Questões de Concurso Público IFB 2016 para Tecnólogo - Gestão Pública
Foram encontradas 60 questões
Ano: 2016
Banca:
IFB
Órgão:
IFB
Provas:
IFB - 2016 - IFB - Tecnólogo - Gestão Pública
|
IFB - 2016 - IFB - Técnico em Assuntos Educacionais |
IFB - 2016 - IFB - Assistente Social |
IFB - 2016 - IFB - Psicólogo |
Q742814
Português
Texto associado
Leia a crônica “A perigosa aventura de escrever” para responder à questão.
A PERIGOSA AVENTURA DE ESCREVER
“Minhas intuições se tornam mais claras ao esforço de transpô-las em palavras”. Isso eu
escrevi uma vez. Mas está errado, pois que, ao escrever, grudada e colada, está a intuição.
É perigoso porque nunca se sabe o que virá — se se for sincero. Pode vir o aviso de uma
destruição, de uma autodestruição por meio de palavras. Podem vir lembranças que jamais se
queria vê-las à tona. O clima pode se tornar apocalíptico. O coração tem que estar puro para que
a intuição venha. E quando, meu Deus, pode-se dizer que o coração está puro? Porque é difícil
apurar a pureza: às vezes no amor ilícito está toda a pureza do corpo e alma, não abençoado
por um padre, mas abençoado pelo próprio amor. E tudo isso pode-se chegar a ver — e ter visto
é irrevogável. Não se brinca com a intuição, não se brinca com o escrever: a caça pode ferir
mortalmente o caçador.
(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.)
Um texto literário pode exercer várias funções linguísticas para o leitor. Escolha a opção que
explica e comprova melhor o que é possível perceber da leitura desse texto de Clarice Lispector:
Ano: 2016
Banca:
IFB
Órgão:
IFB
Provas:
IFB - 2016 - IFB - Tecnólogo - Gestão Pública
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IFB - 2016 - IFB - Técnico em Assuntos Educacionais |
IFB - 2016 - IFB - Assistente Social |
IFB - 2016 - IFB - Psicólogo |
Q742815
Português
Texto associado
Leia a crônica “A perigosa aventura de escrever” para responder à questão.
A PERIGOSA AVENTURA DE ESCREVER
“Minhas intuições se tornam mais claras ao esforço de transpô-las em palavras”. Isso eu
escrevi uma vez. Mas está errado, pois que, ao escrever, grudada e colada, está a intuição.
É perigoso porque nunca se sabe o que virá — se se for sincero. Pode vir o aviso de uma
destruição, de uma autodestruição por meio de palavras. Podem vir lembranças que jamais se
queria vê-las à tona. O clima pode se tornar apocalíptico. O coração tem que estar puro para que
a intuição venha. E quando, meu Deus, pode-se dizer que o coração está puro? Porque é difícil
apurar a pureza: às vezes no amor ilícito está toda a pureza do corpo e alma, não abençoado
por um padre, mas abençoado pelo próprio amor. E tudo isso pode-se chegar a ver — e ter visto
é irrevogável. Não se brinca com a intuição, não se brinca com o escrever: a caça pode ferir
mortalmente o caçador.
(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.)
Quanto ao(s) tipo(s) de discurso(s) que estrutura(m) essa crônica, é possível afirmar:
Ano: 2016
Banca:
IFB
Órgão:
IFB
Provas:
IFB - 2016 - IFB - Tecnólogo - Gestão Pública
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IFB - 2016 - IFB - Técnico em Assuntos Educacionais |
IFB - 2016 - IFB - Assistente Social |
IFB - 2016 - IFB - Psicólogo |
Q742816
Português
Texto associado
Leia a crônica “A perigosa aventura de escrever” para responder à questão.
A PERIGOSA AVENTURA DE ESCREVER
“Minhas intuições se tornam mais claras ao esforço de transpô-las em palavras”. Isso eu
escrevi uma vez. Mas está errado, pois que, ao escrever, grudada e colada, está a intuição.
É perigoso porque nunca se sabe o que virá — se se for sincero. Pode vir o aviso de uma
destruição, de uma autodestruição por meio de palavras. Podem vir lembranças que jamais se
queria vê-las à tona. O clima pode se tornar apocalíptico. O coração tem que estar puro para que
a intuição venha. E quando, meu Deus, pode-se dizer que o coração está puro? Porque é difícil
apurar a pureza: às vezes no amor ilícito está toda a pureza do corpo e alma, não abençoado
por um padre, mas abençoado pelo próprio amor. E tudo isso pode-se chegar a ver — e ter visto
é irrevogável. Não se brinca com a intuição, não se brinca com o escrever: a caça pode ferir
mortalmente o caçador.
(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.)
O assunto “Regência” representa a relação, principalmente, de dois termos. Um é regente, e
o outro, regido, numa frase. Um conectivo entra na história para unir as duas ideias. Esse conectivo
é específico, e ele imprime um sentido espacial à palavra regente. De uma forma geral, três
noções se misturam nesse momento.
Qual opção seguinte mostra que o conectivo destacado não compõe um caso de regência?
Qual opção seguinte mostra que o conectivo destacado não compõe um caso de regência?
Ano: 2016
Banca:
IFB
Órgão:
IFB
Provas:
IFB - 2016 - IFB - Tecnólogo - Gestão Pública
|
IFB - 2016 - IFB - Técnico em Assuntos Educacionais |
IFB - 2016 - IFB - Assistente Social |
IFB - 2016 - IFB - Psicólogo |
Q742817
Português
Texto associado
Leia o próximo texto, de Luis Fernando Veríssimo, para resolver a questão.
AÍ, GALERA
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar
um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?
— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
—Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
— Como é?
— Aí, galera.
— Quais são as instruções do técnico?
—Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
— Ahn?
— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
— Pode.
— Uma saudação para a minha progenitora.
— Como é?
— Alô, mamãe!
— Estou vendo que você é um, um...
— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
— Estereoquê?
— Um chato?
— Isso.
— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
—Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
— Como é?
— Aí, galera.
— Quais são as instruções do técnico?
—Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
— Ahn?
— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
— Pode.
— Uma saudação para a minha progenitora.
— Como é?
— Alô, mamãe!
— Estou vendo que você é um, um...
— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
— Estereoquê?
— Um chato?
— Isso.
(Luis Fernando Veríssimo)
Para entender bem esse texto de Veríssimo, devemos pensar na informalidade tanto do tema
(Futebol) quanto da linguagem (que é característica de uma crônica). Nesse contexto, escolha a
opção que melhor explica essa questão:
Ano: 2016
Banca:
IFB
Órgão:
IFB
Provas:
IFB - 2016 - IFB - Tecnólogo - Gestão Pública
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IFB - 2016 - IFB - Técnico em Assuntos Educacionais |
IFB - 2016 - IFB - Assistente Social |
IFB - 2016 - IFB - Psicólogo |
Q742818
Português
Texto associado
Leia o próximo texto, de Luis Fernando Veríssimo, para resolver a questão.
AÍ, GALERA
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar
um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?
— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
—Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
— Como é?
— Aí, galera.
— Quais são as instruções do técnico?
—Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
— Ahn?
— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
— Pode.
— Uma saudação para a minha progenitora.
— Como é?
— Alô, mamãe!
— Estou vendo que você é um, um...
— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
— Estereoquê?
— Um chato?
— Isso.
— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
—Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
— Como é?
— Aí, galera.
— Quais são as instruções do técnico?
—Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
— Ahn?
— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
— Pode.
— Uma saudação para a minha progenitora.
— Como é?
— Alô, mamãe!
— Estou vendo que você é um, um...
— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
— Estereoquê?
— Um chato?
— Isso.
(Luis Fernando Veríssimo)
Quanto às normas ortográficas atuais, em vigor no Brasil, está INCORRETO afirmar, sobre
as palavras destacadas em cada expressão: