O paradoxo mencionado no texto, relacionado à vida na grand...
Toda a graça da cidade, assim, repousa no fato de que ela existe para dar espaço à individualidade, não ao individualismo. Lugar da coletividade, ela se funda sobre as noções de comum e de público. Na cidade, vivemos com uma multidão que não escolhemos. A boa convivência com esses outros depende da aceitação da diferença como algo estruturante. Aqui está o ponto crucial. A aceitação radical da diferença supõe a empatia, mas não a simpatia nem a recusa. É o que Richard Sennett, em "Juntos", define como conversa dialógica. Uma conversa que não supõe concordância total, mas uma gestão orquestrada de conflitos.
Daí que o atributo essencial de um espaço público vivo seja o conflito, não a falsa harmonia. Igualmente, o temor da violência urbana, pretensamente protegido atrás de muros e cercas elétricas, aparentemente não enxerga o quanto acaba sendo, ele mesmo, produtor de violência, pois a cidade não pode ser segura apenas para alguns. Sua lição histórica é a de que a defesa do interesse individual não deve ser antagônica a uma visão solidária da coletividade.
(Adaptado de: WISNIK, Guilherme. Disponível em: http://www1. folha.uol.com.br/ilustrada/)
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Interpretação do Texto: A questão aborda um paradoxo relacionado à vida na grande cidade, conforme discutido no texto. O foco está na relação entre a multidão e a individualidade.
Alternativa Correta: A opção B é a correta. Nela, o texto enfatiza que, mesmo com a presença de grandes multidões, a cidade se torna um local onde a individualidade pode se manifestar. Isso é um ponto central do texto, que discute como a anonimidade da multidão permite que o indivíduo se expresse livremente.
Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa B reflete a ideia de que, embora existam muitas pessoas ao redor, cada indivíduo possui a liberdade de ser quem realmente é, em contraste com o olhar crítico que geralmente existe em comunidades menores. Essa liberdade é fundamental para a individualidade, que é o que o texto argumenta.
Alternativas Incorretas:
A - Esta opção menciona a insegurança contra a violência, mas não é o foco do paradoxo discutido no texto. O texto argumenta que a cidade, apesar da violência, é um espaço que promove a individualidade.
C - A afirmação de que o espaço democrático exige simpatia e concordância é falsa. O texto destaca a aceitação da diferença e a conversa dialógica, que não requer concordância total.
D - A alternativa menciona a falta de bens coletivos disponíveis a todos, o que não corresponde ao tema do paradoxo da individualidade em um espaço público. O texto não aborda a questão da distribuição de bens.
E - Embora a solidariedade seja um tema relevante, a alternativa falha ao não capturar o cerne do paradoxo que é a individualidade na cidade, como destacado no texto.
Conclusão: A interpretação adequada do texto é crucial para identificar a alternativa correta. O paradoxo que liga a individualidade à vida na cidade é central para entender a proposta do autor. Por isso, a alternativa B é a resposta certa.
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Comentários
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A resposta correta é a alternativa “B” em que o paradoxo mencionado no texto está presente no primeiro parágrafo do texto:
“Depois, no início do século 20, pensadores como Georg Simmel e Walter Benjamin mostraram como a grande cidade, lugar da massa, é, paradoxalmente, o lugar da individualidade.”
Com essa parte da para achar o que a questão pede:
Toda a graça da cidade, assim, repousa no fato de que ela existe para dar espaço à individualidade, não ao individualismo. Lugar da coletividade, ela se funda sobre as noções de comum e de público. Na cidade, vivemos com uma multidão que não escolhemos. A boa convivência com esses outros depende da aceitação da diferença como algo estruturante.
portanto, letra B
bons estudos.
não desistam!
vai da certo TRTeiros!!!
Letra b
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