Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de canaã dos carajás - pa

A interação professor-aluno pode ser reduzida ao processo cognitivo de construção de conhecimento, pois não necessita de envolvimento nas dimensões afetivas e motivacionais. 

Na relação professor-aluno, o aluno é um sujeito somente receptor dos conhecimentos depositados pelo professor, estabelecendo uma relação de hierarquia e autoridade entre as partes. 

O professor deixará de ser o “dono do saber” e passará a ser um orientador, alguém que acompanha e participa do processo de construção e novas aprendizagens do aluno em seu processo de formação, por meio de um relacionamento que envolve afetividade, atenção e uma boa comunicação. 

Quando os professores e os alunos mantêm um bom relacionamento afetivo em sala de aula, o aprendizado se torna menos eficiente, pois o aluno, ao perceber a afetividade do professor, não o consegue ver como transmitidor do conhecimento nem absorve os ensinamentos por ele transmitidos.

Durante o momento da aprendizagem, nem todas as partes envolvidas trocam experiências, informações e conhecimentos. Sendo assim, a dinâmica flui melhor para manter a motivação em sala de aula. 

As ferramentas informatizadas – bancos de dados, catálogos em linha, mecanismos de buscas – oferecem várias possibilidades de pesquisa: autor; título principal e secundário; e séries. 

A Internet ampliou grandemente o fenômeno da difusão da informação, possibilitando o acesso direto a documentos que até então eram raros ou confidenciais, principalmente a literatura cinzenta e a literatura científica. Porém, no que se refere à economia da comunicação científica, surgiram alguns problemas com os editores, que passaram a comercializar os arquivos abertos. 

Siqueira destaca que os serviços de referência virtual podem ser categorizados em síncronos e assíncronos. Nesse âmbito, a autora destaca que, nos serviços síncronos, o bibliotecário responde a partir das bases de dados existentes nas bibliotecas e, nos serviços assíncronos, de modo distinto, as respostas dos bibliotecários partem de fontes externas às bibliotecas.

A biblioteca virtual é aquela que, para existir, depende da intranet da empresa. Assim, por meio de um software próprio, acoplado a um computador, usando uma tecnologia simples, é feita a reprodução virtual do ambiente de uma biblioteca convencional.

A referência virtual é um dos elementos do ambiente digital contemporâneo. Desenvolveu-se em um contexto de intercâmbio e compartilhamento de informação, graças à adoção de normas, padrões, protocolos e formatos de intercâmbio de dados. O aspecto tecnológico foi o que mais motivou as bibliotecas e os serviços de informação a implantar serviços virtuais, considerando que a relação de serviço presencial possa se desenvolver no plano virtual. 

É primordial que as bibliotecas/unidades de informação estejam voltadas ao perfil do usuário, com seus paradigmas de comportamento na busca e no uso da informação. 

De acordo com Euclides, os usuários necessitam de encontrar as obras originais (acontecimento, ação ou fato) que provocam um estado de insatisfação, mesmo que esses indivíduos se sintam motivados a buscar a informação.

Os registros são um conhecimento em forma escrita (impressa ou digital), oral ou audiovisual, em um suporte, tendo como objetivo ser a apreensão de sentidos ou seres em uma significação, que visam a informar sobre os dados. 

Tarapanoff e Cormier afirmam que as unidades de informação (bibliotecas, centros e sistemas de informação e de documentação) foram e são, tradicionalmente, espaços organizados e dispostos por categorias, cuja característica como unidade de negócio é a identificação de materiais, para os indivíduos e para a sociedade, de forma tangível ou intangível. 

Para Silva et al., o usuário da informação pode ser definido como o cidadão que busca localizar documentos e obras raras em bibliotecas, centros de informação, arquivos, entre outras fontes, e deles tira algum proveito, modificando suas estruturas cognitivas e seus comportamentos. 

Aplica-se a NBR 12676 a serviços que empregam técnicas de indexação automática. Os termos que ocorrem nos textos são organizados em conjuntos ou classes segundo critérios estabelecidos por computador.  

A representação de um conceito na NBR 12676 pode dar-se das seguintes formas: termo específico técnico ou símbolo de classificação. 

A errata (elemento obrigatório) é a lista das folhas e das linhas onde ocorreram correções e sugestões vindas de outros autores sobre o tema. Pode ser apresentada em folha avulsa ou colada logo após a folha de rosto. Só deve ser usada na versão impressa se o erro for detectado depois de o trabalho ter sido encadernado. A versão eletrônica terá o erro corrigido antes da gravação em CD-ROM ou DVD. 

A NBR 12676, da ABNT, que normaliza a prática do exame de documentos, da determinação de assuntos e da seleção de termos de indexação, é dirigida para sistemas de indexação nos quais os assuntos dos documentos sejam expressos de forma resumida e os conceitos sejam registrados por meio dos termos de uma linguagem de indexação.  

A lista de ilustrações (elemento obrigatório) é a relação dos elementos ilustrativos apresentados no trabalho. Com mais de cinco elementos ilustrativos, elabora-se uma única lista, denominada Lista de Ilustrações. Em caso de mais de dez itens, deverão ser elaboradas listas específicas para cada tipo de ilustração.

Uma biblioteca tem várias razões para medir seu desempenho; razões políticas; número de frequentadores que apoiam, política e financeiramente, o funcionamento e o desenvolvimento da biblioteca; e para mostrar os resultados dos sucessos e das melhorias obtidas aos usuários e à comunidade em geral, como auxílio na tomada de decisão e como ferramenta de gestão. 

Conforme Figueiredo, é importante que o uso da biblioteca especializada seja determinado antes do início do estudo de usuário. Por sua vez, os dados obtidos têm de se dirigir a problemas acadêmicos e, portanto, devem propiciar o processo de tomada de decisão por parte da administração da instituição. 

Dias e Pires diz que o estudo de usuários é uma investigação que objetiva identificar e caracterizar os interesses, as necessidades e os hábitos de uso de informação de usuários reais e(ou) potenciais de um sistema de informação. 

Morigi e Pavan destacam que as bibliotecas das universidades e dos centros da produção técnico-científica são responsáveis pelas pesquisas, pelos financiamentos e pelos incentivos, que devem estar de acordo com os objetivos de suas instituições mantenedoras. 

No ano de 1928, o bibliotecário indiano Ranganathan desenvolveu as chamadas cinco leis da biblioteconomia: os livros devem ser usados; a cada usuário sua pesquisa; à cada pesquisa sua estrutura; poupe o tempo do leitor; e a biblioteca é um espaço democrático de informação.