Questões de Português - Morfologia - Pronomes para Concurso

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Q2457578 Português
Espirradeira: linda e tóxica 

    A espirradeira (Nerium oleander) é uma planta da família Apocynaceae, originária da região da bacia do Mediterrâneo, incluindo Norte da África, até o sul da Ásia. Foi introduzida em regiões do oriente, Austrália, Madagascar e nas Américas, sendo muito cultivada em países tropicais e subtropicais pelo valor ornamental e por não serem plantas muito exigentes quanto às condições de solo e umidade.

    Popularmente a espirradeira é também conhecida como loendro, loandro, aloendro, loandro-da-índia, alandro, loureiro-rosa, adelfa, oleandro, cevadilha ou flor-de-são-josé.   

     Seu porte pode ser arbustivo ou de pequena arvoreta, atingindo entre 2 e 5 metros de altura. Suas folhas são estreitas e alongadas e as flores são reunidas em panículas terminais muito vistosas, nas cores branca, rosa ou vermelha. 

     Apesar de ser muito comum na arborização urbana, sendo facilmente encontrada em calçadas e praças, todas as partes da planta são tóxicas para humanos e animais, sendo necessário o cuidado com as aparas resultantes de podas para que não fiquem ao alcance de crianças pequenas e animais. 

    Para manusear a planta, é recomendado o uso de luvas para proteção, pois a seiva esbranquiçada em contato com a pele também oferece riscos.

   Entre seus princípios ativos estão a oleandrina e a neriantina, que são substâncias extraordinariamente tóxicas. A oleandrina é seu glicosídeo cardioativo majoritário. Essas substâncias são muito estudadas por diversas áreas de Farmácia, Química e Medicina pelo potencial terapêutico, para a criação de novos medicamentos, por exemplo.

    Existem diversos relatos registrados de intoxicação de adultos, crianças, animais de estimação como cães e gatos, bovinos, equinos, caprinos, ovinos, sendo alguns casos letais. Se ingerida em altas doses, a oleandrina pode provocar parada cardíaca.

    As propriedades tóxicas da espirradeira são conhecidas desde a Antiguidade e são perpetuadas nas medicinas populares em diversas partes do mundo.

    Uma das histórias sobre as campanhas militares de Alexandre o Grande (356 a.C - 323 a.C), relata que vários de seus homens morreram após comerem carne envenenada por galhos da planta que foram utilizados como espeto.

    Representações da planta estão presentes nas paredes romanas de Pompeia, datadas do primeiro século da era comum.   


(Fonte: Escola de Botânico — adaptado.)  


Em: “Entre seus princípios ativos estão a oleandrina e a neriantina, que são substâncias extraordinariamente tóxicas.” (6º parágrafo), o pronome relativo sublinhado tem como referente: 
Alternativas
Q2455664 Português
As perguntas a seguir apresentam o pronome pessoal oblíquo em ênclise (após o verbo); assinale a que mostra formulação incorreta, porque só admite próclise. 
Alternativas
Q2454505 Português
Cidades de 2.500 anos são descobertas na Amazônia

Hoje cobertas pela floresta, vilas conectadas por estradas reuniam até 30 mil pessoas no Equador – comparável à população de Londres na era romana. Rede de casas e campos é mil anos mais antiga que achados anteriores.

A ideia de que a Amazônia era pouco habitada antes da chegada dos europeus cai cada vez mais por terra. Arqueólogos descobriram um conjunto de antigas cidades que abrigaram milhares de pessoas há cerca de 2.500 anos – e que estão hoje escondidas debaixo da floresta.

Uma série de estradas enterradas e montes de terra no Equador foi notada pela primeira vez há mais de duas décadas pelo arqueólogo Stéphen Rostain. Mas, à época, "eu não tinha certeza de como tudo se encaixava", disse o francês, um dos pesquisadores que relataram a descoberta na revista científica Science na quinta-feira (11).

Um mapeamento recente realizado com tecnologia de sensor a laser revelou que esses locais faziam parte de uma densa rede de cidades ligadas por estradas e canais, escondida nas encostas arborizadas dos Andes e que durou cerca de mil anos.

Os assentamentos no Vale do Upano, no leste do Equador, foram ocupados entre cerca de 500 a.C. e 300 a 600 d.C. – um período mais ou menos contemporâneo ao Império Romano na Europa.

É mais de mil anos antes do que qualquer outra sociedade complexa da Amazônia que se tinha conhecimento. Machu Picchu, no Peru, por exemplo, foi construída no século 15. A descoberta, portanto, muda o que se sabia sobre a história das civilizações antigas amazônicas, que, segundo as evidências até então, teriam vivido como nômades ou em pequenos assentamentos.

Fonte: https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2024/01/12/cidades-de-2500- anos-sao-descobertas-na-amazonia.ghtml?fbclid=IwAR1BN8oXtLoNEE72_ E6Zz7E9IsgJharAY3HM8j-iUDnCj8fCGghu6J2g12Y. Acesso em: 03 fev. 2024.
“Arqueólogos descobriram um conjunto de antigas cidades que abrigaram milhares de pessoas há cerca de 2.500 anos – e que estão hoje escondidas debaixo da floresta” (1º parágrafo). Nesse trecho, quanto às classes gramaticais, os elementos destacados são, respectivamente, classificados como:
Alternativas
Q2453990 Português
Texto 4

Religiosos gaúchos homenageiam o Pontífice


Rodrigo Lopes
ZH 05/04/2005
Texto editado


À mesa, em torno de um bule de café e alguns pedaços partidos de chocolate suíço, religiosos gaúchos da congregação dos Scalabrinianos organiza sua última homenagem ao papa João Paulo II. Com uma cuia de chimarrão nas mãos, o grupo recebeu Zero Hora na tarde de ontem no Centro Teológico Scalabriniano, na periferia oeste de Roma.


(…)


— Quando algum padre vem ao Brasil, traz a erva para nós. A gente apenas congela e vai usando aos poucos – conta Antônio Seganfredo, de Davi Canabarro, há quatro anos estudando Teologia em Roma. Antônio, o padre Emídio Girotto, de Guaporé, e outros dois estudantes gaúchos, Gustavo Vieceli, de Nova Bréscia, e Tranqüilo Bonamigo, de Casca, se unirão hoje a outros brasileiros – religiosos e leigos – para dar adeus a João Paulo II.


(…)


— Queremos prestar nossa gratidão por Deus ter enviado este homem neste tempo. Nada acontece por acaso. E o fato de um Papa ter vindo de um país onde os católicos eram perseguidos não aconteceu por acaso – explica Emídio.
Analise as afirmativas abaixo sobre o texto 4, em relação à norma culta.

1. Há no primeiro parágrafo um desvio de concordância verbal.
2. O verbo acontecer, na última linha, deveria estar na 3ª pessoa do plural para atender à norma culta.
3. A próclise no terceiro parágrafo deveria ser substituída por mesóclise a fim de atender à norma culta.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q2453984 Português
Analise as afirmativas abaixo sobre os textos 1 e 2.

1. O texto 1 emprega ora modelo mais formal, caso do emprego do pronome relativo cujos, (destacado no texto), alternando com expressões da variante coloquial, caso da expressão a gente, (destacada no texto).
2. O texto 2 mostra variante linguística inadequada à maioria da população brasileira.
3. No trecho a seguir, retirado do texto 1, temos emprego de acordo com a variante brasileira em relação aos pronomes: “Atletas e dirigentes racistas opuseram-lhe resistência; Franz nem precisou de prorrogação para derrotá-los”.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Respostas
1: D
2: E
3: A
4: C
5: A