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Q745156 Português
O texto a seguir é referência para a questão.
21% dos alunos dizem agredir colegas
Adriana Czelusniak
    O bullying é uma realidade nas escolas brasileiras. Especialistas dizem que prática não é combatida adequadamente.
    Esculachar, zoar, intimidar e caçoar são verbos conjugados na prática por alunos das escolas brasileiras. Agressões contra os colegas são admitidas por 20,8% dos estudantes. O resultado faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), que ouviu cerca de 100 mil jovens de 13 a 15 anos matriculados no 9º ano do ensino fundamental em escolas de todo o país.
    O estudo também revela que 35,4% dos alunos confirmam ter sido agredidos, humilhados ou hostilizados pelos colegas nos 30 dias que antecederam a pesquisa, feita entre abril e setembro de 2012. Nesse cenário, 7,2% disseram que a prática é frequente e 28,2% afirmaram que ocorre raramente ou às vezes.
    Ainda segundo a pesquisa, o bullying atinge mais os meninos e mostra-se mais recorrente nas escolas privadas do que nas públicas. A Pense foi feita a partir de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
    [...]

    Vítima
    A forma como o governo atua contra o bullying também precisa melhorar na opinião de Guilherme Dobrezanski Marques, que conviveu com o bullying nos anos escolares principalmente por ser “tímido e franzino”. Hoje, Marques tem 25 anos e, formado em Direito, estuda o tema em sua dissertação de mestrado. “Os projetos de lei criminalizam o bullying, o que é errado. O bullying se combate com educação e com a qualificação das instituições de ensino para lidarem com ele. Não com punições”, diz.
    De forma geral, as escolas não se mostram preparadas para lidar com a questão. Marques diz que, nos tempos de agressões, nunca pediu socorro, pois tudo ocorria na frente dos professores, que nunca interviram. “Fora do colégio, eu também não procurava ajuda, até porque é uma situação humilhante que você vai ter que se expor e, por vergonha, acaba não contando para alguém”, diz.

    Bullying não é brincadeira
    O que diferencia o bullying de uma brincadeira é a intenção do agressor de causar sofrimento, a frequência das ofensas e o desequilíbrio de poder que leva à intimidação da vítima. O fato de ainda haver muita gente que encara o bullying com desdém atrapalha o enfrentamento ao problema. Achar que o bullying é frescura ou que se trata de uma dificuldade que torna a vítima mais forte é um erro comum, segundo o psicólogo Cloves Amorim. “O que mais se quer na vida é se sentir pertencente a um grupo, é conquistar a confiança de um igual e, por isso, é tão terrível quando os pares menosprezam”, diz a pedagoga Luciene Tognetta.


(Disponível em <http://www.gazetadopovo;com.br/educacao/conteudo.phtml?lt=1&id=1393102&titi=21-dos-alunos-dizem-agredir-colegas> )
Com base nas informações do texto, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) Para Guilherme Dobrezanski Marques, o bullying deve ser combatido com punições, educação e qualificação das instituições de ensino para tratar do tema. ( ) Dos cerca de 100 mil jovens ouvidos pela Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), 35,4% confirmam ter sido vítima de bullying pelos colegas nos 30 dias que antecederam a pesquisa. ( ) Segundo o psicólogo Cloves Amorim, o bullying não deve ser tratado como uma frescura, uma dificuldade que tornará a vítima mais forte perante a sociedade. ( ) A pesquisa demonstrou que a prática do bullying é frequente e atinge cerca 28,2% dos alunos brasileiros. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q745155 Português
O texto a seguir é referência para a questão.
21% dos alunos dizem agredir colegas
Adriana Czelusniak
    O bullying é uma realidade nas escolas brasileiras. Especialistas dizem que prática não é combatida adequadamente.
    Esculachar, zoar, intimidar e caçoar são verbos conjugados na prática por alunos das escolas brasileiras. Agressões contra os colegas são admitidas por 20,8% dos estudantes. O resultado faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), que ouviu cerca de 100 mil jovens de 13 a 15 anos matriculados no 9º ano do ensino fundamental em escolas de todo o país.
    O estudo também revela que 35,4% dos alunos confirmam ter sido agredidos, humilhados ou hostilizados pelos colegas nos 30 dias que antecederam a pesquisa, feita entre abril e setembro de 2012. Nesse cenário, 7,2% disseram que a prática é frequente e 28,2% afirmaram que ocorre raramente ou às vezes.
    Ainda segundo a pesquisa, o bullying atinge mais os meninos e mostra-se mais recorrente nas escolas privadas do que nas públicas. A Pense foi feita a partir de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
    [...]

    Vítima
    A forma como o governo atua contra o bullying também precisa melhorar na opinião de Guilherme Dobrezanski Marques, que conviveu com o bullying nos anos escolares principalmente por ser “tímido e franzino”. Hoje, Marques tem 25 anos e, formado em Direito, estuda o tema em sua dissertação de mestrado. “Os projetos de lei criminalizam o bullying, o que é errado. O bullying se combate com educação e com a qualificação das instituições de ensino para lidarem com ele. Não com punições”, diz.
    De forma geral, as escolas não se mostram preparadas para lidar com a questão. Marques diz que, nos tempos de agressões, nunca pediu socorro, pois tudo ocorria na frente dos professores, que nunca interviram. “Fora do colégio, eu também não procurava ajuda, até porque é uma situação humilhante que você vai ter que se expor e, por vergonha, acaba não contando para alguém”, diz.

    Bullying não é brincadeira
    O que diferencia o bullying de uma brincadeira é a intenção do agressor de causar sofrimento, a frequência das ofensas e o desequilíbrio de poder que leva à intimidação da vítima. O fato de ainda haver muita gente que encara o bullying com desdém atrapalha o enfrentamento ao problema. Achar que o bullying é frescura ou que se trata de uma dificuldade que torna a vítima mais forte é um erro comum, segundo o psicólogo Cloves Amorim. “O que mais se quer na vida é se sentir pertencente a um grupo, é conquistar a confiança de um igual e, por isso, é tão terrível quando os pares menosprezam”, diz a pedagoga Luciene Tognetta.


(Disponível em <http://www.gazetadopovo;com.br/educacao/conteudo.phtml?lt=1&id=1393102&titi=21-dos-alunos-dizem-agredir-colegas> )
Em relação às informações contidas no texto, considere as seguintes afirmativas: 1. Para os especialistas, a diferença entre o bullying e uma brincadeira é a intenção do agressor em causar sofrimento. 2. Segundo os resultados da pesquisa, o bullying é mais recorrente entre meninas de escolas particulares. 3. Os dados coletados na pesquisa servirão para fomentar uma campanha contra o bullying. Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q745154 Português
O texto a seguir é referência para a questão.
21% dos alunos dizem agredir colegas
Adriana Czelusniak
    O bullying é uma realidade nas escolas brasileiras. Especialistas dizem que prática não é combatida adequadamente.
    Esculachar, zoar, intimidar e caçoar são verbos conjugados na prática por alunos das escolas brasileiras. Agressões contra os colegas são admitidas por 20,8% dos estudantes. O resultado faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), que ouviu cerca de 100 mil jovens de 13 a 15 anos matriculados no 9º ano do ensino fundamental em escolas de todo o país.
    O estudo também revela que 35,4% dos alunos confirmam ter sido agredidos, humilhados ou hostilizados pelos colegas nos 30 dias que antecederam a pesquisa, feita entre abril e setembro de 2012. Nesse cenário, 7,2% disseram que a prática é frequente e 28,2% afirmaram que ocorre raramente ou às vezes.
    Ainda segundo a pesquisa, o bullying atinge mais os meninos e mostra-se mais recorrente nas escolas privadas do que nas públicas. A Pense foi feita a partir de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
    [...]

    Vítima
    A forma como o governo atua contra o bullying também precisa melhorar na opinião de Guilherme Dobrezanski Marques, que conviveu com o bullying nos anos escolares principalmente por ser “tímido e franzino”. Hoje, Marques tem 25 anos e, formado em Direito, estuda o tema em sua dissertação de mestrado. “Os projetos de lei criminalizam o bullying, o que é errado. O bullying se combate com educação e com a qualificação das instituições de ensino para lidarem com ele. Não com punições”, diz.
    De forma geral, as escolas não se mostram preparadas para lidar com a questão. Marques diz que, nos tempos de agressões, nunca pediu socorro, pois tudo ocorria na frente dos professores, que nunca interviram. “Fora do colégio, eu também não procurava ajuda, até porque é uma situação humilhante que você vai ter que se expor e, por vergonha, acaba não contando para alguém”, diz.

    Bullying não é brincadeira
    O que diferencia o bullying de uma brincadeira é a intenção do agressor de causar sofrimento, a frequência das ofensas e o desequilíbrio de poder que leva à intimidação da vítima. O fato de ainda haver muita gente que encara o bullying com desdém atrapalha o enfrentamento ao problema. Achar que o bullying é frescura ou que se trata de uma dificuldade que torna a vítima mais forte é um erro comum, segundo o psicólogo Cloves Amorim. “O que mais se quer na vida é se sentir pertencente a um grupo, é conquistar a confiança de um igual e, por isso, é tão terrível quando os pares menosprezam”, diz a pedagoga Luciene Tognetta.


(Disponível em <http://www.gazetadopovo;com.br/educacao/conteudo.phtml?lt=1&id=1393102&titi=21-dos-alunos-dizem-agredir-colegas> )
O texto:
Alternativas
Q745153 Português
O texto a seguir é referência para a questão.
A queridinha da reciclagem
Katia Brembatti
    Enquanto o volume de plástico usado na produção de garrafas PET aumentou 91% em uma década, a quantidade reciclada cresceu 230% no mesmo período.
    A expressão “feita com garrafas PET” resulta em mais de 500 mil citações no Google. Não é para menos: proliferam os mais variados tipos de reciclagens e reaproveitamentos a partir dessa embalagem plástica. De trabalhos escolares à matéria-prima na indústria de tecelagem, passando por uma série de projetos inusitados e criativos, a garrafa PET está no topo da lista dos materiais recicláveis mais usados.
    Na semana passada, um dos principais prêmios voltados ao estímulo de iniciativas universitárias sagrou vencedor um projeto baseado em garrafas PET. O Instituto 3M deu a vitória a um espaço-piloto que avalia o conforto térmico de construções feitas com materiais recicláveis. Comprovada a viabilidade da empreitada, os estudantes pretendem que o modelo de obra seja aplicado em assentamentos e conjuntos habitacionais.

    Vantagens
    Firme e ao mesmo tempo moldável, o plástico da garrafa PET se adapta com facilidade a um enorme número de projetos. Em comparação com outros materiais, tem a vantagem de ser limpo. Mesmo o baixo valor de mercado, que é um empecilho para que a reciclagem do plástico seja ainda maior – ao contrário do que ocorre com as latinhas de alumínio, por exemplo – acaba sendo uma vantagem para os empreendedores que decidem dar outras utilidades para as garrafas PET.
    Há ambientalistas que torcem o nariz para os projetos com as embalagens plásticas, por acreditarem que o processo apenas adia a destinação final do produto e que o necessário mesmo é reduzir o uso. Mas a reciclagem de garrafas PET tem aumentado muito mais do que a produção das embalagens. Enquanto a quantidade do plástico especial – politereftalato de etileno, origem da sigla PET – cresceu 91% em uma década na indústria, o montante reciclado subiu 230% no mesmo período.
    O executivo de relações com o mercado da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), Hermes Contesini, comenta que, além de mais iniciativas de reciclagem, o desenvolvimento de técnicas eficientes na produção reduziram a quantidade aplicada de plástico no processo fabril primário.
    A estimativa da Abipet é de que a embalagem seja o segundo ou terceiro material mais reciclado no Brasil. O dado mais recente, de 2011, indica que a reciclagem chega a 57,1% (294 mil toneladas) do total produzido ao ano (515 mil toneladas). Atualmente, com faturamento de R$ 1,2 bilhão, a reciclagem responde por mais de um terço de todo o faturamento da indústria do PET no Brasil. Como não pode ser usada na indústria alimentícia depois de reaproveitada, a garrafa PET migra para outros setores fabris. O mercado têxtil é o principal destino, com 40% de tudo o que é reciclado. Mas ainda sobram garrafas para os trabalhinhos escolares.

(Disponível em: < http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/meio-ambiente/conteudo.phtml?tl=1&id=1357365&tit=A-queridinha-dareciclagem>) 
Em relação ao modo como o texto foi construído, considere as seguintes afirmativas: 1. O texto utiliza-se de argumentos baseados em informações da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) e de pesquisas do Google. 2. O uso de aspas em “feita com garrafas PET”, no segundo parágrafo, indica que foi essa a expressão utilizada para fazer a busca no Google. 3. O texto é narrativo-argumentativo, pois conta como é o processo de reciclagem das garrafas PET. Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q745151 Português
O texto a seguir é referência para a questão.

Seis meses após ter sido posta à venda no exterior, ‘Avenida Brasil’ já é a obra mais licenciada lá fora
Isabel de Luca
    MIAMI - “Avenida Brasil” foi sucesso no mundo em tempo real, digamos assim: enquanto o país (e eventualmente até a presidente Dilma) parava para assistir à novela de João Emanuel Carneiro no ano passado, jornais e revistas noticiavam o fenômeno pelo planeta. Seis meses após ter sido posta à venda no mercado internacional, “Avenida Brasil” já é a obra mais licenciada da Globo no exterior. Seus direitos de exibição foram adquiridos por 106 países, batendo um recorde que até então era de “Da cor do pecado”, do mesmo autor, comercializada em 100 países nos últimos três anos.
    “Se uma história é muito concentrada em poucos personagens (eram 23), acho que isso facilita a entrada fora do Brasil”, diz João Emanuel, por telefone. “‘Avenida Brasil’ se passava em torno daquela casa, de Nina e Carminha, é uma trama mais fácil de acompanhar, mais próxima da noção de seriado através do mundo. Com cem personagens, e uma narrativa multifacetada, fica mais difícil para um estrangeiro assimilar. Também tem o fato de serem personagens fingidos, bons e maus, mocinhos e bandidos, que são um atrativo para o público de hoje. As séries são todas de heróis falhos. A heroína de “Avenida Brasil” também é uma heroína falha”.
    “A trama de ‘Da cor do pecado’”, ele ressalta, “também era concentrada em poucos personagens. E mesmo assim nas versões vendidas para o exterior tiraram dois núcleos”, lembra.
    A venda de novelas dubladas é o mais antigo braço da área de negócios internacionais da TV Globo, que gerencia ainda os canais internacionais (com sete grades de programação diferentes em 116 países) e, mais recentemente, as coproduções (“Marido en alquiler” é a quinta).
    “Avenida Brasil” foi dublada em 14 línguas – entre elas, espanhol, inglês, russo, grego, polonês e francês – e já está no ar em Rússia, Croácia, Grécia, Uruguai, Panamá, Equador, Venezuela e Portugal.
“Dois fatores contribuem para o êxito em curto espaço de tempo”, acredita Raphael Corrêa Netto, diretor-executivo de negócios internacionais da Globo. “Primeiro: o texto ter sido tão emblemático que, do Brasil, reverberou fora do país. Foi um assunto global na indústria do entretenimento. Segundo: a estética cinematográfica foi muito bem recebida. É um conflito universal contado de maneira inovadora, vendeu muito rápido. E onde entra assume a liderança, e em duas, três semanas está liderando com folga”.

(Disponível em O Globo:<http://oglobe.com/revista-da-tv/seis-meses-apos-ter-sido-posta-venda-no-exterior-avenida-brasil-ja-a-obra-mais-licenciada-la-fora-9099841> 
Em relação às informações contidas no texto, considere as seguintes afirmativas: 1. Novelas com menos personagens facilitam a assimilação, devido à semelhança com às séries internacionais. 2. A venda das novelas dubladas é uma das linhas de negócios mais antigos da televisão brasileira. 3. Ao se vender uma novela a canais internacionais, os núcleos secundários são excluídos por conta do elevado volume de dublagens. Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
26: B
27: A
28: B
29: B
30: A