Questões de Vestibular de Português - Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

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Ano: 2016 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2016 - UFRGS - 2º DIA - Língua Portuguesa |
Q1798116 Português
Considere as seguintes propostas de alteração da ordem de elementos adverbiais do texto.
I - Deslocamento de ,em geral, (l. 04) para imediatamente antes de razoavelmente (l. 02). II - Deslocamento de ,muitas vezes, (l. 14) para imediatamente antes de chega (l. 14). III- Deslocamento de inclusive (l. 27), precedido de vírgula, para imediatamente depois de características (l. 29).
Quais propostas estão corretas e preservam o sentido do texto?
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2016 - UFRGS - 2º DIA - Língua Portuguesa |
Q1798109 Português
Considere as seguintes afirmações sobre propostas de alteração de frases do texto.
I - Se não entende (l. 03) fosse substituído por desconfia, seria necessário substituir o que (l. 02) por que. II - Se está (l. 04) fosse substituído por ele não localiza, nenhuma outra alteração seria necessária à frase. III- Se se agarra (l. 16) fosse substituído por ele se protege, seria necessário substituir à qual (l. 16) por com a qual.
Sem considerar alterações de sentido, quais afirmações mantêm a correção da frase?
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2016 - UFRGS - 2º DIA - Língua Portuguesa |
Q1798104 Português
Assinale a alternativa que contém substituições adequadas para as expressões de longe (l. 19), dinamismo (l. 27), a evolução (l. 41), considerando o sentido dessas expressões no texto.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: VUNESP - 2015 - UNIFESP - Prova de Língua Portuguesa e Língua Inglesa |
Q1797704 Português
A questão focaliza uma passagem da comédia O juiz de paz da roça do escritor Martins Pena (1815-1848).

JUIZ (assentando-se): Sr. Escrivão, leia o outro requerimento.
ESCRIVÃO (lendo): Diz Francisco Antônio, natural de Portugal, porém brasileiro, que tendo ele casado com Rosa de Jesus, trouxe esta por dote uma égua. “Ora, acontecendo ter a égua de minha mulher um filho, o meu vizinho José da Silva diz que é dele, só porque o dito filho da égua de minha mulher saiu malhado como o seu cavalo. Ora, como os filhos pertencem às mães, e a prova disto é que a minha escrava Maria tem um filho que é meu, peço a V. Sa. mande o dito meu vizinho entregar-me o filho da égua que é de minha mulher”.
JUIZ: É verdade que o senhor tem o filho da égua preso?
JOSÉ DA SILVA: É verdade; porém o filho me pertence, pois é meu, que é do cavalo.
JUIZ: Terá a bondade de entregar o filho a seu dono, pois é aqui da mulher do senhor.
JOSÉ DA SILVA: Mas, Sr. Juiz...
JUIZ: Nem mais nem meios mais; entregue o filho, senão, cadeia.

(Martins Pena. Comédias (1833-1844), 2007.)
O efeito cômico produzido pela leitura do requerimento decorre, principalmente, do seguinte fenômeno ou procedimento linguístico:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: VUNESP - 2015 - UNIFESP - Prova de Língua Portuguesa e Língua Inglesa |
Q1797699 Português
Leia o excerto do “Sermão de Santo Antônio aos peixes” de Antônio Vieira (1608-1697) para responder à questão.

     A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. [...] Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens. Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os tapuias se comem uns aos outros, muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas: vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão de comer, e como se hão de comer.
     [...]
  Diz Deus que comem os homens não só o seu povo, senão declaradamente a sua plebe: Plebem meam, porque a plebe e os plebeus, que são os mais pequenos, os que menos podem, e os que menos avultam na república, estes são os comidos. E não só diz que os comem de qualquer modo, senão que os engolem e os devoram: Qui devorant. Porque os grandes que têm o mando das cidades e das províncias, não se contenta a sua fome de comer os pequenos um por um, poucos a poucos, senão que devoram e engolem os povos inteiros: Qui devorant plebem meam. E de que modo se devoram e comem? Ut cibum panis: não como os outros comeres, senão como pão. A diferença que há entre o pão e os outros comeres é que, para a carne, há dias de carne, e para o peixe, dias de peixe, e para as frutas, diferentes meses no ano; porém o pão é comer de todos os dias, que sempre e continuadamente se come: e isto é o que padecem os pequenos. São o pão cotidiano dos grandes: e assim como pão se come com tudo, assim com tudo, e em tudo são comidos os miseráveis pequenos, não tendo, nem fazendo ofício em que os não carreguem, em que os não multem, em que os não defraudem, em que os não comam, traguem e devorem: Qui devorant plebem meam, ut cibum panis. Parece-vos bem isto, peixes?

(Antônio Vieira. Essencial, 2011.)
Em “Cuidais que só os tapuias se comem uns aos outros, muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os brancos.” (1º parágrafo), os termos em destaque foram empregados, respectivamente, em sentido
Alternativas
Respostas
26: B
27: D
28: A
29: C
30: A