Questões de Concurso Comentadas para historiador
Foram encontradas 224 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Q2211252
História
“Há muito tempo, com efeito, nossos grandes
precursores, Michelet, Fustel de Coulanges, nos
ensinaram a reconhecer: o objeto da história é, por
natureza, o homem. Digamos melhor: os homens.
Mais que o singular, favorável à abstração, o plural,
que é o modo gramatical da relatividade, convém a
uma ciência da diversidade. Por trás dos grandes
vestígios sensíveis da paisagem, [os artefatos ou as
máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais
insípidos e as instituições aparentemente mais
desligadas daqueles que as criaram, são os homens
que a história quer capturar. Quem não conseguir
isso será apenas, no máximo, um serviçal da
erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro
da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está
a sua caça”
BLOCH, Marc. Apologia da história, ou o ofício do historiador.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 51.
Com relação às concepções de Marc Bloch a respeito da legitimidade e utilidade do conhecimento histórico, assinale a alternativa correta.
I – O conhecimento histórico age tão profundamente sobre os fundamentos mesmos da “estrutura mental ocidental” e pertence a ela tão intrinsecamente que se tornou inconsciente.
II- O conhecimento histórico deve ser experienciado como uma forma de prazer, o prazer do conhecimento do outro, e pela curiosidade de conhecer situações vividas, sentimentos, formas de vida, sobrevivência e morte.
III-O conhecimento histórico interessa ao homo sapiens, que tem a intenção de conhecer-se e se reconhecer e quer conhecer o que o rodeia e a ele mesmo, donde advém parte significativa de sua legitimidade intelectual.
IV-Na medida em que coloca em contato homens do presente e do passado, o conhecimento histórico tem legitimidade social.
Com relação às concepções de Marc Bloch a respeito da legitimidade e utilidade do conhecimento histórico, assinale a alternativa correta.
I – O conhecimento histórico age tão profundamente sobre os fundamentos mesmos da “estrutura mental ocidental” e pertence a ela tão intrinsecamente que se tornou inconsciente.
II- O conhecimento histórico deve ser experienciado como uma forma de prazer, o prazer do conhecimento do outro, e pela curiosidade de conhecer situações vividas, sentimentos, formas de vida, sobrevivência e morte.
III-O conhecimento histórico interessa ao homo sapiens, que tem a intenção de conhecer-se e se reconhecer e quer conhecer o que o rodeia e a ele mesmo, donde advém parte significativa de sua legitimidade intelectual.
IV-Na medida em que coloca em contato homens do presente e do passado, o conhecimento histórico tem legitimidade social.
Q2211251
História
Vejamos uma estrofe significativa da invocação
mágica entre os Songhai:
“Não é da minha boca É da boca de A Que o deu a B Que o deu a C Que o deu a D Que o deu a E Que o deu a F Que o deu a mim Que o meu esteja melhor na minha boca Que na dos ancestrais.” HAMA, B.; KI-ZERBO, J. Lugar da História na sociedade africana. In.: KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010.
Assinale a alternativa que melhor corresponde à concepção de tempo histórico ilustrada pela estrofe de invocação mágica praticada entre os Songhai.
“Não é da minha boca É da boca de A Que o deu a B Que o deu a C Que o deu a D Que o deu a E Que o deu a F Que o deu a mim Que o meu esteja melhor na minha boca Que na dos ancestrais.” HAMA, B.; KI-ZERBO, J. Lugar da História na sociedade africana. In.: KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010.
Assinale a alternativa que melhor corresponde à concepção de tempo histórico ilustrada pela estrofe de invocação mágica praticada entre os Songhai.
Q2211250
História
“Uma das opções possíveis para definir o
deslocamento de paradigma na área das
humanidades e das ciências sociais que se liga, em
nosso século, a um processo mais ou menos longo
cuja fase decisiva parece ter sido 1968-1989
consistiria em vê-lo como uma vitória do corte
interpretativo de origem alemã sobre o de origem
francesa, sintetizando o que muitos pensadores
contemporâneos veem como o fim de uma longa fase
na história dos homens e suas visões de mundo,
começada com o Renascimento e intensificada com o
Iluminismo: donde a designação usual deste fim de
século como inaugurando um período pós-moderno.”
CARDOSO, C. F. História e Paradigmas Rivais. In.: ______; VAINFAS, R. Domínios da História. Ensaios de Teoria e Metodologia. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus LTDA, 1997, p. 20-21.
Leia as assertivas abaixo.
I O ponto de partida na produção de conhecimento deve ser, no mínimo, hipotético ou hipotético-dedutivo.
II A História deve ser analítica, estrutural e mesmo macroestrutural, explicativa, racional, científica.
III É necessária a produção de uma síntese global que explique as articulações entre os níveis que fazem da sociedade humana uma totalidade estruturada e as especificidades no desenvolvimento de cada nível.
IV As interpretações sobre qualquer ação dos homens no tempo são, necessariamente, múltiplas. Não há formas aceitáveis de escolher entre elas, sendo, portanto, todas válidas se satisfizerem aos critérios do autor e daqueles que com ele concordarem.
V Opõe-se ao historicismo e ao método puramente hermenêutico ou interpretativo que tal corrente propugnava. Assim, defende a razão e o progresso humano e pretende estender aos estudos sociais o método científico.
Assinale a alternativa abaixo que melhor relaciona as assertivas acima aos paradigmas moderno ou pósmoderno de produção de conhecimento social e histórico.
CARDOSO, C. F. História e Paradigmas Rivais. In.: ______; VAINFAS, R. Domínios da História. Ensaios de Teoria e Metodologia. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus LTDA, 1997, p. 20-21.
Leia as assertivas abaixo.
I O ponto de partida na produção de conhecimento deve ser, no mínimo, hipotético ou hipotético-dedutivo.
II A História deve ser analítica, estrutural e mesmo macroestrutural, explicativa, racional, científica.
III É necessária a produção de uma síntese global que explique as articulações entre os níveis que fazem da sociedade humana uma totalidade estruturada e as especificidades no desenvolvimento de cada nível.
IV As interpretações sobre qualquer ação dos homens no tempo são, necessariamente, múltiplas. Não há formas aceitáveis de escolher entre elas, sendo, portanto, todas válidas se satisfizerem aos critérios do autor e daqueles que com ele concordarem.
V Opõe-se ao historicismo e ao método puramente hermenêutico ou interpretativo que tal corrente propugnava. Assim, defende a razão e o progresso humano e pretende estender aos estudos sociais o método científico.
Assinale a alternativa abaixo que melhor relaciona as assertivas acima aos paradigmas moderno ou pósmoderno de produção de conhecimento social e histórico.
Q2211249
História
A construção de políticas públicas direcionadas para
o patrimônio cultural implica dificuldades
decorrentes dos conflitos e silenciamentos
presentes na sociedade brasileira e da expressão
desses conflitos no plano simbólico. A esse respeito,
assinale a alternativa que melhor representa os
desafios enfrentados no contexto brasileiro
contemporâneo.
I - O projeto de preservação do patrimônio nacional se configurou no Brasil como missão educadora de elite, desvinculada de outras áreas como territorialidade e qualidade de vida.
II - Quando da criação do SPHAN, coube à gestão do arquiteto Lúcio Costa (1902-1998) as orientações para a definição do que seria o patrimônio nacional, razão pela qual mais de 90% dos bens protegidos pelo instrumento do tombamento correspondem a exemplares do patrimônio arquitetônico.
III-A concepção de patrimônio, definida pela atuação do Iphan (então nomeado Dphan) na década de 1960, esteve marcada pela ideia de valor intrínseco ao bem, revelado pelos especialistas.
IV- A Constituição de 1988 abriu espaço para que o patrimônio pudesse ser definido de forma mais diversa, contemplando as referências culturais de outros grupos formadores da sociedade brasileira.
I - O projeto de preservação do patrimônio nacional se configurou no Brasil como missão educadora de elite, desvinculada de outras áreas como territorialidade e qualidade de vida.
II - Quando da criação do SPHAN, coube à gestão do arquiteto Lúcio Costa (1902-1998) as orientações para a definição do que seria o patrimônio nacional, razão pela qual mais de 90% dos bens protegidos pelo instrumento do tombamento correspondem a exemplares do patrimônio arquitetônico.
III-A concepção de patrimônio, definida pela atuação do Iphan (então nomeado Dphan) na década de 1960, esteve marcada pela ideia de valor intrínseco ao bem, revelado pelos especialistas.
IV- A Constituição de 1988 abriu espaço para que o patrimônio pudesse ser definido de forma mais diversa, contemplando as referências culturais de outros grupos formadores da sociedade brasileira.
Q2211248
História
A Educação Patrimonial é constituída, segundo o
Iphan, por “processos educativos formais e não
formais que têm como foco o patrimônio cultural,
apropriado socialmente como recurso para a
compreensão sócio-histórica das referências
culturais”. Assinale a alternativa que apresenta
corretamente aspectos dessa atividade educativa.