Mantoan (2015) aponta que a indiferenciação entre o
processo de integração e o de inclusão escolar provoca
uma tendência a nos desviar de uma mudança efetiva
de nossos propósitos e nossas práticas. Apesar dos dois
vocábulos terem significados semelhantes, são empregados para expressar situações de inserção diferentes e
se fundamentam em posicionamentos teóricos-metodológicos divergentes. Segundo a autora, a inclusão deve
ser entendida como
O termo qualidade está em moda nas diversas esferas
da sociedade, inclusive no âmbito educacional, em que é
comum a preocupação em elevar a qualidade do ensino.
Imbernón (2002) ressalta que, para falar de qualidade, é
necessário analisar o que mudou nos últimos anos e sua
repercução na formação e no ensino. De acordo com a
análise do autor sobre essas mudanças, devemos considerar que
Hoffmann (2001) apresenta um alerta sobre a complexidade de levar em consideração os conhecimentos
prévios dos alunos para desenvolver um planejamento
significativo. Segundo a autora, a análise de concepções prévias é de natureza epistemológica e exige do
professor estudos específicos sobre o tema em disciplinas como ciências, matemática, física, química e outras.
Citando os estudos de Gargallo e Cánovas, a autora
enfatiza que os conhecimentos prévios apresentam o
seguinte aspecto em comum
Muitos professores apontam a ausência dos pais e seu
descomprometimento com questões de formação moral
e aprendizagem dos filhos como uma das grandes dificuldades da escola. Jussara Hoffmann (2001), ao analisar
essa queixa aponta que
A educação, para poder dar resposta ao conjunto das
suas missões, deve organizar-se em torno de quatro
aprendizagens fundamentais que, ao longo da vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do
conhecimento: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver juntos e aprender a ser. A esse respeito,
assinale a alternativa que está coerente com as considerações de Jacques Delors.