Questões de Concurso Público UFU-MG 2018 para Técnico em Enfermagem

Foram encontradas 40 questões

Q947043 Português

Uma delícia que pode matar


Estamos falando da ostra — é claro. Uma criatura muito louca. Para começar, ela não apenas é hermafrodita, mas também ambivalente. Isto é, possui os órgãos reprodutores dos dois sexos e eles funcionam com a mesma intensidade. Durante a sua vida — que pode durar até 15 anos! — a ostra pode ser fêmea e depois macho e ir alternando entre ser macho e ser fêmea (...).

Bom, as revistas desta semana estão cheias de indicações de restaurantes que servem ostras e dos diversos modos de prepará-las. Mas por que nesta época? Porque estamos no inverno — em meses sem R. E essa é uma regrinha invertida. Na Europa, não se deve comê-las de maio a setembro, porque é o período de calor mais forte e, no hemisfério sul, sim, o ideal é comê-las de maio a agosto, porque são meses mais frios, menos prováveis de o calor facilitar a proliferação de bactérias que a ostra absorve da água, uma vez que se alimenta de plânctons e faz isso sugando e filtrando a água. Uma ostra adulta pode filtrar até 15 litros de água por dia. Imaginem de uma água contaminada! E quando isso acontece, o itinerário do gourmet que a apreciou é banheiro, UTI ou… cemitério. Sim, uma ostra envenenada é uma serial killer!

Reinaldo Paes Barreto. Disponível em: http://jblog.com.br/reinaldo/. Acesso em 05 ago. 2018.


Com base no texto, assinale a alternativa, cuja relação NÃO foi corretamente identificada.

Alternativas
Q947044 Português

      Entre os anos 1960 e 1990, alguns países asiáticos, como a Coreia do Sul, aproveitaram seu bônus demográfico e desenvolveram-se de forma acelerada. O impulso se deu basicamente em razão do estímulo à educação: com uma mão de obra tecnicamente preparada. Esses países puderam dar um formidável salto econômico e hoje integram a vanguarda dos países emergentes. No Brasil, isso não aconteceu. O bônus demográfico foi desperdiçado por políticas erráticas de desenvolvimento, que menosprezaram a educação básica e, assim, comprometeram a produtividade dos trabalhadores.


O Estado de São Paulo, 02 ago. 2018. Disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,ofim-do-bonus-demografico,70002426306. Acesso em 04 ago. 2018.


Nesse excerto, o objetivo primordial é

Alternativas
Q947045 Português

      Os últimos índices do IBGE assinalam que temos, hoje, no Brasil, entre desempregados e desistentes de buscar empregos, cerca de 66 milhões de brasileiros. (...) Chegamos ao futuro e o Brasil não espelha a grandeza da pátria. Além dos 66 milhões de desempregados, o Brasil apresenta, qualquer que seja o parâmetro utilizado, um dos maiores índices de desigualdade econômica e social do mundo. O tal índice de Gini, aqui virou a Geni, codinome do povo brasileiro, que de uns tempos para cá só recebe pedrada.

ADHEMAR BAHADIAN. Os bestializados, Jornal do Brasil, 5 ago. 2018. Disponível em: http://www.jb.com.br/artigo/noticias/2018/08/05/os-bestializados/. Acesso em 05 ago. 2018.


Nesse fragmento de texto, o autor se vale de recursos por meio dos quais se

Alternativas
Q947046 Português

      Há quem se insatisfaça com a interferência estatal na vida privada, que não se resume ao caso das crianças e dos adolescentes e à limitação dos direitos decorrentes do poder familiar, mas isso existe em diversas outras normas legais no nosso sistema jurídico, sem que haja qualquer irregularidade nisso.

      Outrossim, há que se considerar a possível aplicação do artigo 268 do Código Penal, já que as vacinas para o público infanto-juvenil estão inseridas no Programa Nacional de Imunizações. Afora as considerações legais, há que se levar em conta as consequências fáticas da negativa injustificada, ou seja, aquela que não é motivada por critérios médicos.

Inglacir Delavedova. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ opiniao/2018/08/pais-que-nao-vacinam-os-filhos-devem-ser-multados-sim.shtml. Acesso em 4 ago.2018.


O termo em destaque, “outrossim”, relaciona os dois parágrafos, 

Alternativas
Q947047 Português

A maioria dos migrantes longe do país natal há algum tempo sabe como é ficar um pouco enferrujado na sua língua de origem. O processo parece óbvio: quanto mais tempo se está fora, mais dificuldade se enfrenta. Mas isso não é tão preto no branco.

Na verdade, a ciência que explica por que, quando e como perdemos nossa língua, é complexa e frequentemente contraintuitiva. O período fora nem sempre importa. Já socializar com outros falantes de nossa língua materna no exterior pode piorar a habilidade com esse idioma. E fatores emocionais, como trauma, podem ser o principal motivo (...).

Schmid pesquisa o atrito de linguagem, um crescente campo de estudo que investiga o que nos leva a esquecer a língua materna. Na infância, o fenômeno é relativamente fácil de explicar, já que o cérebro nessa fase é mais flexível e adaptável. Até por volta dos 12 anos, a habilidade linguística é mais suscetível a mudanças. Estudos com pessoas adotadas por estrangeiros mostram que crianças com até 9 anos podem esquecer completamente a primeira língua quando retiradas de seu país de origem.

Mas, em adultos, é pouco provável que a língua nativa desapareça completamente, exceto em circunstâncias extremas. Por exemplo, Schmid entrevistou judeus alemães idosos que se refugiaram da Segunda Guerra Mundial no Reino Unido e nos Estados Unidos. O que mais influenciou suas habilidades linguísticas não foi quanto tempo eles passaram no exterior ou a idade com que deixaram seu país, mas sim a intensidade do trauma como vítimas da perseguição nazista (...).

Mas a fluência na língua materna também está fortemente relacionada a como gerenciamos diferentes idiomas no cérebro. "A diferença fundamental entre o cérebro do monolíngue e do bilíngue é que, quando você se torna bilíngue, você tem que criar algum tipo de módulo de controle para poder fazer a troca", diz Schmid (...).

Trocar de língua não é, obviamente, o mesmo que esquecer. Mas Schmid argumenta que, com o passar do tempo, esse vai e vem informal pode dificultar a permanência do cérebro em uma única linha linguística quando necessário: "Você se vê numa acelerada espiral de mudança de língua".

Sophie Hardach. Texto disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/ ciencia/como-traumas-e-conviver-com-compatriotas-podem-nos-fazer-esquecer-a-lingua-materna-no-exterior,e4da1d6c4dac5a5a056dde6 d15e9d949r5eql1k8.html. Acesso em 05 ago. 2018.


Com base no texto, NÃO é possível afirmar que

Alternativas
Respostas
1: A
2: C
3: D
4: B
5: A