Paciente vítima de acidente de moto, admitido na Emergência,...
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Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
Câmara dos Deputados
Prova:
FGV - 2023 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Médico - Área: Medicina de Emergência - Tarde |
Q2317883
Medicina
Paciente vítima de acidente de moto, admitido na Emergência, foi
carregado na maca com colar cervical, acesso periférico calibroso
e muita dor pelo corpo, principalmente em braço direito e perna
esquerda aonde possui mais lesões em pele, porém sem
deformidades aparentes e nenhuma com sangramento ativo
importante.
Está sonolento, FC 120 bpm, pulso filiforme, PA 84 x 40 mmHg, FR 24 irpm e extremidades frias. Ausculta cardíaca e respiratória normais. Abdome indolor à palpação difusa e sem irritação peritoneal. Realizado o exame de ultrassonografia focado para trauma (e-FAST) que não evidenciou a causa.
Deve-se atentar, nesse momento, como causa mais provável de choque do paciente,
Está sonolento, FC 120 bpm, pulso filiforme, PA 84 x 40 mmHg, FR 24 irpm e extremidades frias. Ausculta cardíaca e respiratória normais. Abdome indolor à palpação difusa e sem irritação peritoneal. Realizado o exame de ultrassonografia focado para trauma (e-FAST) que não evidenciou a causa.
Deve-se atentar, nesse momento, como causa mais provável de choque do paciente,
A questão apresenta um paciente vítima de acidente de moto com sinais clínicos de choque (taquicardia com FC 120 bpm, hipotensão com PA 84 x 40 mmHg, extremidades frias, pulso filiforme e sonolência). Sabe-se que o choque pode ter várias etiologias em um contexto de trauma, incluindo tamponamento cardíaco, pneumotórax, hemoperitôneo, fraturas extensas e choque neurogênico. No entanto, o exame de ultrassonografia focado para trauma (e-FAST) não evidenciou a causa do choque como sendo tamponamento cardíaco, pneumotórax ou hemoperitôneo, que são condições que poderiam ser identificadas por essa modalidade de exame em um contexto de trauma. Além disso, o paciente apresenta lesões em pele sem deformidades aparentes e sem sangramento ativo importante, o que diminui a probabilidade de choque hemorrágico externo. Nesse cenário, a alternativa mais provável é uma fratura de quadril (D), que pode causar choque hipovolêmico devido à hemorragia interna significativa associada a esse tipo de fratura, mesmo que não seja diretamente evidenciada pelo e-FAST ou pela avaliação inicial. Fraturas de quadril podem acumular grande quantidade de sangue no espaço retroperitoneal, que não é facilmente identificado pelo e-FAST. A resposta correta é, portanto, a alternativa D - fratura de quadril.