Questões de Concurso Múltipla-escolha

Essa dimensão do ensino da Arte refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por meio de procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo. Essa dimensão emerge da experiência artística com os elementos constitutivos de cada linguagem, dos seus vocabulários específicos e das suas materialidades.
(Currículo Paulista: Etapa Ensino Médio, 2020)

Trata se da dimensão

Segundo Koudela (2015), a Coreologia proposta por Laban, após sua morte em 1958, foi fragmentada em áreas distintas de estudo. Uma delas, acrescenta às propostas de estudo de movimento de Laban o estudo do intérprete da dança, do espaço cênico e das sonoridades que compõem a arte da dança.

Esse fragmento é denominado 

Para Marques (2018), as teorias de Rudolf Laban são amplamente conhecidas no Brasil e marcam de forma efetiva o ensino de arte no contexto escolar.

Essas teorias passam a circular a partir dos anos 1940, diante da atuação educacional de

Segundo Marques (2018), nos Estados Unidos, uma outra autora, além de Rudolf Laban, também trabalhou de modo amplo e significativo com os princípios que organizam o movimento e com um ensino centrado no aluno, representando uma das grandes influências da dança criativa em muitos países de língua inglesa.

Essa autora é

Para Marques (2018), o extenso trabalho de Rudolf Laban no sentido de compreender as relações existentes entre os elementos presentes no movimento humano, possibilitou uma maior clareza dos elementos necessários para comunicar suas intenções e sentimentos ao coreografar e ao interpretar danças.

São os elementos, segundo Laban, presentes no movimento humano:

Segundo Almeida (2011), é um instrumento de percussão que se toca chacoalhando. Proveniente da República dos Camarões, é um chocalho que tem a forma de uma pequena cesta de palha trançada com uma alça e é recheado de sementes. No Brasil, é muito usado junto com o berimbau.

O instrumento descrito é:

Segundo Almeida (2011), originados dos balafons africanos, são placas de madeira ou metal colocadas sobre uma caixa de ressonância, e essas placas possuem altura determinada, isto é, podem ser afinadas de acordo com qualquer escala. Esses instrumentos são muito utilizados nos trabalhos de educação musical, pois possuem características interessantes para uso didático: além da sonoridade muito peculiar e agradável, é possível reproduzir melodias sem a necessidade de uma técnica muito complexa, pelo menos em um primeiro contato.

O descritivo trata de

Para Almeida (2015), considerando a classificação que leva em conta a maneira como o som é produzido nos instrumentos musicais, um apito é classificado como

Observe a imagem:

(Disponível em: https://www.elblogdelenguajemusical.com)

O instrumento musical presente na imagem dá nome também a uma canção popular, do repertório minyo, das mais antigas do Japão, que tinha função de pedir boa colheita aos deuses xintoístas.

Trata-se do

Esse(a) compositor(a) e educador(a) musical desenvolve um trabalho centrado na improvisação e na sensibilização às diversas soundscapes, palavra que define como o “campo sonoro total, dentro do qual nos encontramos” e que é traduzida por paisagem sonora. Seu trabalho tem como objetivo desenvolver um ouvir cada vez mais ativo.

O autor do conceito de paisagem sonora é 

Segundo Koudela (2015), a abordagem parte da brincadeira infantil, considerada fundamental para o desenvolvimento humano, e propõe uma progressão detalhada para abordar a dramatização. Sua proposta pedagógica conduz à passagem gradual e cuidadosa do faz de conta infantil ao “teatro de proscênio”, já na adolescência. Nas fases iniciais, todos jogam simultaneamente, condição básica para garantir a autenticidade infantil; pouco a pouco o olhar externo vai sendo introduzido e o jogo dramático vai ganhando complexidade.

A abordagem de jogo dramático, a partir do dramatic play, foi criada por

Segundo Koudela (2015), em seus aspectos formais, a arte da intervenção urbana é constituída por tudo e todos que estão nas ruas: tipo de urbanismo, obras de arte públicas, ambulantes, moradores de rua. Por isso, é difícil catalogar essa arte dentro das classificações clássicas (artes visuais, teatro, música, dança). É arte que se constitui por elementos vindos de diferentes áreas do conhecimento. Não há, porém, pretensão de se produzir uma obra resultante da conjunção desses elementos. Sua estrutura é móvel, permeável e se movimenta conforme a aproximação e a contracena com o outro. Também os coletivos de artistas intervencionistas são constituídos por atuantes de diferentes áreas do conhecimento: artistas, professores, estudantes, outros.

Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de coletivo intervencionista.

Ao analisar o histórico da improvisação teatral como prática, Koudela (2015) indica um período no qual as tentativas de transformação das relações com o público e o florescimento das práticas improvisacionais se confundem em um único todo, a partir das práticas de criação coletiva, que deslocam a noção de autoria, e o texto deixa de ser o ponto de partida sendo a improvisação o eixo da criação a partir do qual surge inclusive o texto.

Para a autora, esse movimento realizou-se durante a década de

Segundo Koudela (2015), ir ao teatro é também ensinar aos alunos que, além das áreas verdes, dos locais de lazer, há espaços culturais que devem ser frequentados e podem contribuir para sua formação como espectador e consumidor de arte. Por meio da mediação de um professor, a ida ao teatro pode estar apoiada em métodos próprios de acesso e/ou leitura da obra teatral. Entre inúmeros métodos pode-se distinguir dois: o método discursivo e o método apresentativo.

O método apresentativo visa

Segundo Koudela (2015), de modo geral, caracteriza-se pela pesquisa (prática e reflexiva), exposição (pública ou restrita) e compartilhamento de um momento privilegiado ou fixado, sob qualquer critério, do desenvolvimento do processo de elaboração cênica, com vistas à exploração e ao debate dos seus limites e possibilidades expressivas e estéticas.

O excerto define

Para Reverbel (1996), a Imaginação Dramática define-se por

É o espaço que engloba o espaço cênico e o dos espectadores; define-se pela relação entre os dois e pela maneira como a sala (plateia) percebe a cena e esta se manifesta ao público.

A definição de Reverbel refere-se a espaço

A primeira montagem do grupo é Paraíso Perdido, livremente inspirado no poema barroco de John Milton, 1992. A dramaturgia é desenvolvida junto aos intérpretes por Sérgio de Carvalho e, após um ano de preparo, a encenação estreia na Igreja de Santa Ifigênia, no centro de São Paulo. A montagem seguinte desloca o grupo para um outro ambiente: o Hospital Humberto Primo, onde o episódio bíblico d’O Livro de Jó se converte num pretexto para a exploração das mazelas enfrentadas pela humanidade naquele final de século. Por fim, Apocalipse 1, 11, inspirado no Apocalipse, de São João. Esta nova incursão sobre a miséria humana toca pontos abjetos, feridas abertas no tecido social, cenas de horror e miséria em sentido literal. A personagem de João, identificado como um migrante nordestino, percorre ambientes sórdidos até defrontar-se com Jesus Cristo.
(Enciclopédia Itaú Cultural)

Essa prática, denominada site-specific, exemplificada na Trilogia Bíblica, é desenvolvida

Para Koudela (2015), Vsevolod Meyerhold, Erwin Piscator e Bertolt Brecht desenvolveram o teatro épico que busca

Segundo Koudela (2015), nessa tipologia, a plateia envolve o palco em três lados – frente e laterais. Contém uma parede de fundo, permite o avanço dos atores por entre o público, bem como a utilização do urdimento. Não há, na maioria das vezes, a presença da boca de cena e da caixa cênica, ficando toda a estrutura da área de cena à vista do espectador – varas de cenário, iluminação e outros recursos técnicos e operacionais. Existem, contudo, pontos cegos na audiência, em especial nos teatros circulares e poligonais.

O excerto descreve a tipologia de palco