Questões de Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação para Concurso

Foram encontradas 1.577 questões

Q2440185 Português

Estudo aponta aumento de 13,5% em mortes no trânsito

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes cresceu 2,3% em uma década




Disponível em https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-as-noticias/noticias/13899-estudoaponta-aumento-de-13-5-em-mortes-no-transito. Acesso em 15.jan.2023. Adaptado.



A palavra destacada no trecho “[...] coincidindo com a intensidade da crise econômica pré-impeachment [...]” é formada por
Alternativas
Q2440183 Português

Estudo aponta aumento de 13,5% em mortes no trânsito

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes cresceu 2,3% em uma década




Disponível em https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-as-noticias/noticias/13899-estudoaponta-aumento-de-13-5-em-mortes-no-transito. Acesso em 15.jan.2023. Adaptado.



Assim como o vocábulo destacado em “Nesta quarta-feira (2/8)”, trata-se também de uma composição a palavra negritada em 
Alternativas
Q2440125 Português
        O IBGE, sigla para Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é um instituto público, federal, criado por meio de um decreto na década de 1930 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia do Brasil. A criação do instituto teve como principal objetivo a centralização do levantamento, análise e fornecimento de dados a respeito do território brasileiro e da população do país."

       O IBGE tem como função a produção, análise e divulgação de informações sobre o território brasileiro em todas as suas escalas (nacional, regional, estadual e municipal) e também sobre a população que nele vive. Essas informações possuem diversas naturezas: estatística, socioeconômica, geodésica, geográfica, cartográfica e ambiental, conforme explica o próprio IBGE.

     Quanto às funções específicas desse órgão, elas compreendem a produção e análise de informações estatísticas, geográficas e ambientais; coordenação e consolidação das informações estatísticas e geográficas; implementação e estruturação de um sistema de informações ambientais; coordenação de sistemas estatísticos e cartográficos de escala nacional; documentação e divulgação dessas informações.

     O IBGE é responsável por uma série de levantamentos de dados populacionais, sociais, econômicos e ambientais. O principal deles é o Censo Demográfico, que acontece com uma frequência de dez anos e mapeia de forma integral o território nacional, sendo responsável por dimensionar e caracterizar a população brasileira.  Além do Censo Demográfico, destaca-se a realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, mais conhecida como Pnad Contínua. Feita a cada três meses, essa pesquisa tem como objetivo acompanhar a evolução de indicadores do mercado de trabalho e também socioeconômicos. A Pnad Contínua existe desde 2011 e, por cinco anos, coexistiu com a Pnad.

A Pnad foi realizada anualmente entre 1967 e 2015, tendo sido definitivamente substituída pela Pnad Contínua em 2016. Pode-se dizer que a Pnad era um levantamento complementar ao Censo Demográfico e utilizada em comparação a ele, uma vez que coletava dados atualizados e em um intervalo de tempo muito menor de uma amostra da população brasileira. Entre esses dados estavam características gerais, trabalho, renda média, escolaridade e outros aspectos socioeconômicos."

    O IBGE realiza o levantamento de informações que nos permitem caracterizar o país e a população brasileira, o que é fundamental para o planejamento e para a gestão pública dos municípios, estados, regiões e do território nacional como um todo.

Assim, o IBGE é importante porque é o órgão que centraliza, analisa e torna públicos esses dados, disponibilizando-os para gestores, pesquisadores, estudantes, empresários e todos os demais membros da sociedade civil interessados em conhecer com detalhes o país em que vivemos.

         O banco de dados criado pelo IBGE viabiliza a realização de pesquisas e estudos científicos de diversas áreas do conhecimento e fornece uma base cartográfica ampla e detalhada importante no meio acadêmico-científico e na gestão em todas as suas escalas territoriais. Além da sociedade civil, esse banco de dados alimenta órgãos e instituições públicas e entes privados, como as empresas e investidores em potencial.

         Indicadores como o IPCA e o INPC, pelos quais o IBGE é responsável, são importantes para o cálculo da inflação. Já outros indicadores socioeconômicos são essenciais para a governança do território nacional, utilizados para a elaboração e no direcionamento de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento para determinadas localidades ou parcelas específicas da população brasileira, cuja necessidade é identificada, justamente, por meio das informações levantadas pelo IBGE.


https://brasilescola.uol.com.br/geografia
[Questão inédita] O processo de formação de palavras "geodésica" é um exemplo de:
Alternativas
Q2437769 Português

Texto 01 (Questões de 01 a 14)


Bibliotecas


Márcio Tavares D'Amaral


A biblioteca de Alexandria foi a maior da Antiguidade. Fundada no século III a.C., teve a missão de engaiolar ao menos um exemplar de todos os livros escritos no mundo. Setecentos mil rolos e papiros foram protegidos pelas suas paredes! Estava aberta a todas as áreas da poderosa inquietação que nos move a ser e saber mais do que temos sabido e sido. Uma fonte, uma torrente, uma gula de inundar desertos. A biblioteca de Alexandria existiu de verdade. E, tendo sido destruída, é também, até hoje, para quem gosta de livros, um mito. A mãe das bibliotecas. A casa dos sábios.

Alguns dos nossos fundadores trabalharam nela e inventaram uma parte da nossa cultura, a que, dizem hoje alguns, perdeu sua força e vai para as gôndolas de perfumaria no megamercado do mundo. Custa crer. Se ela não tivesse sido incendiada, bastaria ir lá, intoxicar-se com o ar de séculos de poeira acumulada, respirar a História e desmentir essa profecia. Mas ela de fato foi incendiada. Setecentos mil livros! Se parássemos um pouco nossas correrias, poderíamos olhar com veneração para essa fogueira. Nela ardem também outras bibliotecas, aposentam-se da vida outros livros. É triste. E tem um sabor de símbolo nessa época voraz de informação. À época do Kindle, biblioteca portátil.

Pensem que Ptolomeu, o grande astrônomo que defendeu a ideia de que a Terra era o centro do universo, trabalhou lá. Como, antes dele, Aristarco de Samos, que, ao contrário, postulava o sol como centro, e a Terra como humilde circuladora em tomo da sua estrela. Não lhe deram ouvidos. Mas seu livro ficou lá, mudamente dando testemunho da verdade. Foi copiado. Escapou assim do incêndio. E cimentou parte do mundo que é o nosso. E Arquimedes? Também ele trabalhou ali. Pode ter encontrado entre suas prateleiras e armários a ideia extraordinária de com uma alavanca e um apoio mover o mundo, A biblioteca de Alexandria era uma alavanca. E um apoio. Moveu o mundo antigo, pai e mãe do nosso. E Euclides, cujo nome por vinte e três séculos, até o nosso XIX, foi sinônimo de matemática. Euclides também. Como Galeno, que frequentou aquelas salas e foi longamente o mestre da medicina. A mim encanta Hipatia. Foi diretora da Biblioteca, astrônoma e matemática. Mas, sobretudo, até o século XX, a única filósofa registrada na nossa corporação. A única mulher filósofa, É incrível. A filosofia é mulher. A solitária Hipatia aponta um dedo acusador para a nossa cultura de machos. Era pagã. Foi morta por cristãos durante uma sublevação. Também isso fala mal de nós. Devíamos pensar um pouco nessas coisas no tempo em que as bibliotecas, dizem, vão em breve se tornar obsoletas. Cabem num Kindle.

O incêndio da biblioteca de Alexandria é de autoria incerta. Já foi atribuído a Júlio César, e estaria envolvido na história de amor do cônsul romano com a rainha Cleópatra do Egito. Amor e poder, incêndio na certa. A história mais cenográfica é a da queima ordenada pelo governador do Egito logo depois da sua conquista pelo califa Omar. Teria sido em 646. E não um incêndio qualquer: os papiros e pergaminhos teriam sido levados para as caldeiras que esquentavam os banhos públicos e queimados lentamente, esquentando a água, dias a fio. Não tanto o incêndio do prédio: a biblioteca ela mesma, os livros, combustível para a água quente dos alexandrinos. Que imagem! Que sofrimento. Mas o mais provável é que o imperador romano a tenha incendiado de fato 50 anos antes, em 595, como ato de guerra. Guerras, destinos mortais de bibliotecas? Em todo caso, feridas no corpo da nossa história. A Inquisição e o Terceiro Reich também queimaram algumas. A leitura é a nossa arma de combate.

Bibliotecas não apenas guardam. Também geram. Quando, no século IX, Carlos Magno quis restaurar o Império do Ocidente destruído pelos germânicos, precisou de livros. A Europa conservara sua memória nas grandes bibliotecas dos mosteiros da Irlanda, Vieram, os monges e os livros. E a Europa começou de novo. E as universidades foram criadas - em torno de bibliotecas, A Universidade de Paris depois se chamou Sorbonne porque o colégio criado por Robert de Sorbon para moradia e lugar de trabalho para estudantes pobres tinha muitos livros. Os livros criaram a Sorbonne. Era assim, então.

Hoje bibliotecas não merecem mais a admiração quase religiosa dos tempos passados. A nossa cultura transforma-se rapidamente numa experiência de estocagem e uso de informação. Arquivamento e consumo. Temos o Kindle. O Kindle é que não haja a menor dúvida, uma das maravilhas da nossa civilização tecnológica. Cabem nele a biblioteca de Alexandria e as dos mosteiros irlandeses, talvez. É verdade. Mas não tem maciez. Não cheira. Não se desfaz, como os livros velhos. Não vive.

Quem tiver uns livros em casa, guarde-os. Se você ainda ama os livros, de fato, conserve-se. São pedaços de História. Podem desaparecer. Podem também salvar.


(Jornal O Globo, Sábado 5.9.2015. Texto adaptado)

Analise o trecho abaixo:


“[...] teve a missão de engaiolar ao menos um exemplar de todos os livros [...]".(1º§)


Como é denominado o processo de formação de palavras que deu origem ao termo “engaiolar"?

Alternativas
Q2437481 Português

Assinalar a alternativa que apresenta uma palavra que NÃO é formada por derivação sufixal:

Alternativas
Respostas
11: B
12: A
13: B
14: C
15: A