Questões de Português - Por que- porque/ porquê/ por quê para Concurso

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Q2224099 Português
Por que a girafa tem um pescoço tão longo?

      Em um artigo publicado na revista Science, em 2022, um grupo de pesquisadores descreveu um fóssil incomum de um ancestral da família das girafas do Mioceno inicial (há cerca de 16,9 milhões de anos) chamado Discokeryx xiezhi.

     O fóssil foi encontrado no norte da China e apresenta uma morfologia peculiar da cabeça e do pescoço. Conforme descrito pelos autores, essa diversidade provavelmente estava relacionada a um comportamento de combate extremo de cabeçadas. Eles sugerem que a seleção para esse tipo de combate também desempenhou um papel na formação dos pescoços longos do grupo.

(Fonte: National Geographic Brasil — adaptado.) 
Em relação ao uso dos porquês, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2223542 Português
A respeito do emprego dos porquês, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(1) Por que (2) Porque (3) Por quê (4) Porquê
(_) Não comprei aquele livro, ______ era muito caro. (_) ______ livros de ficção científica não são recomendados? (_) Ela foi embora e não disse ______. (_) Você sabe o ______ de tanta confusão.
Alternativas
Q2220844 Português
Julgue o item a seguir.

Na sentença “Sempre se perguntou por que o tratavam assim”, há um erro de grafia, uma vez que o termo destacado deveria ser “porque”.
Alternativas
Q2211174 Português
Em sequência, as palavras que completam corretamente as lacunas da tirinha, a seguir, são:

Imagem associada para resolução da questão
(SCHULZ, C. M. Felicidade é... Porto Alegre: L&PM, 2005, p. 82)
Alternativas
Ano: 2022 Banca: IDIB Órgão: GOINFRA Prova: IDIB - 2022 - GOINFRA - Gestor de Engenharia |
Q2209122 Português
TEXTO I

Esperança

    Já se haviam passado cinquenta horas que Guillaumet desaparecera numa travessia dos Andes, durante o inverno. Voltando do fundo da Patagônia, fui ao encontro do piloto Deley, em Mendoza. E nós dois, durante cinco dias, esquadrinhamos aquela confusão de montanhas, sem descobrir coisa alguma. Nossos dois aparelhos não bastavam. Parecia-nos que cem esquadrilhas, navegando cem anos, não acabariam de explorar aquele enorme maciço cujos picos se erguiam até sete mil metros. Havíamos perdido toda a esperança. Quando eu e Deley descemos em Santiago, os oficiais chilenos nos aconselharam a suspender as buscas.
    "É inverno. Esse companheiro de vocês se sobreviveu à queda, não sobreviveu a noite. A noite, lá em cima, quando passa sobre o homem, transforma-o em gelo." E quando eu novamente me infiltrava entre os muros e os pilares gigantescos dos Andes já sentia que não estava mais procurando Guillaumet: velava o seu corpo, em silêncio, numa catedral de neve.
     Afinal, depois de sete dias, quando eu almoçava, no intervalo de dois voos, num restaurante de Mendoza, um homem empurrou a porta e gritou... oh, apenas isto:
     — Guillaumet... vivo!
     E todos os desconhecidos que ali estavam se abraçaram.
    Dez minutos mais tarde eu partia com dois mecânicos, Lefebvre e Abri. Quarenta minutos depois, descia ao longo de uma estrada, tendo reconhecido, não sei como, o carro que o conduzia para não sei onde, nos lados de São Rafael. Foi um belo encontro: choramos todos e esmagamos você em nossos abraços, vivo, ressuscitado, autor de seu próprio milagre. Foi então que você exprimiu, na sua primeira frase inteligível, um admirável orgulho da espécie: "O que eu fiz, palavra que nenhum bicho, só um homem, era capaz de fazer... Pensava: Minha mulher... se ela crê que estou vivo, ela crê que estou andando. Os companheiros creem que estou andando. Serei um covarde se não continuar andando. E andava. Procurei não pensar, porque sofria demais, minha situação era desesperada demais. Para ter a coragem de andar.”
    Só o desconhecido espanta os homens. Mas para quem o enfrenta, ele cessa de ser o desconhecido. Sobretudo se é olhado com essa gravidade lúcida. A coragem de Guillaumet é, antes de tudo, um efeito de sua probidade. Sua verdadeira qualidade não é essa. Sua grandeza é a de sentir-se responsável. Responsável por si, pelo seu avião, pelos companheiros que o esperam. Ele tem nas mãos a tristeza ou a alegria desses companheiros. Responsável pelo que se constrói de novo, lá, entre os vivos, construção de que ele deve participar. Responsável um pouco pelo destino dos homens, na medida de seu trabalho.

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de, 1900-1944 Terra dos homens/ Antoine de Saint-Exupéry; tradução Rubem Braga. — 1ª Ed. especial. — Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. P. 29-30  
“Procurei não pensar, porque sofria demais...” (6º§) O emprego do termo “porque” (junto e sem acento) está justificada por se tratar de  
Alternativas
Respostas
16: A
17: D
18: E
19: A
20: D