Questões de Concurso Para fcc nível superior

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Q937704 Português
A frase em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão da língua é:
Alternativas
Q937703 Português

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 

O pronome que substitui corretamente o complemento verbal destacado no segmento, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, está expresso em:

Alternativas
Q937702 Português

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 

Considerando-se o uso linguístico nos segmentos, no contexto em que ocorrem no texto, está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q937701 Português

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 

Um segmento do texto tem seu sentido adequadamente expresso em outras palavras em:
Alternativas
Q937700 Português

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 

O autor organiza sua argumentação de modo a expor, no
Alternativas
Q937699 Engenharia Civil
O profissional de engenharia que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhos delas estará sujeito, de acordo com a legislação profissional pertinente, às multas estipuladas em função do maior valor de referência fixada pelo Poder Executivo e terá o seguinte valor:
Alternativas
Q937698 Engenharia Civil

Considere a figura a seguir sobre a seção de uma rampa de 1,20 m de largura.


Imagem associada para resolução da questão


Para o projeto de rampas, a altura mínima para a guia de balizamento (I) e as alturas de instalação dos corrimãos (II e III) acoplados aos guarda-corpos de ambos os lados da rampa medidos da face superior até o ponto central do patamar da rampa, são, respectivamente:

Alternativas
Q937697 Engenharia Civil
Segundo a NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, sobre o emprego de gruas, nos casos usuais sem necessidade de análise técnica, a ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga devem ter afastamento da rede elétrica que atenda à orientação da concessionária local e ficar, de qualquer obstáculo, no mínimo, a
Alternativas
Q937696 Engenharia Civil
Para a avaliação da adequabilidade de um local aos critérios para localização de aterros de resíduos não perigosos diversas considerações técnicas devem ser feitas, entre as quais deve-se avaliar a possível influência do aterro na qualidade e no uso das águas superficiais e subterrâneas próximas. Para tanto, o aterro deve ser localizado, de qualquer coleção hídrica ou curso de água, a uma distância mínima de
Alternativas
Q937695 Engenharia Civil

Considere o perfil geotécnico a seguir sobre o qual um aterro de solo arenoso aplica instantaneamente, ao nível do terreno, uma sobrecarga de 200 kPa:


Imagem associada para resolução da questão


O valor do acréscimo de poropressão no meio da camada de argila mole após passados dois anos e seis meses é, em kPa,

Alternativas
Q937694 Engenharia Civil

Considere a planta de cobertura da guarita de uma empresa de construção civil a seguir:

Dados:

− Espaçamento entre eixos de ripas: 28 cm;

− Seção Transversal das ripas: 2 cm × 5 cm

− Y = 3,36 m



Imagem associada para resolução da questão


O comprimento total de ripas, em metros, considerando 10% de perdas é

Alternativas
Q937693 Engenharia Civil
Para a execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto, é obrigatório o escoramento de valas com profundidade superior a 1,25 m sendo que o escoramento não deve ser retirado antes do reenchimento atingir X metros acima da tubulação ou Y metros abaixo da superfície natural do terreno, desde que seja de boa qualidade. Caso contrário, o escoramento somente deve ser retirado quando a vala estiver totalmente reaterrada. Os valores de X e Y, são, respectivamente:
Alternativas
Q937692 Engenharia Civil

Considere a figura a seguir sobre o assentamento de blocos de concreto em alvenaria estrutural:


Imagem associada para resolução da questão


Sobre os requisitos mínimos exigíveis para a execução e o controle de obras com estruturas de alvenaria de blocos de concreto, a espessura da junta horizontal de assentamento (I) e suas variações máximas, exceto as juntas horizontais da primeira fiada, é

Alternativas
Q937691 Engenharia Civil
No projeto de fundações em sapatas assentes em solo com taxa admissível de 0,5 MPa, para um pilar de seção 60 × 120 cm e carga de 3 080 kN, a sapata mais econômica terá forma
Alternativas
Q937690 Engenharia Civil

Considere o levantamento topográfico das Estacas A, B e C, conforme apresentado na planta a seguir:

Dados:

− Cota da estaca A = 150,00 m.

− Altura do teodolito posicionado em A = 1,500 m.

− Ângulo vertical da estaca A para a estaca C = 11,30º

− Ângulo Horizontal CAB = 57,57º

− Ângulo Horizontal CBA = 40,54º

− Distância horizontal (DH) entre as estacas A e B = 100 m.

Imagem associada para resolução da questão


Imagem associada para resolução da questão


A cota da estaca C, em metros, é:

Alternativas
Q937689 Engenharia Civil

Considere o tipo de pintura e suas características a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


Os tipos de substratos mais adequados à aplicação dos itens I, II e III, são, respectivamente,

Alternativas
Q937688 Engenharia Civil

Considere a execução de revestimento interno de um dos cômodos de uma edificação de 5 pavimentos, com planta baixa conforme especificado a seguir:

Dados:

− Pé-direito = 3,00 m.

− Traço da argamassa em massa de materiais secos (cimento: cal: areia) = 1:2:9.

− Relação água/materiais secos = 0,20.

− Massa específica da argamassa fresca com 20% de umidade em relação aos materiais secos = 2400 kg/m3.

− Espessura do revestimento = 2 cm.


Imagem associada para resolução da questão


Para cada pavimento é necessário produzir argamassa de reboco para revestir as paredes de tijolos cerâmicos. A quantidade total de cimento, sem desperdícios ou perdas, que deve ser produzida para a confecção da argamassa de revestimento da face interna das paredes destes cômodos nos 5 pavimentos da edificação é, em kg,

Alternativas
Q937687 Engenharia Civil

Considere os seguintes projetos para especificação de cimento Portland:


I. Projetos de obras civis: Aplicação de protensão. Requisito de projeto: elevada resistência às primeiras idades.

II. Construção: Instalações da rede de esgoto. Requisito de projeto: resistência para condução de líquidos agressivos.

III. Obras de grandes dimensões: barragens. Requisito de projeto: evitar processos de fissuração por gradiente térmico.


Os cimentos Portland mais adequados para os projetos especificados em I, II e III, são, respectivamente:

Alternativas
Q937686 Engenharia Civil

Considere os dados a seguir para o dimensionamento de decantadores convencionais de fluxo horizontal nos projetos de Estação de Tratamento de Água (ETA) para abastecimento público:


Parâmetros de projeto:

− Vazão: 1,0 m3/s

− Velocidade de sedimentação de flocos: 32 m/dia

− Número de unidades de decantação: 2

− Fator de área:1

− Período de funcionamento da ETA: 24 horas/dia


A área superficial útil da zona de decantação de cada decantador, em m2, é

Alternativas
Q937685 Engenharia Civil

Considere o projeto para execução de fundações superficiais próximas, porém situadas em cotas diferentes a seguir:


Imagem associada para resolução da questão


No caso de solos resistentes, a reta de maior declive que passa pelos bordos das sapatas deve fazer, com a vertical, um ângulo de

Alternativas
Respostas
18221: A
18222: D
18223: E
18224: C
18225: C
18226: E
18227: B
18228: A
18229: A
18230: E
18231: E
18232: A
18233: C
18234: D
18235: D
18236: B
18237: C
18238: A
18239: E
18240: E