Questões de Antropologia para Concurso
Foram encontradas 445 questões
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
AL-MA
Prova:
FGV - 2023 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa - Antropólogo |
Q2245648
Antropologia
“Se a antropologia nos instrumentaliza a captar e conferir sentido
aos fatos nos diferentes contextos culturais – de outras sociedades
e de nossa própria – é de se apostar que os “intelectuais indígenas”
estarão, assim, procedendo de igual maneira, tendo algo a nos
dizer com base em seus princípios epistemológicos, não apenas
sobre si, mas sobre nós, num efeito de “antropologia cruzada”. (Santos, G. M. dos, & Dias Jr., C. M. (2009). Ciência da floresta: Por uma antropologia
no plural, simétrica e cruzada . Revista De Antropologia, 52(1), 137-160.)
Assinale a opção que indica o princípio que orienta este modo de fazer antropologia.
Assinale a opção que indica o princípio que orienta este modo de fazer antropologia.
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
AL-MA
Prova:
FGV - 2023 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa - Antropólogo |
Q2245647
Antropologia
No livro “Arte Indígena no Brasil: agência, alteridade e relação”, a
antropóloga Els Lagrou afirma:
“(…) a grande diferença [entre arte indígena e arte ocidental] reside na inexistência entre os povos indígenas de uma distinção entre artefato e arte, ou seja, entre objetos produzidos para serem usados e outros para serem somente contemplados, distinção esta que nem a arte conceitual chegou a questionar entre nós, por ser tão crucial à definição do próprio campo.” (LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/Arte, 2009: p.14)
Assinale a opção que corresponde a princípios característicos da arte indígena descrita pela autora.
“(…) a grande diferença [entre arte indígena e arte ocidental] reside na inexistência entre os povos indígenas de uma distinção entre artefato e arte, ou seja, entre objetos produzidos para serem usados e outros para serem somente contemplados, distinção esta que nem a arte conceitual chegou a questionar entre nós, por ser tão crucial à definição do próprio campo.” (LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/Arte, 2009: p.14)
Assinale a opção que corresponde a princípios característicos da arte indígena descrita pela autora.
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
AL-MA
Prova:
FGV - 2023 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa - Antropólogo |
Q2245646
Antropologia
“Os Achuar dizem que as mulheres são mães das plantas que
cultivam em suas roças; identificam-se, assim, com Nankui,
criadora e “dona” destas plantas. Em suma, conceitualizam suas
relações com estes seres em termos de consanguinidade. Já os
homens concebem-se como cunhados dos animais de caça,
traçando com eles relações de afinidade. Conclui-se, daí, que os
seres que habitam o “mundo natural”, ao interagirem com os
humanos, são tidos como parceiros sociais plenos.” (SZTUTMAN, Renato. Natureza & Cultura, versão americanista. Um sobrevoo, Ponto
Urbe, v. 4, 2009.)
De acordo com o trecho descrito, na estrutura de organização parental dos Achuar
De acordo com o trecho descrito, na estrutura de organização parental dos Achuar
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
AL-MA
Prova:
FGV - 2023 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa - Antropólogo |
Q2245645
Antropologia
A partir da década de 1990, George Marcus passou a se interessar
pelo método da etnografia multissituada. Segundo o antropólogo,
um dos problemas desse procedimento metodológico é entendêlo de forma literal como a reprodução e multiplicação do sítios de
pesquisa.
Assinale a opção que apresenta o sentido da etnografia multissituada.
Assinale a opção que apresenta o sentido da etnografia multissituada.
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
AL-MA
Prova:
FGV - 2023 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa - Antropólogo |
Q2245644
Antropologia
“Alguns diziam que era por os porcos serem impuros; outros, por
serem sagrados. Isto (...) indica um estado nebuloso do
pensamento religioso que ainda não distingue claramente as
noções de sagrado e de impuro misturando-as numa espécie de
solução difusa à qual damos o nome de tabu.”
(Frazer, James. Spirits of the Corn and of the Wild, II, p.23)
Em 1966 a antropóloga Mary Douglas publicou o livro “Pureza e perigo” no qual analisa regras de poluição e interdição entre diferentes grupos. Nesse livro, a relação entre puro e impuro está baseada em
Em 1966 a antropóloga Mary Douglas publicou o livro “Pureza e perigo” no qual analisa regras de poluição e interdição entre diferentes grupos. Nesse livro, a relação entre puro e impuro está baseada em