Questões de Vestibular de Literatura - Gêneros Literários
Foram encontradas 59 questões
Ano: 2010
Banca:
CÁSPER LÍBERO
Órgão:
CÁSPER LÍBERO
Prova:
CÁSPER LÍBERO - 2010 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1381486
Literatura
As passagens abaixo foram extraídas de Auto da barca do inferno, de Gil Vicente
(1465?-1536), e das 95 Teses, de Martinho Lutero (1483-1546), obras tornadas públicas
no ano de 1517, respectivamente, em Portugal e no Sacro Império Germânico.
Texto I
“DIABO – Pois entrai! Eu tangerei e faremos um serão. Essa dama, é ela vossa? FRADE – Por minha a tenho eu, E sempre a tive de meu. DIABO – Fizestes bem, que é formosa! E não vos punham lá grosa [reprovação] No vosso convento santo? FRADE – E eles fazem outro tanto! DIABO – Que coisa tão preciosa... Entrai, padre reverendo! FRADE – Para onde levais gente? DIABO – Para aquele fogo ardente Que não temestes vivendo. (...) FRADE – (...) Como? Por ser namorado E folgar com uma mulher Se há-de um frade perder, Com tanto salmo rezado?”
Texto II
“(...) 27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]. (...) 45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus. (...) 48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar. (...)”
Sobre esses autores, é correto afirmar:
Texto I
“DIABO – Pois entrai! Eu tangerei e faremos um serão. Essa dama, é ela vossa? FRADE – Por minha a tenho eu, E sempre a tive de meu. DIABO – Fizestes bem, que é formosa! E não vos punham lá grosa [reprovação] No vosso convento santo? FRADE – E eles fazem outro tanto! DIABO – Que coisa tão preciosa... Entrai, padre reverendo! FRADE – Para onde levais gente? DIABO – Para aquele fogo ardente Que não temestes vivendo. (...) FRADE – (...) Como? Por ser namorado E folgar com uma mulher Se há-de um frade perder, Com tanto salmo rezado?”
Texto II
“(...) 27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]. (...) 45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus. (...) 48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar. (...)”
Sobre esses autores, é correto afirmar:
Ano: 2010
Banca:
CÁSPER LÍBERO
Órgão:
CÁSPER LÍBERO
Prova:
CÁSPER LÍBERO - 2010 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1381482
Literatura
Empregada desde a Antiguidade, a alegoria foi com frequência cultivada na
Idade Média cavaleiro-cristã, a exemplo do Auto da barca do inferno, de Gil
Vicente. Tomando por base essa peça, é correto afirmar que o emprego do discurso alegórico constitui:
Ano: 2010
Banca:
CÁSPER LÍBERO
Órgão:
CÁSPER LÍBERO
Prova:
CÁSPER LÍBERO - 2010 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1381462
Literatura
Sobre Auto da barca do inferno, de Gil Vicente, é correto afirmar que:
Q1369361
Literatura
Vista de cima, a imensa estrada parece uma cicatriz na floresta.
Apesar de seu teatro ter sido desenvolvido no ambiente da corte, era antes de tudo rudimentar, popular e primitivo. Era usado, basicamente, como entretenimento. O autor em questão é:
Apesar de seu teatro ter sido desenvolvido no ambiente da corte, era antes de tudo rudimentar, popular e primitivo. Era usado, basicamente, como entretenimento. O autor em questão é:
Ano: 2019
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
FMO
Prova:
Instituto Consulplan - 2019 - FMO - Vestibular - 2º DIA DE PROVA - TIPO 04 - AZUL |
Q1368556
Literatura
Madame Clessi – Quer falar comigo?
Alaíde [aproximando-se, fascinada] – Quero, sim. Queria...
Madame Clessi – Vou botar um disco. [dirige-se para a invisível vitrola, com Alaíde atrás.]
Alaíde – A senhora não morreu?
Madame Clessi – Vou botar um samba. Esse aqui não é muito bom. Mas vai assim mesmo.
[Samba surdinando.] Está vendo como estou gorda, velha, cheia de varizes e de dinheiro?
Alaíde – Li o seu diário.
Madame Clessi [céptica] – Leu? Duvido! Onde?
Alaíde [afirmativa] – Li, sim. Quero morrer agora mesmo, se não é verdade!
Madame Clessi – Então diga como é que começa. [Clessi fala de costas para Alaíde.]
Alaíde [recordando] – Quer ver? É assim... [ligeira pausa] “ontem, fui com Paulo a Paineiras”... [feliz] É assim que começa.
Madame Clessi [evocativa] – Assim mesmo. É.
Alaíde [perturbada] – Não sei como a senhora pôde escrever aquilo! Como teve coragem! Eu não tinha!
Madame Clessi [à vontade] – Mas não é só aquilo. Tem outras coisas.
Alaíde [excitada] – Eu sei. Tem muito mais. Fiquei!... [inquieta] Meu Deus! Não sei o que é que eu tenho. É uma coisa –
não sei. Por que é que eu estou aqui?
Madame Clessi – É a mim que você pergunta?
(RODRIGUES, Nelson. Vestido de Noiva. In: Texto Completo de Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1981.)
Considerando o estudo acerca dos gêneros literários, pode-se afirmar que o texto anterior pertence ao gênero dramático e que tal classificação justifica-se
(RODRIGUES, Nelson. Vestido de Noiva. In: Texto Completo de Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1981.)
Considerando o estudo acerca dos gêneros literários, pode-se afirmar que o texto anterior pertence ao gênero dramático e que tal classificação justifica-se