Questões de Concurso Público Prefeitura de Guarapari - ES 2021 para Biólogo

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Q2002779 Direito Ambiental
Em relação ao Art. 29 da Lei nº 9.605/1998 podemos afirmar que: 
“Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. § 1º Incorre nas mesmas penas: I - quem impede a procriação da fauna, com licença, autorização ou em desacordo com a obtida.
II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural. III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente.
Alternativas
Q2002780 Direito Ambiental
De acordo com a Resolução Conama Nº 237 de 19 de dezembro de 1997:
I. Licenciamento Ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades potencialmente poluidoras. II. Compete ao órgão ambiental municipal, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local. III. O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, poderá expedir as licenças prévias, de instalação e de operação. IV. Para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras é necessário realizar o estudo de impacto ambiental e o relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA) para expedição de licenças ambientais.
São verdadeiras as afirmações:
Alternativas
Q2002781 Biologia
A Resolução nº 02, de 05 de março de 2002, aprovou o Código de Ética do Profissional Biólogo. São penalidades previstas no Código de Ética do Profissional Biólogo, EXCETO:
Alternativas
Q2002782 Biologia
O controle de população microbiana envolve processos que destroem, inibem ou removem os microrganismos. Entre eles podemos destacar os agentes físicos e químicos, resultando na redução a um número aceitável ou na eliminação deles. Para que a ação ocorra, os agentes de controle devem agir nas estruturas desses microrganismos onde irão provocar sua morte ou redução. Assinale a opção que indique agentes físicos e químicos de controle microbiano respectivamente:
Alternativas
Q2002993 Português

Leia a crônica a seguir e responda:


As piscinas


     Passei uma infância cercada de plantas, bichos e amigos. Nada nos faltava. Até mesmo uma pedreira rodeada por eucaliptos fazia parte de minha meninice. Criada no meio de homens, aprendi a andar de carrinho de rolimã, descer de uma roldana presa a uma corda, que ia de uma árvore a outra, pegar sapo no brejo e coisas do tipo. Tudo era perfeito. A única coisa de que eu, meus três irmãos, primos e amigos sentíamos falta era um local para nos refrescar nos dias de calor, e, desde pequenos, ouvíamos a promessa de nosso pai em nos presentear com uma piscina.      A primeira “piscina” que ele nos deu foi um velho tanque de cimento, ex-qualquer coisa, que, além de fundíssimo e perigosíssimo, vivia sujo. Acabou virando horta.      A segunda “piscina” foi um tanque quadrado de mais ou menos 80 cm de profundidade, também de cimento. Tinha até escorregador. Mas, no final, acabou virando a casa da Florípedes, nossa cobra-cipó. Depois, antes de ser destruída, transformou-se no local ideal para minha criação de sapos e rãs.      Nunca fui chegada a cobras, mas a Florípedes era diferente: verde, mansa e sem veneno, andava enrolada no braço de meus irmãos pra cima e pra baixo. Até que um dia apareceu em nossa casa um filhote de cobracoral. Não sei por que cargas d’água, no lugar de darmos um sumiço na bichinha, a colocamos no tanque junto a Florípedes. Tragédia!      Em questão de minutos, Florípedes começou a comer a outra, sob nosso olhar atônito e total impotência. Petrificada, confesso que nenhuma cena me chocou mais do que essa, e nunca mais quis saber de nossa cobracipó.      Nosso sonho só foi se concretizar no final da década de 70, quando finalmente pudemos estrear nossa primeira piscina de verdade, motivo de muitas alegrias, mas também de tristezas, como no dia em que deparamos com nosso pastor-alemão boiando em suas águas.      Certa vez, minha mãe, olhando da varanda, percebeu um estranho movimento no gramado. Intrigada, chamou meu pai, que também nos chamou. Tal foi nosso susto ao ver oito vacas, surgidas Deus sabe de onde, espalhadas no jardim comendo lírios e petúnias, e, como se o insólito da cena não bastasse, outra se “refrescava” dentro da piscina. Tirá-la de lá foi uma luta, sendo necessária a ajuda do Corpo de Bombeiros.      À noite, uma tia nos telefonou querendo saber da vaca: “Mas como você soube disso?”, perguntou minha mãe. E ela: “Pela rádio Itatiaia!”      Gostaria que minhas filhas tivessem tido a oportunidade de viver aquilo que vivi: banhos de lama e mangueira, tanques de cimento, buracos pavimentados, caixas-d’água e outros tantos que chamávamos de piscina. Cada qual com sua história... seu destino... usufruídos até o último momento.      Nadávamos de dia e também à noite, muitas vezes de madrugada, escondidos de nossos pais. Nadávamos na chuva, no frio e no calor, desfrutando cada instante daquele momento de prazer.      Hoje, ao ver os jovens e as crianças pendurados o dia inteiro nos computadores e celulares, me assusto. Para eles, “navegar” na internet tornou-se bem mais atraente que nadar. Enfim, outros tempos, novos desejos.
(MEDIOLI, L. As piscinas. O Tempo, 10 out. 2020. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/laura-medioli/as-piscinas-1.2397076. Acesso em: 23 out. 2020).
Segundo o texto:
Alternativas
Respostas
31: D
32: D
33: C
34: C
35: D