Questões de Concurso

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Q3194542 Noções de Informática
“O Microsoft 365, evolução da suíte de escritório da Microsoft, oferece versões atualizadas dos aplicativos já conhecidos, como, por exemplo, o ___________ como processador de texto, utilizado para criar e editar documentos; ___________ como aplicativo de planilhas eletrônicas para manipulação de dados numéricos; ___________ para a criação e reprodução de slideshows; ___________ para comunicação de e-mails e alguns serviços adicionais, como armazenamento em nuvem através do ___________; ___________, plataforma de comunicação e colaboração para equipes, integrando chat, videoconferências e compartilhamento de arquivos.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
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Q3194541 Noções de Informática
Os primeiros métodos de armazenamento de dados eram baseados em fitas magnéticas. Essas fitas eram amplamente utilizadas devido à sua capacidade de armazenar grandes volumes de dados a um custo relativamente baixo. No entanto, a velocidade de acesso aos dados era bastante limitada, o que representava um desafio significativo para a eficiência dos sistemas computacionais da época. Com o passar do tempo, surgiram novos dispositivos de armazenamento, como os discos rígidos (HDs) e, mais recentemente, os SSDs (Solid State Drives).

(Disponível em: https://www.mundodanet.info/hardware/. Acesso em: dezembro de 2024.)

A evolução no armazenamento de dados proporcionou um ganho significativo em desempenho. Computadores equipados com Solid State Drives (SSDs) apresentam uma performance muito superior em comparação aos que utilizam discos rígidos (HDs). Qual é o principal motivo dessa diferença de performance?
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Q3194540 Noções de Informática
A propriedade intelectual, bem como os segredos comerciais e industriais de uma organização são frequentemente protegidos por medidas de segurança, visando assegurar a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade dessas informações. No ambiente corporativo, o sistema interno é acessível em toda a infraestrutura de TI da organização e em suas filiais, através do recurso de VPN, por meio de um navegador web, utilizando o endereço https://sistemainterno.intranet.com.br. Após o expediente, sabe-se que um colaborador tentou acessar o sistema de seu computador residencial, mas constatou que o sistema estava indisponível. Ao entrar em contato com um colega de trabalho ainda presente nas dependências da empresa, foi informado de que o sistema estava funcionando normalmente para quem estava conectado à rede interna da organização. Com base no caso hipotético, assinale o motivo pelo qual o sistema interno da organização não pôde ser acessado. 
Alternativas
Q3194539 Raciocínio Lógico
O setor de fiscalização do CRP-BA é responsável por verificar a regularidade ou consultórios e clínicas de psicologia. Considere os seguintes argumentos levantados durante uma inspeção:

Argumento 1:

• Se uma clínica possui licença atualizada e registro no CRP, então ela está apta a funcionar.
• A clínica não está apta a funcionar.
• Logo, a clínica não possui licença atualizada e não possui registro no CRP.

Argumento 2:
• Se um consultório está apto a funcionar, então os equipamentos estão regularizados.
• Os equipamentos estão regularizados.
• Logo, o consultório está apto a funcionar.

A respeito da validade dos argumentos apresentados, pode-se afirmar que: 
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Q3194538 Matemática
O CRP-BA está organizando uma comissão especial para revisar processos éticos. Para formar essa comissão, será necessário selecionar 3 membros a partir de um grupo composto por 3 psicólogos fiscais, 2 analistas administrativos e 2 assistentes técnicos. Tendo em vista que a seleção dos membros da comissão é feita de forma aleatória e sem distinção de cargo, a probabilidade de que pelo menos um dos membros escolhidos seja psicólogo fiscal está compreendida entre:
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Q3194537 Matemática
O setor de patrimônio do CRP-BA está planejando a compra de 12 novos armários em formato de prismas retangulares para armazenar documentos. Cada armário possui as seguintes dimensões:

• Altura: 2 metros;
• Largura: 1,2 metro;
• Profundidade: 0,5 metro.

Esses armários serão organizados em um depósito com altura de 4 metros e, para economizar espaço, poderão ser colocados um sobre o outro, formando pilhas. Considerando a altura do depósito, qual é a área mínima de piso, em metros quadrados, necessária para armazenar todos os armários?
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Q3194536 Matemática
Em determinado mês, o CRP-BA emitiu carteiras profissionais em dois regimes: normal e em caráter de urgência. Considere que:

• O valor da carteira emitida em regime normal é R$ 50,00, enquanto a carteira em caráter de urgência custa R$ 80,00.
• O número de carteiras emitidas em regime normal foi o dobro do número de carteiras emitidas em caráter de urgência.

Sabendo que, ao todo, foram emitidas 126 carteiras, o valor arrecadado no referido mês está compreendido entre:
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Q3194535 Matemática
No CRP-BA, dois assistentes administrativos levaram 2 horas e 15 minutos para organizar 180 certificados de um evento. Sabe-se que para o próximo evento será necessário organizar 216 certificados e apenas um assistente estará disponível. Considerando que todos os assistentes trabalham no mesmo ritmo, quanto tempo será necessário para que o assistente conclua essa tarefa sozinho?
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Q3194534 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

O uso das palavras em um contexto comunicativo pode criar diferentes relações de sentido entre elas. Em “– Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.” (7º§), os termos destacados denotam ideia de:
Alternativas
Q3194533 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

No trecho “Não estou não: pela vida de minha mãezinha.” (19º§), emprega-se uma linguagem simbólica para realçar o sentido pretendido. É possível afirmar que tal fato ocorre por meio de: 
Alternativas
Q3194532 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

No excerto “– Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...” (16º§), o conectivo “mas” relaciona ideias efetivando um valor semântico de:
Alternativas
Q3194531 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

“Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: [...]” (6º§) A expressão grifada pode ser substituída, sem alteração semântica, por: 
Alternativas
Q3194530 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

Considerando que a sinonímia é a relação entre palavras que têm significados semelhantes ou idênticos, permitindo a substituição de uma pela outra em determinados contextos sem alterar o sentido da expressão, assinale a associação INCORRETA.
Alternativas
Q3194529 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

Fernando Sabino, na crônica apresentada, busca inspiração para o seu texto em um acontecimento recente, uma situação banal do cotidiano, e convida o leitor a olhar para o mundo como ele. Depreende-se que a ideia de interesse do cronista está relacionada a uma:
Alternativas
Q3194528 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

Em “Eu disse que era só por uns dias...” (9º§), quanto ao emprego das reticências, é correto afirmar que:
Alternativas
Q3194527 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

Ao finalizar o 1º§ do texto com a seguinte sugestão: “Durma-se com um barulho desses!”, é possível identificar:
Alternativas
Q3194526 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

É possível inferir que a crônica de Fernando Sabino evidencia:
Alternativas
Q3194525 Português

Negócio de ocasião


    Quando mandou colocar mármore no chão de seu apartamento, o vizinho de baixo veio reclamar: oito horas da manhã os operários começavam a quebrar mármore mesmo em cima de sua cabeça. Durma-se com um barulho desses! 

    – Está bem – concordou ele, acalmando o vizinho: – Vou mandar começar mais tarde.

    Mandou que os operários só começassem a trabalhar a partir das nove horas. Dois dias depois tornava o vizinho:

    – Assim não é possível. Já reclamei, o senhor prometeu, e o barulho continua!  

    – Mas é só por uns dias – argumentou ele: – o senhor vai ter paciência...

    E mandou que os trabalhos só se iniciassem a partir das dez horas. Com isso, pensava haver contentado o vizinho. Para surpresa sua, todavia, o homem voltou ainda para protestar, e desta vez furibundo, armado de revólver: 

    – Ou o senhor para com esse barulho ou faço um estrago louco.

    Olhou espantado para a arma e, cordato, convidou-o a entrar:

    – Não precisa se exaltar, que diabo. Vamos resolver a coisa como gente civilizada. Eu disse que era só por uns dias... Se o senhor quiser que eu pare, eu paro. Cuidado com esse negócio, costuma disparar. Qual é o calibre? 

    – Trinta e dois.

    – Prefiro trinta e oito. Mas esse parece ser muito bom... Que marca? 

    – Smith-Wesson.

     – Ah! Então deve ser muito bom. Cabo de madrepérola... Quanto o senhor pagou por ele? 

    – Cinco mil cruzeiros.

    – Não foi caro. Sempre tive vontade de ter um revólver desses. Quem sabe o senhor me venderia? 

    – Não vim aqui para vender revólver – explodiu o outro – mas para te avisar que esse barulho...

    – Não haverá mais barulho, esteja tranquilo. Agora, quanto ao revólver... Quer vender? 

    – O senhor está brincando...

    Não estou não: pela vida de minha mãezinha. Quer saber de uma coisa? Dou dez mil por ele. Sempre tive vontade... Vamos, aceite! Dez mil, pago na hora. 

    O homem começou a titubear. Olhou o revólver, pensativo: dez mil era um bom preço. Já pensava mesmo em vendê-lo... Olhou o dono da casa, tornou a olhar o revólver: 

    – Toma, é seu – decidiu-se.

    Antes de entrar na posse da arma, o comprador foi lá dentro, trouxe dez abobrinhas e estendeu-as ao vizinho. Depois, empurrou o revólver e chegou-lhe aos peitos:

    – Bem, agora ponha-se daqui pra fora. E fique sabendo que eu faço o barulho que quiser e quando quiser, entendeu? Venha aqui outra vez reclamar e vai ver quem é que acaba fazendo um estrago louco.


(Fernando Sabino. A mulher do vizinho. 2ª ed. RJ, Ed do Autor, 1962 p. 186.)

Segundo Arrigucci, “a crônica se situa bem perto do chão, no cotidiano da cidade moderna, e escolhe a linguagem simples e comunicativa, o tom menor, do bate-papo entre amigos, para tratar das pequenas coisas que formam a vida diária, onde às vezes encontra a mais alta poesia”. Nesse contexto, e, após a leitura do texto de Fernando Sabino, é possível salientar os seguintes aspectos pontuais da crônica enquanto gênero, EXCETO:
Alternativas
Q3194456 Administração Geral
Um determinado Conselho Regional lançou uma campanha para incentivar os profissionais registrados a participarem de cursos sobre ética e regulamentação profissional. Após três meses, o Conselho realizou uma análise para verificar se os objetivos estavam sendo alcançados. Foi observado que a participação dos profissionais estava abaixo do esperado em algumas cidades. Diante disso, o Conselho decidiu reforçar a divulgação da campanha por meio das redes sociais e promover parcerias com universidades locais para aumentar o engajamento. Com base no caso apresentado, qual das ações descritas a seguir corresponde diretamente à função administrativa de controle?
Alternativas
Q3194455 Administração Geral
Uma equipe de determinado departamento de um órgão público foi formada para implementar um programa de modernização administrativa. Durante o projeto, a gestão adotou diversas práticas para aumentar a eficácia da equipe:

• Foi disponibilizado um orçamento detalhado e ferramentas tecnológicas específicas para apoiar a execução das tarefas.
• O gestor de projetos organizou as funções de cada membro e estabeleceu um plano estratégico para guiar as ações.
• Reuniões semanais e momentos de integração foram realizados para fortalecer o relacionamento interpessoal dos integrantes.

As práticas descritas no caso correspondem, respectivamente, a quais fatores de sucesso de uma equipe?
Alternativas
Respostas
10401: B
10402: D
10403: D
10404: D
10405: D
10406: A
10407: C
10408: B
10409: A
10410: B
10411: B
10412: C
10413: B
10414: C
10415: D
10416: D
10417: B
10418: D
10419: D
10420: B