Questões de História - História Geral para Concurso

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Q2471995 História
“O início do século XIX viu a abertura de um dos períodos mais difíceis da história etíope. O Estado, centralizado no passado, foi invadido em grande parte pelos oromo (gala), e se encontrou em uma situação de dissolução avançada. Ainda que os imperadores conservassem uma soberania nominal e mantivessem uma aparência de unidade, eles não passavam de joguetes dos senhores feudais”. (IN: Silvério, Valter Roberto. Síntese da Coleção História Geral da África: século XVI ao século XX / coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Corina Rocha, Mariana Blanco Rincón, Muryatan Santana Barbosa. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013, p. 245-246).

Em relação ao mencionado período da história etíope, assinale a alternativa incorreta: 
Alternativas
Q2471994 História
“Um dos mais antigos e notáveis avanços da civilização egípcia verificou-se no campo da economia. Ao final do Neolítico, em torno de 5.000 (a. C.), os antigos egípcios transformaram gradualmente o Vale do Nilo, permitindo que seus habitantes passassem de uma economia de coleta a uma economia de produção de alimentos; essa importante etapa do desenvolvimento do vale trouxe grandes consequências materiais e morais”. (IN: Silvério, Valter Roberto. Síntese da Coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI / coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Corina Rocha, Mariana Blanco Rincón, Muryatan Santana Barbosa. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013, p. 172).

Considerando a citação, analise as afirmativas abaixo: 

I. O desenvolvimento da agricultura possibilitou aos antigos egípcios adotarem uma forma de vida nômade;
II. Ocorreu a introdução de um novo sistema social no interior da comunidade, com a especialização do trabalho;
III. Surgiram novas modalidades de trabalho voltadas à agricultura, irrigação, cerâmica e afins;

Em relação as afirmativas acima, é correto afirmar:
Alternativas
Q2465597 História
Descrever a teoria essencial do anarquismo é um pouco como tentar lutar com Proteu, pois as próprias características da atitude libertária – a rejeição ao dogma, a deliberada fuga a sistemas teóricos rígidos e, acima de tudo, a ênfase que dá à total liberdade de escolha, à primazia do julgamento individual - criam imediatamente a possibilidade de uma imensa variedade de pontos de vista, inconcebíveis num sistema rigorosamente dogmático. Na verdade , o anarquismo é a um só tempo diversificado e inconstante e, à perspectiva histórica, apresenta a aparência, não de um curso d’água cada vez mais forte, correndo em direção ao mar do seu destino (uma imagem que bem poderia ser aplicada ao marxismo), mas de um fio d’água filtrando-se através do sol poroso – formando aqui uma corrente subterrânea, ali um poço turbulento, escorrendo pelas fendas, desaparecendo de vista para surgir onde as rachaduras da estrutura social possam lhe oferecer uma oportunidade de fluir. Como doutrina, muda constantemente, com movimento, cresce e se desintegra, em permanente flutuação, mas jamais se acaba. Existe na Europa desde 1840 ininterruptamente, e, por suas próprias características multiformes, conseguiu sobreviver onde muitos outros movimentos do século anterior, bem mais poderosos, mas com menor capacidade de adaptação, desaparecerem totalmente. (WOODCOCK, George. História das ideias e movimentos anarquistas. Porto Alegre: L&PM, 2002, p 17)
A partir da análise do texto, é correto inferir que
Alternativas
Q2465596 História
Como outros reis do início da Idade Moderna, especialmente após 1648, Luís tentou se apresentar como igual ao imperador, e seu reinado como um império. Assim, por exemplo, na descrição oficial da entrada de 1660, a famosa frase da Eneida, de Virgilio, “foi-me dado um império sem limite” [imperium sine fine dedi] foi aplicada aos reis de França, que foram apresentados como sucessores dos imperadores romanos. A reivindicação foi feita de modo mais explícito e cabal em 1667, no panfleto escrito por Aubéry sobre os direitos de Luís sobre o império. Muitas referências aparentemente casuais reforçam essa pretensão. Vernon, um dos historiógrafos reais, por exemplo compôs uma inscrição que intitulava Luís de “o imperador dos francos” [Imperator Francorium]. As frequentes referências a Luís como “augusto” ou como o maior monarca do mundo deveriam ser interpretadas tanto como apoio a pretensões políticas particulares quanto como uma forma geral de glorificação. O mesmo se aplica a seu uso do tradicional símbolo imperial, o sol, com a implicação de que há um soberano supremo na terra assim como há um sol no céu. (BURKE, A fabricação do rei; a construção da imagem pública de Luís XIV. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. p. 191-192)
Conforme o autor nos informa, a construção da imagem do monarca absolutista fundamentou-se em representações sobre o mundo antigo clássico. Podemos também acrescentar outros elementos de referência para compor a imagem de um monarca universal. Nesse sentido, para analisar a construção da imagem de Luís XIV, devemos considerar
Alternativas
Q2465595 História
Enquanto o debate político esteve limitado aos notáveis, a história referia-se elite culta e era ministrada apenas no ensino médio. No entanto, com a democracia, a política tornou-se o negócio de todos; neste caso, levantou-se a questão da história no ensino fundamental. Neste ponto, as datas são eloquentes: em 1867, quando o 2° Império se liberalizava, a história tornou-se em princípio, matéria obrigatória, no ensino fundamental. Entretanto, na prática, ela se impôs nas classes somente após o triunfo dos republicanos; em 1880, fazia parte da prova oral para a obtenção do Certificado de Estudos e foi necessário esperar o ano de 1882 para que viesse a ocupar seu lugar definitivo nos horários – 2 horas por semana – e programas da escola elementar. O ensino da história foi implementado, com seu desenrolar regular e seus suportes pedagógicos; por sua vez, o compêndio tornou-se obrigatório em 1890. A história na escola primária atingiu seu apogeu após a Grande Guerra: por uma portaria de 1917, foi instituída uma prova escrita de história ou de ciências (por sorteio) para a obtenção do Certificado, já mencionado. (PROST, Antoine. Doze lições sobre a História. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 26-27)
As pesquisas sobre a constituição do campo da História na condição de disciplina acadêmica e escolar têm tido como referência os estudos franceses. Assim sendo, a partir da leitura do texto podemos inferir que 
Alternativas
Respostas
6: D
7: C
8: A
9: E
10: E