Questões de Português - Crase para Concurso

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Q2497660 Português
Em qual das alternativas o acento grave foi omitido em desacordo com a norma padrão da língua? 
Alternativas
Q2497315 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Q14_15.png (437×127)


Disponível em: <https://questoes.grancursosonline.com.

br/questoes-de-concursos/lingua-portuguesa/2875026>.

Acesso em: 30 de abril de 2024.

No primeiro quadrinho da tira, a crase é justificada pela transitividade do verbo “ofereceu”, que, no contexto apresentado, classifica-se como
Alternativas
Q2497313 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Q13.png (428×520)


Disponível em: <https://www.instagram.com/p/

C5rWoZiOeYx/>. Acesso em: 16 de abril de 2024.



De acordo com o texto e/ou com a gramática da língua portuguesa,

Alternativas
Q2497185 Português
Quanto ao uso da crase, complete as lacunas a seguir:
“Jonas foi o último ___ sair da festa ___ 20h”.
Alternativas
Q2497109 Português
Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.

Texto 1

Tentação 

       Ela estava com soluço. E como se não bastasse a claridade das duas horas, ela era ruiva.
       Na rua vazia as pedras vibravam de calor - a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus de sua casa, ela suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do bonde. E como se não bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a momento, abalando o queixo que se apoiava conformado na mão. Que fazer de uma menina ruiva com soluço? Olhamo-nos sem palavras, desalento contra desalento. Na rua deserta nenhum sinal de bonde. Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela estava sentada num degrau faiscante da porta, às duas horas. O que a salvava era uma bolsa velha de senhora, com alça partida. Segurava-a com um amor conjugal já habituado, apertando-a contra os joelhos.
       Foi quando se aproximou a sua outra metade neste mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade de comunicação surgiu no ângulo quente da esquina, acompanhando uma senhora, e encarnada na figura de um cão. Era um basset lindo e miserável, doce sob a sua fatalidade. Era um basset ruivo.
       Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona, arrastando seu comprimento. Desprevenido, acostumado, cachorro.
       A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam.
       Entre tantos seres que estão prontos para se tornarem donos de outro ser, lá estava a menina que viera ao mundo para ter aquele cachorro. Ele fremia suavemente, sem latir. Ela olhava-o sob os cabelos, fascinada, séria. Quanto tempo se passava? Um grande soluço sacudiu-a desafinado. Ele nem sequer tremeu. Também ela passou por cima do soluço e continuou a fitá-lo.
       Os pêlos de ambos eram curtos, vermelhos.
       Que foi que se disseram? Não se sabe. Sabe-se apenas que se comunicaram rapidamente, pois não havia tempo. Sabe-se também que sem falar eles se pediam. Pediam-se com urgência, com encabulamento, surpreendidos.
       No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E no meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos esgotos secos - lá estava uma menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos, entregues, ausentes de Grajaú. Mais um instante e o suspenso sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade com que se pediam.
       Mas ambos eram comprometidos.
       Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se abriria quando ela fosse uma mulher. Ele, com sua natureza aprisionada.
       A dona esperava impaciente sob o guarda-sol. O basset ruivo afinal despregou-se da menina e saiu sonâmbulo. Ela ficou espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que nem pai nem mãe compreenderiam. Acompanhou-o com olhos pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os joelhos, até vê-la dobrar a outra esquina.
       Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás.

Fonte: (LISPECTOR, Clarice. Tentação. In Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p. 46-48.) 
Levando em consideração o uso da crase no trecho: “Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona”, há ocorrência da crase está(ão) CORRETA(S) em:

I- Ela sentou-se junto à mim.
II- Cheguei às cinco horas da tarde.
III- Estou à procura de um amor.
IV- Às vezes, elas saíam andando à toa.
V- O povo não deve se submeter àquele tipo de político corrupto.

É CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Respostas
31: A
32: C
33: C
34: C
35: C