Questões de Concurso Para cev-urca

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Q2534504
História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado do Ceará ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534504 História e Geografia de Estados e Municípios
Municípios que formam a Região Metropolitana do Cariri – RMC 
Alternativas
Q2534503
Conhecimentos Gerais Política Nacional , Política ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534503 Conhecimentos Gerais
Pesaram sobre a presidente Dilma Rousseff levando ao seu afastamento e depois ao impeachment as acusações:
Alternativas
Q2534502
Atualidades Política , Política no Brasil , Atualidades do ano de 2014 ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534502 Atualidades
Maior investigação sobre corrupção realizada até hoje no Brasil:
Alternativas
Q2534501
Direito Constitucional Direitos Individuais , Direito à Liberdade , Direito à Igualdade ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534501 Direito Constitucional
Com relação aos Direitos e Deveres do Cidadão é correto afirmar:
Alternativas
Q2534500
Direito Constitucional Classificação das Constituições , Teoria da Constituição ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534500 Direito Constitucional
Como é chamada a Constituição Federal de 1988:
Alternativas
Q2534499
Português Sintaxe , Concordância verbal, Concordância nominal ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534499 Português
O SONHO DOS RATOS
 Ruben Alves


      Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
      Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade… Bem pertinho é modo de dizer
      Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato… O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho… Os ratos odiavam o gato.
      Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro…
      Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”…
      – O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
      – Socializaremos o queijo, dizia outro.
      Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
      Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”…
      Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
      O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.
      Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
      Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
      Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
      Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
      “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
      Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
      O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
      Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
      “Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!”
Dada a frase: Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato… Ao passar o termo em destaque para o plural, temos a seguinte alternativa correta:
Alternativas
Q2534498
Português Ortografia , Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534498 Português
O SONHO DOS RATOS
 Ruben Alves


      Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
      Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade… Bem pertinho é modo de dizer
      Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato… O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho… Os ratos odiavam o gato.
      Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro…
      Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”…
      – O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
      – Socializaremos o queijo, dizia outro.
      Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
      Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”…
      Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
      O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.
      Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
      Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
      Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
      Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
      “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
      Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
      O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
      Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
      “Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!”
E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando. A palavra em destaque apresenta um problema a todos aqueles que se aventuram na língua escrita: a correta grafia das palavras. Das opções abaixo, marque a que apresenta erro na grafia:
Alternativas
Q2534497
Português Ortografia , Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas e Hiatos ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534497 Português
O SONHO DOS RATOS
 Ruben Alves


      Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
      Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade… Bem pertinho é modo de dizer
      Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato… O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho… Os ratos odiavam o gato.
      Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro…
      Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”…
      – O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
      – Socializaremos o queijo, dizia outro.
      Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
      Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”…
      Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
      O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.
      Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
      Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
      Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
      Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
      “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
      Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
      O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
      Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
      “Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!”
O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo... Marque a opção em que aparece a mesma regra de acentuação gráfica da palavra em destaque acima: 
Alternativas
Q2534496
Português Fonologia , Divisão Silábica ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534496 Português
O SONHO DOS RATOS
 Ruben Alves


      Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
      Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade… Bem pertinho é modo de dizer
      Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato… O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho… Os ratos odiavam o gato.
      Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro…
      Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”…
      – O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
      – Socializaremos o queijo, dizia outro.
      Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
      Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”…
      Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
      O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.
      Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
      Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
      Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
      Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
      “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
      Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
      O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
      Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
      “Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!”
Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. O termo em destaque apresenta a seguinte divisão silábica: glo – ri – o – so. Das opções abaixo, marque a que apresenta a divisão correta:
Alternativas
Q2534495
Português Interpretação de Textos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Porteiras - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Porteiras - CE - Nível Fundamental Comum |
Q2534495 Português
O SONHO DOS RATOS
 Ruben Alves


      Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
      Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade… Bem pertinho é modo de dizer
      Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato… O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho… Os ratos odiavam o gato.
      Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro…
      Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”…
      – O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
      – Socializaremos o queijo, dizia outro.
      Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
      Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”…
      Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
      O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.
      Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
      Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
      Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
      Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
      “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
      Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
      O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
      Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
      “Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!”
Uma leitura geral do texto nos permite inferir, EXCETO: 
Alternativas
Q1800766
Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional nas Áreas de Traumato-Ortopedia, Reumatologia, Cardiopulmonar, Neurologia e Neonatologia ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800766 Terapia Ocupacional
Pacientes portadores da Doença de Parkinson, devem receber um plano multidisciplinar do tratamento. Dentre os profissionais envolvidos, estão o Terapeuta Ocupacional. O papel principal do TO é aumentar o desempenho e o acoplamento nas atividades dentro do seu ambiente domiciliar ou da comunidade que são avaliadas pelo indivíduo. O alvo deste é melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida total. Levando em consideração o processo de TO junto à pacientes com Doença de Parkinson, assina-le a única alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1800765
Terapia Ocupacional Cuidados Paliativos e da Vida Diária na Terapia Ocupacional e na Interdisciplinaridade ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800765 Terapia Ocupacional
É um instrumento que avalia a incapacidade de pacientes com restrições funcionais de diversas causas; avalia quantitativamente a carga de cuidados demandada por uma pessoa para a realização de tarefas motoras e cognitivas de vida diária. A validação da versão brasileira foi publicada em 2004 e deve ser aplicada por meio de entrevista com o paciente e/ou cuidador. Alguns dos domínios avaliados por este instrumento, estão: a alimentação, as transferências, a compreensão, a interação social, dentre outros (Assis, et al., 2015). A informação acima refere-se à qual instrumento de avaliação funcional:
Alternativas
Q1800764
Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Mental, Reabilitação Psicossocial, Disfunções Sensoriais, Neuroanatomia e Neuropsicologia ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800764 Terapia Ocupacional
A atuação do terapeuta ocupacional na saúde mental, abrange um olhar além da doença, com o foco nas ocupações e necessidades do ser humano. Um dos transtornos psiquiátricos que mais comprometem as áreas de desempenho ocupacional é a depressão. Nestes casos, a Terapia Ocupacional contribui fundamentalmente com:
Alternativas
Q1800763
Terapia Ocupacional Relação da Terapia Ocupacional com os Sistemas de Saúde ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800763 Terapia Ocupacional
Sobre a atuação do Terapeuta Ocupacional na atenção primária à saúde é incorreto afirmar que:
Alternativas
Q1800762
Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Mental, Reabilitação Psicossocial, Disfunções Sensoriais, Neuroanatomia e Neuropsicologia ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800762 Terapia Ocupacional
Fonseca (2008) em sua reflexão acerca da prática do terapeuta ocupacional em saúde mental, mais especificamente sobre Acompanhamento Terapêutico e Serviços Residenciais Terapêuticos, pontua diversos aspectos da prática profissional que devem ser observados visando sua articulação com a perspectiva da atual política de assistência em saúde mental - reabilitação psicossocial. Com base neste assunto, é incorreto afirmar que:
Alternativas
Q1800761
Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional Aplicada à Saúde Mental, Reabilitação Psicossocial, Disfunções Sensoriais, Neuroanatomia e Neuropsicologia ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800761 Terapia Ocupacional
A aplicação do raciocínio clínico é pertinente em qualquer ambiente de atuação dos profissionais da área de saúde. É ele que norteia a intervenção terapêutica e permite a distinção entre os diferentes tipos de raciocínios existentes. O Terapeuta Ocupacional lança mão desse raciocínio para agregar a sua habilidade de observar a funcionalidade de seus pacientes e traçar um plano de tratamento que atenda não só as necessidades reais do sujeito, mas principalmente proporcione uma maior autonomia e independência em suas atividades da vida diária, de lazer e trabalho. Estudos de raciocínio clínico em Terapia Ocupacional descrevem formas características de pensamentos usados na prática. Assinale a alternativa que contem informações falsas sobre os tipos de raciocínios.
Alternativas
Q1800760
Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional na Atenção à Saúde , Terapia Ocupacional na Atenção à Saúde do Trabalhador ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800760 Terapia Ocupacional
Os Terapeutas Ocupacionais atuam no campo da adaptação e reabilitação de pessoas que sofreram lesões, contribuindo para a recuperação física, avaliação das capacidades laborativas, treinamento das habilidades e rotinas de trabalho, escolha de um posto de trabalho compatível com o potencial do trabalhador ou adaptação deste posto de trabalho (TRUDEL, 2004). Sobre este assunto, é incorreto afirmar que:
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Q1800759
Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional em Grupos e Prática Social ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800759 Terapia Ocupacional
Durante toda a vida, os indivíduos sofrem mudanças constantes, sendo estas chamadas de processos de desenvolvimento, educação, reabilitação e adaptação. Eles ajudam o terapeuta a estruturar o Processo de Terapia Ocupacional junto a um paciente/grupo. São metas do processo da reabilitação:
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Q1800758
Terapia Ocupacional Cuidados Paliativos e da Vida Diária na Terapia Ocupacional e na Interdisciplinaridade ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800758 Terapia Ocupacional
Atividades Instrumentais de Vida Diária (ou atividades de vida prática) são aquelas que promovem a interação do sujeito com o ambiente, sendo de ordem complexa e opcional, pois podem ser delegadas a outros. Levando-se em conta os aspectos do domínio da Terapia Ocupacional, é considerada atividade instrumental de vida diária o ato de: 
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Q1800757
Terapia Ocupacional Terapia Ocupacional na Atenção à Saúde , Terapia Ocupacional na Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente ,
Ano: 2021 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Crato - CE Prova: CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Terapeuta Ocupacional |
Q1800757 Terapia Ocupacional
Segundo Motta e Takatori (2001), o papel do terapeuta ocupacional na Pediatria é o de facilitar as ações da criança, compreendendo a sua realidade externa, através de atividades de seu interesse, que sejam importantes para o seu desenvolvimento. No quadro conceitual do Modelo Lúdico elaborado pela terapeuta ocupacional canadense Francine Ferland, o brincar é a principal característica e é visto como o objetivo da intervenção, que é desenvolver o brincar na criança que não brinca. Essa característica é definida pela interação de três elementos, a saber: 
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Respostas
221: E
222: B
223: C
224: D
225: A
226: D
227: A
228: C
229: A
230: E
231: A
232: C
233: D
234: D
235: A
236: A
237: D
238: C
239: E
240: A
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