitas e alongadas e as flores são reunidas em panículas terminais muito vistosas, nas cores branca, rosa ou vermelha. 

     Apesar de ser muito comum na arborização urbana, sendo facilmente encontrada em calçadas e praças, todas as partes da planta são tóxicas para humanos e animais, sendo necessário o cuidado com as aparas resultantes de podas para que não fiquem ao alcance de crianças pequenas e animais. 

    Para manusear a planta, é recomendado o uso de luvas para proteção, pois a seiva esbranquiçada em contato com a pele também oferece riscos.

   Entre seus princípios ativos estão a oleandrina e a neriantina, que são substâncias extraordinariamente tóxicas. A oleandrina é seu glicosídeo cardioativo majoritário. Essas substâncias são muito estudadas por diversas áreas de Farmácia, Química e Medicina pelo potencial terapêutico, para a criação de novos medicamentos, por exemplo.

    Existem diversos relatos registrados de intoxicação de adultos, crianças, animais de estimação como cães e gatos, bovinos, equinos, caprinos, ovinos, sendo alguns casos letais. Se ingerida em altas doses, a oleandrina pode provocar parada cardíaca.

    As propriedades tóxicas da espirradeira são conhecidas desde a Antiguidade e são perpetuadas nas medicinas populares em diversas partes do mundo.

    Uma das histórias sobre as campanhas militares de Alexandre o Grande (356 a.C - 323 a.C), relata que vários de seus homens morreram após comerem carne envenenada por galhos da planta que foram utilizados como espeto.

    Representações da planta estão presentes nas paredes romanas de Pompeia, datadas do primeiro século da era comum.   


(Fonte: Escola de Botânico — adaptado.)  


Considerando-se os aspectos específicos do texto, assinalar a alternativa INCORRETA: 
Alternativas
Q2457576 Português
Espirradeira: linda e tóxica 

    A espirradeira (Nerium oleander) é uma planta da família Apocynaceae, originária da região da bacia do Mediterrâneo, incluindo Norte da África, até o sul da Ásia. Foi introduzida em regiões do oriente, Austrália, Madagascar e nas Américas, sendo muito cultivada em países tropicais e subtropicais pelo valor ornamental e por não serem plantas muito exigentes quanto às condições de solo e umidade.

    Popularmente a espirradeira é também conhecida como loendro, loandro, aloendro, loandro-da-índia, alandro, loureiro-rosa, adelfa, oleandro, cevadilha ou flor-de-são-josé.   

     Seu porte pode ser arbustivo ou de pequena arvoreta, atingindo entre 2 e 5 metros de altura. Suas folhas são estreitas e alongadas e as flores são reunidas em panículas terminais muito vistosas, nas cores branca, rosa ou vermelha. 

     Apesar de ser muito comum na arborização urbana, sendo facilmente encontrada em calçadas e praças, todas as partes da planta são tóxicas para humanos e animais, sendo necessário o cuidado com as aparas resultantes de podas para que não fiquem ao alcance de crianças pequenas e animais. 

    Para manusear a planta, é recomendado o uso de luvas para proteção, pois a seiva esbranquiçada em contato com a pele também oferece riscos.

   Entre seus princípios ativos estão a oleandrina e a neriantina, que são substâncias extraordinariamente tóxicas. A oleandrina é seu glicosídeo cardioativo majoritário. Essas substâncias são muito estudadas por diversas áreas de Farmácia, Química e Medicina pelo potencial terapêutico, para a criação de novos medicamentos, por exemplo.

    Existem diversos relatos registrados de intoxicação de adultos, crianças, animais de estimação como cães e gatos, bovinos, equinos, caprinos, ovinos, sendo alguns casos letais. Se ingerida em altas doses, a oleandrina pode provocar parada cardíaca.

    As propriedades tóxicas da espirradeira são conhecidas desde a Antiguidade e são perpetuadas nas medicinas populares em diversas partes do mundo.

    Uma das histórias sobre as campanhas militares de Alexandre o Grande (356 a.C - 323 a.C), relata que vários de seus homens morreram após comerem carne envenenada por galhos da planta que foram utilizados como espeto.

    Representações da planta estão presentes nas paredes romanas de Pompeia, datadas do primeiro século da era comum.   


(Fonte: Escola de Botânico — adaptado.)  


Sobre os aspectos gerais do texto, assinalar a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2457465 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.



Haverá em breve uma vacina contra o câncer?


Empresas de biotecnologia querem lançar em alguns anos imunizantes contra a doença, algo que se tornou possível com a tecnologia de mRNA. Com isso, o câncer pode deixar de ser uma "sentença de morte". Em poucos anos, a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) revolucionou a medicina. Durante a pandemia de covid-19, imunizantes de alta eficácia contra o vírus Sars-Cov-2 foram desenvolvidos em apenas alguns meses graças a essa tecnologia.


Mesmo que o vírus se desenvolva com mutações mais agressivas, vacinas sob medida podem ser novamente desenvolvidas em pouco tempo graças à tecnologia de mRNA. Mas esse avanço, recentemente agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina, pode ainda alcançar muito mais.


A tecnologia de mRNA também deu novo impulso à pesquisa sobre o câncer. O CEO da empresa de biotecnologia CureVac, Alexander Zehnder, quer introduzir no mercado vacinas com base nessa tecnologia em um prazo máximo de cinco anos.


O desenvolvimento de vacinas contra certos tipos de câncer seria um sonho realizado para a humanidade. "Pesquisas sobre vacinas contra o câncer vêm sendo realizadas há 20 anos. Os progressos atuais, porém, são enormes", afirma Zehnder. "Ganhamos muita experiência durante a pandemia e a inteligência artificial está tão avançada que consegue resolver muitos problemas na programação do mRNA", explicou o chefe da CureVac em entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag.


As vacinas contra o câncer estimulam o sistema imunológico de maneira que as defesas próprias do corpo podem combater especificamente as células tumorais. "O fator mortal no câncer é o fato de ele se manter em crescimento. A vacina visa conter esse crescimento, mesmo que o câncer já esteja metastático. O câncer, dessa forma, se torna uma doença crônica com a qual se pode conviver durante décadas. Não é mais uma sentença de morte", disse Zehnder.


Corrida pela vacina


Além da CureVac, outras empresas também investem intensamente em pesquisas contra o câncer. No início de outubro, a empresa BioNTech publicou resultados preliminares promissores de um estudo clínico em andamento. A eficácia de sua vacina de mRNA contra o câncer, CARVac, já está sendo testada em cobaias.


O CEO da BioNTech, Ugur Sahin, disse em entrevista à revista alemã Der Spiegel que, segundo sua estimativa, haverá vacinas contra o câncer disponíveis nos próximos anos. "Acreditamos que será possível produzi-las em larga escala antes de 2030", afirmou.


No longo prazo, as vacinas tendem a substituir o tratamento convencional contra o câncer. Isso também seria um fator bastante positivo, uma vez que as terapias com quimioterapia ou radiação são extremamente agressivas para os pacientes.


"A quimioterapia ou a radiação nunca combatem somente o tumor, mas também os tecidos saudáveis. É por isso que há tantos efeitos colaterais", explicou Zehnder. "A vantagem de usar o mRNA é que o sistema imunológico próprio é estimulado e combate especificamente o câncer, e nada mais".


Como funciona a vacina?


As células T, ou linfócitos T, ajudam o corpo a combater infecções ao destruir as células adoecidas ou estimular outras células imunológicas a agirem, mas têm dificuldades em reconhecer as células cancerígenas, o que as células CAR-T conseguem fazer.


O tratamento com as células CAR-T foi aprovado na Europa em 2018 e vem sendo utilizado principalmente no tratamento da leucemia, o chamado câncer sanguíneo.


No entanto, essa forma bastante eficaz de imunoterapia tem custos impraticáveis para muitos. Segundo o Centro Alemão de Pesquisas sobre o Câncer da Alemanha, os fabricantes cobram até 320 mil euros pela produção dessas células imunológicas para apenas um paciente.


Nesse tipo de imunoterapia, as células T são filtradas dos leucócitos - os glóbulos brancos - do sangue do paciente. Elas então são geneticamente modificadas para formarem receptores quiméricos de antígeno (CARs) na superfície. Isso resulta em um receptor cujos componentes diferentes não se encaixam.


Vacinas deixam as células tumorais visíveis


Se as células CAR-T produzidas dessa forma forem injetadas de volta no paciente, elas se alojam especificamente nas células cancerígenas. O sistema imunológico é ativado e ataca as células tumorais. As futuras vacinas podem dar apoio a esse processo se, por exemplo, as células CAR-T não conseguirem encontrar ou estiverem muito enfraquecidas para lutar contra as tumorais.


Para deixar as células tumorais mais visíveis, a proteína Claudin-6 é introduzida na célula cancerígena com ajuda da tecnologia mRNA. Isso cria um antígeno que se aloja na superfície da célula tumoral, tornando-a mais fácil de ser reconhecida e combatida pelas CAR-T.


Até agora, as células T modificadas combatiam somente o câncer sanguíneo. Mas os avanços rápidos na tecnologia de mRNA aumentam as esperanças de que possa haver no futuro terapias eficazes e menos agressivas, não apenas para a leucemia, mas também para outros tipos de câncer.



Retirado e adaptado de: TERRA. Haverá em breve uma vacina contra o câncer? Portal Terra. Disponível em: https://www.terra. com.br/noticias/havera-em-breve-uma-vacina-contra-o-cancer, 60f8d40daa34735e8fe2882052bb273fti7x3zb1.html Acesso em: 09 nov., 2023.

Analise o seguinte trecho, retirado de "Haverá em breve uma vacina contra o câncer?":

Empresas de biotecnologia querem lançar em alguns anos imunizantes contra a doença, algo que se tornou possível com a tecnologia de mRNA.

Em relação às relações coesivas nesse trecho, analise as afirmações a seguir. Marque V, para verdadeiras, e F, para falsas:
(__)A expressão "a doença" é catafórica para "o câncer", apresentado logo a seguir: "Com isso, o câncer pode deixar de ser uma 'sentença de morte'".
(__)A expressão "a doença" é um elemento anafórico para "câncer", que foi apresentado no título: "Haverá em breve uma vacina contra o câncer?".
(__)Podemos afirmar que, coesivamente falando, a forma "Empresas de biotecnologia querem lançar em alguns anos imunizantes contra o câncer, algo que se tornou possível com a tecnologia de mRNA. Com isso, a doença pode deixar de ser uma "sentença de morte"" seria mais adequada à compreensão.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas
Q2457464 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.



Haverá em breve uma vacina contra o câncer?


Empresas de biotecnologia querem lançar em alguns anos imunizantes contra a doença, algo que se tornou possível com a tecnologia de mRNA. Com isso, o câncer pode deixar de ser uma "sentença de morte". Em poucos anos, a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) revolucionou a medicina. Durante a pandemia de covid-19, imunizantes de alta eficácia contra o vírus Sars-Cov-2 foram desenvolvidos em apenas alguns meses graças a essa tecnologia.


Mesmo que o vírus se desenvolva com mutações mais agressivas, vacinas sob medida podem ser novamente desenvolvidas em pouco tempo graças à tecnologia de mRNA. Mas esse avanço, recentemente agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina, pode ainda alcançar muito mais.


A tecnologia de mRNA também deu novo impulso à pesquisa sobre o câncer. O CEO da empresa de biotecnologia CureVac, Alexander Zehnder, quer introduzir no mercado vacinas com base nessa tecnologia em um prazo máximo de cinco anos.


O desenvolvimento de vacinas contra certos tipos de câncer seria um sonho realizado para a humanidade. "Pesquisas sobre vacinas contra o câncer vêm sendo realizadas há 20 anos. Os progressos atuais, porém, são enormes", afirma Zehnder. "Ganhamos muita experiência durante a pandemia e a inteligência artificial está tão avançada que consegue resolver muitos problemas na programação do mRNA", explicou o chefe da CureVac em entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag.


As vacinas contra o câncer estimulam o sistema imunológico de maneira que as defesas próprias do corpo podem combater especificamente as células tumorais. "O fator mortal no câncer é o fato de ele se manter em crescimento. A vacina visa conter esse crescimento, mesmo que o câncer já esteja metastático. O câncer, dessa forma, se torna uma doença crônica com a qual se pode conviver durante décadas. Não é mais uma sentença de morte", disse Zehnder.


Corrida pela vacina


Além da CureVac, outras empresas também investem intensamente em pesquisas contra o câncer. No início de outubro, a empresa BioNTech publicou resultados preliminares promissores de um estudo clínico em andamento. A eficácia de sua vacina de mRNA contra o câncer, CARVac, já está sendo testada em cobaias.


O CEO da BioNTech, Ugur Sahin, disse em entrevista à revista alemã Der Spiegel que, segundo sua estimativa, haverá vacinas contra o câncer disponíveis nos próximos anos. "Acreditamos que será possível produzi-las em larga escala antes de 2030", afirmou.


No longo prazo, as vacinas tendem a substituir o tratamento convencional contra o câncer. Isso também seria um fator bastante positivo, uma vez que as terapias com quimioterapia ou radiação são extremamente agressivas para os pacientes.


"A quimioterapia ou a radiação nunca combatem somente o tumor, mas também os tecidos saudáveis. É por isso que há tantos efeitos colaterais", explicou Zehnder. "A vantagem de usar o mRNA é que o sistema imunológico próprio é estimulado e combate especificamente o câncer, e nada mais".


Como funciona a vacina?


As células T, ou linfócitos T, ajudam o corpo a combater infecções ao destruir as células adoecidas ou estimular outras células imunológicas a agirem, mas têm dificuldades em reconhecer as células cancerígenas, o que as células CAR-T conseguem fazer.


O tratamento com as células CAR-T foi aprovado na Europa em 2018 e vem sendo utilizado principalmente no tratamento da leucemia, o chamado câncer sanguíneo.


No entanto, essa forma bastante eficaz de imunoterapia tem custos impraticáveis para muitos. Segundo o Centro Alemão de Pesquisas sobre o Câncer da Alemanha, os fabricantes cobram até 320 mil euros pela produção dessas células imunológicas para apenas um paciente.


Nesse tipo de imunoterapia, as células T são filtradas dos leucócitos - os glóbulos brancos - do sangue do paciente. Elas então são geneticamente modificadas para formarem receptores quiméricos de antígeno (CARs) na superfície. Isso resulta em um receptor cujos componentes diferentes não se encaixam.


Vacinas deixam as células tumorais visíveis


Se as células CAR-T produzidas dessa forma forem injetadas de volta no paciente, elas se alojam especificamente nas células cancerígenas. O sistema imunológico é ativado e ataca as células tumorais. As futuras vacinas podem dar apoio a esse processo se, por exemplo, as células CAR-T não conseguirem encontrar ou estiverem muito enfraquecidas para lutar contra as tumorais.


Para deixar as células tumorais mais visíveis, a proteína Claudin-6 é introduzida na célula cancerígena com ajuda da tecnologia mRNA. Isso cria um antígeno que se aloja na superfície da célula tumoral, tornando-a mais fácil de ser reconhecida e combatida pelas CAR-T.


Até agora, as células T modificadas combatiam somente o câncer sanguíneo. Mas os avanços rápidos na tecnologia de mRNA aumentam as esperanças de que possa haver no futuro terapias eficazes e menos agressivas, não apenas para a leucemia, mas também para outros tipos de câncer.



Retirado e adaptado de: TERRA. Haverá em breve uma vacina contra o câncer? Portal Terra. Disponível em: https://www.terra. com.br/noticias/havera-em-breve-uma-vacina-contra-o-cancer, 60f8d40daa34735e8fe2882052bb273fti7x3zb1.html Acesso em: 09 nov., 2023.

Partindo da leitura do texto "Haverá em breve uma vacina contra o câncer?", analise as afirmações a seguir:

I.O tratamento com as células CAR-T foi iniciado durante a pandemia e resultou em muito conhecimento construído sobre o tema.
II.As células T já são empregadas no tratamento do câncer sanguíneo e, com o avanço da tecnologia, poderão ser empregadas também no combate de outros tipos de cânceres.
III.A única limitação apresentada pela tecnologia de mRNA é relativa às mutações possíveis nos vírus.
IV.A estimativa é que as vacinas substituam o tratamento convencional contra câncer nos próximos cinco anos.
V.Os tratamentos convencionais têm, como ponto negativo, a falta de especificidade de sua ação: além de destruir células cancerígenas, também acabam incidindo sobre células saudáveis.

É correto o que se afirma em:
Alternativas
Respostas
6: E
7: C
8: A
9: A
10: E