Questões de Concurso
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Leia o texto a seguir.
A cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, é assolada pelos maiores incêndios florestais já registrados na região. Segundo dados do governo da Califórnia, foram registrados 135 focos de emergência, 12,3 mil estruturas destruídas e 24 mortes. A cientista Amy Duchelle, líder do time de florestas e clima da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO-ONU), avalia que incêndios florestais ficarão cada vez mais comuns e intensos. “Testemunhamos o que acontece em Los Angeles, mas vimos eventos parecidos em anos anteriores nas áreas do Pantanal e do Cerrado brasileiros, no Canadá, na Grécia, na Argélia, no Havaí…”, lista ela. As próprias projeções das Nações Unidas revelam que incêndios florestais vão crescer 14% até 2030, 30% até 2050 e 50% até o final do século 21.
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2egx388rp2o>. Acesso em: 25 jan. 2025. [Adaptado].
De acordo com o texto, por qual motivo os incêndios mencionados devem gerar preocupação?
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Ser tão sem
sem ser tão
tão sem ser.
ATHAYDE, Felix. Poema. In: TELES, G. M. O conto brasileiro em Goiás. 3ª ed. Goiânia: Kelps, 2010, p. 80. [Adaptado].
O poema evidencia qual problema social?
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A rede de drenagem goiana é densa e constituída por rios de médio e grande porte. No entanto, a navegabilidade é parcialmente prejudicada devido ao grande número de cachoeiras e corredeiras. Entretanto, destaca-se o porto de São Simão, localizado no rio Paranaíba, que facilita o escoamento de parte da produção agrícola do estado.
Disponível em: <https://goias.gov.br/imb/wp-content/uploads/sites/29/2024/04/goias-em-dados-2023.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2025. [Adaptado].
Por qual motivo a constituição dos rios de Goiás descrita no texto prejudica a navegação?
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Com três indicações ao Oscar, incluindo o de melhor filme e o de melhor atriz para Fernanda Torres, Ainda Estou Aqui transcende o cinema ao tornar-se um manifesto contra o autoritarismo e um chamado à vigilância. A obra, dirigida por Walter Salles, revisita os horrores da ditadura militar brasileira e reforça os alertas sobre a fragilidade da democracia. Isso um ano depois de o Brasil ter vivido as tensões de uma tentativa de golpe de Estado, na sequência de um período em que se tentou construir uma imagem positiva sobre a ditadura militar.
Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/01/7044095-ainda-estou-aqui-um-alerta-contra-o-extremismo.html>. Acesso em: 25 jan. 2025.
Em relação à tipologia textual, o trecho acima pode ser considerado um texto
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Escondeu a sua mal-educada e natural intuição pelo que é grande, ou belo, ou arrojado, e fingiu ligar interesse ao que ele fazia, ao que ele dizia, ao que ele ganhava, ao que ele pensava e ao que ele conseguia com paciência na sua vida estreita de negociante rotineiro; mas, de repente, zás! faltou-lhe o equilíbrio e a mísera escorregou, caindo nos braços de um boêmio de talento, libertino e poeta, jogador e capoeira. O marido não deu logo pela coisa, mas começou a estranhar a mulher, a desconfiar dela e a espreitá-la, até que um belo dia, seguindo-a na rua sem ser visto, o desgraçado teve a dura certeza de que era traído pela esposa, não mais com o poeta libertino, mas com um artista dramático que muitas vezes lhe arrancara, a ele, sinceras lágrimas de comoção, declamando no teatro em honra da moral triunfante e estigmatizando o adultério com a retórica mais veemente e indignada.
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Ática, 1997.
O uso da expressão de realce “até que” juntamente com o construto “um belo dia” ajuda a alertar o leitor de que
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No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.
A repetição do verbo “tinha”
Leia o texto a seguir.
Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.
MACHADO DE ASSIS. Apud Luft, Celso Pedro. Vestibular do português. 1996.
A partir do texto, o autor argumenta que
A ideia defendida e disseminada (e falsa) é a de que para termos uma população ativa esportiva e fisicamente precisamos de heróis esportivos que atuariam como exemplos, análoga à ideia de que para construirmos bons carros de passeio precisamos desenvolver carros de fórmula um.
BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução/ 3.ed. — Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.
O fator preponderante criticado pelo autor neste trecho refere-se
As intenções da modernidade sobre o corpo humano podem ser traduzidas por duas vias. A primeira é a via de suspeita e da eliminação devido ao seu baixo rendimento informativo, sua fragilidade, gravidade e falta de resistência. Visão moderna e laicizada da ensomatose, o corpo é a parte maldita da condição humana, cuja técnica e a ciência buscam remodelar, refazer, “imaterializar”, na tentativa de libertar o homem de seu difícil enraizamento de carne. A segunda via, contraditoriamente, é a via da salvação pelo corpo por meio da exaltação de seu sentimento, a modelagem da sua aparência, a busca da sedução, a obsessão pela forma e bem-estar, a preocupação com a juventude. O corpo é o objeto privilegiado de um mercado desenvolvido nos últimos anos em torno dos cosméticos, da estética, das salas de ginástica, dos tratamentos de emagrecimento, da manutenção da forma, da busca do bem-estar ou do desenvolvimento das terapias corporais.
SANTOS, Renata Ferreira dos; GUTIERREZ, Gustavo Luis; ROBLE, Odilon José. Dança para pessoas com deficiência: um possível elemento de transformação pessoal e social. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. Elsevier Editora, v. 41, set. 2019, p, 273.
Sobre a perspectiva da dança para pessoas com necessidades educativas específicas, os autores apontam duas cosmovisões do corpo e sua perfomance/aparência social que estão constituídas como parâmetros divergentes a partir, respectivamente: