Segundo Maria Teresa Egler Mantoan, autora do livro Inclusão...
Gabarito B
um eixo educativo de ensino para todos.
É interessante observar que a autora nega qualquer tipo de atividade que esteja centrada na dificuldade ou limitação do aluno.
Esse tipo de aprendizagem focada na limitação do aluno é uma matriz tradicional na qual não ocorre a inclusão, mas uma inserção parcial do aluno no ensino.
A verdadeira inclusão ocorre quando a aprendizagem busca explorar a potencialidade de cada aluno mesmo com sua limitação ou deficiência, ou seja, ela não está focada na limitação ou deficiência do aluno.
Gabarito B
Alternativa correta: B - um eixo educativo de ensino para todos.
Para resolver esta questão, é importante compreender o conceito de inclusão escolar e, mais especificamente, as práticas inclusivas como abordadas pela educadora Maria Teresa Egler Mantoan. A inclusão escolar refere-se ao processo de adaptar o sistema educacional para acolher todos os alunos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, visando não apenas sua presença na sala de aula, mas sua efetiva participação e aprendizado.
Na alternativa correta B, a expressão "um eixo educativo de ensino para todos" destaca a essência da prática inclusiva, pois promove um ambiente de aprendizagem que é desenhado para ser acessível e benéfico para cada estudante, sem exceções. Isso envolve a aplicação de metodologias, avaliações e recursos didáticos que reconhecem e valorizam a diversidade, procurando responder às necessidades educativas de todos em um contexto comum e colaborativo.
Este é um enfoque que vai além de medidas segregadoras, como a aceleração da aprendizagem para alunos com defasagem idade/série (alternativa A), programas de reforço paralelo (alternativa C) ou continuado (alternativa D), e mesmo adaptações curriculares (alternativa E) quando estas são realizadas de forma isolada, sem considerar a inclusão no ambiente educacional regular.
Assim, a alternativa B está correta porque reflete a ideia de que a inclusão deve ser um processo intencional de reestruturação das culturas, políticas e práticas nas escolas, de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É um movimento que busca transformar os sistemas educacionais para que sejam verdadeiramente inclusivos, isto é, projetados para todos desde o início, em vez de adaptar ou modificar de modo reativo para atender às necessidades individuais.