Questões de Concurso Para residência multiprofissional - psicologia

O adoecimento se dá quando o sujeito humano, carregado de objetividade, esbarra em um “real”, de natureza patológica, denominado “doença”.

A saúde está presente em seu próprio corpo, produzindo uma infinidade de aspectos psicológicos que podem se evidenciar no paciente, na família ou na equipe de profissionais.

Toda doença apresenta aspectos psicológicos, toda doença encontra-se repleta de subjetividade e, por isso, pode se beneficiar do trabalho do psicólogo hospitalar.

No hospital, o psicólogo lida com a demanda de sofrimento e com a subjetividade do paciente e de seus familiares também aflitos.

Toda doença está destituída de subjetividade, mesmo afetando a dimensão psicológica por estar acompanhada de significados subjetivos.

Ao longo da crise advinda do adoecimento, há uma diminuição da tensão.

Durante a crise, a pessoa perde momentaneamente o próprio equilíbrio e desestabiliza-se; há uma redução da capacidade de encontrar soluções imediatas para o problema que interfere na sua habilidade adaptativa.

Reações de ajustamento não são necessárias na vivência das situações de adoecimento.

Sentimentos, percepções distorcidas da realidade ou mesmo reais e insuportáveis, fantasias destrutivas, exames e procedimentos médicos, prognóstico, aumentam o grau de suportabilidade dos pacientes e de seus familiares.

A experiência de hospitalização pode ocasionar um limiar de afetação que fortalece o paciente, para que ele lance mão de mecanismos adaptativos adequados, e a atenção psicológica poderá ser desnecessária nesse processo.

É um dispositivo que integra a unidade básica de saúde (UBS), ponto terciário de atenção.

A RAS inclui formas de organização e de comunicação no ponto primário de atenção para estabelecer as ações e os serviços de saúde de forma resolutiva.

A RAS foi criada pela Portaria n^o 4.279/2010, e seu objetivo é organizar as ações e os serviços de saúde, qualificando a gestão financeira no contexto atual.

É um dispositivo que integra desde a sua base, que é a UBS, ponto primário de atenção, até o hospital, ponto terciário de atenção. Inclui a atenção secundária representada, por exemplo, pelos ambulatórios, pelas unidades de pronto atendimento (UPA), pelos consultórios na rua, além da atenção especializada.

Inclui a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), composta por estabelecimentos, por serviços e por equipes que integram o nível primário de atenção.

Compreende o sistema de continuidade de cuidados pela mesma equipe: acompanhamento na prevenção, no tratamento e no pós-alta do hospital psiquiátrico. Com esse modo de organização de cuidados, é trazida ao campo da saúde mental a noção de territorialidade como forma de respeitar o tratamento contínuo.

Representa a descontinuidade do cuidado pela mesma equipe de saúde, ação de territorialidade.

Como ação do Estado diante da reforma psiquiátrica foram criados centros de saúde mental nos hospitais.

Efetua junções internas nas alas hospitalares de acordo com os bairros de procedência dos pacientes, garantindo equipes diferentes no acompanhamento e no tratamento pós-alta.

Equivale ao sistema de descontinuidade de cuidados pela mesma equipe: acompanhamento na prevenção, no tratamento e no pós-alta do hospital psiquiátrico.

Construção de um novo espaço social de reconhecimento da soberania do saber médico.

Reconhecimento da cidadania privada do respeito e do sujeito privado de autonomia.

Afirmação do espaço social vigente para o louco.

Uma das definições da reforma psiquiátrica consiste na busca de uma outra forma de olhar, de escutar e de tratar a loucura, decorrente de um processo histórico de questionamentos e de reelaborações das concepções e das práticas psiquiátricas clássicas.

Busca de outras formas de perceber a loucura, mantendo o paradigma do modelo asilar de tratamento.