Questões de Concurso Público CEFET-MG 2023 para Docente EBTT - Matemática

De acordo com Brousseau, pode-se dizer que uma situação didática é formada pelas múltiplas relações pedagógicas estabelecidas entre o professor, os alunos e o saber, cuja a finalidade é o de desenvolver atividades voltadas para o ensino e para a aprendizagem de um conteúdo específico. Numa situação didática, o professor, o aluno e o saber, constituem-se numa tríade necessária, embora não suficiente para abranger toda a complexidade do fenômeno cognitivo. É na apresentação do conteúdo a ser trabalhado no contexto de sala de aula que a situação didática se define, de forma que o saber matemático escolar deve ser pensando em sintonia com a situação, buscando um campo de significado do saber para o aluno que extrapola os limites do saber matemático puro, por vezes priorizado pelo professor.
Todas as alternativas a seguir apresentam uma tipologia de situações didáticas com base nos fundamentos de Brousseau, EXCETO:

Na obra Fases das tecnologias digitais em Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento (2014), os autores refletem o uso de tecnologias digitais no ensino e aprendizagem em Matemática, tendo por cenário de discussão a perspectiva de que o uso de tecnologias em Educação Matemática no contexto brasileiro pode ser compreendido em quatro fases ou momentos.
Levando em consideração as ideias dos autores, é correto afirmar que

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, no que concerne a área de Matemática e suas Tecnologias, foram propostas 5 (cinco) competências.
São competências da área de Matemática e suas Tecnologias para o Ensino Médio, EXCETO: 

Na obra História em Educação Matemática: propostas e desafios (2019), os autores abordam temas sobre a História da Matemática e a História da Educação Matemática e como essas áreas investigativas se relacionam com a Educação Matemática. Para os autores a concepção que se adota em relação à natureza do conhecimento matemático e a concepção que se adota em relação à natureza da aprendizagem matemática são fatores principais e condicionantes, que coordenados, explicam a constituição de uma pluralidade de perspectivas teóricas controversas sobre a participação da História na Educação Matemática. Nesse sentido, é possível trabalhar no interior do campo investigativo História na Educação Matemática, tanto em nível de ação pedagógica quanto no da pesquisa em Educação Matemática, de acordo com várias perspectivas teóricas.
Com base na obra citada, todas as alternativas a seguir representam uma perspectiva teórica no interior do campo de investigação História na Educação Matemática, EXCETO a

A “BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação.” (BRASIL, 2018, p.16).
As afirmativas que se seguem representam algumas dessas decisões, resultando em um processo de envolvimento e participação das famílias e da comunidade.
I - Decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem.
II - Conceber e pôr em prática situações e procedimentos de controle dos alunos em suas aprendizagens.
III - Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta somente as particularidades da área de estudo.
IV - Manter processos esporádicos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e curricular para os demais educadores, no âmbito das escolas e sistemas de ensino.
V - Contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas.
Das decisões explícitas nas afirmativas acima, as que adequam as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, são apenas as afirmativas