Questões de Concurso Público CAU-SP 2022 para Analista III - Analista Técnico em Arquitetura e Urbanismo
Foram encontradas 40 questões
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
CAU-SP
Prova:
VUNESP - 2022 - CAU-SP - Analista III - Analista Técnico em Arquitetura e Urbanismo |
Q2246201
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Por que manter cotas na pós-graduação?
Deu na Folha de São Paulo que coletivos da USP estão
furibundos com o Departamento de Filosofia, cuja pós-graduação ainda não adotou ações afirmativas em seu processo
seletivo.
Não sou o maior fã das cotas raciais. Ainda estou preso
a ideias como a de que as políticas públicas devem preferencialmente estar baseadas no princípio da universalidade
e que, quando dirigidas a grupos específicos, devem seguir
critérios objetivamente mensuráveis. Reconheço, porém, que
o “Zeitgeist” (espírito da época) se enamorou da reserva de
vagas para minorias e gosto do resultado que essa política
produz, ainda que faça restrições ao método.
Há, contudo, um ponto que, para mim, permanece enigmático, que é a pós-graduação. Os entusiastas das cotas
celebram com razão as várias pesquisas que mostraram
que, na graduação, o desempenho dos alunos cotistas é tão
bom quanto o dos não cotistas, às vezes até um pouquinho
melhor. Diante desse diagnóstico, tenho dificuldades para
entender por que a reserva de vagas deveria se estender à
pós-graduação. Se a performance dos estudantes é semelhante, então uma prova de conhecimentos específicos da
disciplina, que são adquiridos na graduação, torna-se um critério muito razoável para presidir ao processo seletivo.
Até acho que podemos e devemos discutir outros tipos
de ação afirmativa, como uma reserva de bolsas de estudo.
Frequentemente, a dificuldade dos alunos de famílias pobres
é mais manter-se estudando, isto é, sem trabalhar para ajudar a pagar os boletos, do que o processo seletivo.
Desconheço os motivos que levaram o pessoal da filosofia, que, afinal, é a minha “alma mater”, a não instituir cotas
raciais na pós, mas gostaria de acreditar que foi o apego
à lógica.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 13.08.2022. Adaptado)
O autor do texto discute
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
CAU-SP
Prova:
VUNESP - 2022 - CAU-SP - Analista III - Analista Técnico em Arquitetura e Urbanismo |
Q2246202
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Por que manter cotas na pós-graduação?
Deu na Folha de São Paulo que coletivos da USP estão
furibundos com o Departamento de Filosofia, cuja pós-graduação ainda não adotou ações afirmativas em seu processo
seletivo.
Não sou o maior fã das cotas raciais. Ainda estou preso
a ideias como a de que as políticas públicas devem preferencialmente estar baseadas no princípio da universalidade
e que, quando dirigidas a grupos específicos, devem seguir
critérios objetivamente mensuráveis. Reconheço, porém, que
o “Zeitgeist” (espírito da época) se enamorou da reserva de
vagas para minorias e gosto do resultado que essa política
produz, ainda que faça restrições ao método.
Há, contudo, um ponto que, para mim, permanece enigmático, que é a pós-graduação. Os entusiastas das cotas
celebram com razão as várias pesquisas que mostraram
que, na graduação, o desempenho dos alunos cotistas é tão
bom quanto o dos não cotistas, às vezes até um pouquinho
melhor. Diante desse diagnóstico, tenho dificuldades para
entender por que a reserva de vagas deveria se estender à
pós-graduação. Se a performance dos estudantes é semelhante, então uma prova de conhecimentos específicos da
disciplina, que são adquiridos na graduação, torna-se um critério muito razoável para presidir ao processo seletivo.
Até acho que podemos e devemos discutir outros tipos
de ação afirmativa, como uma reserva de bolsas de estudo.
Frequentemente, a dificuldade dos alunos de famílias pobres
é mais manter-se estudando, isto é, sem trabalhar para ajudar a pagar os boletos, do que o processo seletivo.
Desconheço os motivos que levaram o pessoal da filosofia, que, afinal, é a minha “alma mater”, a não instituir cotas
raciais na pós, mas gostaria de acreditar que foi o apego
à lógica.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 13.08.2022. Adaptado)
O autor faz referência à dificuldade dos estudantes
carentes em manter-se estudando como argumento para
defender a ideia de que
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
CAU-SP
Prova:
VUNESP - 2022 - CAU-SP - Analista III - Analista Técnico em Arquitetura e Urbanismo |
Q2246203
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Por que manter cotas na pós-graduação?
Deu na Folha de São Paulo que coletivos da USP estão
furibundos com o Departamento de Filosofia, cuja pós-graduação ainda não adotou ações afirmativas em seu processo
seletivo.
Não sou o maior fã das cotas raciais. Ainda estou preso
a ideias como a de que as políticas públicas devem preferencialmente estar baseadas no princípio da universalidade
e que, quando dirigidas a grupos específicos, devem seguir
critérios objetivamente mensuráveis. Reconheço, porém, que
o “Zeitgeist” (espírito da época) se enamorou da reserva de
vagas para minorias e gosto do resultado que essa política
produz, ainda que faça restrições ao método.
Há, contudo, um ponto que, para mim, permanece enigmático, que é a pós-graduação. Os entusiastas das cotas
celebram com razão as várias pesquisas que mostraram
que, na graduação, o desempenho dos alunos cotistas é tão
bom quanto o dos não cotistas, às vezes até um pouquinho
melhor. Diante desse diagnóstico, tenho dificuldades para
entender por que a reserva de vagas deveria se estender à
pós-graduação. Se a performance dos estudantes é semelhante, então uma prova de conhecimentos específicos da
disciplina, que são adquiridos na graduação, torna-se um critério muito razoável para presidir ao processo seletivo.
Até acho que podemos e devemos discutir outros tipos
de ação afirmativa, como uma reserva de bolsas de estudo.
Frequentemente, a dificuldade dos alunos de famílias pobres
é mais manter-se estudando, isto é, sem trabalhar para ajudar a pagar os boletos, do que o processo seletivo.
Desconheço os motivos que levaram o pessoal da filosofia, que, afinal, é a minha “alma mater”, a não instituir cotas
raciais na pós, mas gostaria de acreditar que foi o apego
à lógica.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 13.08.2022. Adaptado)
Considere as frases:
… devem seguir critérios objetivamente mensuráveis. (2º parágrafo)
… torna-se um critério muito razoável para presidir ao processo seletivo. (3º parágrafo)
Os termos destacados são empregados, respectivamente, com sentido
… devem seguir critérios objetivamente mensuráveis. (2º parágrafo)
… torna-se um critério muito razoável para presidir ao processo seletivo. (3º parágrafo)
Os termos destacados são empregados, respectivamente, com sentido
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
CAU-SP
Prova:
VUNESP - 2022 - CAU-SP - Analista III - Analista Técnico em Arquitetura e Urbanismo |
Q2246204
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Por que manter cotas na pós-graduação?
Deu na Folha de São Paulo que coletivos da USP estão
furibundos com o Departamento de Filosofia, cuja pós-graduação ainda não adotou ações afirmativas em seu processo
seletivo.
Não sou o maior fã das cotas raciais. Ainda estou preso
a ideias como a de que as políticas públicas devem preferencialmente estar baseadas no princípio da universalidade
e que, quando dirigidas a grupos específicos, devem seguir
critérios objetivamente mensuráveis. Reconheço, porém, que
o “Zeitgeist” (espírito da época) se enamorou da reserva de
vagas para minorias e gosto do resultado que essa política
produz, ainda que faça restrições ao método.
Há, contudo, um ponto que, para mim, permanece enigmático, que é a pós-graduação. Os entusiastas das cotas
celebram com razão as várias pesquisas que mostraram
que, na graduação, o desempenho dos alunos cotistas é tão
bom quanto o dos não cotistas, às vezes até um pouquinho
melhor. Diante desse diagnóstico, tenho dificuldades para
entender por que a reserva de vagas deveria se estender à
pós-graduação. Se a performance dos estudantes é semelhante, então uma prova de conhecimentos específicos da
disciplina, que são adquiridos na graduação, torna-se um critério muito razoável para presidir ao processo seletivo.
Até acho que podemos e devemos discutir outros tipos
de ação afirmativa, como uma reserva de bolsas de estudo.
Frequentemente, a dificuldade dos alunos de famílias pobres
é mais manter-se estudando, isto é, sem trabalhar para ajudar a pagar os boletos, do que o processo seletivo.
Desconheço os motivos que levaram o pessoal da filosofia, que, afinal, é a minha “alma mater”, a não instituir cotas
raciais na pós, mas gostaria de acreditar que foi o apego
à lógica.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 13.08.2022. Adaptado)
Considere a passagem do 2º
parágrafo:
Não sou o maior fã das cotas raciais. Ainda estou preso a ideias como a de que as políticas públicas devem preferencialmente estar baseadas no princípio da universalidade…
Assinale a alternativa que explicita, com uma conjunção adequada, a relação de sentido de causa que há entre as duas partes da passagem.
Não sou o maior fã das cotas raciais. Ainda estou preso a ideias como a de que as políticas públicas devem preferencialmente estar baseadas no princípio da universalidade…
Assinale a alternativa que explicita, com uma conjunção adequada, a relação de sentido de causa que há entre as duas partes da passagem.
Ano: 2022
Banca:
VUNESP
Órgão:
CAU-SP
Prova:
VUNESP - 2022 - CAU-SP - Analista III - Analista Técnico em Arquitetura e Urbanismo |
Q2246205
Português
Texto associado
Leia o texto para responder à questão.
Por que manter cotas na pós-graduação?
Deu na Folha de São Paulo que coletivos da USP estão
furibundos com o Departamento de Filosofia, cuja pós-graduação ainda não adotou ações afirmativas em seu processo
seletivo.
Não sou o maior fã das cotas raciais. Ainda estou preso
a ideias como a de que as políticas públicas devem preferencialmente estar baseadas no princípio da universalidade
e que, quando dirigidas a grupos específicos, devem seguir
critérios objetivamente mensuráveis. Reconheço, porém, que
o “Zeitgeist” (espírito da época) se enamorou da reserva de
vagas para minorias e gosto do resultado que essa política
produz, ainda que faça restrições ao método.
Há, contudo, um ponto que, para mim, permanece enigmático, que é a pós-graduação. Os entusiastas das cotas
celebram com razão as várias pesquisas que mostraram
que, na graduação, o desempenho dos alunos cotistas é tão
bom quanto o dos não cotistas, às vezes até um pouquinho
melhor. Diante desse diagnóstico, tenho dificuldades para
entender por que a reserva de vagas deveria se estender à
pós-graduação. Se a performance dos estudantes é semelhante, então uma prova de conhecimentos específicos da
disciplina, que são adquiridos na graduação, torna-se um critério muito razoável para presidir ao processo seletivo.
Até acho que podemos e devemos discutir outros tipos
de ação afirmativa, como uma reserva de bolsas de estudo.
Frequentemente, a dificuldade dos alunos de famílias pobres
é mais manter-se estudando, isto é, sem trabalhar para ajudar a pagar os boletos, do que o processo seletivo.
Desconheço os motivos que levaram o pessoal da filosofia, que, afinal, é a minha “alma mater”, a não instituir cotas
raciais na pós, mas gostaria de acreditar que foi o apego
à lógica.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 13.08.2022. Adaptado)
Considere as seguintes frases do texto:
• … cuja pós-graduação ainda não adotou ações afirmativas… (1º parágrafo)
• … devem seguir critérios objetivamente mensuráveis. (2º parágrafo)
• … devemos discutir outros tipos de ação afirmativa… (penúltimo parágrafo)
Assinale a alternativa em que as expressões destacadas nas frases estão corretamente substituídas por formas pronominais.
• … cuja pós-graduação ainda não adotou ações afirmativas… (1º parágrafo)
• … devem seguir critérios objetivamente mensuráveis. (2º parágrafo)
• … devemos discutir outros tipos de ação afirmativa… (penúltimo parágrafo)
Assinale a alternativa em que as expressões destacadas nas frases estão corretamente substituídas por formas pronominais.