Questões de Concurso Para prefeitura de cacimbinhas - al

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Q1393497 História e Geografia de Estados e Municípios

“Pois não se pode falar em história das Alagoas sem referir o açúcar; não se pode escrever o passado econômico ignorando a presença do açúcar; não se pode descrever a sociedade colonial ou imperial sem ligá-la ao domínio do açúcar; enfim, não se pode ignorar, na história das Alagoas, qualquer a dimensão que se a estude ou a interprete, esta presença imperial, soberanamente dominante, quase absorvente, como o próprio massapé da terra que alimentou os canaviais: a do açúcar.” Manoel Diegues Júnior


Sobre a importância da cana-de-açúcar para a história de Alagoas, é correto afirmar que:

Alternativas
Q1393496 História

Analise a foto abaixo:

Imagem associada para resolução da questão

Folha de São Paulo Após a vitória, Tancredo Neves recebe os cumprimentos de José Sarney e correligionários no Congresso Nacional


Em 2015 o Brasil comemora 30 anos do início da Redemocratização. Sobre esse período da história brasileira, é correto afirmar que:


Alternativas
Q1393494 Português

Texto 1

Já era tarde. Augusto amava deveras, e pela primeira vez em sua vida; e o amor, mais forte que seu espírito, exercia nele um poder absoluto e invencível. Ora, não há ideias mais livres que as do preso; e, pois, o nosso encarcerado estudante soltou as velas da barquinha de sua alma, que voou, atrevida, por esse mar imenso da imaginação; então começou a criar mil sublimes quadros e em todos eles lá aparecia a encantadora Moreninha, toda cheia de encantos e graças. Viu-a, com seu vestido branco, esperando-o em cima do rochedo, viu-a chorar, por ver que ele não chegava, e suas lágrimas queimavam-lhe o coração. (Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha. São Paulo: Ática, 1997, p. 125. )


Texto 2

Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo

que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili

que não amava ninguém.

João foi para os Estados Unidos, Teresa para o

convento,

Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto

Fernandes

que não tinha entrado na história.

(Carlos Drummond de Andrade. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973, p. 19.)


Nos textos 1 e 2, uma mesma temática é trabalhada, com tratamentos diversos, no entanto. Em relação à percepção de amor evidente nos textos de Joaquim Manuel de Macedo e de Carlos Drummond de Andrade relacionam-se todas as assertivas, exceto :

Alternativas
Q1393493 Português

Catar Feijão

Catar feijão se limita com escrever:

joga-se os grãos na água do alguidar

e as palavras na folha de papel;

e depois, joga-se fora o que boiar.

Certo, toda palavra boiará no papel,

água congelada, por chumbo seu verbo:

pois para catar esse feijão, soprar nele,

e jogar fora o leve e oco, palha e eco.

Ora, nesse catar feijão entra um risco:

o de que entre os grãos pesados entre

um grão qualquer, pedra ou indigesto,

um grão imastigável, de quebrar dente.

Certo não, quando ao catar palavras:

a pedra dá à frase seu grão mais vivo:

obstrui a leitura fluviante, flutual,

açula a atenção, isca-a como o risco.

João Cabral de Melo Neto MELO NETO, João Cabral de. Antologia Poética. 7. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1989.


Analisando o poema catar feijão, de João Cabral de Melo Neto ,compreendemos que :

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Q1393492 Português

Rios sem discurso- João Cabral de Melo Neto.

Quando um rio corta, corta-se de vez

o discurso-rio de água que ele fazia;

a água se quebra em pedaços,

poços de água, em água paralítica.

Em situação de poço, a água equivale

a uma palavra em situação dicionária:

isolada, estanque no poço dela mesma,

e porque assim estanque, estancada;

e mais: porque assim estancada, muda,

e muda porque com nenhuma comunica,

porque cortou-se a sintaxe desse rio

o fio de água por que ele discorria.

O curso de um rio, seu discurso-rio,

chega raramente a se reatar de vez;

um rio precisa de muito fio de água

para refazer o fio antigo que o fez.

Salvo a grandiloquência de uma cheia

lhe impondo interina outra linguagem,

um rio precisa de muita água em fios

para que todos os poços se enfrasem:

se reatando, de um para outro poço,

em frases curtas, então frase e frase,

até a sentença-rio do discurso único

em que se tem voz a seca ele combate.

MELO NETO, João Cabral de. Antologia Poética. 7. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1989


Sobre o poema Rios sem discurso de João Cabral de Melo Neto, podemos inferir que:

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Respostas
6: D
7: C
8: A
9: B
10: B