Questões de Concurso Sobre história geral em história

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Q3465698 História
Foi um período que coincidiu com o início da Guerra Fria, quando o governo brasileiro optou por aliar-se declaradamente aos Estados Unidos, rompendo relações diplomáticas com a União Soviética. Com a aprovação do poder Legislativo, cassou-se o registro do Partido Comunista e aprovou-se uma nova Constituição. Qual das alternativas a seguir está de acordo com o período histórico retratado? 
Alternativas
Q3458088 História
Leia o texto a seguir:

    Tal período, antiaristocrático e anticlerical, acentuou o menosprezo à Idade Média, vista como momento áureo da nobreza e do clero. A filosofia da época censurava sobretudo a forte religiosidade medieval, o pouco apego da Idade Média a um estrito racionalismo e o peso político de que a Igreja então desfrutara. Afirmava-se que “sem religião seríamos um pouco mais felizes”, ou que a humanidade sempre marchou em direção ao progresso, com exceção do período no qual predominou o cristianismo, isto é, a Idade Média.

(Hilário Franco Júnior, A Idade Média, nascimento do ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. Adaptado)

O trecho faz referência ao pensamento
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Q3458087 História
Leia o texto a seguir:

    Ao lado de meu interesse por temas específicos e variados, se criou para sempre um amplo interesse metodológico — talvez relacionado ao meu antigo interesse por filosofia — que subjaz, meio obsessivamente, a tudo o que escrevo. Quando decidi estudar feitiçaria, não estava fundamentalmente interessado na perseguição às bruxas, mas o que me seduzia era abordar as perguntas dos inquisidores de modo a poder escapar de seu controle, o que, evidentemente, envolvia um problema metodológico.

(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história – Nove entrevistas. São Paulo: Editora UNESP, 2000. Adaptado)

O trecho, destacado da entrevista da autora Maria Lúcia Garcia Pallares Burke com o historiador italiano Carlo Ginzburg, discute uma metodologia de pesquisa histórica relacionada à leitura dos documentos 
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Q3458080 História
Leia o texto a seguir:

   A reação aristocrática contra o absolutismo passou com isso à ruptura que o derrubaria. O colapso histórico do Estado absolutista estava diretamente ligado à inflexibilidade de sua formação feudal. A crise fiscal que detonou a mudança política foi provocada pela incapacidade jurídica do absolutismo em taxar a classe que representava. A própria rigidez do vínculo entre Estado e nobreza acabaria por precipitar a sua derrocada comum.
(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1998. Adaptado)

O trecho trata do absolutismo na
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Q3458078 História
Leia o texto a seguir:

    A distinção entre paisagem física e paisagem cultural, como feita na História, e que ainda prevalece na Geografia, deve ceder espaço para uma nova visão.

(Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (orgs.), Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. Adaptado)

A nova visão a que o texto se refere compreende
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Q3458077 História
Leia o texto a seguir:

   O estudo da cidade urbana difundiu-se, sobretudo, a partir dos trabalhos do historiador belga Henri Pirenne (1862-1935). Em As cidades da Idade Média, obra de 1927, Pirenne retornou a uma questão clássica da história urbana: Qual é o sentido da palavra “cidade”?

(Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas (orgs.), Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. Adaptado)

O historiador Pirenne entendia por cidade
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Q3458073 História
Leia o texto a seguir:

   As questões que nos levam a pensar a História como um saber necessário para a formação das crianças e jovens na escola são as originárias do tempo presente. O passado que deve impulsionar a dinâmica do ensino- -aprendizagem no Ensino Fundamental é aquele que dialoga com o tempo atual.

(BRASIL/Ministério da Educação, BNCC. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Fundamental – História. Adaptado)

De acordo com a BNCC, a relação passado/presente citada no trecho
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Q3458072 História
Leia o texto a seguir:

     Até o período da “corrida para a África”, o pensamento racista competia com muitas ideias livremente expressas que, dentro do ambiente geral de liberalismo, disputavam entre si a aceitação da opinião pública. Somente algumas delas chegaram a tornar-se ideologias plenamente desenvolvidas, isto é, sistemas baseados numa única opinião suficientemente forte para atrair e persuadir um grupo de pessoas e bastante ampla para orientá-las nas experiências e situações da vida moderna. Somente duas ideologias sobressaíram-se e praticamente derrotaram todas as outras: a ideologia que interpreta a história como uma luta econômica de classes, e a que interpreta a história como uma luta natural entre raças. Ambas atraíram as massas de tal forma que puderam arrolar o apoio do Estado e se estabelecer como doutrinas nacionais oficiais.

(Hannah Arendt, Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia. das Letras, 1997. Adaptado)

O texto faz referência, respectivamente,
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Q3458071 História
Leia o texto a seguir:

     A catástrofe do entreguerras, que de modo nenhum se devia deixar retornar, se devera em grande parte ao colapso do sistema comercial e financeiro global e à consequente fragmentação do mundo em pretensas economias ou impérios nacionais autárquicos em potencial. O sistema global fora um dia estabilizado pela hegemonia, ou pelo menos centralidade, da economia britânica e sua moeda, a libra esterlina. No entreguerras, a Grã-Bretanha e a libra não eram mais suficientemente fortes para carregar esse fardo, que agora só podia ser assumido pelos EUA e o dólar. A Grande Depressão se devera ao fracasso do livre mercado irrestrito. Daí em diante o mercado teria de ser suplementado pelo esquema de planejamento público e administração econômica, ou trabalhar dentro dele. Finalmente, por motivos sociais e políticos, não se devia permitir um retorno do desemprego em massa.

(Eric Hobsbawm, Era dos extremos: O breve século XX: 1914 – 1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado)

A partir do trecho, é correto afirmar que, no pós-guerra, 
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Q3458069 História
Leia o texto a seguir:

   A Revolução Francesa é assim a revolução do seu tempo, e não apenas uma, embora a mais proeminente, do seu tipo. E suas origens devem portanto ser procuradas não meramente em condições gerais da Europa, mas sim na situação específica da França. Sua peculiaridade é talvez melhor ilustrada em termos internacionais. Durante todo o século XVIII, a França foi o maior rival econômico da Grã-Bretanha. Seu comércio externo, que se multiplicou quatro vezes entre 1720 e 1780, causava ansiedade; seu sistema colonial foi em certas áreas (como nas Índias Ocidentais) mais dinâmico que o britânico. Mesmo assim a França não era uma potência como a Grã-Bretanha, cuja política externa já era substancialmente determinada pelos interesses da expansão capitalista.

(Eric Hobsbawm, A era das revoluções – 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. Adaptado)

A razão pela qual a França não era uma potência como a Grã-Bretanha relaciona-se ao fato de que aquela
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Q3456332 História
Esperava-se que a população do mundo [...] se estabilizasse em cerca de 10 bilhões de seres humanos, [...] por volta de 2030, essencialmente por um declínio na taxa de nascimento do Terceiro Mundo. [...] Era certo que os movimentos previsíveis da população mundial aumentariam os desequilíbrios entre as diversas regiões. No todo, como no Breve Século XX, os países ricos e desenvolvidos seriam aqueles cuja população seria a primeira a estabilizar-se, ou mesmo a não se reproduzir mais, como vários desses países já não o faziam na década de 1990. Cercados por países pobres com imensos exércitos de jovens clamando pelos modestos empregos no mundo rico, que tornam homens e mulheres ricos pelos padrões de El Salvador ou Marrocos, esses países de muitos cidadãos velhos e poucos filhos enfrentam a opção de permitir a imigração em massa (que [produziria] problemas políticos imensos) [ou] entrincheirar-se contra os imigrantes dos quais precisam.

(Eric J. Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991, 1995)

As afirmações e reflexões do historiador baseiam-se nas considerações
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Q3456331 História
Entre todas as revoluções contemporâneas, a Revolução Francesa foi a única ecumênica. Seus exércitos partiram para revolucionar o mundo; suas ideias de fato o revolucionaram. A revolução americana foi um acontecimento crucial na história americana, mas (exceto nos países diretamente envolvidos nela ou por ela) deixou poucos traços relevantes em outras partes.

(Eric J. Hobsbawm, A era das revoluções - 1789-1848, 1998)

O caráter “ecumênico”, ou seja, universal, da Revolução Francesa de 1789, foi expresso pela
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Q3456330 História
Foi só a partir de 1884 que o imperialismo – surgido do colonialismo e gerado pela incompatibilidade do sistema de Estados nacionais com o desenvolvimento econômico e industrial do último terço do século XIX – iniciou a sua política de expansão por amor à expansão, e esse novo tipo de política expansionista diferia tanto das conquistas de característica nacional, antes levadas adiante por meio de guerras fronteiriças, quanto diferia a política imperialista da verdadeira formação de impérios, ao estilo de Roma. Por outro lado, o seu fim parecia inevitável depois que a “liquidação do Império de Sua Majestade” [...] se tornou fato consumado em consequência da declaração de independência da Índia.

(Hannah Arendt, Origens do totalitarismo, 1997)

A longa cronologia mencionada pelo excerto
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Q3456326 História
O advento da Renascença propriamente dita – trazendo consigo novas ciências, como a arqueologia, a epigrafia e a crítica textual, para iluminar o passado clássico – de repente estendeu a lembrança e a emulação da Antiguidade até uma escala enorme e explosiva. Arquitetura, pintura, escultura, poesia, filosofia, teoria política e militar, todas se esforçaram em recuperar a liberdade e beleza das obras antes destinadas ao esquecimento.

(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista, 1998)
A afirmação “recuperar a liberdade e beleza das obras antes destinadas ao esquecimento” implicava, para os contemporâneos do Renascimento,
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Q3456325 História
As catástrofes eram entendidas, dentro da tradição judaica, em termos de martirologia, o que por sua vez tinha base histórica tanto nos primeiros séculos de nossa era, quando judeus e cristãos desafiaram o poder do Império Romano, quanto nas condições medievais, quando se oferecia aos judeus o batismo como alternativa para se livrarem das perseguições, mesmo se a causa da violência fosse política e econômica, e não religiosa.

(Hannah Arendt, Origens do totalitarismo, 1997)

O excerto analisa a questão das perseguições aos judeus no final do Império Romano e na Idade Média Ocidental, acentuando
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Q3456322 História
De qualquer modo, os historiadores são tradutores entre o passado e o presente, e nesse livro eu tentava fazer o Renascimento inteligível aos leitores do século XXI. Já está sendo traduzido em quatro línguas – francês, alemão, italiano e espanhol.

(“Entrevista com Peter Burke”, In: Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. As muitas faces da história. Nove entrevistas, 2000)

O historiador alude, na entrevista,
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Q3456321 História
Tinha a ideia de ler os processos [da Inquisição] nas entrelinhas e também a contrapelo, desvirtuando, por assim dizer, as intenções das evidências; indo contra ou além das razões pelas quais elas foram construídas. É o que Marc Bloch sugeriu quando falou sobre a estratégia de leitura tortuosa, lendo, por exemplo, a hagiografia medieval não para conhecer a vida dos santos, mas como evidência da história da agricultura medieval.

(“Entrevista de Carlo Ginsburg”. In: Maria Lúcia Garcia Pallares – Burke. As muitas faces da história. Nove entrevistas, 2000)

O historiador refere-se
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Q3456320 História
Analise o excerto, que aproxima a especialização do trabalho industrial ao filme Tempos Modernos, lançado em 1936, dirigido e protagonizado por Charles Chaplin.

     A manufatura, diz Marx, “estropia o trabalhador e faz dele uma espécie de monstro, favorecendo, como numa estufa, o desenvolvimento de habilidades parciais, suprimindo todo um mundo de instintos e capacidades”. [...] Em Tempos Modernos são excelentes as cenas em que o corpo alcança uma condição automatizada, com movimentos precisos e ritmo regular. Procurando mostrá-lo como mais uma peça da engrenagem, o personagem de Chaplin perde o controle, tornando-se puro movimento automático das mãos. [...] Carlitos, enlouquecido, puro movimento automático, [persegue] uma mulher pela rua, ao confundir botões de seu vestido com os parafusos que deve apertar.

(Carlos Alberto Vesentini, “História e ensino: o tema do sistema de fábrica visto através de filmes”. In: Circe Maria Fernandes Bittencourt (org.) O saber histórico na sala de aula, 1998)

A comparação, veiculada pelo excerto,
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Q3455128 História
Em 1985, Mikhail Gorbatchev ascendeu ao principal posto político do sistema soviético ao tornar-se secretário-geral do PCUS. Os gastos estatais com armamentos haviam criado um déficit orçamentário gigantesco. Além disso, o Exército Vermelho estava envolvido em uma custosa guerra no Afeganistão, onde o governo local pró-soviético enfrentava uma guerrilha de inspiração religiosa.
(Marcos Napolitano. História Contemporânea 2: do entreguerras à nova ordem mundial, 2023. Adaptado)
Acerca da guerrilha mencionada no excerto, está correto afirmar que esta
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Q3455125 História
Durante sua posse como 47º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse:
        “Vamos perseguir o nosso Destino Manifesto até às estrelas, lançando astronautas americanos para fincar as estrelas e listras [da bandeira dos EUA] no planeta Marte.”         O termo não é novo e trata de uma ideologia bastante prevalente nos Estados Unidos no século XIX.
(BBC News Brasil. O que é Destino Manifesto […], 29.10.2024. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx2nwnd59e3o. Acesso em 13.04.2025. Adaptado)
No século 19, o Destino Manifesto defendia
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Respostas
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4: C
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7: E
8: D
9: B
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11: A
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