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Perigos da dependência em jogos de apostas online


    Com o avanço da tecnologia, os jogos de apostas online tornaram-se uma forma popular de entretenimento para muitas pessoas em todo o mundo. No entanto, por trás da diversão aparente, existe um perigo real: a dependência. Para compreender melhor os riscos desse mundo de novidades, é preciso explorar os fatores danosos associados a esse vício, com foco especial nas apostas esportivas, cujos impactos já se alastram incontrolavelmente, e demandam medidas de intervenção urgente.

    Com o incontestável status de "país do futebol", parece óbvio que as apostas que mais chamem a atenção no Brasil sejam ligadas a esse tema. É nesse contexto de paixão dos torcedores que as apostas esportivas, em especial as relacionadas ao futebol, acabam por se tornar uma das formas mais comuns desses jogos. Mas, embora haja regulamentação, o número ainda desmedido de anúncios a respeito, aliado à facilidade crescente de acesso a plataformas de apostas e à emoção de acompanhar os jogos em tempo real, podem levar à dependência em jogos de apostas online relativos a esse esporte.

    Esse mal hábito pode ter diversos riscos e consequências, que não afetam apenas o indivíduo viciado, mas também o seu círculo familiar, os amigos próximos e a sociedade como um todo. Por estarem naturalmente mais vulneráveis, certos grupos populacionais são mais suscetíveis à dependência em jogos de apostas. Com as facilidades do acesso constante à internet, esses grupos atualmente incluem principalmente jovens, pessoas com problemas emocionais ou financeiros, além de indivíduos com histórico de dependência em outras áreas, como álcool ou drogas. 

    Embora seja um movimento contrário ao da publicidade desse gênero, é preciso que as autoridades reguladoras implementem restrições e limites rigorosos para mitigar os riscos associados ao jogo de aposta online. Essa ação inclui regras que levem em consideração a idade, limites de gastos e proibição desse tipo de publicidade veiculada em mídias abertas ou direcionada a grupos potencialmente vulneráveis.

    Reconhecer os riscos associados à compulsividade no jogo e implementar medidas de prevenção e tratamento é passo essencial para enfrentar esse desafio crescente. Mas vale lembrar que essa realidade demanda uma abordagem multifacetada, que envolve conscientização pública, regulamentação rigorosa e suporte individualizado, a fim de que, trabalhando em conjunto, se possa ter alguma chance de reduzir os danos causados pela dependência em jogos de apostas online.

[Adaptado do site:
https://www.marceloparazzi.com.br/blog/perigos-dadependencia-
em-jogos-de-apostas-online/]


Observe o trecho abaixo.


"Essa ação inclui regras que levem em consideração a idade (...)". 4° §


Assinale a opção em que o vocábulo destacado possui mesma classificação gramatical do termo sublinhado acima. 

Alternativas

Gabarito comentado

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Identificação do tema: A questão envolve a análise da função morfossintática do pronome que e a identificação de palavras que desempenham a mesma função gramatical em diferentes contextos. O enunciado pede que identifiquemos a alternativa em que o vocábulo destacado possui a mesma classificação gramatical do termo sublinhado no trecho apresentado.

Regra gramatical: O termo que no trecho mencionado é um pronome relativo. Os pronomes relativos são usados para conectar duas orações, substituindo um termo já mencionado, e introduzindo uma oração adjetiva. Exemplos de pronomes relativos incluem: que, quem, onde, cujo, entre outros.

Alternativa correta: A alternativa D é a correta, pois o que destacado refere-se ao pronome relativo que inicia uma oração adjetiva: "Há pessoas que perderam a capacidade de socializar devido ao nível de dependência virtual." Neste caso, que se refere a "pessoas" e exerce a função de sujeito na oração subordinada.

Análise das alternativas incorretas:

  • A: "Nossas expectativas eram que ele voltasse para a sua vida real e desconectasse da virtualidade." Aqui, que é uma conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada. Não é um pronome relativo, portanto, não se classifica da mesma forma.
  • B: "As principais ações da campanha dependiam de que os viciados em jogos tomassem iniciativa." Novamente, que atua como conjunção integrante, ligando a oração principal à subordinada, o que difere da função de pronome relativo.
  • C: "É possível que comunicassem sobre as políticas públicas de combate à dependência em apostas." Neste caso, que é uma conjunção integrante que inicia uma oração subordinada, não um pronome relativo.
  • E: "Todos trabalham para que possamos vencer este mal do século: a dependência em apostas." Assim como nas anteriores, que é uma conjunção e não um pronome relativo, logo, não possui a mesma classificação gramatical que o termo sublinhado.

Conclusão: A alternativa D se destaca por manter a mesma função gramatical do termo sublinhado no texto original, enquanto as demais alternativas utilizam o pronome que em contextos onde ele atua como conjunção integrante, não se encaixando na classificação solicitada.

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