Questões de Concurso Comentadas para comperve - ufrn

Leia o texto abaixo.

“O interesse por parte dos religiosos, em estarem presentes nos mais variados meios de comunicação, tem por objetivo alcançar maior número de pessoas, e assim converter para suas matrizes religiosas. Isto é, aqueles ensinamentos que eram feitos apenas nas dependências dos templos religiosos agora ganham novos espaços para serem ditos. Ter programas de rádio, televisão, portais de internet, e outras mídias, reforça mensagens proselitistas, catequéticas, e visão de mundo sobre temas: políticas, econômica, cultura, gênero, dentre outros assuntos.” (Reis, 2018, p. 7).

Disponível em: https ://www2.unifap.br/editora/files /2021/03/comunica%C3%A7%C3%A3o-midiatica-ereligiaoo-2.pdf). Aces so em: 20 nov. 2024.

De acordo com o texto e com o que refere a BNCC ao tratar das tradições religiosas, das mídias e das tecnologias, o(a) professor(a) de Ensino Religioso deve

“O Ensino Religioso busca construir, por meio do estudo dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, atitudes de reconhecimento e respeito às alteridades. Trata-se de um espaço de aprendizagens, experiências pedagógicas, intercâmbios e diálogos permanentes, que visam o acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na perspectiva da interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz” (BNCC, 2018, p. 437).
Desse modo, cada professor(a) de Ensino Religioso deverá estar disposto a tratar de temas diversos, abordando filosofias de vida e diferentes tradições religiosas. Essa é uma necessidade para esse profissional, pois é preciso 

As religiões abraâmicas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) têm uma concepção semelhante acerca do entendimento da morte, principalmente no que se refere à compreensão do ciclo de vida e o destino pós-morte. Essas vertentes compreendem que o tempo

A professora Neide, que ministra aulas de Ensino Religioso na rede pública de Natal, fez uma dinâmica em sua aula para o 8º ano que contemplava diversas religiões e incluiu também os ateus. Na atividade ela abordou uma situação em que tanto os crentes como os não crentes agiram eticamente perante o caso hipotético. No entanto, seus alunos ficaram confusos porque na atividade ela tratava de atitudes de pessoas crentes e não crentes e os resultados foram muito semelhantes. O objetivo da professora era demonstrar que as crenças e convicções

Leia o texto abaixo.

“Em 2018, foram registradas 615 denúncias de intolerância religiosa no Brasil. O número saltou para 1.418 em 2023, um aumento de 140,3%. Já o número de violações passou, no mesmo período, de 624 para 2.124, um salto de 240,3%. Entre 2022 e 2023, o aumento das denúncias foi de 64,5% e, o de violações, de 80,7%.”

Disponível em: https ://labnotic ias .jor.br/2024/05/13/c res ce-numero-de-casos -de-intoleranc ia-religiosano-bras il/. Aces so em: 20 nov. 2024.

Considerando os dados da notícia destacada, para buscar reduzir a prática da intolerância religiosa no Brasil, o(a) docente do Ensino Religioso deve estimular 

O Ensino Religioso que forma para educação cidadã deve ser conduzido sem que haja proselitismo em sala de aula. Dessa forma, o(a) professor(a) deve abordar a diversidade em suas aulas contemplando princípios éticos de diferentes tradições religiosas e filosofias de vida. De acordo com a BNCC essa ação por parte desse profissional deve ocorrer porque as religiões

Segundo registro da história do pensamento pedagógico da Educação Física no Brasil, a área foi influenciada por diversos movimentos ou correntes de pensamento que pautaram os conteúdos tratados pela área e as formas de abordá-los. Ao traçarmos uma linha do tempo de tais influências, teremos, de maneira sequenciada, a 

Em sua obra clássica “Transformação didático-pedagógica do esporte”, Kunz (1994) aponta que sua proposta opera por três categorias de ação que se alinham com o nível objetivo, social e comunicativo das competências de aprendizagem desejadas no processo ensino aprendizagem. Essas categorias são

No atual entendimento da classificação das unidades temáticas para o ensino da Educação Física, as ginásticas competitivas são consideradas como práticas esportivas e, desta forma, estão alocadas na unidade temática de esportes, especificamente no objeto de conhecimento de esportes técnico-combinatórios. Contudo, a unidade temática de ginásticas apresenta uma organização própria, que é representada pela

O ensino de dança na escola é objeto de atenção tanto do componente curricular Arte como no componente curricular Educação Física. Na Educação Física, segundo a BNCC, a organização atual da dança está posta conforme a ocorrência social dessas práticas corporais (local, regional, nacional e internacional). Nesse sentido, é correto afirmar que

A avaliação é um dos elementos didáticos mais importantes, dada a sua capacidade de verificação de aprendizagens e direcionamento para novos momentos pedagógicos. Na Educação Física, a tradição de avaliação esteve historicamente entrelaçada à verificação de padrões de desempenho e/ou assiduidade. Contudo, sobretudo após a década de 90, outras posturas avaliativas têm sido acionadas na área, como forma de garantir um acompanhamento pedagógico mais centrado no aluno e no processo de aprendizagem. São estratégias de avaliação da aprendizagem, alinhadas com uma perspectiva crítica de Educação Física,

A noção de interseccionalidade tem sido entendida como instrumento analítico-político importante para reconhecer entrecruzamentos entre marcadores sociais das diferenças. Os espaços e tempos pedagógicos da Educação Física já foram historicamente marcados por tais marcadores que, em alguma medida, (re)produziram formas de opressão, violência ou exclusão. Pensando no ensino das lutas e considerando que o professor de Educação Física tenha por intenção tensionar elementos da interseccionalidade para promover aulas com mais justiça social, a habilidade, abordada na BNCC (Brasil, 2018), que melhor aborda os marcadores sociais das diferenças, é a de 

As práticas corporais de aventura são objetos de conhecimento que têm conquistado espaço no currículo escolar formal. Regularmente, elas têm sido apresentadas sob a diferenciação entre práticas de aventura em ambiente urbano e práticas de aventura na natureza. Sobre questões pedagógicas importantes, a respeito das práticas corporais de aventura, analise as afirmativas abaixo.

I No planejamento e na oferta das práticas corporais de aventura é importante pensar sobre o gerenciamento de riscos, em estratégias que otimizem a utilização de equipamentos adequadamente, bem como ações que valorizem a manutenção do espaço (urbano ou natural) utilizado.
II No planejamento e na oferta das práticas corporais de aventura é importante promover uma sequência lógica de execução dos desafios corporais, priorizando a técnica da modalidade em detrimento a estratégias de mitigação dos riscos.
III No planejamento e na oferta das práticas corporais de aventura na natureza é importante buscar um ambiente adequado a ser explorado, livre de riscos aos participantes, sem considerar os impactos de degradação ambiental.
IV No planejamento e na oferta das práticas corporais de aventura urbanas é importante a abordagem da origem de tais práticas, bem como suas possibilidades de recriação a partir de contexto de ensino.

Das afirmativas, estão corretas: 

Na atual proposta da política curricular brasileira para a Educação Física, a BNCC (Brasil, 2018) organiza alguns objetos de conhecimento, conforme a ocorrência social das práticas corporais, das esferas sociais mais familiares (local ou regional) às menos familiares (em nível nacional e mundial). Considerando tal critério de familiaridade, é possível perceber essa forma de organização nos objetos do conhecimento de: 

O campo didático da educação física brasileira tem sido povoado por muitas abordagens pedagógicas que, cada uma à sua maneira, indicam elementos metodológicos diversos. Contudo, considerando as abordagens com base nas teorias críticas, torna-se possível identificar alguns princípios metodológicos. Nesse sentido, avalie os princípios apresentados abaixo.

I Valorização das experiências dos alunos, problematização e modificação estrutural do conteúdo.
II Criatividade, interação social e reificação da estrutura do conteúdo.
III Enfrentamentos de questões sobre inclusão e diferença, problematização do tema de aula e autonomia do aluno.
IV Interação social, reprodução estrutural do conteúdo e ludicidade como estratégia de aula.


São princípios metodológicos baseados nas teorias críticas

Sobre a temática dos jogos eletrônicos como objetos de conhecimento para a Educação Física escolar, observa-se que a literatura já apresentava um debate sobre o tema desde o início do século 21. Desde aquele momento, os argumentos estavam centrados em como os jogos eletrônicos poderiam afetar a cultura lúdica infantil. Costa e Betti (2006) (p. 175-176) já apontavam que “[..] assistir, praticar, jogar videogames, falar sobre os jogos, as aventuras e lutas dos personagens de desenhos, filmes e jogos eletrônicos, brincar, imaginar e fantasiar com eles e sobre eles devem ser apropriadas de modo crítico e criativo pela Educação Física na escola, se esta disciplina, por sua vez, quiser atualizar a sua prática pedagógica, e não ficar alheia ao seu tempo .

COSTA, A. Q. da; BETTI, M. Mídias e Jogos : do v irtual para uma experiênc ia corporal educativa. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 27, n. 2, p. 165–178, 2006.

Considerando o contexto atual de ensino e o uso de jogos eletrônicos como objeto de conhecimento, espera-se que uma proposta pedagógica, voltada para a área da Educação Física, 

Em entrevista à rádio Brasil de Fato, o influencer Ivan Baron afirmou que “Uma escola inclusiva não é aquela que tem apenas rampa, corrimão, elevador e piso tátil, é muito mais do que isso. É sobre qualificar os profissionais da educação, é sobre garantir a permanência de estudantes com deficiência”.

Bernardes , José Eduardo. 'Por que não ver uma pes soa com defic iênc ia, nordes tina, LGBTQIA+ ocupando uma cadeira no parlamento federal?', diz Ivan Baron. Brasil de fato. São Paulo. 20/03/2024.

Com esse horizonte de protesto do influenciador e considerando as possibilidades pedagógicas da Educação física em uma perspectiva inclusiva, para melhor acolher a diferença, o professor de educação física deverá

Dentre as notícias do esporte internacional, os casos de racismo têm ganhado destaques superlativos. Vejamos um caso concreto.

“A luta antirracista de Vinicius Junior no futebol não é de hoje. Desde que chegou ao futebol espanhol, em 2018, o brasileiro convive com frequentes ataques racistas de torcedores rivais como, por exemplo, do Barcelona, do Mallorca, do Real Valladolid, do Sevilla e, principalmente, do Atlético de Madrid - onde chegaram a pendurar um boneco com a camisa de Vini sendo enforcado em uma ponte da capital espanhola. Mesmo com tudo isso, o camisa 7 do Real Madrid mostra dia após dia que não vai abaixar a cabeça e, talvez por conta de suas atitudes, tenha se tornado uma figura imponente e importante nas ações de combate ao preconceito.”

PEREIRA, Cayo. Como Vini Jr manteve força e se tornou referência na luta antirracista no futebol. O Globo, São Paulo, 11/06/2024.

Considerando o ensino da educação física na escola e sua contribuição para uma sociedade com mais justiça social, o professor desse componente curricular deverá

A Educação Física na Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2018) apresenta uma forma de pensar o conhecimento que vai além do fazer técnico ou da compreensão do movimento como simples descolamento do corpo no espaço. O documento em questão apresenta oito dimensões do conhecimento que podem auxiliar no desenvolvimento do planejamento didático dos professores. São dimensões do conhecimento, que auxiliam a participação crítica dos alunos na aula de Educação Física,

Enquanto componente curricular obrigatório, a educação física tem a função social de, na escola, tematizar as práticas corporais em suas diversas formas de manifestação. Desta forma, segundo a BNCC (Brasil, 2018), (p. 213)“[...] é possível assegurar aos alunos a (re)construção de um conjunto de conhecimentos que permitam ampliar sua consciência a respeito de seus movimentos e dos recursos para o cuidado de si e dos outros e desenvolver autonomia para apropriação e utilização da cultura corporal de movimento em diversas finalidades humanas, favorecendo sua participação de forma confiante e autoral na sociedade” . Diante deste cenário, faz parte das competências que se deseja desenvolver nas aulas de educação física no ensino fundamental