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Q718127 Direito Constitucional

Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida

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Q718126 Direito Administrativo
O dever de realizar licitações está constitucionalmente previsto no art. 37, XXI: "ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações." Sobre o tema de licitações é CORRETO afirmar:
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Q718125 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Sobre o tema ação rescisória, assinale a opção CORRETA:
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Q718124 Direito Administrativo

O Prefeito do Município Y exonerou a Sra. Clotilde do cargo de Secretária Municipal de Educação, sob a alegação de contenção e redução de despesas, uma vez que o Município encontra-se em um momento de profunda crise econômica. Entretanto, dias após a publicação em Diário Oficial da exoneração da Sra. Clotilde, foi publicado novo ato nomeando o Sr. Abel, amigo do prefeito, para o referido cargo.

Pode-se afirmar que:

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Q718123 Direito Administrativo
Regime jurídico-administrativo é o conjunto formado por todos os princípios e normas pertencentes ao direito administrativo. O referido regime confere à Administração Publica uma série de prerrogativas com objetivo de realização do interesse público. Pode-se afirmar que são prerrogativas concedidas à Administração Pública, EXCETO:
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Q718122 Direito Administrativo

O princípio da publicidade, expressamente previsto no art. 37, caput da Constituição Federal de 1988, impõe o dever de divulgação oficial dos atos administrativos. Os administrados possuem livre acesso às informações de seu interesse e a Administração Pública possui o dever de transparência na sua atuação. Em 2011, surgiu a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), que regulamentou o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas.

Em relação à referida lei é CORRETO afirmar que:

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Q718121 Direito Administrativo

Analise as seguintes características:

I. autarquias com regime especial, onde seus dirigentes estão protegidos contra o desligamento imotivado e possuem mandatos fixos;

II. são entidades criadas mediante autorização legislativa e com forma organizacional livre;

III. são pessoas jurídicas de direito privado criadas para integrar um grupo empresarial encabeçadas por uma empresa-matriz estatal;

IV. não integram a Administração Pública Indireta e possuem personalidade jurídica de direito privado.

Tais características referem-se, respectivamente, a:

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Q718120 Direito Administrativo
Os órgãos públicos pertencem às pessoas jurídicas, mas não são pessoas jurídicas, são divisões internas, partes de uma pessoa governamental, dotados de atribuições administrativas. Supondo que o Prefeito do Município X, pretendendo fazer uma reforma administrativa, encaminhe para a Câmara Municipal projeto de lei contendo a nova estrutura administrativa do Município e que na nova estrutura ocorreu a subdivisão da Secretaria de Turismo, Lazer e Esporte em três novos órgãos, quais sejam, Secretaria Municipal de Turismo, Secretaria Municipal de Lazer e Secretaria Municipal de Esporte. Nesse caso, estaremos diante da:
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Q718108 Noções de Informática
Sobre o Windows 7, idioma Português do Brasil, marque a opção CORRETA:
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Q718107 Noções de Informática

Com a chegada da Internet, foram necessários alguns programas que possibilitassem o nosso acesso. Um deles é o Navegador. Geralmente, entre outras funções, o navegador é responsável por permitir que acessemos as páginas de hipertexto, daí o protocolo ser o Hypertext Transfer Protocol – HTTP. Entre inúmeros programas desse tipo, os mais conhecidos são o Internet Explorer, o Firefox e o Chrome. Sobre o Internet Explorer 9, o Firefox 39 e o Chrome 49, todos no idioma Português do Brasil, marque a opção CORRETA:

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Q718104 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.

O travessão é um traço maior que o hífen e foi empregado várias vezes no texto para:

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Q718102 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.
Em “...acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.”, o sinal indicativo da crase foi corretamente empregado como ocorre em:
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Q718101 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.
Considere as assertivas a seguir.
I. No fragmento “Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.”, há relação de coesão, mas não há de coerência. II. Em “Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água ‘bem montado’.”, a palavra destacada possui valor de conformidade e poderia ser substituída por “consoante’. III. Em “...mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.”, sintaticamente, o termo destacado é um aposto explicativo, o que justifica o emprego dos dois pontos.
Está CORRETO o que se afirma em:
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Q718100 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.
Dizer que “Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.”, é o mesmo que afirmar que
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Q718099 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.
No fragmento “...e que a água da qual todos dependemos é segura..”, a regência verbal e o emprego do pronome relativo seguem o que determina a norma culta da língua, assim como ocorre na opção:
Alternativas
Q718098 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.
Em “Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas.”, a palavra destacada no contexto apresenta valor semântico de:
Alternativas
Q718096 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.
Em “...lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.”, a palavra sublinhada poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:
Alternativas
Q718095 Português
Três em cada quatro empregos no mundo dependem da água, diz ONU

    Mais de três em cada quatro empregos no mundo dependem muito ou moderadamente da disponibilidade de água, o que faz com que a gestão eficaz do recurso e os investimentos no setor sejam fundamentais para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. O recado é de um relatório da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta terça-feira por ocasião do Dia Mundial da Água. Intitulado “Água e empregos”, o documento destaca iniciativas que podem ajudar o planeta a enfrentar a crescente pressão sobre suas fontes hídricas e os riscos que elas sofrem, assim como estudos que indicam de que maneira melhorias no abastecimento e saneamento podem influenciar a economia e o mercado de trabalho dos países mais desenvolvidos aos mais pobres.
    — Água e empregos estão indissociavelmente ligados em vários níveis, que os vejamos de uma perspectiva econômica, ambiental ou social — lembra Irina Bokova, diretora-geral da Unesco. — Esta edição do Relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Mundial da Água, “Água e empregos”, lança novas fundações ao abordar a relação pervasiva entre água e empregos a um ponto ainda não visto em outros relatórios.
    De acordo com o levantamento da ONU, mais de 1,4 bilhão de empregos, ou 42% da força de trabalho global, estão em setores que dependem pesadamente da água, como agricultura, pesca e mineração, além da maioria das formas de geração de energia e a própria captação, tratamento e distribuição do recurso e saneamento, assim como alguns nas áreas da saúde, turismo e gestão ambiental.Já outro 1,2 bilhão de empregos, ou 36% do total, dependem moderadamente da água, incluindo aí setores como construção, transportes e lazer. Assim, não é por menos que nos últimos relatórios sobre os maiores riscos à economia global do Fórum Econômico Mundial, as crises hídricas aparecem não só entre as mais prováveis como as que têm os maiores impactos potenciais. 
    — Esta análise destaca o fato de que água é trabalho. Ela precisa de trabalhadores para sua gestão com segurança e ao mesmo tempo pode criar empregos e melhorar as condições de trabalho — avalia Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), parte do sistema ONU, e chefe da UN Water, coordenação interagências das Nações Unidas para questões relacionadas ao recurso. — Se vamos construir juntos um futuro sustentável, devemos assegurar que o trabalho com a água é decente e que a água da qual todos dependemos é segura.
    Faltam dados sobre dependência
    Apesar das muitas relações entre água e empregos, estimar a influência do recurso no crescimento econômico e no mercado de trabalho não foi uma tarefa fácil, admitem os próprios autores do relatório. Isto porque faltam dados para determinar com exatidão o quão dependentes do recurso alguns setores são. Ainda assim, eles garimparam diversos estudos que mostram a correlação da água com os investimentos e a economia. Um deles, por exemplo, aponta que a aplicação de US$ 1 bilhão em projetos de expansão das redes de abastecimento e saneamento na América Latina resultaria na criação de pelo menos 100 mil empregos diretos.
    Embora seja um dos países com maior disponibilidade de água no planeta, o Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso e suas consequências econômicas, que em maior ou menor grau espelham os vistos para o resto do mundo, alerta Ary Mergulhão, coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil. Segundo ele, o país tem a vantagem de ter um sistema de gestão de água “bem montado”, mas há espaço para melhorias nas suas quatro principais facetas: preservação das fontes, armazenamento, distribuição e padrões de consumo.
    — A crise hídrica do ano passado, em especial na Região Sudeste, deixou isso bem patente — diz. — E os riscos para o Brasil são equivalentes aos do resto do mundo. Temos o desafio do êxodo rural e aumento da população das áreas urbanas, que vão demandar mais transporte, abastecimento e saneamento; as mudanças climáticas, que vão afetar a sazonalidade da disponibilidade de água tanto de extremos de seca quanto de chuvas; e a maior demanda por alimentos vinda do próprio crescimento populacional. Investir em água é investir em vida e nas suas relações com saúde e emprego.
    Já Benedito Braga, professor da Escola Politécnica da USP, presidente do Conselho Mundial da Água e atual secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, acredita que é preciso tornar a sociedade mais resiliente à possível escassez do recurso.
    — Cada vez mais fica evidente que os efeitos das mudanças climáticas se fazem sentir nos recursos hídricos, o que por sua vez tem impactos diretos na saúde e na economia — considera. — Há uma correlação muito forte entre a segurança hídrica e o crescimento econômico. Os países que têm essa segurança se desenvolvem, geram emprego e renda, enquanto os que não dependem basicamente se chove ou não chove para crescerem.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/tresem-cada-quatro-empregos-no-mundo-dependem-da-agua-diz-onu-18929281. Acessado em: 27 mar. 2016.
Considere as assertivas a seguir.
I. Os setores que dependem exclusivamente da água são agricultura, pesca e mineração, por isso água e empregos são temas afins. II. Apesar de alguns empregos no mundo serem dependentes de água, uma boa gestão do recurso e os investimentos no setor hídrico desobrigam o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável. III. O Brasil não está livre dos riscos de escassez do recurso, uma vez que é um dos países com maior disponibilidade de água no planeta. IV. À água associou-se a ideia de crescimento econômico.
Em relação às informações do texto, está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q708100 Direito do Trabalho
Em consonância com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o prazo para o empregador proceder aos registros referentes à admissão de um empregado é de:
Alternativas
Q708099 Direito Civil
Antônio, técnico de um time de futebol, prometeu ao atacante do seu time a doação de valor significativo em dinheiro, caso o mesmo marcasse dois gols na final do campeonato e auxiliasse o seu time a obter o título. No referido negócio jurídico é CORRETO afirmar que existe
Alternativas
Respostas
821: C
822: C
823: B
824: A
825: B
826: A
827: D
828: C
829: B
830: D
831: B
832: C
833: A
834: B
835: A
836: C
837: B
838: A
839: A
840: C